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Leitores de e-books, quais as opções ?
Quer comprar um livro eletrônico, que opção você terá, ainda não é algo fácil de decidir, pois você tem inúmeras opções, mas em curto espaço de tempo o que valerá a pena serão poucas opções e também os preços deverão cair.
Mas o que quer dizer quando falamos “e-books” ?, bem ainda se fala de um papel transformado em suporte digital, mas não é só isto há uma mudança morfológica (forma aqui é também conteúdo: vídeos, audios e games, por exemplo) estão em curso, mas sobre o dispositivo o que queremos dizer realmente ?
Há três classes de leitores para “e-books,” os leitores de “tinta digital” preto-e-branco em geral os e-readers Kindle e Sony principalmente com preços de US $ 80 a US $ 150), depois vem os tablets de 7-polegadas (Stevie Jobs não gostava, mas a Apple está anunciando um nesta linha) de mídia LCD (de U$ 200 a U$ 250); e por fim os tablets que são também computadores Android, iOS e os Nokia OS, de tamanho completo e cores variadas, com resoluções cada dia melhores, como o iPad (mas você vai pagar acima dos US $ 400).
O mercado se consolidou em torno de um punhado de três concorrentes: Amazon, Apple, e Barnes & Noble são os líderes, mas segue na raia de fora: Kobo, Samsung, Sony, e uma série de fabricantes de tablets Androids. Claro além dos smartphones cada vez mais inteligentes, taí aí: iPhone e Android são opções.
Escolhendo um entre os três grandes concorrentes de leitores, você pode estar fazendo a escolha errada, o que na verdade deve decidir é: quer apenas ler, quer: música, áudio books ou vídeo? Você é um viciado em Netflix (pegar filmes na internet e neste caso pagar)? Você ainda aceita o formato Flash? Quer ler e-mail e trocar mensagens nas redes sociais ? Quer jogos ? Conforme aumentam suas opções deve entender que será inevitável pagar mais caro.
A opção pelos Androids é dos que defendem uma internet livre e mais “social”, os suportes pagos (leia-se Apple e Microsoft, além da Barnes & Noble) são para os que defendem opções “corporativas”. E boas compras, é o mundo atual, participe “
Apple e editores fizeram truste com e-books
Segundo nota desta quarta-feira no blog do New York Times, o Departamento de Justiça americano entrou com uma ação civil antitruste contra a Apple e várias editoras de livros importantes (Harper Collins, MacMillan, Penguin Group, Simon & Schuster e Hachette Book Group), porque as empresas se reuniram para aumentar o preço dos e-books em 2010, assunto que estamos acompanhando.
O processo federal americano avaliou que a Apple e estas editoras trabalharam para limitar a concorrência de preços dos e-books que tendiam a cair fazendo, segundo declarações no períodico que os preços dos “e-book os consumidores pagavam dezenas de milhões de dólares a mais que os e-books de outra forma teriam que pagar.”
Esta sentença teve início numa investigação que começou o ano passado sobre a Apple e as cinco editoras de livros, quando editores adotaram uma política de preços chamada de “modelo de agência”, que significa que os preços eram definidos por editores e não pelo comércio varejista.
Isto afetou diretamente a concorrencia entre a Amazon e a Apple, porque o modelo de atacado permitia a gigante varejista vender e-books até a preços menores que aquele pago pelas editoras, e isto poderia eliminar a concorrência das empresas menores.
Os peços de livros novos e best-sellers estavam se estabelecendo entre 12,99 e 14,99 dólares (em torno de R$ 25) mas neste processo a Amazon perdeu 30% do mercado caindo de uma fatia 90% do mercado, caindo para 60% fatia que foi ganha pela Barnes & Noble que ficou com 25% desta perda.
Há possibilidade de um acordo com a justiça (D.OJ. Departament of Justice), segundo afirma o Jornal, mas não há informações de como seria feito.
Morre pioneiro de ebooks
O primeiro e-book foi lançado a 40 anos, isto mesmo, num projeto intitulado Projeto Gutenberg, seu criador Michael Hart faleceu no dia 8 de setembro passado, morreu ao 64 anos.
Hart iniciou o projeto de digitalização em 04 de julho de 1971, escrevendo o texto da Declaração da Independência dos EUA em um mainframe Xerox Sigma V num laboratório da Universidade de Illinois.
