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Arquivo para a ‘Jornalismo’ Categoria

Descoberto um “super-henge”

08 set

Stonehenge é um monumento no centro da Inglaterra, onde diversas pesquisasSuperHenge arqueológicas se desenvolvem, com avanços já se descobriu que era mesmo um lugar sagrado visto que foram encontrados os locais de moradia temporária ao redor, mas fora da “catedral neolítica”.

Agora foi encontrar um momento ainda maior, mas enterrado com cerca de 90 enormes pedras, cada uma com cerca de 4,5 metros de comprimento, embora só 30 intactas, formando um círculo ainda maior, em “uma escala extraordinária” dizem os investigados do projeto.

Os pesquisadores do projeto de pesquisa chamado Stonehenge Hidden Landscapes afirmam: “Achamos que não há nada como isto noutro local do mundo. É completamente novo e a escala é extraordinária”, disse Vince Gaffney, da Universidade de Bradford, citado pela BBC.

As pedras ficaram soterradas no solo de Durrington Walls, escondidas aparentemente de propósito durante milénios, desvela uma realidade ainda maior, elas estão dispostas num semicírculo virado para o rio Avon.

Já no filme de Werner Herzog, “A caverna dos sonhos esquecidos” sobre a recém-descoberta caverna de Chaveaux, Herzog afirma ter encontrado ali um “homo espiritualis”, vejam o filme acima feito pelo laboratório de pesquisa LBI Arch Pro.

 

E o remédio começa a matar

24 jul

BrazilCrisis

Quando um governo pretensamente de esquerda adota medida de direita pode ser duas coisas: desespero ou destempero, talvez no nosso caso seja os dois.   O governo anunciou quarta feira (22/04) a redução da meta fiscal de 1,5% para 0,15 e isto significa que o arrocho (diminuição de salário), desemprego e tarifaços não valeram nada.

  Quando os primeiros efeitos da politica direitista do ministro Levy começaram a fazer efeito, escrevi um post dia 8 de junho que o remédio poderia matar o paciente, e agora começamos a ver sinais de necrose, e significa que pode piorar, e agora ?

Agora o dólar dispara, por que ?   A resposta é simples, dólar alto significa pouca saída de dinheiro, barateamento dos produtos nacionais lá fora, mas significa mais arrocho, produtos caros internamente e dificuldades de viajar para o exterior, mas o pior é a perda de credibilidade.  

A reação foi imediata, o Financial Times diz que o Brasil “parece um filme de terror sem fim”, claro estão preocupados com o dinheiro posto aqui, mas isto significa fim do crédito fácil.

 

9 coisas que pessoas produtivas fazem

22 jul

Eu sempre me achei estranho por acordar as 5 horas e me sentir impelido a ler,Dormindo depois escrever este blog e mais tarde caminhar e finalmente rezar, orar ou meditar, como queiram. Descobri na revista de tecnologia TechRunch que o cérebro tem o máximo desempenho 2 a 4 horas depois de acordar, e geralmente depois é bom escrever, como conta no artigo Dan Ariely. Escrever também me parecia uma bobagem, mas vejo que é também o que o autor faz, tirar um cochilo de 1 a 2 horas depois das 13 horas da tarde é a quarta coisa inteligente indicada ali. Como o autor não gosto de comer fora, ele gosta de ler no Kindle, eu não, mas limpar o exterior e o interior parece reduzir o estresse, é verdade, mas jogar coisas foras, faço pouco, com o lixo e algumas coisas que perderam validade, mas não faço sempre. Não há livros sobre coisas atuais, na Web é preciso procurar muito, uma saída, do autor, que as vezes eu faço é alternando ler um jornal, ver um canal matinal e ver a Web. Eu vou a reuniões com os amigos, mas na verdade, é nos almoços que bato os papos e onde surgem os melhores assuntos, as vezes no café ou no jantar na universidade. Saber usar o celular e usar e-mails de 2 a 4 linhas, muito inteligente, isto é o que faço, claro a menos que exija uma conversa mais longa, neste caso o celular.   Por último como diz o artigo, somos uma soma de experiências, saber aproveitá-las tanto como meio educacional, como profissionais, nem sempre é tudo utilitário. Uma boa experiência para mim é: onde eu me encontro com amigos, onde eu aprendo algo novo, onde eu aprendo algo novo que pode aumentar a minha liberdade”, de acordo o resto é experiência de família, como não tenho, fico quase num 9 x 0 … tá bom !!!

