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A queda das grandes instituições

17 ago

É o que pensa o filósofo francês Gilles Lipovetski, que está hoje na USP, para ele vivemos um momento da civilização ocidental (o oriente e o mundo islâmico vivem outros momentos) em que predominam o hedonismo, personalização dos processos de socialização e coexistência pacífico-lúdica dos antagonismos como se estes fossem a mesma coisa”.

Desde seu primeiro livro, Gilles Lipovetsky (A era do vazio, de 1983) explora quais são as diversas faces das pessoas de hoje, e que ele deixa claro a concepção “de uma racionalidade para a qual existem não mais afins, e sim apenas os meios” (A era do vazio, 1983, p. 8).

O autor irá enfatizar a sociedade hipermoderna que se caracteriza pelo esfriamento das relações humanas e por uma cultura aberta a tudo e a qualquer coisa.

Demonstrando a crise das grandes instituições e suas eminentes quedas, sem deixar de criticar também os países do BRICS como perspectiva capitalista, ele aponta que na Europa há uma “crise do Estado‑Previdência, pela fragilização do nível de vida, pela degradação da condição salarial, pela acentuação das desigualdades” (A cultura-mundo, resposta a uma sociedade desorientada, 2008).

Desde a antigüidade, a idéia da maioria dos filósofos e escritores era a simples condenação do presente, mas é preciso conhecer e entender o presente como um fato, para então poder direcioná-la a algum futuro promissor, claro entendendo o que é importante, por exemplo, desenvolver para que e para quem.

Se por um lado é desejável a unidade e a paz entre os homens (dia 14 foi dia da unidade entre os homens), por outro lado é na diversidade e na tolerância que podem se estabelecer critérios de diálogo e dialogia.

Apresentada ao vivo, neste momento pela IPTV USP: http://www.iptv.usp.br/portal/home.jsp#

 

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