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A dignidade humana e convicções aceitáveis

02 jun

A morte por asfixia do afro-americano George Floyd pelo policial branco Derek Chauvin chocou o mundo e desencadeou uma série de manifestações violentas em todos Estados Unidos, incluindo no dia de ontem a capital Washington, ao mesmo tempo que no Brasil a acusações e manifestações entre grupos a favor e contra Bolsonaro crescem.
No caso brasileiro são as palavras destemperadas do presidente, e uma reunião de ministros que tornou-se um escândalo público pela maneira como foram tratadas questões sérias de estado, em um momento de pandemia que deveria ser motivo de união, o palco político vai aquecendo.
Não era a linha de raciocínio deste blog, mas não se pode omitir quando se percebe o grave momento no cenário mundial e nacional, e dois pontos devem ser considerados, sem esquecer que a pandemia deveria ser o nosso principal foco, mas a gravidade nos obriga a tocar nestes pontos.
No caso americano, a própria família de Floyd através da autópsia esclareceu a morte por asfixia e assim pediu que fosse considerado homicídio culposo, quando há intensão de matar e não doloroso quando não há intensão, Derek Chauvin o policial que o matou já tinha 20 queixas e duas cartas de repreensão.
No caso brasileiro, há diversa manifestações em defesa da democracia e dos princípios que regem a carta constitucional brasileira, pessoalmente assinei um que chama a todos os democratas de diferentes convicções a defender estes princípios.
Quero ressaltar que tanto no caso americano, onde o irmão de Floyd agradeceu o apoio e pediu para que os atos fossem pacíficos, como no Brasil também considero fundamental o combate a violência e o respeito aos poderes constitucionais em manifestações contra o autoritarismo.

 

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