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Arquivo para novembro, 2013

Moto G, o Moto X barato

05 nov

A empresa criou um site “teaser” especial para o lançamento do Moto G, que deve sair no dia 13 de novembro, e os usuáriosMotoG que se inscreverem saberão mais sobre o Moto G e acompanhará o lançamento ao vivo no dia 13 de novembro, quarta-feira.

A aposta é num dispositivo de baixo custo, cujo processador especula-se que será um quad-core Snapdragon com CPU de 1.2 GHz e memória interna de 8 GB.

A câmera terá resolução de 5 Mpixel, mas todos estes dados são ainda especulativos, a tela poderá ser de 4.5″ 1280×720, com uso do Gorilla Glass.

Os rumores surgiram porque em setembro, o FCC (Federal Communications Comission) , a Anatel americana , havia já homologado um novo aparelho da Motorola de chamado de  DVX, em três Versões: XT1032, XT1033 e XT1035.

No mesmo mês, a Anatel brasileira homologou os dois primeiros smartphones desta linha.

 

Internet e redes sociais na favela

04 nov

O Instituto Data Favela realizou uma pesquisa em 63 comunidades na última semana de setembro, Favelanas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, e verificou que 52% dos moradores tem acesso a rede e entre os jovens de 16 a 29 anos, são 87% os que estão conectados.

Segundo Renato Meirelles, presidente do Data Popular e sócio do Data Favela, junto com Celso Athayde, presidente da Central Única das Favelas (Cufa): “Se antes a TV era a janela do mundo para os moradores, a internet apareceu como vitrine: nela, o morador, principalmente o jovem, pode se mostrar e mostrar a sua realidade”.

Quanto aos domicílios, os dados são que  50% já possuem conexão com a internet, sendo  mais comum a banda larga, seguida por modem móvel 3G.

Na análise de Claudia Raphael de Oliveira, coordenadora estadual da Cufa-SP: “É uma questão cultural que vai para além da própria tecnologia. É global: a barreira entre a favela e o asfalto se rompeu, essa troca cultural existe”, disse.

Os dados das redes sociais são mais impressionantes ainda, segundo o instituto, 85% daqueles que tem internet  já estão no Facebook.

 

Os profissionais e a pessoa comum

01 nov

Jeff Howe ao escrever “O poder da multidão” mostrou o desenvolvimento da Apple e da Microsoft Vovomostrando no capítulo 2, que “no início era tudo muito simples”, mas esqueceu de Dennis Ritchie, sem o qual não haveria nem Apple nem Microsoft, falecido logo depois de Stevie Jobs, ele havia criado uma linguagem que possibilitou o desenvolvimento de hobbistas, e mais tarde do Linux, fazendo algo que poderia ser “compartilhado” com as pessoas comuns, e assim alguém poderia desenvolver um microcomputador e um software em sua casa.

Assim, a crítica em “O culto do amador” de Andrew Keen, que escreveu também Vertigem Digital, sim é possível, mas não generalize, esbravejando com os amadores esclarece que qualquer um pode publicar um blog, postar um vídeo no youtube ou alterar um verbete no Wikipedia, é sim e daí … a anos leio jornais com opiniões dirigidas ao poder e TVs com cultura enlatada, alguem protestou ?

Mas ouvir os outros, e tentar estabelecer um “consenso” não são coisas simples, bastando a vontade “pessoal de uma pessoa”, estas pessoas lendo mais e ouvindo mais se tornam mais “profissionais”, que muitos profissionais com “opinião própria”, gênios cuja única razão de serem populares é dizerem o que os outros querem ouvir, isto sim, é fácil e pouco profissional.

Ouvir muitas pessoas, tentar entender as tendências da “multidão” e caminhar para “consensos” verdadeiros significa ouvir muita gente, amar e se doar a muita gente, e não apenas aos poderosos, aos donos de grupos editorais, ouvir apenas o elitismo e a aquilo que é “cult”, significa ter interesse no destino e na dignidade da pessoa comum.

As redes podem fazer isto, na medida em que forem mais horizontais, mas não significa que sempre fazem isto, afinal temos uma cultura de desprezo ao “homem comum”, mas tenho visto fotos artísticas no Instagram (como a foto acima), vídeos interessantes no Youtube e não tenho vergonha de consultar o Wikipédia, porém em tudo procuro formular minha própria ideia e conceito, mas há autores que afirmam que há tantos verbetes corretos lá quanto na Enciclopédia Britânica.