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Entre a ingenuidade, a inocência e a malícia

05 out

Ingênuo vem de ingenuus, ou seja, livre de nascença, o ingênuo não tem malicia, não deixa de ser uma qualidade, principalmente para as crianças, mas destas devemos dizer inocência, não há pela aquisição pouca de conhecimento e de vivência, ainda uma capacidade de discernir entre a maldade em atitudes do dia-a-dia, os que votam não são inocentes.
Talvez alguns ingênuos, porém sem desculpa para cooperar com aquilo que é confessamente odioso, desrespeitoso ao ser humano seja qual for a raça, crença ou partido, o que se pode ver é que uma descrença geral pode levar a atitudes que não percebem a malícia e astúcia.
É importante guardar da infância alguma pureza de sentimentos, uma crença na vida e nas pessoas, porém é perigoso se a maturidade não chega e a crueldade não é percebida.
As palavras, o comportamento e até mesmo o olhar das pessoas podem dizer muita coisa, é inaceitável, portanto que os adultos, que são as pessoas que votam, não percebam a malícia.
É um fato que chegamos a um ponto de desequilíbrio social, moral e até mesmo afetivo, o que não pode admitir é que isto justifique a violência de algum tipo, que ofende a todos.
Vamos fazer uma opção, que deverá durar 4 anos, a estrutura do país será decidida agora.
Qualquer violação dos direitos fundamentais, de opinião, de ir e vir, de regras civis será inaceitável, e com certeza terá oposição de muitos brasileiros que lutaram pela democracia.
Esperamos ainda que um provável segundo turno traga mais debate de proposta e do que é de fato o programa dos candidatos que forem para a segunda rodada, e superemos a confusa etapa de debates deste primeiro turno da eleição brasileira.
Que ainda possamos olhar para a inocência de uma criança e desejar-lhe um melhor futuro.

 

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