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E vós quem dizeis que eu sou
As verdades dos fatos só revelam na verdade dos atos, é assim para a vida cotidiana, é assim para a política e para os discursos, se vivemos na pós-verdade, ela tem o limite dos atos.
Gostamos no dia a dia de criar narrativas mais favoráveis a nossa conveniência e ao nosso ideário, mas quase sempre o desvelar existe além da linguagem e do discurso.
A criação de uma inteligência lógica, em camadas mais profundas chamadas agora de Deep Mind ou Deep Learning, não é senão a resposta artificial ao mundo virtual, parte do real junto ao atual, a uma lógica consistente com a ação, enquanto na humana sempre haverá alguma dislexia.
A plena consciência está ligada a plena dialogia, onde os discursos podem interpenetrar no circulo hermenêutico, a diferença com a inteligência artificial é que a máquina aprende com humanos, mas lhe será difícil de escapar da lógica formal, enquanto a humana é ontológica.
Isto significa que estamos na era do Ser, manifestação mais profunda do que somos, e ao contrário do que supõe o discurso anti-tecnologia, é justamente ela que pode ajudar o discurso humano nos aspectos essenciais da lógica, que as vezes falseamos para ter razão.
Historicamente a tecnologia não está deslocada das necessidades humanas, é muitas vezes a má adaptação ou uso da relação humana com a tecnologia que causa alguns transtornos e má compreensão do seu verdadeiro papel, que é o de auxiliar o ofício, a arte e a técnica, diz a origem grega da palavra techné.
Na passagem bíblica que Jesus testa seus apóstolos ele pergunta: “e vós quem dizeis que eu sou” (Mt, 16,15) , para uns foi um grande profeta, para outros um retorno de Elias ou até de Moisés, e só para alguns era o Messias, ou seja, a sabedoria Divina entre nós.
O uso condenável da mensagem evangélica em política, não é pelo fato que devam ser fora dos interesses do bem comum e da sociedade em geral, mas é a possibilidade de instrumentalizar e usar a favor de determinado discurso, nem sempre coerente ao evangelho.
Dá para medir a evolução da IA
Agora parece que sim, é preciso estabelecer testes mais precisos e qual é exatamente a precisão destes testes, mas pesquisadores do Computer Vision Lab, do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique criaram um sistema de testes (benchmark) que testa a performance de plataformas de redes neurais utilizadas para realizar tarefas comuns da Inteligência artificial, como responder questões, localizar determinados dados e outras aplicações de smartphones, já utilizadas em tarefas comuns de redes neurais.
A ideia é medir o desempenho dos sistemas de IA, tal como é feito nos computadores atuais e em aplicações uteis nos smartphones, que usam a Inteligência Artificial.
O plano básico +e medir o desempenho nos sistemas, tal como já feito para algumas respostas: tempo, localizadores, voos, restaurantes, etc. e ir crescendo em complexidade, o que fará os fabricantes e fornecedores de aplicativos tornar seus modelos mais aperfeiçoados.
A aplicação chama AI Benchmark e permite, entre outras coias, a comparação da velocidade dos modelos de IA a serem executados em diferentes smartphones Android, pontuando a performance, já pode ser encontrada na app da Google Play.
O dispositivo que tenha o chip especializado em IA dedicado a alguns equipamentos (ao menos com o SO Android 4.1. instalado já serão suficientemente rápidos para fazer estas funções.
Algumas aplicações podem ser mais complexas, por exemplo, a classificação de imagens com reconhecimento fácil e a capacidade de segmentação e melhoramento de fotos, indicando que este tipo de aplicativo poderá crescer e evoluir para aplicações mais complexas.
AI aprendendo com animais
Castores, cupins e outras criaturas constroem estruturas em resposta a problemas ambientais, a ideia de utilizar estas estratégias em robôs autónomos foi feita por pesquisadores da Universidade de Buffalo.
No novo sistema o robô monitora e modifica continuamente o seu terreno para torna-lo de maior mobilidade, semelhante ao castor que reage ao fluxo de água construindo uma represa, aliás que tipo de inteligência é esta, Thomas Nagel perguntaria como é ser um castor?
O problema não é tão simplesmente e os algoritmos devem mudar quando há espaços imprevisíveis e complexos, para isto recorreram a um fenômeno biológico chamado estigmética, que é uma coordenação indireta reagindo a um problema, biólogos e zoólogos estudam isto.
Os pesquisadores usando este novo algoritmo, equipando o robô com uma câmera, um software especializado e um braço robótico que levanta e deposita objetos, colocaram sacos de feijão de diferentes tamanhos ao redor da área, em 10 testes, o robô mudou de 33 para 170 sacos, cada vez criando rampas novas para alcançar seu destino.
Um release deste trabalho está no site da Universidade de Buffalo, e o trabalho será apresentado a semana passada ( 25-30 junho) na conferência Robots: Science and Systems, em Pittsburgh.