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Uma peça perigosa no xadrez da guerra
Desde a queda da monarquia no Irã, na época o xá Reza Pahlavi, que era tradicional aliado dos EUA, a república islâmica do Irã passou a ter hostilidade com os EUA, que impôs sanções por causa do beneficiamento de urânio indispensável para bombas nucleares, fazendo com que o Irã buscasse apoio e fizesse alianças com a Rússia.
Em 1º. de abril deste ano Israel lançou (não assumido) um ataque a Síria matando generais do Irã, que desde então promete uma retaliação e recentemente atacou com drones e mísseis o território de Israel, segundo o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz militar israelense: “o irá lançou mais de 300 ameaças, e 99% foram interceptadas”, e concluiu: “isso é um sucesso”.
Pouco antes da notícia do lançamento neste sábado (13/04), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu disse que “os sistemas defensivos” estão funcionando, e que a FDI (Força de Defesa de Israel), em uma represália que já era esperada, os bombardeiros continuaram no dia de ontem (14/04).
Como há conexões fortes com o Hezbollah e os houthis ao sul no Iêmen e o Hezbollah ao norte no Líbano também há notícias de ataques a Israel, tanto o comando militar de Israel, como o G7 e o conselho de segurança da ONU já convocaram uma reunião no dia de ontem.
A Itália e a Alemanha já se manifestaram contra o Irã condenando os ataques, os EUA e a França ajudaram a intercepção dos mísseis (há notícia que a Jordânia também ajudou a defesa), assim o Irã está isolado no Ocidente.
O objetivo no momento é impedir um ataque em escala maior ao Irã, que desencadearia uma escalada de guerra na região, Netanyahu deve atacar alguns pontualmente alvos no Irã.
A Rússia não se manifestou até o momento, mas é tradicional aliada do Irã, inclusive os drones usados no ataque a Israel são do mesmo tipo ao usado na guerra na Ucrânia.
Os ataques russos seguem em escalada na Ucrânia com objetivo principal de esgotar as fontes energéticas do país, a fragilidade progressiva da defesa das forças militares da Ucrânia, tornam a situação do país e de certa forma dos países da Otan, bastante dramática.
A paz sempre é possível, aquilo que as forças éticas chamam de responsabilidade poderá ter um papel decisivo para tomada de decisão, já que as lideranças envolvidas no conflito cada dia mais parecem não entender a gravidade de um conflito em meio a uma crise civilizatória.
Depois da II Guerra Mundial, as forças em conflito entenderam a necessidade de paz, agora o agravamento da crise, por paradoxo que seja, pode fazer os líderes serem chamados a paz.
Guerra em desgaste e paz em Nagorno-Karabakh
Enquanto a guerra russa/ucraniana entra numa fase de desgaste, uma região de fronteira tem um sinal de paz, ainda que signifique uma perda de território.
A luta pelo domínio da região de Nagorno-Karabakh, de maioria armênia remonta a séculos, entretanto o presidente da autodeclarada república de Nagorno-Karabakh, Samvel Shaharamanyan declarou que ela deixaria de existir a partir de 1º. de janeiro de 2023.
No século 18, quando a região sofria pressão da Pérsia, a czarina russa Catarina II emitiu cartas de proteção a eles, porém o conflito nunca foi totalmente resolvido.
O decreto assinado dissolveu todas as instituições estatais que serão desocupadas até o início de 2024, e mais de 100 mil armênios já deixaram o país, que já tem a presença de militares do Azerbaijão, de maioria muçulmana e apoiado pela Turquia, a Armênia é cristã e apoiada pela Rússia.
A região tem importância geopolítica porque desde a guerra da Rússia contra a Ucrânia, o Azerbaijão fornece milhões de barris de petróleos para a união europeia através do Mar Cáspio pela costa mediterrânea, e recentemente a Rússia anunciou que não fornecerá mais.
