Arquivo para março, 2013
Pinterest tenta atrair mais usuários
Embora já tenha grande popularidade, o número de usuários está estimado próximo a 14 milhões (é a quinta maior rede social), o ambiente está prometendo mudanças que facilitem o usuário e aumentem o compartilhamento.
A ferramenta trabalha com imagens, com os conteúdos compartilhados são chamados de “pins“. Você pode dar like, comentar ou dar um repin (compartilhar com os seus seguidores). Na hora de dar um repin você pode criar um board para organizar o conteúdo da maneira que preferir. Os boards servem para separar as imagens pelos assuntos que você gosta.
Além do design, ao visualizar uma imagem serão exibidos outros itens reunidos o autor da board, assim como os marcados por outras pessoas que visitaram a imagem.
Entre as mudanças, assim como o fato do site se lembrar da posição da tela quando alguém faz uma pesquisa ou visita a uma board ou imagem, algo que não acontecia anteriormente, tem grande chance de auxiliar aos usuários mais antigos.
A ideia dos desenvolvedores do Pinterest com estas novidades é que o usuário conheça novos contatos e amplie sua rede.
A versão para iOS e Android deve estar disponível em breve, mas também a para computadores desktop receberão as atualizações.
Google Reader já tem substituto
Com o anúncio da Google de desativar o Google Reader, apesar de inúmeros protestos, os internautas já elegeram um novo feed que é o Feedly, segundo o site Mashable,
Só na última quinta-feira com o anúncio da Google, o Feedly tinha conquistado 500 mil novos usuários que migraram suas contas do serviço do Google para esta nova promessa.
O Reader deve ser desligado possível no dia 1º de julho, conforme anuncio da Google na última quinta-feira, com a desculpa de que o serviço vinha tendo pouca adesão.
O Google Reader havia sido lançado em 7 de outubro de 2005, e era conhecido por ter uma interface limpa para a leitura de feeds RSS, o que levou a milhões de adesões e muita popularidade.
Agora a promessa do Feedly é que é possível fazer uma transição sem traumas e assim é uma grande promessa para blogueiros e internautas.
O novo serviço do Feedly já tem 10 vezes a sua banda anterior para dar conta do fluxo de milhares de novos cadastrados, tem versões para o Chrome (Google), Kindle (Amazon) e dispositivos iOS (Apple) e Android (diversos smartphones).
Eis as alternativas de feeds: Pulse , que é bastante simples e com uma interface interessante, disponibiliza as principais funcionalidades: marcar para ler mais tarde, compartilha com amigos via e-mail, Facebook e Twitter; Feedshow, é funcional e rápido, salva conteúdos em PDF, aumenta e diminui fontes, ,não usa redes sociais, apenas por e e-mail, e, NewsBlur combina bem com o RSS naleitura de feeds interessante, mas a interface é um pouco chat e precisa de paciência para inserir os pacotes de feeds
25 países vigiam seus cidadãos na internet
Em maio do ano passado, segundo notícia do New York Times, dois pesquisadores de segurança se ofereceram para olhar para alguns suspeitos e-mails enviados a alguns ativistas do Bahrein, um dos países onde a primavera árabe foi duramente reprimida, com a prisão do blogueiro Al-Yousif (foto).
Agora quase um ano depois há várias evidências de que cerca de 25 governos de países, muitos deles com violações de direitos humanos, podem estar usando um software de vigilância chamado FinSpy para espionar seus próprios cidadãos, são eles:
Austrália, Bahrein, Bangladesh, Grã-Bretanha, Brunei, Canadá, República Checa, Estónia, Etiópia, Alemanha, Índia, Indonésia, Japão, Letônia, Malásia, México, Mongólia, Holanda, Qatar, Sérvia, Singapura, Turcomenistão, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Vietnã.
FinSpy ficou conhecido quando em março 2011, quando os manifestantes invadiram a sede da segurança no Egito e descobriu um documento era uma proposta do Grupo Gama vendendo informações a Mubarak.
Morgan Marquis-Boire, um pesquisador de segurança de Assuntos Globais do Citizen Lab, da Universidade de de Toronto, e Bill Marczak, um estudante de doutorado em ciência da computação na Universidade da Califórnia, em Berkeley, descobriram que os e-mails do software de vigilância, podiam pegar imagens das telas de computador, registro de chats Skype, ligar câmeras e microfones e teclas de registro de documentos acessados.
