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Posts Tagged ‘paz’

Teocídio II: o que é cristianismo

08 nov

Um levante contra forças cristãs mais conservadoras faz parte desde o início da Modernidade, não pela reforma que foi uma disputa entre concepções cristãs de aliarem-se ao poder e aos valores terrenos e o esquecimento da palavra.

Teocídio é a ideia que matamos Deus, e não que Deus morreu, e levante é essa tentativa inútil.

O primeiro grande levante foi considerar as coisas divinas entre as humanas, e entre elas o poder, já no tempo bíblico do antigo testamento os homens queriam ter reis (como os outros povos diziam) e não juízes que eram os responsáveis pelas comunidades hebraicas, e Deus

No início do novo testamento, cuja palavra máxima é “Eu vou dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros” (Jo 13,34), é anunciada a boa nova a todos povos, e todos povos são chamados a ela.

Na modernidade, no campo do liberalismo, a doutrina cristã também foi minada muitos foram os movimentos anticlericais, hoje são lembrados os “iluminati”, que nada mais é que o iluminismo em face aos cristianismos “supersticiosos”, a ideia de criar uma religião racional e terrena, que aos poucos tomou conta da civilização ocidental.

Os valores cristãos assim ficaram mais ligados ao conservadorismo, a concepção de moralidade, família e nacionalidade que sobreviviam aos valores cristãos sufocados pelo racionalismo e pela concepção de “contrato social” do estado: John Locke, Adam Smith e Robespierre representam a doutrina da modernidade em campos distintos.

O levante atual consiste em destruir isto que restou, um resto de conservadorismo que resistiu ao ataque aos valores cristãos originais: o amor, a solidariedade e a paz, também é parte do levante os que se aliam de modo oportunista a determinadas formas de poder.

O que resulta disto é uma casa de pernas pro ar, porém ela é também parte de uma arrumação da casa, os apocalípticos veem apenas o “final dos tempos”, porém a verdadeira fé cristã vê em tudo a ação de Deus e o seu poder, desconhecido pela humanidade e parte do cristianismo, o seu poder acima dos percalços humanos e terrestres, os valores e poderes humanos são temporais e não eternos.

Os levantes, que são ações no campo espiritual dos valores, sacodem a humanidade, porém também ele está submisso a vontade divina, no final ela prevalece.

 

Nova variante e a guerra na Europa

07 nov

Uma nova variante chamada de BQ.1 circula no país, segundo a infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Intectologia, ela é uma variante da ômicron, e é “a mesma cepa que circula hoje na Europa e causou o aumento de infecções em países como a Alemanha e França”.

Não há mudanças em relação aos sintomas, que continuam tendo, para a maioria dos pacientes, os mesmos sintomas das anteriores: doeres de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.

Uma variante já havia sido encontrada no Amazonas em 20 de outubro, segundo a unidade da Fiocruz no estado, o que fortalece que ela já circula no país.

A guerra na Europa segue, a Rússia completou o alistamento de 300 mil soldados para a guerra, mantem a cidade de Kherson em seu domínio com a retirada de habitantes e sabe que o inverno atuará a seu favor.

O clima na Europa vai esfriando, mesmo sendo outono, dezembro já é muito frio e as vésperas do natal começa oficialmente o inverno, o aquecimento depende de gás e principalmente a Ucrânia já enfrenta problema de energia devido a guerra.

Os Estados Unidos começam a pressionar a Ucrânia para voltar a sentar-se a mesa por um acordo de paz, representará na verdade uma trégua, mas permitirá um inverno menos sombrio para a Europa e para a economia que já está em crise.

Quem poderia funcionar como mediador é um problema também, nesta altura o papa não é uma boa resposta, já que será preciso uso da força para manter algum tipo de acordo, a Turquia que havia se prontificado ou a própria ONU podem ser mais adequado para o grave momento do conflito.

Diferente de outros finais de ano, teremos um fim de ano sombrio, será difícil falar de paz, de amor e de harmonia, por todo o globo há dificuldade, no oriente por exemplo, a Coreia do Norte ameaça e colocou Japão e Coreia do Sul em alerta.

 

 

 

 

 

 

 

Felicidade e valores

04 nov

O humanismo na modernidade baseou-se na separação entre o sujeito e os objetos, assim toda subjetividade humana (nela se incluem os valores como humildade, compaixão e tolerância, entre outros) fica relegada a um plano sentimental e a objetividade refere-se apenas ao que é material.

Postamos sobre a humildade, o humus de onde brota a vida, a tolerância ao erro de onde brota o perdão e a mudança de rota e de onde brota a vivência de cada momento coo se fosse o último.

A felicidade não depende só de cosias materiais e não só os psicólogos que dizem isto, também os médicos e alguns sociólogos defendem a alegria de viver, neles há sabedoria real da vida, coisas aparentemente contraditórias como felicidade dos humildes, dos que sofrem, dos que tem fome e sede de justiça e daqueles que são perseguidos por suas crenças e valores.