O genocídio armênio de 1915-1916 durante o Império Otamano levou muitos armênios a fugirem para esta região de Nagorno-Karabakh, desde então são chamados de azeris, durante a revolução russa a região continuou em conflito com o Azerbaijão, embora ambas fossem repúblicas soviéticas, os anti-armênios da cidade de Shusha mataram 30 mil armênios.
Com o fim da união Soviética, os armênios voltaram a se constituir como nação, mas o conflito de Nagorno-Karabakh permaneceu, houveram vários períodos de lutas na região, agora com a sessão do território esta república autônoma deixa de existir.
Apesar do temor dos armênios separatistas, esta nova situação é um grande sinal de paz.
Rússia e Ucrânia podem se inspirar neste modelo ou algo parecido, o mundo deseja a paz.
Segurança alimentar e escalada da guerra
O fim do acordo sobre grãos impede que carregamentos de escoamentos dos grãos produzidos na Ucrânia, em especial: trigo, milho e cevada, com isto o trigo já subiu 8,5% nas bolsas internacionais e o milho 3,5%, pois isto bombardeios em Odessa que ainda é um porto livre da Ucrânia, que fica na ponta oeste da Ucrânia no Mar Negro.
A Ucrânia tem recebido ataques constantes em seus portos e armazéns em Odessa, em resposta realiza bombardeios em armazéns de armamentos e abastecimentos na Criméia e a ponte de Kersh no estreito de mesmo nome que liga a Criméia a Rússia foi novamente atingida. (na foto a catedral de Odessa atingida neste domingo)
No front norte não há grandes avanços da contraofensiva e a propaganda russa diz que suas forças avançaram, enquanto as forças ucranianas admitem apenas um avanço pequeno e lento, muito aquém do esperado, enquanto espera mais armas e munições.
O número de soldados russos e forças aumentou, porém é na batalha aérea que tem um maior poderio, e o resultado final é que em todos os fronts a escalada da guerra se amplia.
Hungria, Áustria e nesta semana a Bulgária enviaram armas para Ucrânia e a tensão da Rússia com a Polônia atinge um nível máximo, através da Bielorrússia que tem fronteira com a Polônia.
Os Brics realizaram sua reunião sem a presença da Rússia, que é um alivio para o grupo, porém isto não significa ruptura com o grupo, a China é cada vez mais aliada russa, o Brasil e a África do Sul tergiversam sobre o tema, enquanto a Índia tenta reforçar seus apelos para a paz.
Uma perda na distribuição de grãos a nível mundial afetará fortemente a América Latina e uma boa parte da África, cujos líderes também tentaram fazer pressão sobre Putin, sem sucesso.
Rússia e China voltaram a fazer exercícios militares no mar do Japão, em função disto Coréia do Sul e Japão se tornam cada vez mais próximos das forças ocidentais e da OTAN.
Afastar o medo, sair do mal-estar civilizatório
Pode parecer adocicado ou até mesmo infantil, Freud diz o contrário, que adotemos atitudes mais reflexivas e tolerantes diante de dificuldades.
Os gregos sabiam que sem autodomínio os homens podiam se entregar a dois polos paralisantes: deimos e phobos (terror e medo), por outro lado é difícil refrear a reação imediata aguda, se não fomos educados para a decepção, a frustração e o diálogo.
Adam Smith, cujo pensamento influenciou a economia moderna incluindo Marx, também escreveu A Teoria dos Sentimentos Morais, que o autodomínio é fundamental diante de uma situação aterradora, e estabelece dois modos de autodomínio.
Teoriza que o “agir de acordo com os ditames da prudência, da justiça e da beneficência apropriada, parece não ter grande mérito se não existe a tentação de agir de outra forma”.
Deveríamos ser educados para a capacidade de empreendermos autodomínio diante dos pathós (afecções da alma) onde devemos pôr em relevo nossas maiores virtudes, ou sucumbiremos aos processos vexatórios e odiosos vícios, e por incrível que pareça, já domina a maioria das mídias sociais, chegando até as mais altas cortes do país.
