Islândia: onde há igualdade de gênero
um relatório Anual sobre a Desigualdade de Gênero, na edição 2016 a Islândia está próxima de atingir a igualdade plena entre homens em mulheres nos quatro pilares avaliados (Participação Econômica e Oportunidade, Acesso à Educação, Saúde e Sobrevivência e Empoderamento Político).
Como 87% da lacuna está fechada e esse é um dos países que registraram os maiores avanços entre os 144 investigados pelo estudo, curiosamente junto com outros países com grande desenvolvimento, a Finlândia ultrapassou a Noruega, que caiu para a terceira colocação e é seguida pela Suécia, embora a relação com desenvolvimento não seja direto, é sugestiva.
Não é direta, pois o 4º. Lugar para Ruanda (foto superior esquerda), o 7º. das Filipinas (superior direita), o 10º. da Nicarágua e o 12º. de Burundi (fotos inferiores) surpreendem, indicando outros fatores quanto se trata da igualdade de gênero.
Conforme atesta a União Europeia, um estudo sobre a Islândia, 77% das mulheres estão hoje empregadas (a média nos países da União Europeia é de 58,6%) e 33,7% delas completaram a educação superior (contra 25,8% da média na UE), é preciso reconhecer a luta das mulheres lá, sendo uma importante a de 1975 quando 90% das islandesas se recusaram a executar qualquer tarefa, desde o ambiente corporativo ao familiar, para atestar a importante delas.
Mas os dados gerais do relatórios são estarrecedores, afirmam que igualdade de gênero , no mercado de trabalho, só será atingida no mercado em 170 anos, ou seja em 2186.
O buraco entre homens e mulheres é de 59%, ainda distante de ser fechada (100%), sendo a maior observada no mundo desde 2008, ou seja, andamos para trás no ano passado e nos 7 anos anteriores, veja o relatório de 2015.
A situação do Brasil é vergonhosa 85ª posição de 2015, mas saltou para a 79ª em 2016 ,