No texto bíblico, explicando que religião é uma prática de valores que “religa” céu e terra, assim não é da terra para o céu (uma sublimação de valores) nem do céu para a terra (como querem os espiritualistas), mas dos que conhecem e vivem os ensinamentos religiosos, o maior deles, o Amor.

Assim diz o trecho bíblico das chamadas “bem-aventuranças” (Mt 5,4-6):  felizes os “aflitos, porque serão consolados, … os mansos, porque possuirão a terra.d os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados” entre outros valores como: felizes os que são perseguidos os que desejam a paz porque serão chamados filhos de Deus.

Não há contradição entre céu e terra, ela existe entre os que estão apegados só ao céu (tudo fica no plano subjetivo) ou só a terra (tudo fica no plano da materialidade), e o complemento dos dois depende de amor, mas também de esperança e fé.

O Anuncio da ultima felicidade é de fato uma bem aventurança, porque poucos realmente tem fé, diz o trecho (Mt 5,11-12) “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim, alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.

 

O erro e o caminho novo

03 nov

Nem tudo que parece perdido o está de fato, é sempre possível a retomada do caminho, um novo alento, a aprendizagem com os erros do passado, e todos nós erramos, porém poucos estão disposto a retomar um caminho e  seguir em frente.

Aqueles que não estão dispostos também não devem ser considerados perdidos, com paciência e sem preconceitos é possível mostrar que existe um caminho da serenidade, da solidariedade e da vida feliz, é preciso para isto empatia e paciência.

Por outro lado convicção de que se está no caminho certo pode levar a dogmatismos equivocados (o dogma da fé por exemplo, deve ser dogma dos misericordiosos e não dos acusadores), e também os que se julgam certos podem estar indo por carinhosos tortuosos, é preciso diálogo.

Para quem tem fé ter o caminho certo requer a presença do Espírito Santo e depende de não pecar.

Se estivermos certos e convictos que nossa retidão e clareza pode auxiliar a encontrar o que está perdido então devemos ter uma atitude empática, paciente e resiliente, em tempos sombrios a radicalização é má conselheira e pode levar a maiores perdas do que aquelas que se julga perdida.

Há uma parábola bíblica no Evangelho de Lucas (Lc 15:4) que fala da ovelha perdida, que há mais alegria de encontra-la do que o rebanho que caminha unido, assim lançar a busca aos distantes, aos diferentes é antes de tudo sabedoria e caminho.

A parábola bíblica diz que há mais alegria no céu por uma ovelha perdida que foi encontrada, que outras cem que já est]ao no rebanho.

Também em outro trecho diz-se que ao encontra-la vai cuidar das feridas, tratar com alimento e dar condições de recuperação, assim a paciência e a empatia devem continuar presentes.

Um ambiente hostil e violento não favorece ao encontro, mas ao desencontro, ao ódio e isto só leva ao erro e a mais caminhos perdidos.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Humildade: virtude especial

01 nov

Os dicionaristas brasileiros apresentam a humilade,“a virtude com que manifestamos o sentimento de nossa fraqueza ou do nosso pouco ou nenhum mérito”, enquanto que o segundo a considera a “virtude caracterizada pela consciência das próprias limitações”, ou, “um sentimento de fraqueza, de inferioridade, com relação a alguém ou algo”, porém fraqueza aqui é caminho para sua superação e não simples infelicidade.

Quanto sabemos aquilo que somos fracos passamos a tentar superar por caminhos diferentes daqueles que nos fragilizaram e assim não é manifestando o orgulho ou a incompreensão que vamos superar aquilo que nos fragiliza.

A palavra humildade assim vem de humus, que significa algo que perece para dar vida ao novo, [e a adubação e as sementes que morrem para dar vida, se não morrer não dará fruto.

É certo que o conceito no senso comum foi deturpado, por exemplo ela é uma pessoa “humilde” só no sentido de pobreza ou fragilidade social, porém muitas vezes são pessoas que lutam e que merecem todo respeito social, mesmo que a sociedade como um todo não a valorize.

Não há crescimento pessoal sem humildade, ela cria presunçosos e rancorosos, pessoas incapazes de refletir sobre o erro, sobre a tolerância e sobre a diferença de opiniões e conceitos.

Assim o orgulho torna-se uma soberba, a ideia de que alguém é algo que na realidade não é, já postamos sobre a ostentação, aquela pessoa que possui riquezas, mas é pobre no seu uso ou na generosidade com os outros.

A descrença é uma soberba, diz o versículo bíblico (Mt 5,3): “Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”, ter este tipo de humilde significa aceitar a sabedoria divina, que supera toda o conhecimento humano.