Segundo o autor o segundo grupo das paixões sobre as quais convém que exerçamos autodomínio, levam ao contexto do “o amor ao sossego, ao prazer, ao aplauso e a muitas outras satisfações egoístas”.
Assim se compararmos as do primeiro com as do segundo grupo, podia parecer mais fácil dominá-las, pois essas inclinações nos concedem algum tempo mínimo de reflexão; ao menos, mais do que quando somos assaltados pelo medo e pela cólera (primeiro grupo), entretanto vivemos o contexto de reações imediatas ou paralisia, sem perceber que estes extremos se tocam.
Se cedemos a todos impulsos, se damos pouco tempo ou espaço a reflexão, ao silêncio e até mesmo ao cultivo da interioridade, o que externamos é quase sempre pouco empático, e no extremo oposto sobram a cólera e a barbárie.
A Inteligência emocional, desenvolveu métodos que sugerem como controlar suas emoções e ajuda a reconhecer mais facilmente quando ela melhora suas relações e empatia.
SMITH, Adam. The Theory of Moral Semtiments, 1ª. Ed. 1759.
Documentos vazados e retórica de tensão
Um documento vazado que conteria supostas informações secretas dos EUA sobre a guerra entre Ucrânia e Rússia pode conter parte das informações verdadeiras e algumas falsas, segundo fontes militares americanas, seria falso a avaliação do número de mortos na guerra na Ucrânia.
Já os jornais como o The New York Times avaliam que é um esforço de Moscou em provocar mais desinformação do que notícias já conhecidas como as entregas antecipadas de armas, assim como a formação de tropas e batalhões conforme as estratégias de guerra, entretanto isto já mostra que há algumas falhas na inteligência dos EUA no esforço de apoio a Ucrânia.
A porta-voz do pentágono Sabrina Singh afirmou “Estamos cientes dos relatos de postagens nas redes sociais, e o departamento está analisando o assunto”.
O departamento de justiça Americano abriu investigações sobre estas divulgações onde também aparecem informações de aliados importantes como Israel, Coreia do Sul e Emirados Árabes.
A retórica americana e de líderes ocidentais segue afirmando que a Rússia tem praticado crimes de guerra, entre eles a “deportação” de crianças ucranianas para a Rússia, condenado pelo tribunal de Haia, enquanto a retórica russa continua sendo a de insegurança em suas fronteiras.
O que os documentos revelam, porém sem dados precisos é uma provável ofensiva ucraniana no próximo mês, a entrada oficial da Finlândia na OTAN cria outra fronteira de conflito e é esperado também lá alguma resposta russa.
No aspecto da paz a proposta brasileira de ceder a Criméia que já era território russo antes da guerra em troca da retomada dos territórios ocupados na guerra atual não foi aceita pela Ucrânia.
Assim tanto Rússia como Ucrânia parecem levar a guerra nos limites do desgaste, da morte de inúmeros soldados e das consequências econômicas que começaram aparecer na economia mundial.
A China rebateu a retórica de que ela não faz o devido esforço para a paz, afirmando que o “ocidente não estão em posição para ditar o que devemos fazer”, disse o embaixador chinês na Rússia Zhang Hanhui à Izvestia.
A esperança que negociações possam avançar a partir de países fora do conflito permanece.
Nova variante e a guerra na Europa
Uma nova variante chamada de BQ.1 circula no país, segundo a infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Intectologia, ela é uma variante da ômicron, e é “a mesma cepa que circula hoje na Europa e causou o aumento de infecções em países como a Alemanha e França”.
Não há mudanças em relação aos sintomas, que continuam tendo, para a maioria dos pacientes, os mesmos sintomas das anteriores: doeres de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.
Uma variante já havia sido encontrada no Amazonas em 20 de outubro, segundo a unidade da Fiocruz no estado, o que fortalece que ela já circula no país.
