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Arquivo para a ‘Física’ Categoria

Aplicativo de celular acompanha eclipse

19 mai

Neste fim de semana acontecerá no hemisfério norte, e as pessoas no sudeste da Ásia e os EUA terão a oportunidade de acompanhar isto por um aplicativo de smartphone.

Voce poderá ter certeza de que horas vai ser visível em sua área (se estivessemos lá), mas nós aqui do hemisfério sul apenas acompanhar seu rastro.

O aplicativo para iPhone é gratuito, e voce pode dar o download que usará sua localização de GPS para dizer quando você poderia ver se estive no norte do planeta.

Se você possui um iPhone, você pode baixar um aplicativo gratuito (Annular solar eclipse 2012) que irá utilizar a sua localização GPS a lhe dizer se você será capaz de ver o eclipse e em que momento.

Também se possui um iPhone 4 ou 4S poderá usar realidade aumentada para ele apontar exatamente para onde deve olhar mantendo o telefone e acompanhando a seta (os óculos da Google poderiam já fazer isto?), mas não encontrei nada parecido para Androids.

Uma animação em Universal Time (Horário Universal tomado local) pode ser visto no site astro.akho.gov.uk do Reino Unido.

 

Extrair recursos no espaço ?

24 abr

O gerente da Fundação XPrize, Peter Diamandis< parece indicar que sim e tem como conselheiros nada menos que: o gerente do Google Larry Page, ex-gerente Eric Schmidt, o cineasta James Cameron, e o ex-arquiteto chefe da Microsoft turista espacial Charles Simony e outros, além de ter os patrocínio da Cisco e da Shell.

Em entrevista mostrada no YouTube, Diamandis parece indicar que vão começar explorando asteróides, e entrevista divulgada pela revista Forbes, os estudos estão sendo feitos no Keck Instituto de Estudos Espaciais (KISS) na Laboratório de Propulsão a Jato da CalTech (Instituto da Califórnia de Tecnologia), que divulgou o estudo (PDF).

Outro estudo feito em separado pela Comissão Nacional de Estudos Espaciais (PDF) da NASA em 2009 afirmou que a extração de recursos da Lua e asteróides é essencial para tonar viável a exploração e colonização do espaço.

Embora a empresa tenha falado pouco sobre seus planos, Diamandis disse a um repórter da Forbes que a abertura dos recursos do espaço é fundamental para a humanidade e que a Terra é uma “migalha em um supermercado de recursos” quando todo o espaço é considerado.

 

Neutrinos não são mais rápidos que a luz

17 mar

Num experimento feito o ano passado, com um resultado surpreendente que registramos no nosso blog que dizia que neutrinos eram mais rápidos que a luz, dentro do experimento chamado OPERA, os físicos monitoravam neutrinos gerados pelo CERN, a 730 km de distância, no Laboratório Nacional Gran Sasso na Itália, quando pareciam ter detectado estas velocidade dos neutrinos que seriam maiores que a velocidade da luz.

Mas uma nova evidência experimental está ajudando a desmentir isto, experimento Icarus, está ajudando a mostrar que os neutrinos viajam numa velocidade inferior a da luz, e o que aconteceu no ano passado e vem depois de ter sido detectado em fevereiro deste ano, conforme o site ScienceInsider, foram os problemas na conexão da fibra ótica usada para medir velocidades experimento.

Em um comunicado de ontem, o físico Sergio Bertolucci do CERN, afirmou que o problema indicado ao verificar cuidadosamente a experiência, que “A evidência está começando a apontar para um resultado que do OPERA ser um artefato de medição”, ou seja, mais um problema das medidas do que de fato os neutrinos serem mais velocidades que a luz.

 

Games simuladores da NASA

06 fev

A NASA tem um site educativo para crianças e a Home se chama NASA Kids Club, um outro conjunto de joguinhos é chamado Space Place, são mais simples e podem ser jogados individualmente.

Um jogo foi criado pela NASA, intitulado Moonbase Alpha, tem como motivar pessoas que gostariam de ser astronautas e fazê-las sentir  um pouco o gosto de andar pela lua e realizar alguns trabalhos em uma base espacial.

O jogo pelo ser baixo de graça pelo Steam, e podem jogar até seis jogadores simultaneamente de uma partida. A missão proposta é a de consertar o sistema de oxigênio da uma base lunar, que foi atingida por meteoritos e, portanto está danificada.

