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As redes na Rio+Social

25 ago

Engraçado que defensores da TV, do rádio e das mídias controladas em geral por poderes econômicos e governos, em geral são bastante críticos com as mídias sociais chegando a creditar a elas: o isoladamento e individualismo, o consumismo e até a crise cultural e econômica; mas antes da internet não havia isto ?

Nada mais injusto, Mahmmad Yunus, fundador do Grameen Bank e prêmio Nobel da Paz, acredita ao contrário que estas mídias são aliadas desta geração e estão dando força a ela.

A referência foi de Richard Branson, da Virgin Foundation, na Rio+Social, e setenciou: “Não há planeta B, então temos que tomar conta do que temos”, alegando que agora podem expressar seus valores e opiniões, mas acrescento: infelizmente a maioria herdados dos mais velhos.

Pete Cashmore, fundador e CEO do Mashable, acredita que a conectividade torna as pessoas mais ativas diante das questões de hoje: “Tem muito valor para transformar o mundo e resolver os problemas que enfrentamos” e Leonardo Tristão, diretor de negócios do Facebook Latin America, destacou e deu exemplo do que aconteceu no Japão após o tsunami. “Mais de 4,5 milhões de mensagens foram enviadas e ajudaram na localização das pessoas”, enfim as redes podem ser usadas para solidariedade, para promover o bem comum e até para as mudanças políticas.

Como não lembrar da primavera árabe, com blogueiros e twiteiros combatendo os ditadores, enfim há esperança porque há liberdade de opínião

 

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