Arquivo para dezembro 12th, 2012
Empresa inaugura uso de hologramas em shows
Imagens do falecido rapper Tupac Shakur foram vistas em um festival em abril deste ano num festival em Coachella (California, EUA), conforme o video do site The Hollywood Gossip.
Tupac é para muitos o maior rapper americano, filhos de pais ativistas dos panteras negras, e cantor de músicas de “protesto”, na noite de 7 de setembro de 1996 foi atingido por quatros tiros em um tiroteio, dentro do carro de Suge Knight (um diretor executivo da Death Row Records, que o havia retirado de uma prisão anos antes) e faleceu com apenas 25 anos de idade.
A maioria das canções de Tupac tratam sobre a vida no meio da violência e da miséria nos guetos, o racismo, os problemas da sociedade e conflitos com os outros rappers.
Segundo o Wall Street Journal, a tecnologia não é tão complicada, com imagens de um arquivo as imagens de um show em abril deste ano em Coachella (California, EUA) não eram imagens de arquivo, mas uma imagem sintética criada em computador e projetada com o auxílio da reflexão
O rosto do outro, o poder e Jesus
Esta é a preocupação e Lévinas, que aproxima-se muito de Buber, mas com conceitos e formulação próprias, uma delas é o rosto do Outro
A antropologia filosófica de Lévinas pode ter como chave de leitura uma crítica radical ao “cogito” de Descartes, contra o qual afirma a primazia do outro como uma verdade fundamental do homem e como lugar das dimensões metafísicas e religiosas, afirmando que “metafísica é ética”, e sem ela não encontraremos relações mais fraternas entre os homens.
Uma sentença de Lévinas é fundamental: encontrar-se cara a cara com seu próximo é encontrar-se perante Deus, que exige ser reconhecido na exigência de reconhecimento objetivo do outro: “A dimensão divina abre-se a partir do rosto do outro” (Lévinas).
Isto é importante também porque “religa” religião e racionalismo humano, reunifica physis (natureza) e meta-physis (além do natural, o divino), razão e fé podem neste terreno conviver sem ser escândalo uma para a outra pessoa.
Lévinas desvenda o que é o poder sobre o outro dentre do racionalismo: “A razão que reduz o outro é uma apropriação e um poder”.
Neste sentido ultrapassa Heidegger, onde o Dasein é ainda a medida que conserva uma “estrutura do Eu”, a concepção do “morrer por um outro” de Lévinas rompe com a ontologia tradicional, e abre a possibilidade da compreensão da compreensão da vida de Jesus.
Alguém capaz de “dar a vida” é a compreensão suprema do Amor, só assim de perde todo o poder e domínio sobre qualquer outro, e pode ser puro Amor.
LÉVINAS, Emmanuel. Humanismo do Outro Homem. Petrópolis: Vozes, 1993.