O Site Virtual Heroes mostra alguns jogadores consertando equipamentos e entrando no jogo apresenta gráficos muito bons para simuladores, quem gosta disto é divertimento certo.

Um jogo de questões chamado  “Space Race Blast Off” pode ser incorporado ao Facebook, com perguntas do tipo:”Quem foi o primeiro americano a viajar ao espaço?” ”Quando foi lançado o primeiro foguete com combustível líquido?” ”Qual astronauta viajou em cinco naves?” .

 

Adiamento e anúncio de nova partícula

28 dez

Enquanto a “decisão” definitiva sobre a partícula de Higgs ficou para 2012, os pesquisadores do LHC (Grande Colisor de Hádron), uma das duas equipes, a equipe do Atlas,  anunciou a “primeira descoberta clara” de uma nova partícula, feita pelo maior experimento científico do mundo.

Embora seja um bóson, mas não é “aquele” bóson tão esperado, ele se chama Chi-b (3P), um estado mais energético das partículas chi, já vistas em outros experimentos.

Prevista pelo Modelo Padrão (o modelo que procura o bóson de Higgs), lá estava a nova partícula, exatamente onde se esperava, formada por um quark beleza e um anti-quark beleza, devidamente ligados pela força nuclear forte.

A Chi-b (3P) nunca havia sido observada antes, embora prevista, assim a sescoberta não se distancia muito da redescoberta das partículas subatômicas fundamentais, foi feita quado o LHC ainda estava esquentando os motores.

Sobre a partícula de Higgs foram dadas muitas explicaçõe e algumas desculpa, a descoberta definitiva ainda não aconteceu, podemos esperá-la para 2012, ou uma resposta negativa conclusiva.

O artigo pode ser encontrado no repositório aberto ArXiv.

 

Sinais da partícula de Higgs

14 dez

O mundo aguardava ancioso a notícia sobre a existência de uma partícula, que “transmitiria” massa a outras partículas, a chamada partícula de Higgs ou partícula de Deus pesquisada no LHC (acelerador de partículas), em dois experimentos separados: o Atlas e o CMS, que deram os resultados sobre a existência ontem.

Desde o famoso E = Mc2, os cientistas passaram a medir a massa em energia de elétron-volt (ev), e a partícula procurada depois de muitas “colisões ” no LHC onde foram encontrados os quarks (pesados) e os léptons (leves), mas existem os bósons que são “transmissores” de força e varrendo o espectro de eletron volts, foram encontrados seis tipos de quarks, seis tipos de léptons e 4 tipos de bósons, encontrados entre acima de 170 GeV (giga eletron volt) e abaixo de 114 GeV, o LHC já vasculhou o espectro entre 141 e 500 GeV, faltava agora entre 114 e 141 GeV onde esperavam encontrar a partícula de Deus.

Alguns grandes avançados na física de partículas vieram na década de 1970 quando os físicos começaram a notar que haviam laços muito estreitos entre duas das quatro forças fundamentais da natureza: a força fraca e a força eletromagnética. Estas duas forças podendo ser descritas dentro de uma mesma teoria, constituíram a base do Modelo Padrão. Este “unificação” significa que a eletricidade, o magnetismo, a luz e alguns tipos de radioatividade seriam todas manifestações de uma única força subjacente chamada de força eletrofraca. Mas para que esta unificação fosse possível de ser trabalhada matematicamente, era necessário que as partículas portadoras de força não tivessem massa.

Sabia-se por experiências que isto não podia ser verdade, foi poristo que os físicos Peter Higgs, Robert e François Englert Brout surgiram com uma solução para resolver este enigma, estas partículas surgiriam apenas no momento inicial de criação do universo e seriam parte de toda matéria que conhecemos, assim ficou chamada de partícula de Deus (do instante inicial) ou de Higgs, seu propositor. Elas então surgiriam em todas as partículas não tinham massa logo após o Big Bang, a criação do universo. À medida que o Universo esfriou e que a temperatura caiu abaixo de um valor crítico, um campo de força invisível chamado de “campo de Higgs” foi formada em conjunto com os associados “bóson de Higgs”. O campo prevalece em todo o cosmos: todas as partículas que interagem com ele são dadas através de uma massa do bóson de Higgs. Quanto mais elas interagem, o mais pesado que se tornam, ao passo que as partículas que interagem nunca são deixadas sem massa em tudo.

