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Povos que resistiram a impérios
O grande império persa se expandiu a partir de Ciro, o Grande, no ano de 558 a.C., e dominou os medos e tomou toda a Mesopotâmia, Ciro respeitava a cultura e costumes dos seus inimigos, mas expandiu até o Egito seu império, e avançou sobre os gregos, mas foi derrotado por Atenas.
Depois de Dario I, Xerxes I e seu filho Artaxerxes também tentaram conquistar a Grécia e não conseguiram, no ano de 332 a.C. Alexandre imperador da Macedônia, o Grande, organizou um exército invencível e acabou tomando a Grécia e acabou vencendo os persas, estabelecendo um novo império, o Macedônico.
A morte de Alexandre por febre tifoide ou malária (a hipótese de envenenamento não é aceita pelos historiadores) a disputa entre generais acabou enfraquecendo o império e iniciou uma decadência.
O período estabelecido entre o ponto inicial da Era Clássica é apontado com o primeiro registro da poesia do grego Homero, nos séculos VII-VIII a.C. e vai se estender até o período de 300 a 600 d.C. que é chamada de Antiguidade Tardia, momento que se inicia a Idade média.
Neste interregno entre o Império Macedónico e o Império Romano/Bizantino se desenvolveu a cultura grega na antiguidade clássica que é profundamente influente até os dias de hoje com a denominada cultura ocidental.
A cultura e língua grega eram para aquele tempo o que hoje é a língua inglesa, grandes desenvolvimentos foram feitos a partir de Sócrates, Platão e Aristóteles, nomes em diversas áreas do conhecimento se destacaram: Hipócrates na medicina, Ésquilo, Sófocles e Eurípedes no teatro, Apeles na pintura, Fídias na escultura, Arquimedes na matemática, Aristarco, Erastótenes e Hiparco na astronomia, são alguns nomes importantes que influenciam até hoje a nossa cultura.
Esta pequena nação foi grande fundadora de conceitos e pensamentos que chegaram aos nossos dias: o Organon e a Ética de Aristóteles, a Geometria de Euclides e Tales de Mileto e Pitágoras na matemática.
Venceram batalhas unindo as cidades-estado, porém eram um pequeno povo com uma cultura forte e com valores humanísticos que são lembrados até hoje, ainda que possam ser modificados e atualizados.O grande império persa se expandiu a partir de Ciro, o Grande, no ano de 558 a.C., e dominou os medos e tomou toda a Mesopotâmia, Ciro respeitava a cultura e costumes dos seus inimigos, mas expandiu até o Egito seu império, e avançou sobre os gregos, mas foi derrotado por Atenas.
Depois de Dario I, Xerxes I e seu filho Artaxerxes também tentaram conquistar a Grécia e não conseguiram, no ano de 332 a.C. Alexandre imperador da Macedônia, o Grande, organizou um exército invencível e acabou tomando a Grécia e acabou vencendo os persas, estabelecendo um novo império, o Macedônico.
A morte de Alexandre por febre tifoide ou malária (a hipótese de envenenamento não é aceita pelos historiadores) a disputa entre generais acabou enfraquecendo o império e iniciou uma decadência.
O período estabelecido entre o ponto inicial da Era Clássica é apontado com o primeiro registro da poesia do grego Homero, nos séculos VII-VIII a.C. e vai se estender até o período de 300 a 600 d.C. que é chamada de Antiguidade Tardia, momento que se inicia a Idade média.
Neste interregno entre o Império Macedónico e o Império Romano/Bizantino se desenvolveu a cultura grega na antiguidade clássica que é profundamente influente até os dias de hoje com a denominada cultura ocidental.
A cultura e língua grega eram para aquele tempo o que hoje é a língua inglesa, grandes desenvolvimentos foram feitos a partir de Sócrates, Platão e Aristóteles, nomes em diversas áreas do conhecimento se destacaram: Hipócrates na medicina, Ésquilo, Sófocles e Eurípedes no teatro, Apeles na pintura, Fídias na escultura, Arquimedes na matemática, Aristarco, Erastótenes e Hiparco na astronomia, são alguns nomes importantes que influenciam até hoje a nossa cultura.
Esta pequena nação foi grande fundadora de conceitos e pensamentos que chegaram aos nossos dias: o Organon e a Ética de Aristóteles, a Geometria de Euclides e Tales de Mileto e Pitágoras na matemática.
Venceram batalhas unindo as cidades-estado, porém eram um pequeno povo com uma cultura forte e com valores humanísticos que são lembrados até hoje, ainda que possam ser modificados e atualizados.
