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Arquivo para maio 20th, 2013

Novo design do blog e noosfera

20 mai

Esta postagem é comemorativa ao lançamento do novo design do blog e do site, Noosphereuso a arte digital de Tatiana Plakhova.

Assim como existem a biosfera, desenvolvida em milhões de anos em torno da esfera terrestre, segundo Teilhard de Chardin, o Homem surgiu como uma espécie simples sobre na Biosfera terrestre, respirando em uma Atmosfera, mas sujeito à um reino “nem mais nem menos que uma ´esfera´ – a Noosfera (ou esfera pensante) sobre-imposta coextensivamente (mas quanto mais ligada e homogênea) à Biosfera” (Chardin, 1997, p. 102).

Chardin descreve o desenvolvimento da Noosfera em duas fases uma de ocupação da Biosfera, ou de extensão como ele a chama, onde “dilata-se na primeira metade do trajeto (até o ao Equador [pensando dos polos ao centro])  … num ritmo bem parecido, se processa historicamente o estabelecimento da Noosfera” (Chardin, 1997, p. 103), e só ultimamente … é que aparecem no Mundo os primeiros sintomas de enovelamento definitivo e global da massa pensante no interior de um hemisférico superior … “ (Chardin, 1997, p. 104) e afirma que a primeira fase teve três características distintas: “Povoamento, Civilização, Individualização” (idem).

Este movimento de contração, por ele chamado de “planetarização”, nos faz surgir “um medo essencial do elemento refletido perante um Todo, aparentemente cego, cujas camadas imensas se dobram sobre ele como que para o reabsorver bem vivo … como se a Vida, depois de nos conduzir pela mão até à luz, se deixasse cair para trás, esgotada ?“ (Chardin, 1997, p. 126).

“Deste ponto de vista … não sala aos olhos que nossos receios de ´desumanização por planetarização’ são exagerados; pois que essa planetarização, que tanto nos assusta, não é mais (a julgar pelos seus efeitos) que a continuação autêntica e direta do processo evolutivo de que historicamente saiu o tipo zoológico humano?” (Chardin, 1997, p. 127). 

Chardin reafirma sua certeza que o complexo “econômico-técnico-científico-social” … “comporta-se como um corpo que irradia, sendo a irradiação formada por uma Energia livre, cuja natureza e metamorfoses deve ser objeto de um breve estudo” (Chardin, 1997, p. 130).

CHARDIN, Teilhard. O lugar do homem na natureza. Lisboa: Instituto Piaget , 1997.

 

NASA e Google se unem para computador quântico

20 mai

O computadores quânticos aqueles que usam os princípios da física quântica para modificar o processamento binário dos computadores atuais, e dos bits binários 0 e 1 usarão qubits, que teriam muitos mais valores podendo, por exemplo, associados a fotônica usarem 7 qbits para o espectro da luz, com as cores do arco-íris.

Segundo o diretor de Engenharia do Google, Hartmut Neven, no post que anunciou a criação de um laboratório em conjunto com a Nasa: “Acreditamos que a computação quântica pode ajudar a resolver alguns dos mais desafiadores problemas da ciência da computação, especialmente em termos de aprendizado”, falando sobre a Inteligência Artificial, isto porque “Aprendizado de máquinas é basicamente construir modelos melhores do mundo para fazer previsões mais precisas.”

Mas o problema não é só a construção do computador, cada vez mais próximo da realidade, há ainda o problema de criar algoritmos capazes de usar estas propriedades únicas que o qubits oferecem, como informação básica que não seja apenas 0 e 1.

O Google afirma estar progredindo nesse aspecto, Neven disse: “Já criamos alguns algoritmos de aprendizado de máquinas quânticas. Um produz reconhecedores muito compactos e eficientes – muito úteis quando você tem pouca energia elétrica disponível, como em um dispositivo móvel”, que seria um uso imediato para os qubits.

O laboratório está construindo o D-Wave, mas que é construído numa concepção um pouco diferenciada da computação quântica, com o modelo adiabático, que é muito diferente dos modelos de “portas” (gates) que toda a comunidade que pesquisa no tema usa.

Isto leva muitos críticos a um ceticismo de alguns críticos, mas testes desta semana da faculdade feitos na universidade de Amherst mostra que com certas tarefas, o computador quântico do laboratório funcionou muito bem.