O problema é que ninguem jamais havia observado esta partícula, mas no dia de ontem num seminário do CERN, os cientistas do LHC disseram ter encontrado “evidências” da existência da partícula de Higgs perto de 125 GeV, conforme o especulado, os físicos têm agora visto dicas da existência bóson de Higgs, embora estatísticamente ainda não hajam dados suficientes para reivindicar uma descoberta definitiva.  Podem ser lidos os relatórios de Fabíola Gionotti do Atlas e a apresentação de Guido Tonneli do CMS, também um pdf em português (e outras linguas) pode ser lido.

A ciência comemora, na filosofia o monismo, teoria segundo a qual há uma substância inicial que deu origem a tudo, se revigora e o dualismo científico e filosófico fica contra uma evidência da natureza.

Na física o chamado “Modelo Padrão” está perto de sua consolidação definitiva.

 

Asteróide passa "perto" da Terra

08 nov

O asteróide registrado como 2005 YU55 foi descoberto em 2005 por Robert McMillan, do projeto Spacewatch, grupo de cientistas que observa o sistema solar perto de Tucson, Arizona (sudoeste), com aproximadamente 400 metros de largura.
Quando ele se aproximar, às 21h28 (horário de Brasília) nesta terça-feira (8) ele estará a apenas 324.600 quilômetros da superfície da Terra e mais próximo que a Lua, é a passagem mais próxima em 200 anos, e a próxima ocorrerá em 2094 a uma distância menor em torno de 269 mil km e, portanto os dados são precisos e controlados.

Ele faz parte de um conjunto de 1.262 “grandes pedaços” (acima de 100 metros de largura) que giram em torno do sol e que a Nasa os qualifica como “potencialmente perigosos”, pois um impacto com o solo poderia provocar tremores e maremotos, além de desastres naturais evidentemente dependendo do local que haveria o improvável impacto, mas a distância de 326 mil quilômetros da terra não há esta possibilidade e os dados estão devidamente monitorados.

Segundo o pesquisador o estudo é porque: “Queremos estudar estes asteroides, de forma que se algum dia formos atingidos, saibamos o que fazer com ele”, antes é claro, conforme já indicam os dados precisos de 2094, embora uma distância menor ainda sem perigo.
Dois observatórios vão rastrear o asteroide  2005 YU55: a agência em Goldstone, Califórnia a cada quarto horas desde o domingo passado (6 ) até quinta (10), e o Observatório de Arecibo, em Porto Rico começou a rastreá-lo a partir de hoje (8/11).

 

Resposta a partícula de Higgs até o Natal

07 nov

É o que dizem os cientistas que estão na “caçada final” a esta partícula que seria parte essencial de todas as partículas, explicaria a existência da massa nas partículas subatômicas, embora isto seja apenas uma hipótese não comprovada, mas a resposta se ela existe ou não vem até o final do ano, conforme notícia da Reuters.

O Guido Tonelli, disse a BBC News que a pesquisa poderá ser concluída mais cedo, enquanto o doutorando Richard Ruiz, no seu blog de física respeitado entre pesquisadores Quantum Diaries afirmou: “”O que isto significa é que até o final deste ano, e não no ano que vem, nós vamos definitivamente saber se o bóson de Higgs, como previsto pelo Modelo Padrão [da física] existe.”

Em 1920, um físico indiano chamado Satyendra Nath Bose desenvolveu uma estetítisca que analisava o comportamento de partículas em determinado estado quântico, contendo um spín inteiro e em sua homenagem foi chamado de bóson, ele enviou o resultado a Einstein que publicou o resultado em dois artigos e previu que se os bósons fossem resfriados em temperaturas muito baixas, ocupando o nível mais baixo de energia eles produziriam um condensado, que em 1995 ficou comprovado e chamado de quinto estado da matéria ou condensado de Bose-Einstein.

O equilíbrio quântico formulou a existência do férmion com medida aproximada dis férmions que são as partículas que possuem o spin semi-inteiro e obedecem a um princípio que dois férmions não podem ocupar o mesmo estado quântico (princípio de Fermi) , e formulou-se o glúon que é mediador da interação forte e opera a sobre distâncias de 10-13 cm, enquanto W e A são mediadores da interação fraca (1/10.000 da interação forte), e assim opera  apenas sobre distâncias de 10-15 cm e assim deram origem ao estudo destas sub-partículas atômicas

De todas as partículas que são produzidas na colisão, a que mais interessa aos cientistas é o bóson de Higgs, que o Nobel de Física Leon Lederman apelidou de “partícula de Deus”, pois teoricamente, foi ela que deu origem à matéria primordial de que é feito todo Universo.

