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Alguns novos avanços da microeletrônica
Algumas dessas ideias podem soar fantásticas, talvez até fujam do senso comum, mas o traço comum é que todos elas foram testadas e demonstradas em laboratórios e têm o potencial para se tornar produtos comercialmente disponíveis nos próximos cinco anos.
A história de hoje se concentra em um chip de nível avanço, a partir de processadores, que processam e transmitem dados através de lasers em vez de fios de circuitos feitos com novos materiais que deixam os convencionais chips de silício para trás. Estas tecnologias podem ser construídas em building blocks (blocos de construção) e usadas para uma infinidade de produtos novos e inovadores, alguns dos quais não podemos sequer conceber.
Estes experimentos foram concebidos no Centro de Microfotônica do Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde pesquisador Jurgen Michel quer desenvolver um microprocessador que utiliza lasers de germânio oscilantes para transmitir dados antes transmitidos por micro-fiação em circuitos integrados. Eles estão utilizando fótons em vez de elétrons para tornar a transmissão de dados de modo mais eficiente. Esta tecnologia também pode ser usada para memórias, a tecnologia memristor pode ser uma alternativa mais rápida, mais durável e menos dispendiosa para as memórias “flash”, nome dado as memórias de maior velocidade atualmente.
Em reportagem da Computer World, Jurgen Michel afirma que pode-se substituir todos as micro-fiações dos chips com as oscilações dos lasers de germânio (Ge) que transmitem dados através de luz infravermelha, explicou Jurgen:
“Como obter mais núcleos de processadores e componentes”, onde “os fios interligando podem ser obstruídos com dados e eles são o elo mais fraco destas ligações. Usando fótons, ao invés de elétrons, podemos fazê-los melhor.”
Esta mistura de eletrônica de silício tradicional com componentes óticos, uma técnica conhecida como fotônica de silício, pode tornar os computadores mais “verdes” também. Isso porque lasers usam menos energia do que os fios que vêm substituir e emitem menos calor sem precisar ser resfriados.
Em fevereiro de 2010, Michel e seus colaboradores, Lionel Kimerling e Jifeng Liu, criaram e testaram com sucesso um circuito que tem este funcionamento com transferências de dados usando o laser de Ge. A velocidade de chips ao longo de um hit é da ordem de terabits por segundo, ou seja um ou duas ordens de grandeza do chip mais rápido de hoje com conectores com os circuitos usando as atuais fiações de Circuito Integrado (CI).
Quando o design altera o produto
Nem desempenho, nem universalidade, nem software gratuito tem garantido o sucesso dos tablets da Apple, o sucesso para muitos analistas está no design.
O reconhecimento de Jonathan Ive, ou apenas Jony, que alguns designs podem ser visto dos British Council Design Museum, chegou no MoMa, o Museu de Arte Moderna de Nova York, onde a curadora Paola Antonielli, da divisão de arquitetura e design do museu, contou ao site Huffignton Post que desconhece alguém que seja tão admirado e tão amado em termos universais declarou ela:
“Os produtos hoje precisam ter um design melhor para as pessoas comprarem foi o que Jony Ive, Steve Jobs e a Apple fizeram”, acrescentando “De repente as pessoas ficaram acostumadas com a elegância e a beleza, e não tem volta”, comentando o renomado estilo dos produtos da Apple.
Jonathan Ive cresceu em Londres, na Inglaterra e estudou na escola politécnica de Newscastle, um pouco antes de se formar criou uma empresa de design chamada Tangerine. Foi através dela que a Apple conheceu o trabalho de Ive e o contratou quando, Jobs ainda estava afastado da companhia e foi Robert Brummer, então designer sênior da Apple, quem chamou Ive para a empresa.
Em 1997, com a volta de Jobs ao comando da Apple, Ive rapidamente se tornou o “guru do design” de Jobs e foram eles construindo uma parceria que fez da história.
Quando em 1999, foi lançado iMac, Ive falou em outra entrevista feita ao Huffington Post sobre o formato inovador do design da máquina, disse na época: “Nós sabíamos que tínhamos um computador inovador quando o visualizamos, e com o apoio de Jobs nós fomos capazes de fazer isso acontecer”.
Naquela altura a maioria dos laptops eram quadrados e em grande parte preto, bege ou cinza, o iMac em cinco cores: morango, uva, tangerina, limão e, vendeu 150 mil deles no primeiro fim de semana após seu lançamento, e 800.000 iMacs até o final do ano.
O iMac mudou a forma como os consumidores pensam os computadores pessoais e sobre a própria Apple e inaugurou uma nova era de produtos eletrônicos de consumo tornando-os peculiares, divertidos e coloridos.
Vivemos uma época do feio, a falta de concepçao estética, do escuro e das cores cinzentas, o belo faz a diferença.
Prototipação rápida ou manufatura aditiva: impressão 3D
O mundo padronizado da produção da cultura e da tecnologia de massa pode estar mudando, quem argumenta neste ponto de vista é Peter Day da BBC News.
Sistemas de “manufatura 3D” (chamado no artigo de impressão 3D) podem mudar totalmente o mundo de peças e artigos feitos em massa, no estilo elaborado por Henry Ford, para a indústria automobilística quase 100 anos atrás.
O novo modelo é pesquisa de pioneiros na Universidade de Loughborough, na Inglaterra, para produção de peças e artigos, feitos em máquinas automatizadas e além de “impressão 3D” é também chamado de manufatura de aditivos, para distingui-lo à moda antiga de fabricação chamada subtrativa, que feita a partir blocos de moldagem de matéria prima, geralmente de meta, para fabricar as peças componentes de engenharia.
O laboratório está cheio de impressionantes máquinas de impressão 3D, com amostras dos trabalhos que elas podem fazer, Neil Hopkinson, sênior no Grupo de Pesquisa de Manufatura Rápida da Universidade, diz imaginar no futuro que: “Você poderia fazer uma fabricação off-shore pela metado do preço de custo de modo mais eficaz do que fazê-lo em casa, se os usuários podussem obter parte [das peças] que eles precisam numa loja virando a esquina de impressão 3D”.
E imagina também as mudanças que poderiam acontecer sem a necessidade de estoques, peças que não se encontram, e o pesquisador imagina: “Ao invés de estoque de peças sobressalentes e componentes em locais espalhados pelo mundo”, argumentou, “os projetos podem ser armazenados em armazéns sem custo de computador virtual aguardando para serem impressos localmente quando necessário.”
Numa aplicação prática, do outro lado do campus de Loughborough, no Departamento de Engenharia Civil e Construção, o pesquisador Neil Richard Buswell, mostra uma plataforma de três andares extraordinária destinada a “impressão” para edifícios.
Dois efeitos maravilhosos são consequencias desta tecnologia: a possibilidade de criatividade por um maior numero de designers, eles não precisam estar atrelados a empresas, e um mundo menos padronizado de objetos e pessoas “massificadas”.
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