 

Retomar a cultura da vida

31 out

Em todo planeta vive-se um impasse entre escolher uma cultura que avance para a paz e a prosperidade de toda humanidade, incluindo toda diversidade, e uma cultura da ódio, da guerra e da ad-versidade.

A guerra é esta perspectiva, entrar naquela corrente polarizada nós contra eles, e a guerra da Ucrânia e o perigo nuclear devem acordar a humanidade para riscos maiores do que a diversidade, que em última análise é benéfica e ajuda a reflexão sobre o futuro e os valores humanos.

Entre as ameaças de Putin, a tomada da cidade de Kherson na Ucrânia com a população expulsa, os blecautes de energia e um novo embargo dos grãos da Ucrânia, Putin faz um fraco aceno ao Ocidente e diz que não é inimigo e capaz de conviver, há sugestões inclusive de mediação da paz pelo papa e possibilidades de acordos, são urgentes porque o inverno está chegando no norte.

A Europa já sente a forte crise que se aproxima, não conseguindo controlar a economia a primeira ministra inglesa Liz Truss renunciou, que ficou pouco tempo no cargo, sendo substituída por Rishi Sunak, um inglês de origem indiana, o que em si já é muito interessante, embora seja do Partido Conservador, é um alento de diversidade para o Reino Unido, já que a saída da Índia do império britânico foi dolorosa no tempo de Ghandi, que fez a primeira guerra colonial pacífica.

O cenário político se movimenta, agora quase toda américa latina dá uma guinada para a esquerda, a entrada no Brasil neste cenário pode trazer grandes mudanças, no entanto, é preciso primeiro internamente pacificar as forças literalmente divididas e em confronto pouco civilizado.

É preciso defender a vida, também no aspecto de saúde e equilíbrio emocional, muito veneno foi destilado com palavras aparentemente pacíficas e amorosas, e este é o pior tipo de guerra, a que é feita com requintes de cinismo e hipocrisia.

É tempo de pacificar os ânimos de verdade, de olhar para o futuro para que seja menos sombrio e num final de ano que se aproxima voltarmos a desejar paz, prosperidade e saúde, em falta nos tempos atuais.

 

A diversidade e a adversidade

27 out

Uma sociedade que vive em equilíbrio e serenidade é aquela queadmite a diversidade, veja que adversidade é justamente a negação da diversidade, onde diferenças podem conviver.

Não é possível o processo civilizatório e a esfera pública se desenvolver sem que a diversidade seja aceita, harmonizada em que todas diferenças sejam respeitadas, diz Byung Chul Han: “O respeito é o alicerce da esfera pública. Onde ele desaparece ela desmorona. A decadência da esfera pública e a crescente ausência de respeito se condicionam” (Han, No exame, 2018, p. 12), que aliás é uma crítica fundamentada e equilibrada sobre as mídias digitais.

Assim a escola da a-diversidade é a escolha do conflito, do ódio, da disputa e da morte.

A adversidade é pior ainda quando parte dos poderes constituídos, porque tendo autoridade deveriam justamente se contrapor ao clima hostil e odioso entre as diferenças, isto não significa que exatamente devem coibir os exageros e os abusos que poderes não tem legitimidade para ter.

A esfera pública tem os espaços e foros corretos onde se devem recorrer aqueles que sentem que abusos podem estar cometendo, é verdade, há casos em que o desejo de reagir é violência podem entra-se no circulo vicioso do qual muitas vezes é possível não encontrar a volta, eis as guerras.

O maior desejo da religião sincera, não pode ser outro onde do que aquele espaço onde haja paz, justiça, harmonia e respeito as diferenças, a diferença é parte da natureza e nela está a natureza humana, um dos equívocos é não vê-la dentro do ecossistema, leia-se a Natureza da Natureza, de Edgar Morij, já fizemos um post sobre isto.

A angustia de Jesus ao ver os religiosos divididos, era maior que ver seus conterrâneos divididos pelo império romano, maior que o roubo e a exploração dos humildes, voltamos amanhã sobre isto.

A diversidade é uma riqueza para a pluralidade, para o diálogo, o ódio e a vingança são a a-diversidade, a não aceitação do que não é espelho, a falta de respeito e de empatia.

 

As sementes da paz

25 out

As sementes da vida por menores que sejam erguem-se como árvores depois de germinarem, os que desejam ter áreas desérticas  precisam lançar sobre elas fortes vermífugos e pesticidas que que não permitam que nenhuma forma de vida se inicie.

Assim é limitando a entrada na vida de qualquer semente e seus colaboradores os adubos que contém microrganismos que limitamos o crescimento de vida, a área desértica pode parecem limpa e até de certa forma bonita, e este é o equívoco moderno, não permitir que a vida evolua.