A guerra na Europa segue, a Rússia completou o alistamento de 300 mil soldados para a guerra, mantem a cidade de Kherson em seu domínio com a retirada de habitantes e sabe que o inverno atuará a seu favor.
O clima na Europa vai esfriando, mesmo sendo outono, dezembro já é muito frio e as vésperas do natal começa oficialmente o inverno, o aquecimento depende de gás e principalmente a Ucrânia já enfrenta problema de energia devido a guerra.
Os Estados Unidos começam a pressionar a Ucrânia para voltar a sentar-se a mesa por um acordo de paz, representará na verdade uma trégua, mas permitirá um inverno menos sombrio para a Europa e para a economia que já está em crise.
Quem poderia funcionar como mediador é um problema também, nesta altura o papa não é uma boa resposta, já que será preciso uso da força para manter algum tipo de acordo, a Turquia que havia se prontificado ou a própria ONU podem ser mais adequado para o grave momento do conflito.
Diferente de outros finais de ano, teremos um fim de ano sombrio, será difícil falar de paz, de amor e de harmonia, por todo o globo há dificuldade, no oriente por exemplo, a Coreia do Norte ameaça e colocou Japão e Coreia do Sul em alerta.
Uma peça nova na guerra: Irã
A presença de militares iranianos na Rússia, abriu um novo alerta aos países da OTAN, mas também o envio de baterias antiaérea da Alemanha e o treinamento de militares ucranianos na França abre novos fronts de guerra na Ucrânia.
Os ataques na Ucrânia não foram realizados apenas por mísseis, também os drones iranianos do tipo Shahed-136, que são triangulares e medem 3.5 m, podendo transportar até 36 kg de carga explosiva e também driblam ou confundem os radares antiaéreos devido o grande número.
O Irã nega o envio de drones, porém a presença de militares na Criméia foi confirmada pela inteligência da OTAN, e os países da União Europeia já ameaçam com sanções, porem a dependência do petróleo na atual crise do gás russo é imensa, e um fechamento do golfo persico teria uma repercussão bombástica na economia europeia e por efeito dominó na mundial.
Num quadro de conflito americano na região o fato se torna mais grave ainda, não é preciso destruir um porta aviões para coloca-lo fora de combate, basta atingir uma parte que provoque alguma inclinação e ele já estará fora de combate, é preciso lembrar que o Irá é potencia nuclear.
É preciso lembrar também que estamos a menos de um mês da Copa do Mundo, que será num país do Golfo Persico, a última na Rússia levou mais de 700 mil pessoas, acredita-se que no Catar é provável que chegue a um milhão de turistas de todo o mundo.
Também marca o início do inverno europeu, e a guerra em solo europeu não tem sinal de trégua a vista, bem ao contrário, sofre uma escalada perigosa.
Faltam forças da paz, faltam países e forças políticas capazes de liderar uma cruzada pela paz, o quadro é bastante perigoso e poucos se dão conta da gravidade.
Futuro da Covid 19
O número de casos e o número de mortes em queda dão umapercepção que a pandemia teria chegado ao fim, é de certa forma compreensível, porém tanto as vacinas como nos futuros tratamentos os estudos científicos continuam avançando em estudos.
No campo das vacinas uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tel Aviv demonstrou que os anticorpos isolados nos sistemas imunológicos de pacientes recuperados de Covid 19 são eficazes na neutralização de todas e os resultados foram publicados na Nature Communications Biology.
No plano social e individual as cicatrizes da maior crise sanitária vão permanecer, porém uma das lições que todos devemos tirar desta crise é que precisamos de uma co-imunidade, não há como tratar uma pandemia se não consideramos o aspecto social, tanto no tratamento curativo, quando no apoio a situações de emergência.
Ainda é cedo para prever o final total tão aguardado do fim da pandemia, e uma comparação que alguns especialistas fazem é como o caso do vírus H1N1 de 2009, cujo vírus circula ainda hoje na população, porém de forma msi branda após sofrer mutações e com vacinas atualizadas sempre.