 

A construção simbólica do mal

15 jul

É preciso entender a possibilidade da verdade e da hermenêutica,SimbolicoMal entendida como busca de uma verdade fora do relativismo, do maniqueísmo e da ambivalência, afirma Ricoeur que é preciso um ato de confessar o “símbolo” e o ato de confissão e “essa confissão é palavra, uma palavra que o homem pronuncia sobre si mesmo” (Ricoeur, 1982, p. 167) e isto significa reconhecer uma culpa, ligado a Agostinho de Hipona, a culpa de uma “ausência do bem”.

Assim a hermenêutica simbólica do mal, expressa precisamente um hiato que separa e agrega, no homem a falibilidade e a culpa: a possibilidade de cair e a queda efetiva.

Mas porque é simbólica, porque é a possibilidade de falir, designa a estrutura da realidade humana que, devido a sua menor resistência, oferece um ponto de vulnerabilidade que permite o mal (Ricoeur, 1981, p. 159), e este limite significa que:

“ … equivale a dizer que a limitação própria de um ser que não coincide consigo mesmo é a debilidade originária de onde emana o mal. E, sem dúvida, o mal não precede dessa debilidade senão que ele ´se põe´. Este paradoxo constitui o centro da simbólica do mal (Ricoeur, 1982, p. 162).

E le desvenda esta debilidade, ente a finitude e infinitude, que remonta a Descartes (ver Meditações Cartesianas de Husserl) mas que comporta o entendimento finito do homem e a vontade infinita, o ser diante do nada e o nada diante do ser, nesta sequência.

É neste ponto que a ontologia ricoeuriana aponta um caminho novo, visto que é essencial para ele o Ser diante do Outro, expresso em várias obras: Outramente e o Outro com si-mesmo, ele desvela definitivamente nesta obra, esta característica intermediária “consiste precisamente em seu ato de existir e por identidade o ato de realizar mediações entre todas as modalidades e todos os níveis de realidade dentro e fora de si” (Ricoeur, 1982, p. 27).

O paradoxo entre finito-infinito consiste justamente em ter “sua visão global de sua não-coincidência consigo mesmo, de sua desproporção, da mediação que realiza pelo fato de existir” (Ricoeur, 1982, p. 28), e por essa desproporção é que “converte a limitação humana em sinônima de ´falibilidade´ “ (Ricoeur, 1982, p. 150).

Mas podemos falhar e não falir, isto é, redirecionar para o infinito logo após a queda.

RICOEUR, Paul. A simbólica do mal, Lisboa: Edições 70, 1982.

 

Você pode mudar sua vida

13 jul

Parece um apelo religioso, mas não é, o filósofo alemão Peter Sloterdijk VoceMudarSuaVidausou este recurso para entrar no cerne deste apelo, que nada mais é que um transcendentalismo a moda kantina, que caiu no gosto de muitos religiosos na pós-modernidade.

Não por acaso, em Você tem que mudar sua vida é, o desenvolvimento do que o filósofo chamado de “imperativo absoluto”, de certa forma mais duro e apelativo que o imperativo categórico kantiano que é longe do que pretende os religiosos, o cerne do individualismo contemporâneo, pois é você e não “nós” que muda.

Assim quem quiser mudar a si mesmo, conceito um tanto antiquado o “exercício”, pois está menos preocupado com a transformação dos produtos do que com a metamorfose de si mesmo, o famoso em-si de Kant e mais tarde de Hegel.

É assim que se o autor identifica além da prática religiosa, muitos praticaram exercícios diversos tipos de exercício como um tipo de “ascese”, e vai encontrá-los em várias cantos do mundo, tanto em muros dos conventos como na cama de um faquir, mas que pode também estar em esportes altamente especializados.

 

Sloterdijk define como “tensão vertical” o impulso humano de superar a si mesmo e, a partir de uma base relativamente confortável e galgar até o topo.   O que isto tem a ver como nossas “crises”, perguntará ainda o autor: Por que eu deveria mudar a mim mesmo? Quem, por acaso, tem o direito, a autoridade de falar assim comigo? É uma pergunta justa e ampla, até mesmo no mundo religioso.

 

Segundo Sloterdijk, é a própria crise que está falando, seja ela econômica, cultural, moral ou ecológica (eu acrescentaria a religiosa).

 

Alzheimer espiritual, o que é ?

10 jul

O papa em passagem pelo Equador deixou de lado o discurso que tinha PopeEcuadorpreparado e convidou os “religiosos” a deixarem de lado este Alzheimer espiritual, mas o que é isto.  

