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Arquivo para maio 29th, 2018

Os pássaros vivem em redes

29 mai

Já postamos no blog alguns anos atrás (em 2012) que os pássaros conhecem as redes, num trabalho feito pela Universidade de Oxford , coordenador pelo pesquisador Ioannis Psorakis.

Este trabalho afirmou que era possível identificar automaticamente que os períodos de atividade social mais intensa dos pássaros, eles possuem “amigos”, mas também se relacionam com transeuntes, tentando identificar quem são os membros de um mesmo grupo e quais aves vão regularmente ao encontro de outras em “eventos”, informou o pesquisador Ioannis Psorakis, depois fizeram uma análise de Big Data com um volume maior de dados.

Agora queremos relacionar isto a outro fato observando que muitas espécies de aves estão sumindo na Europa, e penso que isto não tem só a ver com os alimentos e frutas, mas abelhas polén e principalmente os herbicidas.

Perto de onde moro observei que de manhã logo depois de formar uma nuvem de pólens que provoca irritação em muitas pessoas, muitos pássaros vinham na grama “bicar” estes “poléns”.

O resultado da equipe de Oxford indicava que os pássaros não formavam bandos de forma aleatória, mas tinha certa predileção de interação a membros da população e também comunicavam pontos de referência de alimentação, digamos uma praça de alimentação, e ali se encontrando realizavam sua “vida social” e perpetuavam assim a espécie ao acasalar.

Li numa reportagem de 2015, que na ilha de Galápagos foi observado que as aves procuravam se alimentar de pólen devido a escassez de insetos,

Isto era um dado científico que foi publicado na “Nature Communications” e feito pela pesquisadora Anna Traveset, mas  tudo que encontrei na Web foi que ela é pesquisadora do Conselho Superior de Investigações Científica (CSIC), no Instituto Mediterrâneo de Estudos Avançados.

Li num site português que os níveis de pólen iam aumentar neste mês de maio, e era algo oficial, pois o alerta era da Sociedade Português de Alergologia e Imunologia Clinica (SPAIC).

Estou juntando fatos que isoladamente são fatos científicos, mas o ecossistema todo dá um alerta por um tipo de alergia que vejo muito comum entre os portugueses.

Talvez precise uma pesquisa mais acurada sobre o assunto, mas para mim é a primeira vez que vejo um processo em cadeia afetando o homem de maneira tão contundente, é grande o número de pessoas com estas alergias é um grande alerta.