O vírus H1N1 hoje já é considerado endêmico, circula o ano todo, porém o impacto é muito menor, porém a vigilância sanitária continua atenta.
Também um grande número de estudos preventivos de futuros processos endêmicos, agora são observados, como já fizemos um post aqui, atentos também a problema de bactérias e fungos.
Covid aumenta, cuidados diminuem
Embora os casos sejam menos graves, tanto a média móvel dos casos como do numero de mortes sobem, os cuidados diminuem embora as recomendações existam, é cada vez menos observada.
A 14 dias subindo, a média móvel chegou 59.717, enquanto a média móvel do número de ótimos chega a 206, e um número preocupante é o que fala de pelo menos duas mortes de crianças até 5 anos de idade por dia.
Os números são dados pelo levantamento do consórcio de veículos de imprensa do Brasil e estes dados são consolidados as 20h, os números apresentados são até o dia 02/07.
Não há protocolos claros, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, por exemplo, enquanto exclui qualquer possibilidade de suspender a aula, ainda ressalta em sua última recomendação que “consideram a necessidade de promover a continuidade das aulas presenciais, visando salvaguardar a aprendizagem, saúde mental, nutrição e proteção das crianças e adolescentes em um ambiente escolar seguro”, parece contraditória ao falar em “proteção”.
A necessidade de socializar as crianças e manter a escolaridade é indiscutível, porém é preciso orientar e manter os cuidados com os protocolos seguros e ambientes ventilados e higienizados.
As recomendações esclarecem que a taxa de vacinação garante a proteção, porém a alta indica que alguma medida adicional já deveria ser tomada, e não há qualquer observação neste sentido.
O uso de máscaras e álcool gel é usado opcionalmente pela população em diversos ambientes e dá a impressão que a Pandemia já estaria em estágio final, porém os números em maio e junho aumentaram.
Novo polo de tensão: Taiwan
Em meio a guerra na Ucrânia, a batalha de Severodonesk segue com avanço russo, que promete maior proteção a república separatista do Donbass, sem perspectivas de acordo, um novo polo de tensão mundial envolvendo o Ocidente e as republicas socialista se encaminha para a Taiwan.
Cada vez está mais próximo a tentativa de tensão entre a República Popular da China, que é Continental e a Taiwan que está na Ilha de Formosa, que se separou da China desde a derrota de Chiang Kai Shek pelos partidários socialistas de Moa Tse Tung.
Entendamos a história, fundada em 1912, a República da China agrangia grande parte da China Continental e da Mongólia, no fim da segunda guerra mundial com a rendição do Japão, o país anexou as ilhas de Formosa e Penghu (pescadores) a sua jurisdição, quando o Kuomintang (KMT) perdeu a guerra para o partido comunista liderado por Mao Tsé Rung em 1948, o governo de Chiang Kai-Shek se refugiou em Taipé, capital da Ilha Formosa e fundou a República em Taiwan.
A china nunca aceitou esta separação, mas os partidos políticos e políticos de Taiwan, como os ex-presidentes Lee Teng-hui e Chen Shui-bian consideraram que não havia necessidade de uma declaração formal de independência, entretanto isto ficou polêmico diante de países da ONU.
A resolução da ONU 2758 de 1971 expulsou a República da China (Taiwan) e deu o assento para a República Popular da China que perdeu sua participação em todas organizações intergovernamentais relacionadas às Nações Unidas, como como o Tribunal Internacional de Justiça, onde direitos internacionais são discutidos.
Mas a votação da resolução não foi unânime (foto) e muitos países querem reconhecer a República da China, que mantém sua independência, sendo um dos quatro tigres asiáticos com uma econômica forte em especial, na parte de componentes da microeletrônica.
A tensão é enorme e a ideia que a Republica Popular da China vai atacar Taiwan é quase certa.