Povos que mudaram o rumo da história
Durante séculos na planície iraniana os povos semitas e acadianos dominaram e estabeleceram ali sua civilização, os medos e os persas se estabeleceram posteriormente e até o período entre 500ª.C. e 448 a.C. os persas estabeleceram um domínio e iniciaram conflitos com os gregos, as chamadas Guerras Médicas.
As cidades-estado da Grécia se uniram e conseguiram impor seu modelo cultural e d sociedade aos povos e iniciam um processo cultural novo chamado de Antiguidade Clássica, a polis grega, a arte e o modelo civilizatório se estabeleceriam, tendo inclusive um retorno cultural num período posterior chamado renascimento.
Em tempos de crise civilizatória é bom que povos que tinham não apenas uma grande força militar, mas também um grande apelo cultural conseguiu mudar os rumos da história e fortalecer o processo civilizatório em rumo democrático e cultural mais amplo.
Grandes impérios como os persas, o romano, o império mongol (figura) e mais recentemente o austro-húngaro e o otomano também entraram em crise e sucumbiram, infelizmente não sem guerras e sobre grandes perdas de vidas civis e uma análise crítica sobre as guerras é sempre importante.
Estes impérios desapareceram sem deixar vestígios e apenas registros históricos, as marcas da crueldade, da decadência e da impiedade das forças bélicas destes impérios desapareceram.
A parte desta história forças mobilizadoras da paz e do diálogo tiraram a humanidade de flagelos ainda maiores que poderiam ocorrer e se não conseguimos evitar as guerras, podemos maximizar os esforços para que vidas humanas civis sejam poupadas.
A história também ensina que povos que não foram impérios e mesmo numerosos podem e devem influir no rumo da história a partir de uma experiência civilizatória, como a polis-grega e o mundo hoje carece de modelos que possam unir a humanidade num esforço solidário de paz.
Guerra: atualidade e possíveis cenários
A liberação de um navio de grãos da Ucrânia é um fator simbólicoimportante, embora a Ucrânia bombardeado o QG da Rússia na Criméia enquanto a Rússia tenha matado Oleksly Vadatursky, fundador e proprietário de uma das maiores empresa agrícola da Ucrânia.
O simbolismo é importante e representa um alívio porque o confisco de grãos poderia causar uma onda de alta de preços em cascata que afetaria o preço dos alimentos em todo mundo.
A guerra, entretanto, está longe de ter um anúncio de paz e denuncias de atrocidades por parte da Ucrânia (um vídeo de castração de um soldado ucraniano por russos foi retirado do twitter) e da Rússia que protestou pelo ataque ao QG da Criméia.
Há polêmica entre especialistas do futuro de 20% do território da Ucrânia que já está ocupado pela Rússia, a maioria considera impossível a retomada destas áreas sem mortes de civis e isto seria para a Ucrânia uma virada em sua narrativa de colocar a Rússia como impiedosa e cruel.
Em pleno verão europeu, a União Europeia consegue uma redução de 15% do consumo de gás, para tentar garantir um estoque para o inverno, mas dependentes da Rússia estarão mais vulneráveis a partir do final de outubro, os gasodutos são mais simples do que o transporte de gás liquefeito que inclusive o torna mais caro, na Alemanha por exemplo, a demanda é grande.
No cenário futuro mais preocupante, recomeçará a 10ª. Conferência de Revisão do Acordo de Não-proliferação das Armas Nucleares, ontem Biden fez um pronunciamento esperando que haja “boa-fé” para realizar o acordo, esclarecendo que mesmo na guerra fria nunca houve ruptura de conversas e o cenário da guerra agora preocupa mais profundamente.
De acordo com os dados de maio de 2019, a Associação Nuclear Mundial (WNA, na sigla em inglês), existem 447 reatores nucleares em operação no mundo e que estão em 30 países, cada um deles é também um perigo nuclear, quer por desastre natural como em Fukushima em março de 2011, quer por erros de operação como Chernobyl em abril de 1986.
Vale lembrar que cada usina é também uma bomba em potencial e que poderiam ser bombardeadas em uma guerra, é provável que o novo acordo nuclear incluam este aspecto.
Covid 19: origem e futuro possível
Um estudo recente, publicado pela revista Science, com pesquisadores de 18 países, revela que a origem do vírus da Covid 19 foi mesmo no mercado de carnes de Wuhan que comercializa carnes de caça e de tipos impróprios ao consumo humano: como raposas, morcegos e cães.
Os estudos haviam sido publicados on-line como prepints (publicações provisórias em sites de compartilhamento) em fevereiro e tiveram agora a publicação oficial na na revista Science.