Os governos estão preocupados em controlar seus cidadãos, mas quem controlará os governos.
Flash Mob: ação cultural da multidão
Aparentemente o mesmo termo já foi usado na história, sendo o primeiro registro na linguagem de prisioneiras da Tasmânia, na Austrália em 1800, mas para designar troca de informação entre elas e não apenas uma ação como hoje.
O primeiro evento relacionado ao tema foi quando Wilhelm Reich estava convidado para uma palestra na Universidade de Paris X, e foi negada a autorização para o evento em 1968 dando origem a uma manifestação que depois gerou toda uma onda de manifestações em 1968.
O termo é usado na Web para manifestações combinadas: sociais, culturais ou artísticas (as danças como as do Psy, do Harlem Shake ou do grupo Black Eyed Peas, por exemplo) e que revelam uma nova forma de manifestação da multidão.
Há mob artísticos como o da Estação da Antuerpida e na estação de Copenhagen.
O primeiro regostro de uso de e-mail para um flash mob foi organizado via e-mail pelo jornalista Bill Wasik, em Manhattan.
Ele mandou o e-mail para 40 ou 50 amigos, mas de maneira que não percebessem, convidando que aparecerem em frente à loja de acessórios femininos Claire’s Acessories, com a ideia que eles participassem de um show anônimo criando algo novo.
A revista Wired News escreveu um artigo sobre um segundo mob ocorrido numa loja da Macys e blogueiros do mundo todo trataram de espalharam pela Internet, de forma interessante e criativa.
No Brasil o primeiro registro de flash mob, foi em março de 2010, os alunos do programa Valores de Minas, iniciaram um Flash Mob na inauguraçào do Circuito Cultural Praça da Liberdade.
O celular Samsung S4
A Samsung guardou para o dia de ontem as especulações em torno de seu novo smartphone android (4.2.2. Jelly Bean), mas o esperado era: processador Exynos 5 de 8 nucleos com 1.8 GHZ, 4G e usando 2 GB de memoria, câmeras de 2 MP e 13 MP, esta com capacidade Full HD.
O protótipo apresentado o CES 2013 tinha tela flexível, tornando-o mais resistente com o novo display chamado PHOLED que economiza bateria em até 25%.
A patente registrada no final de semana passado, incluía uma câmera 3D, então algo deve ser esperado, mas o reconhecimento pelo olhos parece não ser desta vez, apenas com dispositivos automáticos do tipo, chegar no fim da página e virá-la automaticamente.
O design de acordo com algumas fotos que vazaram indicam que será parecido ao S3, com um botão físico, bordas arredondadas e tela de 5 polegadas, para muito o limite do smarphone, senão vira tablete.
O presidente de negócios Y.H. Lee disse em entrevistas que assim como o antecessor o Galaxy S4 manterá o coro de plástico, que facilita a produção em escala e reduz custos.
As prováveis cores, devem ser as 7 do arco-íris, já que numa propaganda um garoto diz: “minha cor favorita” indicando as cores convencionais conhecias do espectro de luz.
Google pode retirar RSS
A decisão do Google de fazer o seu próprio Google Reader retirando o RSS (veja notícia do CNET News) provocou um grande descontentamento popular e os usuários do leitor do RSS se voltaram para o meio popular para reagir a esta mudança: a petição online.
O Google anunciou esta tarde que seria retirado este serviço em julho. Em um post no blog da empresa ontem, o Google disse que a decisão foi baseada no declínio uso de do leitor de RSS, que o Google lançou em 2005, feito por Aaron Schuwartz morto recentemente e que tem um prêmio de liberdade na internet com seu nome agora.
Muitos usuários se voltaram para o Twitter para expressar sua decepção com esta decisão. Enquanto alguns diziam que contam com o serviço, outros admitiram seu uso tornou-se menos freqüentes, mas disseram que a cobiça do Google estava por trás do este movimento.
Poucas horas após do anúncio, um punhado de petições bateu na Web pedindo o gigante da Web reconsidere sua decisão, uma petição no Change.org, intitulada Google: Mantenha Google rodando o Reader, já havia atrído mais de 3.300 assinaturas, e espera-se que cresça nos próximos dias.
Change.org tem um site em português com diversas campanhas de defesa do consumidor, pelos direitos das mulheres, contra pornografia barata e muitas outras veja lá.
