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Pesquisa revela possibilidade de controlar as redes

31 mai

A pesquisa foi publicada dia 12 de maio na Nature, e pode levar a tornar as redes de energia mais seguras, mas também revela uma face assustadora, a topologia das redes que podem servir para a descentralização e horizontalização do poder, podem ser controladas revela um lado sombrio disto tudo: um punhado de pessoas à espreita nas sombras, controlando a mente de milhões. Uma nova pesquisa revela que é possível para alguns indivíduos para escravizar toda uma rede, mesmo que eles não estando muito interligados.

A pesquisa, em um algoritmo feito por Jacques Slotine do MIT em conjunto com Albert-László Barabási e Yang Yu Liu, da Universidade Northeastern, de Boston, estudaram os truques diabólicos para controlar  as redes, desde processos de desenvolvimento de células até campanhas de marketing que espalham como praga.

Se você deseja incentivar as pessoas em uma rede social para tentar um novo produto ou ter um sistema bioquímico para ligar o composto A para B composto, pode simplesmente colocar o seu produto ou composto em algum ponto de entrada na rede. Mas este tipo de abordagem bobagem é ingenua, diz o co-autor do estudo Jean-Jacques Slotine do MIT, uma tática muito mais eficiente é usar apenas os nós necessários para obter o resultado desejado e este algoritmo calcula exatamente isto.

O que os pesquisadores fizeram foi encontrar qual este número mínimo dependendo da arquitetura da rede, seja ela uma grade bem arrumada ou uma teia complicada,  e quanto ele dependia de conectividade, se cada nós associados dependem de uma série de outros nós ou apenas alguns .

O resultado geral é que o layout da rede mal importava e o número de nós era pequeno mas deviam contar com uma certa densidade de rede para o controle. Ou seja o número de nós necessário para controlar toda uma rede depende em grande parte o número médio de conexões por nó, foi o eles encontraram.

Eles citam como exemplo, um sistema de regulação que controla os genes em uma célula de levedura, são muito resistentes ao controle: cerca de 80 por cento de nós precisa ser influenciado para obter o resultado desejado, mas em redes densas, por outro lado, como muitas redes sociais e grupos humanos, eram muito mais fáceis de controlar: com influência de 20 por cento dos nós toda a rede responde e é controlada.

“Eu achei isso muito chocante”, disse Magnus Egerstedt, diretor do Laboratório de Robótica e Sistemas Inteligentes da Georgia Tech. “As redes sociais, que parecem ser estas aleatórias, coleções ad hoc para o povo expressar livremente informações e compartilhar seus pensamentos, são muito mais fáceis de controlar do que as outras redes”

Outro dado contraditório que surgiu é onde esses pontos de poder enganar, alguns nós de ressonância são encoados para muitas, muitas ligações, mas nós despretensiosos por outro lado podem fazer um efeito inverso. O resultado “é um pouco assustador”, diz Slotine, mas “Nós queremos realmente é que grandes grupos de pessoas cujas opiniões não sejam controladas apenas por alguns? Ou pelo povo que é óbvio? “, enfim este estudo pode servir para um não controle da rede.

 

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  1. Frederico

    02 02UTC junho 02UTC 2011 at 08:39 08Thu, 02 Jun 2011 08:39:18 +000018.

    Achei o tema do artigo interessante, mas achei algumas frases meio sem sentido, como, por exemplo: “Se você seja incentivar as pessoas em uma rede social para tentar um novo produto ou ter um sistema bioquímico para ligar o composto A para B composto, pode simplesmente colocar o seu produto ou composto em algum ponto de entrada na rede.”

    Por acaso esse artigo é uma tradução? Se for, qual o link para o artigo original?

     
    • Marcos Mucheroni

      03 03UTC junho 03UTC 2011 at 07:47 07Fri, 03 Jun 2011 07:47:23 +000023.

      O artigo foi lido diretamente da Nature, as entrevistas e comentários estão em diversos links um deles é a Tech News World, já acrescentei o link lá.

       
  2. Frederico

    02 02UTC junho 02UTC 2011 at 08:39 08Thu, 02 Jun 2011 08:39:18 +000018.

    Achei o tema do artigo interessante, mas achei algumas frases meio sem sentido, como, por exemplo: “Se você seja incentivar as pessoas em uma rede social para tentar um novo produto ou ter um sistema bioquímico para ligar o composto A para B composto, pode simplesmente colocar o seu produto ou composto em algum ponto de entrada na rede.”

    Por acaso esse artigo é uma tradução? Se for, qual o link para o artigo original?

     
    • Marcos Mucheroni

      03 03UTC junho 03UTC 2011 at 07:47 07Fri, 03 Jun 2011 07:47:23 +000023.

      O artigo foi lido diretamente da Nature, as entrevistas e comentários estão em diversos links um deles é a Tech News World, já acrescentei o link lá.