Um dos pesquisadores que publica o estudo Kristian Andersen, esclareceu a agência de notícias Associated Press que não refutaram a teoria do vazamento de laboratório, mas “acho que o que é importante aqui é que existem cenários possíveis e plausíveis e é realmente importante entender que não significa igualmente provável” em função do mapeamento dos casos iniciais do vírus.
Na semana passada o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom voltou a afirmar que a pandemia “está longe de terminar”, porém ressaltou que a situação atual é “muito diferente de um ano atrás” com lições importantes como vacinar os grupos certos e que esta avaliação “não é teórica, isso é real” apontando para vários países onde o número de internações é crescente.
Os dados atuais da Covid demonstram que ainda está longe do fim, no Brasil tem uma média móvel de casos abaixo dos 40 mil e o número de mortes ainda acima de 200, com uma ligeira que da de 10% em relação a semana anterior.
Na China, os habitantes de Xangai que estão sob uma longa e dura etapa de Lockdown já se irritam e manifestam cansaço das limitações impostas pelas autoridades, em Wuhan local de origem novos 4 casos fizeram disparar um novo lockdown e a China segue na política criticada de zero casos.
No Ocidente a política é confusa e varia de país para outro, podendo-se dizer que não há um protocolo padrão e quando há, raramente é observado pela população e fiscalizado, o mecanismo de testagem é particular e ineficiente.
Dia Internacional da Amizade
A data do Dia Internacional da Amizade, foi instituída pela ONU para lembrar a solidariedade entre os povos, o respeito a diversidade e faço uma repostagem especial de um conteúdo deste blog a este respeito:
O filósofo Platão definiu a amizade como “a predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro”, Agostinho de Hipona afirmava que “o ser amigo nos funde na amizade do ser; os amigos são uma só alma” e Aristóteles parece fundir os dois pensamentos: “a amizade é uma alma com dois corpos”.
Foi Aristóteles em Ética a Nicómaco dedicou dois livros ao estudo da philia e da amizade, que definiu a amizade em três tipos: por interesse, aquela por prazer, por interesse e a amizade verdadeira, a primeira é fácil de identificar por é a busca do prazer recíproco, a segunda por que são úteis entre si, e a terceira, é possível entre homens bons porque desejam o bem por si mesmo e não colocam o prazer nem o interesse acima da amizade.
No capítulo IXI o filosofo peripatético afirma:
“Talvez possamos dizer que nada há de estranho em romper uma amizade baseada no interesse ou no prazer quando nossos amigos já não possuem os atributos de serem úteis e agradáveis; na realidade éramos amigos desses atributos, e quando eles desparecem é razoável não continuar amando.” (ARISTÓTELES, IX, 3, 1165b) .
No capítulo “O sócio e o próximo” do livro “História e Verdade” de Paul Ricoeur ele vai discorrer sobre a diferença entre estas relações, discorre sobre a caridade: “A caridade não precisa estar onde aparece; também está escondida na humilde e abstrata agência dos correios, a previdência social; muitas vezes é a parte oculta do social ”, Paul Ricoeur, Le socius et le Prochain (1954).
Somos lembrados pelo filósofo que assim como as instituições podem ter apenas relações de societárias, pode-se passar por elas também relações interpessoais, de afeto e de solidariedade e que tornam elas menos frias e menos burocráticas, onde se vê não um cliente ou um serviço a mais, mas um próximo pelo qual pode-se interessar.
Não por acaso é um capítulo de História e Verdade, porque a verdade só é estabelecida entre amigos verdadeiros e que são próximos, e se são sócios serão apenas para estarem mais próximos.
O site Twinkl fez referência a este post em função deste dia e agradeço a lembrança.
O desiquilíbrio e falsos tesouros
É a alimentação e os bens públicos (água, energia e saneamento)são os verdadeiros insumos básicos da população, porém é o que se vê pouco em propagandas, mostram riquesas que são acessíveis a poucos e só lembram das verdadeiras em época de eleição.
Falar da fome já foi slogan de muitas eleições, em todo mundo, porém as condições que são sustentáveis para isto pouco ou quase nunca são entendidas, e elas dependem sim de um maior equilíbrio de mercados mundiais e garantias de importação e exportações dos insumos básicos, inclusive para a saúde.
Crises econômicas, basicmaente é um desequilíbrio entre a produção e distribuição de bens essenciais e o consumo, e surgem em setores isolados da economia, não é necessário que haja a escassez de vários bens, é um desiquilíbrio em cascata e os capitais e bolsas são mais reflexos do que origem destas crises, que incluem as guerras e revoluções.
