Facebook e a Europa: adesões e críticas
O número de adesões é crescente no Facebook, mas as críticas e preocupações com privacidade e direitos das pessoas também está em plena evolução na Europa, onde o número de adesões não é tão grande quanto nas Américas, Asia e até mesmo africana que tem o maior crescimento em número de adesões na internet conforme o site Internet World Stats.
Mas ainda as reações são de diversos tipos, a Comissão Européia recomendou as cidadãos que não querem ter seus dados pessoas nas mãos dos serviços de segurança dos Estados Unidos, devem evitar várias mídias de redes entre elas o Facebook, segundo o jornal “The Guardian” em publicação da última quinta feira, 26 de março.
A sugestão, segundo o diário inglês, foi feita pelo advogado da Comissão Bernhard Schima, ao promotor Yves Bot, durante uma audição de um caso em que se verificação o nível de privacidade na rede social.
Schima tratava de um acordo entre a União Européia e os EUA para troca dos dados pessoais entre as duas regiões, processo chamado de Safe Harbour, o que acontece na realidade é que estados tem interesse em controlar as informações dos cidadãos e isto ainda é complicado.
A discussão foi levantada pelo ativista Max Schrems, que milita pelo direito à privacidade, para ele não é incompatível a exposição na internet e a privacidade, e os governos podem cuidar disto se tiverem interesse, e ele questiona se é seguro enviar informações aos EUA depois do caso Edward Snowden, devido ao monitoramento cibernético feito pelo governo americano.
A discussão é fundamental e está longe de terminar, falta o lado dos cidadãos.