Já no ano passado havia se referido a várias doenças, mas duas me chamaram a atenção para várias pessoas “que se achavam imortais, imunes e indispensáveis” ele afirmou “isto deriva da patologia do poder, do complexo de sentir-se um eleito e do narcisismo”.  

Outra doença de uma lista de 15 males e se referia da Cúria é o ‘excessivo trabalho’ e com ele o ‘endurecimento mental e espiritual’, que “impede chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram”; “o excessivo planejamento” e “a doença da má colaboração” em um mundo que fala agora de colaboração, os religiosos não sabem o que é isto, fruto da primeira doença querem apenas “mandar” e “seguidores”.  

O Alzheimer que o papa falou é sobre as nossas raízes sociais e culturais, que uma vez que progredimos socialmente nós esquecemos, disse textualmente: “é muito triste quando a pessoa vê um sacerdote (…) que em sua casa falava o dialeto ou falava outra língua – uma destas nobres línguas antigas que os povos têm – e se esquecem da língua. É muito triste quando não querem falar esta língua, isso significa que se esqueceu de onde vieram”, mas isto vale para intelectuais e pessoas do povo que esquecem a origem.   Mas há um Alzheimer filosófico e teológico, no século IV a conversão de Agostinho de Hipona, foi deixar o maniqueísmo da luta do bem contra o mal, para aderir a vivência e do testemunho do bem, que significa jamais ter Alzheimer espiritual.  

Também Tomás de Aquino que afirmou que a fé é um suplemento da razão, e não a exclui parece esquecida dos que padecem de Alzheimer fideísta e transcendente, mas cuidado fazer política equivocada pode ser uma das manifestações deste mal.  

Por último queria lembrar apenas o Mandamento Novo de Jesus, “eu vos dou um NOVO mandamento” amai-vos como eu voz amei” (Mt 22:39), mas que o outro seria assim ou assado, este é um Alzheimer crônico, amar só os que nos amam, diz a palavra “Não fazem isto também os pagãos?” (Mt 5,47).   O pão precisa de fermento e sal, mas se for muito fica ruim também.

 

Passeio lunar e eco-tech

07 jul

A reserva chamada de James são de 30 hectares ao sul das cadeias de montanhas San Jacinto no sul da Califórnia, ela é fechada ao público, fora de circuito e veículos não são permitidos. Mas Sean Askay quando era estudante de mestrado na UCLA em 2005, Apollo11usou o Google Eartch para criar uma interface visual para todas as câmeras e sensores que estão presentes no parque e que são um laboratório de estudos para biólogos, cientistas em geral e até pesquisadores comerciais, lá não é proibido estudar possibilidades comerciais destes nichos. Sean chama esta área de “um dos lugares mais fortemente instrumentalizados nos EUA’, ali até ninhos de pássaros tem câmeras automatizadas e sensores próprios espionando-os.A estação é um campo de pesquisa para biólogos, sendo supervisionada pela Universidade da Califórnia, Riverside, mas Askay virtual de toda a reserva”, afirmou ela para a revista Wired, “Você pode ‘voar em’ e olhar para vídeo ao vivo e gráficos de temperatura do interior de uma caixa de pássaro levou a experiência ainda mais longe, usando o Google Earth para criar uma interface visual para todas aqueusando todas las câmeras e sensores.”Basicamente, eu construí uma representação.” Agora Google Earth, está criando um serviço de software estraordinário que combina fotos de satélite e outras imagens para criar uma janela digital em nosso planeta (e outros corpos celestes).   Entre outras coisas ele criou um passeio espacial ao lado de Buzz Aldrin, lembrando o pouso na Lua Apollo 11, na chegada história do homem na lua nos anos 1968.O Google Earth celebra o seu 10º aniversário, Askay agora faz um projeto auspicioso do fundador Brian McClendon quer evoluir para uma ferramenta de pesquisa muito mais poderosa, um enorme eco de seu trabalho no James Reserve. Ele prevê que com a rápida ascensão das redes e de duas outras tecnologias digitais neurais e realidade virtual, as possibilidades só irão se expandir na ecologia-tech.