Também fatore naturais podem influenciar (secas, inundações, epidemias ou algum evento de grandes proporções como um terremoto ou uma crise atômica que agora é possível).
Assim os verdadeiros tesouros devem ser aqueles que levam a humanidade a um maior equilíbrio e sustentabilidade, incluindo os cuidados com a natureza, pois dela dependem as produções de alimentos, de energia e até mesmo de bens de consumo menos essenciais.
Os verdadeiros tesouros assim, mesmo que só pensemos nos terrenos esquecendo dos espirituais que nos dão conforto e verdadeira alegria, são aqueles que propiciam um maior entendimento civilizatório, a tolerância entre raças e culturas, e nelas não pode ser relegada a segundo plano as que incluem o plano espiritual.
A cultura cada vez mais crescente do individualismo, do ódio (de diversos tipos), da acumulação de bens como simbolo de felicidade, do consumo até mesmo do corpo e da mente humana levam ao caminho oposto daqueles que querem construir tesouros reais.
Os ilusórios passam, a traça consome, o tempo enferruja ou apodrece, porém o que permanece é essencial e dele depende uma verdadeira ascese espiritual, um bem que vislumbre as gerações futuras, e para os que creem, a eternidade.
Assim a crise atual é na sua base uma crise do pensamento, dos valores éticos e solidários, do respeito mútuo e de uma claresa sobre o que significa construir tesouros verdadeiros.
A guerra e a fome
A guerra não é apenas a disputa de mercados e “ideais” medindo, ela é antes de tudo uma atrocidade em escala, se um assassinato é condenável porque não seria uma guerra ? durante a guerra da Sérvia/Bósnia perguntei a uma ativista sérvia porque queria dizimar a Bósnia, ela me disse que eram fatores históricos que seriam difíceis de explicar, porém dizia que o país dela era “vítima” de bombardeios que não tinham nenhuma justificativa.
Assim é o ódio, a intolerância e a ausência de diálogo, muitas vezes escamoteados com palavras dóceis para ganhar a opinião pública, mas toda guerra tem como princípio alguma atrocidade, algum ódio injustificável e alguma intolerância cultural (pode ser de muitos tipos), não há outro caminho de retrocesso a não ser o arrependimento (de ambas partes é claro) e o reconhecimento que escolheram o pior caminho, claro e depois sentar-se a mesa.
Umas das consequências, já inevitáveis, ainda que haja um acordo para as exportações de grãos da Ucrânia, será a falta de grãos no mercado mundial, conforme o gráfico acima, o país em guerra é responsável por 42% do óleo de girassol nas exportações globais, 16% do milho, 10% da cevada e 9% do trigo (dados de 2019, veja o gráfico) assim como a Russia exporta fertilizantes e o gás para a Europa.
Houve um acordo mediado pela Turquia, porém em função da guerra é fato que parte da produção se perdeu e o preço dos alimentos já subiram no mundo todo, a safra atual será exportada, mas pouco ou nada pode-se dizer das safras futuras, boa parte da população deixou a Ucrânia, inclusive na área rural.
É difícil um processo de retrocesso, aparentemente em todo mundo o confronto e o ódio cultural e social se expandiu, até mesmo entre aqueles que deveriam proclamar a paz.
Explicamos na semana passada (em post) a importância da amizade e empatia entre os homens para uma verdadeira espiritualidade, que pode ajudar a civilização neste processo difícil.
Só há um caminho, modificar o clima de empatia, de paz e de solidariedade entre as pessoas, assim os políticos e líderes que crescem em torno do ódio poderão perder espaço.
A peste, a guerra e a fome
Este circulo vicioso parece perpetuar-se na história, e os dados e provocações recentes da guerra na Europa não apenas assustam, mas causam um medo justificável quando se observa que por todo o mundo há “torcidas” de ambos os lados, e não é jogo, mas um grande genocídio como qualquer outra guerra, porém de proporções maiores porque pode envolver as maiores potencias mundiais.
A geração que assistiu os horrores das duas primeiras guerras já não a tem em mem[oria, contando a partir da data de início, o assassinato do Duque Francisco Ferdinand em 1914, por um nacionalista sérvio e que é considerado o estopim da primeira guerra.
O que a precedeu foi um período da política européia de 871 a 1914 chamada de “Paz Armada”, onde há um acirramento de disputas de mercados, territórios coloniais e uma visão do predom[inio na geopolítica européia, onde se destacava o Império Austro-Hungaro do qual Francisco Feerdinad era herdeiro.
Um documentário sobre como se deu a escalada nazista na Alemanha, pode ser visto num documentário feito pelo History Channel, e veremos um cenário parecido: recentimentos de guerras, crise econômica e não citado no documentário: a gripe Espanhola (1918-1919).