Em seguida veio o Bill of Rights, a Constituição dos EUA, a Bíblia e Shakespeare. É curiosa esta sequencia, pois poderíamos pensar no livro na seguinte ordem: A Bíblia, Os enciclopedistas (e da revolução francesa e das constituições) e alguns romances entre eles o 36 peças de Shakespeare.
Em 1971 que Michael Hart criou o Projeto Gutenberg, dedicado à construção de uma grande biblioteca universal acessível a partir dos computadores, pode-se dizer início da Biblioteca Digital.
A ideia era a criação de uma grande biblioteca digital gratuita, a sua conta atualmente com mais de 36 mil livros, em mais de 40 idiomas, principalmente os que se encontram em domínio público.
Cresceu a partir daí. A partir de março, o projeto lançou seu livro 40000 º digitalizado e combinados com outras 60.000 de outras fontes, Hart disse em uma mensagem de e-mail muito forte: “É o ano do eBook!”
Os livros eletrônicos provavelmente não existiriam hoje, se não tivesse sido Michael Hart em 1971 e ideia de torná-los acessíveis às outras pessoas, isto feito há 40 anos era um passo revolucionário.
Nos primeiros anos do projeto, foi uma proeza de ter bastante espaço de armazenamento para livros, mas gradualmente as tecnologias foram acompanhando a visão de Hart:
“A premissa em que Michael Hart baseava o Projeto Gutenberg era: tudo o que pode ser inserido em um computador pode ser reproduzido indefinidamente”, disse Hart em sua história em 1992, do Projeto Gutenberg . “Uma vez que um livro ou qualquer outro item (incluindo imagens, sons e até mesmo 3-D os itens podem ser armazenados em um computador), então qualquer número de cópias pode e vai estar disponível. Todos no mundo, ou mesmo não neste mundo (dados de transmissão de satélite) pode ter uma cópia de um livro que foi digitado em um computador. ”
Em 1992, Hart encantado que um disquete de 1,44 MB que poderia conter texto de um livro médio e previa que em breve chegariam os gráficos e depois animações.
Hoje, e-books podem vir com os gráficos, os quadrinhos são um gênero grande em tablets . E na vanguarda dos e-books de hoje como ” The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore “, ele já acrescentava a animação, o som e a interatividade
Internet lenta,tablet caro e o livro digital no Brasil
Esta é a opinião da presidenta da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa, no 2º Congresso Internacional do Livro Digital, que começou ontem na cidade de São Paulo, que afirmou: “Se eu não tenho internet adequada, não consigo fazer com que o consumidor obtenha um livro de maneira fácil e fique satisfeito”.
Sua opinião sobre os tablets é que a queda dos preços será uma questão de tempo, já que a produção desse tipo de computador tenderá a crescer no Brasil, veja nosso post sobre os próximos lançamentos de algumas marcas já produzidas no país, é há uma perspectiva do governo desonerar esta produção.
A revista Exame também fez uma reportagem a Apple e sua briga pelo mercado do livro digital.
Conforme pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), feita a pedido da CBL, foram lançados 52 mil livros convencionais e foram vendidos 386 mil exemplares em 2009, já o número de livros lançados ou vendidos em formato digital foi tão pequeno que nem constou do levantamento, conforme reportagem da revista Exame.
Segundo a revista, o mercado europeu e norte-americano, no entanto tem um comportamento diferente, Dominique Raccah, presidente da editora norte-americana Sourcebooks, disse que 35% das vendas da empresa em junho deste ano foram de livros digitais.
Bob Stein, diretor do Instituto para o Futuro do Livro, dos Estados Unidos, declarou para a revista que o mercado de livros digitais no Brasil vai crescer muito e que as oportunidades já estão surgindo, e Karine Pansa disse que as editoras estão cientes dessas oportunidades e vão aproveitar o momento para oferecer os novos serviços.
“O grande benefício do livro digital é a portabilidade. É você ter dentro de um aparelho simples e leve uma quantidade de conteúdo sem fim”, segundo a reportagem da Exame.
O futuro do livro: uma visão equilibrada
Em 1985 Roberto Stein fundou uma empresa de multimídia, na época algo Leia o resto deste post »