Pode parecer contraditório, mas não é empobrece a terra aqueles que para plantar monoculturas vão acrescentando pesticidas nela, sim os frutos parecem “menos perfeitos”, mas a imperfeição pode fazer parte da terra, recente descobertas mostram que determinados fungos salvam as bananeiras que estejam condenadas a não mais dar frutos.

Assim é a pureza da vida, o desejo de eliminar “inimigos” da vida que acabamos por eliminar a própria vida, todo ideal de “pureza” acaba matando a possibilidade de vida, já postamos aqui sobre as “comunidades dos eleitos” no caso religioso e no caso político é a “pureza ideológica”.

Também o nazismo falou de pureza racial, enfim, basta permitir que as pequeninas sementes se desenvolvam, sob cuidados de água e proteção de sol é claro, que elas próprias vão dando origem a vida.

A ´polarização social não é outra coisa senão dois ideias de “pureza” em choque, ambos limitam a vida onde deve ser permitido a diversidade crescer e os conflitos devem ser vistos como uma boa oportunidade para o diálogo.

A bíblica compara a origem da vida como um grão de mostarda, pequenina semente que dá uma árvore frondosa.

 

Uma peça nova na guerra: Irã

24 out

A presença de militares iranianos na Rússia, abriu um novo alerta aos países da OTAN, mas também o envio de baterias antiaérea da Alemanha e o treinamento de militares ucranianos na França abre novos fronts de guerra na Ucrânia.

Os ataques na Ucrânia não foram realizados apenas por mísseis, também os drones iranianos do tipo Shahed-136, que são triangulares e medem 3.5 m, podendo transportar até 36 kg de carga explosiva e também driblam ou confundem os radares antiaéreos devido o grande número.

O Irã nega o envio de drones, porém a presença de militares na Criméia foi confirmada pela inteligência da OTAN, e os países da União Europeia já ameaçam com sanções, porem a dependência do petróleo na atual crise do gás russo é imensa, e um fechamento do golfo persico teria uma repercussão bombástica na economia europeia e por efeito dominó na mundial.

Num quadro de conflito americano na região o fato se torna mais grave ainda, não é preciso destruir um porta aviões para coloca-lo fora de combate, basta atingir uma parte que provoque alguma inclinação e ele já estará fora de combate, é preciso lembrar que o Irá é potencia nuclear.

É preciso lembrar também que estamos a menos de um mês da Copa do Mundo, que será num país do Golfo Persico, a última na Rússia levou mais de 700 mil pessoas, acredita-se que no Catar é provável que chegue a um milhão de turistas de todo o mundo.

Também marca o início do inverno europeu, e a guerra em solo europeu não tem sinal de trégua a vista, bem ao contrário, sofre uma escalada perigosa.

Faltam forças da paz, faltam países e forças políticas capazes de liderar uma cruzada pela paz, o quadro é bastante perigoso e poucos se dão conta da gravidade.

 

Pode haver uma divisão justa

20 out

A união da sociedade e dos povos sempre foi desejável em meios pacíficos, o que acontece quando ela se tornainviável numa sociedade polarizada, aquilo que algumas forças sociais não só incentivaram como difundiram no tecido social.

O que acontece num horizonte mais amplo é a guerra, num ambiente mais próximo do cidadão é o crescimento do ódio, da intolerância e de pouca empatia e diálogo.

Apresentar valores que não se pratica é além de uma hipocrisia um grande engodo social, aposta-se naquilo que jamais será realizado, e tanto a paz quanto a guerra são realizáveis.

A divisão justa é assim aquela que dentro de um processo amplo de divisão social, de imposição de ideias e intolerância política, religiosa, de gênero (heteros também são um gênero) promovem a concórdia e a possibilidade de diálogo, é heroico, porém é verdadeiro.

Verdadeiro porque promove a divisão justa entre os intolerantes e os verdadeiros e sinceros democratas, pacíficos e que desejam uma convivência entre diferentes e diversos, é um tipo de divisão também porque separa os hipócritas dos realistas e sinceros.

Estas posições também exigem firmeza, resiliência e tenacidade, não é para os fracos e sim para aqueles que são verdadeiramente fortes, porém sem uso da força bruta, usam apenas a coerência das ideias, dos argumentos e estão de fato abertos ao diálogo.

É a divisão com autoritários, impostores, mentirosos e demagogos, jamais fazem aquilo que de fato dizem promover, querem ver apenas o “seu lado” da história, apenas sua versão dos fatos, sua imposição de ideias “comunitárias”, porém de poucos e não do conjunto social.

Há uma leitura simples deste tipo, caracterizam-se pela arrogância, pela rejeição do diálogo, o “outro lado” está sempre errado, porém os argumentos são apenas a ironia e o desprezo.

Quem despreza o diferente, o diverso, não tem base democrática nem lógica do diálogo, com estes há sim uma divisão social, porque são contrários a convivência pacífica entre contrários.