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Arquivo para a ‘Linguagem Computacional’ Categoria

Programação em multidão: crowdcomputing

01 ago

Este é o projeto da Universidade de Irvine, que contam com um prêmio de U$ 800,000 queCrowdcoded permitirá a dois pesquisadores a continuarem a explorar crowdprogramming, que são Adriaan van der Hoek e Thomas LaToza que querem criar um software que permita um programa ser desenvolvido em multidões, chamado por isto de crowdsourced.

O conceito pretende tocar em uma massa de pessoas para fornecer entrada, gerar idéias, ou resolver problemas de desenvolvimento de software segundo os dois pesquisadores este tipo de software é “é inerentemente não-uniforme, impregnado com dependências, difícil de descrever em termos da funcionalidade desejada, e pode ser implementado em qualquer número de formas”, conforme site do Campustechnology.

Os pesquisadores observam que as pessoas nem sempre sabem o que querem, no início de um projeto, o que significa que o fluxo de trabalho não pode ser determinado com antecedência, mas durante o processo.

Um aumento no paralelismo do trabalho de desenvolvimento poderia “aumentar a participação no desenvolvimento de código aberto, diminuindo as barreiras para contribuir, permitindo novos modelos econômicos e permitindo que o software a ser construído dramaticamente mais rápido”, conforma a descrição do projeto.

Van der Hoek e LaToza estão criando um CrowdCode, ou seja, um ambiente de desenvolvimento integrado projetado especificamente para crowdprogramming.

Pesquisadores da Universidade Zynga e Carnegie Mellon também estão participando.

 

Fala, escrita pictórica e fonética

30 jun

Relendo Marshall McLuhan em “Os meios de comunicação como extensões do homem” (1969) vejoMcLuhan o quanto ainda é primitivo nosso pensamento sobre a tecnologia e a comunicação.

Apesar do livro de McLuhan este extraordinário pensador da comunicação, vejo a comunicação ainda incompreendida quase meio século depois, releio um trecho, da fala de um disk-jockey (pag. 95) “que geme, grunhe, rebola, canta … sempre reagindo as suas próprias ações” (pag. 96).

Ele mergulha num diálogo com Bergson, para afirmar que este “considerava a língua como uma tecnologia humana que debilitou e rebaixou os valores do inconsciente coletivo” (pag. 97) para concluir ir logo a frente convergindo com o pensamento de Bergson “a consciência coletiva e o conhecimento intuitivo ficam diminuídos por esta extensão técnica da consciência que é a fala” (pag. 98).

Ao introduzir a palavra escrita, o autor destaca logo de início a distinção clara entre as escritas fonéticas e os ideogramas, para que se compreenda “essas formas de escrita culturalmente mais ricas não ofereciam aos homens uma passagem do mundo magicamente descontínuo e tradicional da palavra da tribo para meio visual frio e uniforme” (pag. 102).

Para resumir “as escritas pictóricas e hieroglíficas … representam um sentido da extensão visual para armazenar e facilitar o acesso à experiência humana” (pag. 107) enquanto “em contraste o alfabeto fonético se estende também aos efeitos sociais e psicológicas” (pag. 107) mas isto implicou “a separação de ambos os signos, oral e visual, de seus significados semânticos e emocionais” (pag. 107).

É sobre estas reflexões, que via (a internet não havia nascido) “as novas formas elétricas”, como uma forma de “inter-relação instantânea e não-visual, passamos a encontrar pois, a maior dificuldade de definir o ‘racional’, se mais não fosse o simples fato de nunca havermos percebido de onde nasceu” (pag. 139).

 

Empirismo lógico e crítica da metafísica

29 jan

Todo este quadro da ontologia contemporânea, se nãoLinguagem Ser remetêssemos a “nova forma de positivismo, nos países de língua anglo-saxônica, e a redução lógica e linguística por ele operada dos problemas de índole ontológica e metafísica” (do livro Introdução à Ontologia, de Mafalda F. Blanc, pag. 31)

 

O “empirismo lógico do Círculo de Viena, representado por Schlick e Carnap, entre outros, e da filosofia analítica da escola de Oxford, de que são figuras eminentes um Austin e um Searle” (pag. 31).

 

Todas as escolas ao nosso ver, e também da autora se baseiam no pensamento de Wittgenstein e têm em comum uma de suas ideias que é “a redução da filosofia a um estudo da linguagem” (pag. 31)

 

A influência de Viena, saída do “Tractatus Lógico-Philosophicus! De Wittgenstein (1921), “considerando que o problema do conhecimento não deve ser colocado do ponto de vista da consciência mas de uma linguagem construída rigorosamente, reduz a filosofia a uma análise lógica do discurso das ciências” (pag. 32).