Daniel Lewis, de Nova York, que lançou a petição, culpou o declínio de uso do leitor pel a decisão do Google de remover algumas partes e funcionalidade de comentário.
Novas mídias acompanham novo papa
Já havia um aplicativo chamado “The pope app” que pode ser baixado no iTunes, que dá acesso a “todo o material oficial relacionado com o Papa em vários formatos: notícias e discursos oficiais, galerias com as últimas fotos e vídeos, acesso ao seu calendário e ligações para outros serviços da Santa Sé”.
O cardeal Jorge Mario Bergoglio, um cardeal argentino de Buenos Aires, agora o papa Francisco I, é um homem que faz suas próprias refeições, anda de transporte urbano e não por acaso escolheu o nome de Francisco, lembrando o santo pobre de Assis.
Também o fato de ser escolhido um latino americano indica a tendência de olhar para os pobres e para os problemas sociais, tão caros em nosso continente.
Ao contrário da exploração da imprensa oficial, um homem simples e humano é o novo papa.
A China e os avanços da internet
Reportagem publicada no the Philosophical Transactions of the Royal Society detalha porque a China está mais avançada na criação da Internet de próxima geração, tanto a nível nacional como na escala mundial.
O relato do New England Complex System Institute compilou dados desde 2008 para a Marinha americana, tratou de verificar as defesas de ambientes maliciosos, não apenas de vírus mas organizações com capacidade de ataques on-line, a implantação do sistema IPv6 e Arquiteturas de Validaçao de Fontes de Endereços (SAVA – Source Address Validation Architecture).
O relatório aponta duas grandes lacunas nos sistemas do ocidente, a incapacidade de bloquear um tráfico malicioso como um todo, permitindo que um “malware” possa se replicar rapidamente e se distribuir através da rede, e outro recursos de defesa da rede, tipo SAVA, que resultam da capacidade de autenticar endereços IP de computadores que tentam conectar-se a uma rede.
A China possue hoje as melhores defesas, sendo um dos responsável esta nova geração é um recurso de segurança conhecida como Fonte arquitetura de validação de endereços (SAVA).
Isto significa construir um banco de dados de computadores confiáveis registrando os seu endereços IP.
Isto significa que pacotes de dados serão bloqueados se o computador e endereço IP não coincidirem. Steve Wolff, um dos pioneiros da internet, afirmou que este é um “modelo que deve ser muito mais amplamente adotado” e estamos atrasados.
Parabéns a todos bibliotecários !
O conselho regional de biblioteconomia da 8a. Região (CRB8) faz uma programação especial pelo dia do Bibliotecário, as 19 hs no Centro Cultural SP, sala Adoriran Barbosa, na Rua Vergueiro, 1.000 (ao lado do metrô Vergueiro), com apresentação da soprano Amanda Neves e entrega do XI Prèmio de Biblioteconomia Paulista Laura Russo.
Amazon quer controlar domínios
Com a recente implantação de nomes genéricos para domínio, chamado gTLD (generic Top-Level Domain), a Amazon faz um plano audacioso, já que a nova onde poderá ser uma grande onde de editores que criam seus próprios domínio que serão liberados este ano pela ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numberts) conforme já anunciados em nosso post.
A Amazon desde já está disputando o controle destes domínios, já que muitos autores, editores e até mesmo edições específicas tendem a disputar este mercado de nomes.
Um de seus planos é permitir aos usuários que usem determinados sufixos (atualmente existe os de nações: br, pt, en, etc. e comerciais tais como: org. com. e gov., mas centelhas de novos endereços estarão disponibilizados até o final do ano, conforme notícia da Associated Press.
O gerente da ICANn Fadi Chehade disse à Associated Press que as empresas e os detentores de marcas também podem proteger certos nomes para uma taxa anual de cerca de US $ 150, e que cerca de 2.000 empresas já haviam submetido 1.400 endereços com novos sufixos no ano passado.
Endereços para linguas e países serão os primeiros, de marcas e cidades como por exemplo: “. Vegas”, “.sp” virão depois, e genéricos e os sufixos mais comuns como a “music” e “tech” “app”, virão a seguir, a disputa deve ser acirrada, mas espera-se que o ICANN estabeleça algumas regras, além de proibir coisas do tipo “.xxx” que são logicamente inadmissíveis.