 

No virtual, uma outra Somália

03 jul

As notícias no mundo ocidental em especial, masUgaasa de um modo geral mostram os somalis, a moda do laureado filme “Capitão Phillips” que fala do sequestro de um navio por somalis, com Tom Hanks no papel principal, baseado no filme do verdadeiro capitão Richard Phillips, que foi publicado no Brasil como “Dever de capitão” (Editora Intrínseca). Agora jovens somalis tentam mudar esta imagem e mostra uma outra Somália que não vende jornais e não é lembrada apenas por sequestros e guerras, na capital Mogadíscio usando Instagram, o Tumblr e o Twitter, através da hashtag #TheSomaliayouneverheardabout (A Somália da qual você nunca ouviu falar), estão divulgando a imagem da Somália do dia-a-dia. A jovem Ugaasa Boocow afirmou a Agência EFE: “Tento mudar, com todas minhas forças, a visão que se tem da Somália”, e ela ficou famoso na internet postando fotos e vídeos que mostram o lado mais bonito e amável de Mogadíscio.   A jovem posa em locais com traços de balas e morteiros, e já tem mais de 80 mil seguidores no Instagram e quase 5 mil no Twitter. Ela aparece usando hijabs coloridos e óculos escuros, quase sempre sorridente, aparece em lugares emblemáticos da capital, uma cidade branca e com paredes cheias de marcas de balas e morteiros.   Muitas vezes o mundo do virtual é mais real, mais esperançoso que o real dos jornais.

 

Novas práticas e comunicações na Ciência

24 jun

Nova prática da ciência Uma cultura que emergOpenSciencee da cultura digital em consonância com diversas propostas de uma ciência de maior alcance popular e maior abertura e acesso na comunicação é a Ciência Aberta (Open Science), vem em conjunto com as tendência de abertura de documento iniciada com o o arXiv e confirmada com diversas iniciativas de Publicações Abertas (Open Access), e abertura da ciência como o PLoS confirmando uma tendência que também desponta nas redes sociais. Sob a bandeira do Creative Commons Science estão as publicações da PLoS (Biblioteca Pública de Ciências) e das editoras BioMed Central e Hindawi, que oferecem gratuitamente aos usuários.
Na PLoS, todos os artigos publicados trazem sinopse escrita para o público não especializado. Um esforço para tornar mais acessíveis os conteúdos, também existem compartilhamento de espaços, laboratórios e até mesmo de dados complexos com pesquisadores de todo mundo.
Em 2011 um game foi notícia no mundo quando vários jogadores voluntários decifraram a estrutura de uma proteína retroviral que está diretamente relacionada ao vírus HIV. Os cientistas não sabiam o que era tal estrutura, impedindo a projeção de outras moléculas que pudessem bloqueá-la, e o problema científico solucionado em parceria com jogadores, foi publicado em periódicos como a Nature Structural & Molecular Biology.
No Brasil houve um seminário internacional no Rio de Janeiro e outro será feito na USP.

 

Agentes inteligentes estão acontecendo

16 jun

Em recente reportagem na revista CIO da Austrália, muitas novasWatson tarefas estão sendo proposta para incrementar os serviços onde possam ser utilizados agentes inteligentes, eles incluem: serviços para marcar fotos e verificar se estas marcações interessam aos usuários no Facebook, o Baidu está trabalhando em uma tecnologia para colocar uma capacidade adjacente de voz para seu motor de busca possibilitando os usuários conversar via smartphones ou outros dispositivos, o departamento de Defesa e Tecnologia de Organização da Austrália está tentando uma tecnologia com agentes inteligentes para controlar drones autônomos que operam em mar, terra e ar usando mapeamento por satélites e o que parece particularmente interessante a IBM está treinando seu supercomputador Watson para fazer perguntas a especialistas humanos e ajuda-los em tarefas como descobertas de medicamentos e classificação de documentos.

A reportagem não esclarece muito de cada uma destas pesquisas, mas em talk show do tipo perguntas e respostas, chamado Jeopardy nos EUA, o computador Watson ganhou de humanos.

A ideia que podemos classificar documentos e ajudar a organização justamente em um universo com bastante desordem é uma ideia muito simples porque todo caos tem uma ordem, e complexa porque exige o tratamento de bilhões de dados, e portanto de informação, a entropia que é um fato desde o início da história não trata senão de outra coisa que a própria ideia de que é possível organizar como também é possível de desenvolver um processo de auto-organização, não automático mas passível de ser sugestionável e controlável.

Tom Simonite, autor de um artigo no MIT Technology Review, descreveu um teste do novo recurso Watson, feito no Ambiente Cognitivo Lab da IBM em Yorktown Heights, Nova York, com um laboratório com uma sala de conferência equipada com microfones para ouvir e transmitir tudo o que dizem os participantes da reunião, o software ali usado aparentemente, leva todas as entradas de fala e transcreve-as em tempo real para alimentá-lo para o computador Watson e fizeram isto com diversos especialistas.

A área de agentes inteligentes promete ser a nova grande tecnologia disruptiva do década.