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Desconstrução não é destruição

28 fev
Enquanto o público leigo pensa na o chamado  mal-estar da pós-modernidade; ou o nãoaDesconstruction-Freedmens_Bureau_1866-estar da pós-modernidade, já que só declara inexistências, ausências e impossibilidades, é em ultima instância o reconhecimento que já está na pós-modernidade, que algo deva ser superado.
Porém este novo tipo de niilismo, a compreensão é enganosa e às vezes superficial da desconstrução não é destruição, menos ainda “fim da história”, uma vez que sempre se está afirmando, como nos nossos posts anteriores, dentro do pensamento anglo-saxão a ligação da desconstrução com a literatura e a maneira de refletir o trabalho historiográfico de Munslow.
Sobre a escrita da história não significa que não possa ser realizada para nos informar a leitura de Balzac ajuda a entender a França revolucionária e o pensamento antimonárquico, assim como sobre o passado e as culturas míticas que antecederam as atuais, parte do pensamento estruturalista ajudou a compreender melhor o que se seguiu ao pensamento da modernidade, .
Então mesmo no pensamento anglo-saxônico a desconstrução é uma maneira de refletir sobre o trabalho historiográfico, sobre o processo de transformação de evidências e informações do passado em história, porém é agora inevitável o questionamento histórico, o trabalho atual dos historiadores de entenderem e explicarem o passado através de fatos das evidências, ajudará a construir o futuro.
Se há uma demanda clara por mudança, há uma necessidade clara de mudança de mentalidade e de pensamento sobre a própria maneira de indagar a história, de reler a literatura, e principalmente, de apontar novos caminhos sólidos para a mudança, a compreensão da desconstrução como destruindo a cultura e o favorecimento a desinformação geral é parte da barbárie e não semente da mudança em curso.
 

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