Mas, embora a descoberta do Higgs possa vir até o Natal seja possível, não é de algum modo algum garantido que teremos sua existência, pode acontecer exatamente o contrário.

O projeto é uma das obsessões do Colisor de Hádrons, o famoso laboratório LHC, que segundo o projeto inicial deveria ter a decisão sobre a existência desta partícula até o final de 2012, mas o bom funcionamento da máquina antecipou para o final de dezembro deste ano.

O físico americano Eric James, do Fermilab, que trabalha nos arredores de Chicago, disse em entrevista coletiva na cidade francesa de Grenoble que sua equipe, que trabalha em paralelo a seus colegas europeus de Genebra, do LHC,   disse que se está rapidamente reduzindo o espectro de massa onde a partícula pode estar escondida.

O bóson de Higgs de Higgs é a última peça que falta no chamado Modelo Padrão da física, e explicaria como após o Big Bang há 13,7 bilhões de ano, de um início de ondas eletromagnéticas, a partir desta partícula foi conferida massa à enorme quantidade de “entulho” deixada pela explosão primordial do universo, dando assim origem às galáxias, estrelas e planetas.

Este bóson “previsto” teve sua existência proposta há 40 anos pelo cientista britânico Peter Higgs, mas sempre deixou em aberto a possibilidade de sua existência. “Se ela não existir, deve haver outra coisa parecida”, disse certa vez.

 

Mais rápido que a luz

27 set

Físicos europeus mediram a velocidade de partículas minúsculas chamadas neutrinos e constataram se movendo mais rápido do que a velocidade da luz, pouca coisa mais rápida, mas o suficiente para levantar uma séria possibilidade de que a física de Einstein precisa de uma grande revisão.

De acordo com a física de Einstein , nada poderia ultrapassar a velocidade da luz, e ao menos até agora, nada teria desafiado essa conclusão, embora a física quântica afirme que a matéria é descontínua em formato de “quantum” e isto criou um paradoxo como o famoso esquema de energia: E = mc 2, equação de Einstein que liga a energia (E), massa (m), e o quadrado da velocidade da luz (c).

Os aceleradores de partículas ao longo das décadas pesquisaram como estas partículas subatômicas poderiam serem aceleradas a velocidades cada vez maiores, porem era preciso de uma energia cada vez maior, e foram dados passos em direção à fração da velocidade da luz, mas agora parecem ter conseguido mostrar uma partícula em velocidade maior.

Os cientistas enviaram um feixe de neutrinos do CERN, na fronteira franco-suíça, perto de Genebra, para o o INFN (Istituto Nazionale di Fisica nucleare), o Laboratório de Gran Sasso na Itália central a 730 km (454 milhas), no projeto de pesquisa OPERA .

Os físicos tinham planejado para estudar um evento raro, a transformação da variedade de neutrinos chamadas de muon e tau.  Mas o estudo foi redirecionado uma vez que eles encontraram um resultado extraordinário pois constataram que os neutrinos viajavam em velocidade mais rápida que a velocidade da luz.

De acordo com a física de Einstein , nada pode ultrapassar a velocidade da luz, e até agora, nada até hoje tinha desafiado essa conclusão.

Em aceleradores de partículas ao longo das décadas, as partículas subatômicas são feitos em velocidades cada vez maiores velocidades, mas é preciso de energia cada vez mais para alcançar cada novo passo em direção à fração da velocidade da luz. Em vez de ir mais rápido quando conduzido com maior energia  nos aceleradores, as partículas ficavam mais pesadas e isto impedia o progresso.

Os pesquisadores vão detalhar seus resultados de hoje no CERN, e eles publicaram os resultados em um paper em Arxiv , um site para a pesquisa que ainda não foi aprovado no exame de avaliação pelos pares necessários para publicação em revistas acadêmicas.

“Depois de muitos meses de estudos e verificações cruzadas não encontramos qualquer efeito instrumental que poderia explicar o resultado da medição. Enquanto os pesquisadores vão continuar os seus estudos, também estamos ansiosos para medidas independentes para avaliar plenamente a natureza desta observação, ”  afirmou o pesquisador Antono Ereditato  professor da Universidade de Bern.

 

O último vôo da Atlantis

22 jul

 O programa dos ônibus espaciais podem estar chegando ao fim, depois da Challenger (1983), Discovery (1984), Atlantis (1985) e Leia o resto deste post »