O paralelo com o crescente acirramento entre a OTAN e a Russia na guerra atual da Ucrânia é evidente, e por tanto o temor de uma guerra de proporções civilizatórias deve ser temido, inclusive com a inclusão de separatistas sérvios, aos quais a China é acusada de enviar armas.
O cenário futuro é de uma crise de mercados, em especial, de grãos que vão afetar, em especial, os mais pobres, já é um cenário visível para muitos analistas. Relatórios do índice global da fome mostram que conflitos violentos contribuem de modo decisivo para a fome (foto).
As proporções civilizatórias deve-se número n]ao apenas de armas nucleares, mas de mais de 400 usinas nucleares espalhadas por todo o planeta, o documentário sobre o que pensavam os naziNãostas ajuda a refletir sobre nossos pensamentos sobre “mitos” e “fantasias” populares.
Não há uma força vigorosa que lute pela paz, porém pequenas atitudes como gestos de empatia e amizade podem ajudar a superar o crescente clima de ódio e desamor atuais.
Covid 19: aumento e nova variante
Temos postado apenas o número de infecções que experimenta uma alta significativa, porém uma reportagem recente da CNN alerta que o número de mortes cresceu 67% no último mês e o dado é preocupante, a nova variante BA.5 parece estar ligada ao fato.
Segundo a própria CNN o Japão experimenta um recorde de mais de 110.000 casos, o que fêz o primeiro ministro Fumio Kishida afirmar na quinta feira (14/07) que a onda está se espalhando rapidamente e pediu cuidados especiais nas férias e fins de semana.
No Brasil não é diferente, postamos o número de mortes (veja o gráfico acima) apenas para alertar a gravidade, já que a atual onda não tem representado grande preocupação aos olhos das autoridades, embora os especialistas já estejam começando um alerta por causa da nova variante.
Os especialistas detectaram as variantes BA.4 e BA.5 na África do Sul e depois começaram um monitoramento na Reino Unido, Estados Unidos e agora se espalha pela Europa.
O mais preocupante é que ela afeta mesmo as pessoas que tiveram Covid recentemente,
Essas subvariantes que surgiram a partir da ômicron “original” foram adicionadas à lista de monitoramento da Organização Mundial da Saúde (OMS) em março deste ano e também acabaram designadas como variantes de preocupação na Europa.
O importante é salientar que a medida que o virus se propaga (ou seja continua circulando) isto permite novas mutações, então mesmo pessoas imunes e assintomáticas devem ter os mesmos cuidados que as outras.
É preciso uma campanha de conscientização, e há poucas campanhas neste sentido.
Covid em alta e novas variantes
A Covid 19 continua em alta no país sob o olhar despreocupado das autoridades, são raros os ambientes onde os protocolos são respeitados, e os números de novas variantes já apareceu.
Segundo estudo da Fiocruz as novas subvariantes BA.4 e BA.5 que eram cerca de 8% em maio subiram para um percentual de 25% em junho, porém não é apontado a questão de letalidade, porém a transmissibilidade é tão alta como as variantes anteriores.
A única citação que encontrei na área médica foi do imunologista do Centro de Inovação biomédica da Pioneira Universidade de Pequim, na China, que afirma que estas variantes são “certamente” é mais infecciosa em comparação as com as anteriores, mas é preciso mais estudos.
O cenário é semelhante em toda América do Norte e Europa e isto indica que as duas novas subvariantes devem se tornar dominantes no país, também a eficácia vacinal não é clara.
O que tem ajudado no Brasil é um inverno menos rigoroso, o que não piora as síndromes respiratórias, porém é prevista uma nova massa polar para o meio do mês e início de agosto.
No plano internacional, os especialistas mostram-se preocupados, porém enfatizam que as vacinas e os reforços não são completamente ineficazes, Dan Barouch, imunologista da Faculdade de Medicina de Harvard, afirmou em Boston: “A imunidade das vacinas atuais ainda deve fornecer proteção robusta contra doenças graves, hospitalização e morte”, é tranquilizadora.
Uma notícia ainda mais animadora foi publicada pelo National Geographic que além de noticiar que os fabricantes de vacinas conversam sobre uma vacina específica contra a Òmicron e segundo Stephen Zeichner, especialista em doenças infecciosas do Centro Médico da Universidade da Virgínia: “Está bem claro que o vírus continua evoluindo e, no futuro, existe a necessidade de uma vacina universal contra a covid 19 ou mesmo uma vacina universal contra os coronavírus”.
Até que tenhamos esta segurança, inclusive contra novas variantes, é importante manter os cuidados.