 

Digo a influência porque Wittgenstein teve diálogos com o círculo não sendo seu integrante direto, mas seu discurso tem uma forte influência em especial nas construções de Carnap, onde “uma sintaxe, ou seja, uma teoria da coerência formal e, para as segundas, uma semântica ou teoria da referência, considerando que a sua verdade reside na confirmação empírica.” (pag. 32)

 

Pensar haver “uma correspondência entre a forma lógica da linguagem e o mundo, consideram ainda aqueles pensadores ser possível à filosofia efetuar o contorno epistemológico da realidade, ou seja, o dizer o modo como ela é, mas não o que ela é e que só se pode mostrar como puro fato.” (pag. 32)

 

Já o segundo Wittgenstein, cuja obra principal é “investigações filosóficas”, defende o “pluralismo de linguagens, com fundamento no uso, a determinar a significação e o nexo lógico dos termos.” (pag. 32)

 

Isto significará “a primazia da pragmática relativamente à semântica e à sintaxe, adscrevendo para a filosofia o estudo das linguagens naturais, do ponto de vista do seu uso e dos fins que com ela pretende atingir uma comunidade de falantes” (pag. 32).

 

Toda esta problemática como os termos indicam: sintaxe, semântica e pragmática; são bastante sensíveis as questões da tecnologia, mas como diz a autora “os problemas filosóficos derivam de um uso incorreto da linguagem” (pag. 32) e isto tem a ver com contexto e não com a correspondência ao dado empírico.

 

Alguns mitos MOOCs derrubados

12 dez

Na quinta-feira passada (06/12) mais de 200 acadêmicos de instituições de todo o mundo se reuniram em umaMOOCS conferência organizada pela Universidade do Texas em Arlington para ouvir os resultados preliminares sobre a Iniciativa de Pesquisa MOOC, um programa de concessão financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e administrado pela Universidade de Athabasca no Canadá.

Diversas instituições receberam de US$ 10 a US$ 25 mil para examinar como os MOOCS (Educação Massiva On-line) pode modificar o ensino superior e os resultados estarão na próxima edição da International Review of Research in Open and Distance Learning, conforme antecipa o site Inside Highred .

“Os dados emergentes … mostram que Cursos On-line Massivos Abertos (MOOCs) têm relativamente poucos usuários ativos, e que ‘engajamento’ do usuário cai drasticamente, especialmente após as duas primeiras semanas de um curso, e que poucos usuários claramente persistem até o fim”, pode ser lido num resumo do estudo.

Isto derruba o mito que estes cursos atingiriam alguns milhares de alunos.

Mas outras expectativas se mantiveram: o custo de produção MOOC. que pode chegar a centenas de milhares de dólares para criar “classes” de MOOC que são consumidas e produzidas por instituições MOOC criam dois grupos de problemas, o primeiro é o de não querer parecer elitista, enquanto o segundo é gerar conteúdos rejeitados até mesmo pelos próprios membros do corpo docente.

Christopher Brooks, pesquisador da Universidade de Michigan School of Information disse “talvez isso pareça óbvio”, afirmou “Muitas coisas parecem óbvias, em retrospecto”, mas o principal problema não é mesmo o financiamento.

“Como é que vamos fazer esta coisa incrível e obter nossas ideias vindas de todo mundo e não ir à falência? This is the challenge.” Este é o desafio. ” disse Akiba Covitz, vice-presidente sênior de relações estratégicas para Parcerias Acadêmica, referindo-se ao MIT e Harvard.

 

Criador da linguagem Java vai trabalhar no Google

30 mar

James Gosling desenvolveu a partir de dialetos a linguagem Java, quando e funcionário da Sun Microsystems, que no ano 2010 foi vendida a Oracle, pouco depois Gosling saiu da Oracle (veja no nosso blog) e agora está de emprego novo.

Esta semana ele anunciou em seu blog: “Após algumas reviravoltas na estrada no ano passado, como uma máquina do tempo parada no meio do caminho, começo a trabalhar no Google hoje. Uma das coisas mais difíceis da vida é fazer escolhas, e tive dificuldades em dizer ‘não’ a um monte de outras possibilidades”, antes de aderir ao Google.

Sobre o período  que deixou a Oracle, Gosling afirmou que a decisão era difícil de ser tomada e que:”A pior parte é não conviver mais com as grandes pessoas que tive o privilégio de trabalhar nos últimos anos”.

Ele chega ao Google no momento em que é processada na Justiça pela Oracle, sob a alegação de violação de patentes e direitos associados ao Java na construção de seu Android OS, cujo blog aposta que ele vai trabalhar no DALVIK a máquina virtual que a Google criada em “espaço limpo” para substituir a JVM.

Mas Gosling disse sobre seu novo trabalho: “Eu não sei no que vou trabalhar”, e acrescentou. “Espero que seja um pouco de tudo.”

 

Uma grande baixa na compra da Sun pela Oracle

13 abr

“Sim, os rumores são verdadeiros: deixei a Oracle há uma semana (2 de abril)”, escreveu James Gosling Leia o resto deste post »