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Vendas de tablets despencam
A volta dos PCs, o mercado depois de tanta novidade estariam retornando aos Computadores Pessoais seria uma nova tendência ?
Segundo notícias da Reuters foi isto o que afirmou o presidente-executivo de uma gigante de compras, a Best Buy, Hubert Joly, as vendas de tablets estão despencando e que o negócio de PCs está tendo uma retomada nas vendas.
A agência noticiosa afirmou que em entrevista ao site Re/code, ele afirmou “Os tablets tiveram um boom e agora estão despencando. O volume realmente caiu nos últimos meses”, e emendou “… acredito que o laptop viu alguma recuperação, pois está se tornando mais versátil”.
Mas a tendência apontada pelo The Guardian pode ser mais esclarecedora, na qual ambos são crescentes.
Também a consolidação dos smartphones no mercado pode ser uma das causas, muitas das atividades feitas nos tablets se deslocaram para os smartphones devido a agilidade dos App que são rápidos e estão sempre disponíveis a mão.
A retomada do PC pode ter como causa também o fato que a Microsoft deixou de dar suporte ao velho Windows XP, e há computadores muito antigos que só funcionam com ele.
Plástico totalmente reciclável
Segundo reportagem da BBC, a descoberta foi feita ao acaso pela pesquisadora Jeanette Garcia, que trabalha no centro de pesquisa da IBM em San José na California, que esqueceu de incluir três componentes em uma reação química para produzir o plástico “thermoset”.
Jeanette disse a BBC: “Acabei com esse pedaço de plástico na mão e tinha que descobrir o que era”, e depois pesquisou a literatura científica para ver se este material já existia “ porque achava que sim já que se tratava de uma reação química bastante simples.”
A variação do plástico “thermoset” é leve e resistente e segundo a pesquisadora poderá ser até em carros modernos e aeronaves, se misturado a fibras de carbono.
Este plástico não podia ser reciclado sem este material, e agora pode ser facilmente dissolvido em ácido, que o reverse e a seus componentes originais e podem ser então reutilizados.
Segundo Charl Faul, químico de material da Universidade de Bristol, “Seu potencial é enorme”, disse Charl Faul, químico de materiais da Universidade de Bristol, enquanto James Hendrick que era o chefe da pesquisa feita na IBM, explica que também o reparo neste tipo de material pode ser feito com facilidade, quando a peça sofrer um dano.
Hendrick conclui que “Isso nos permitirá economizar muito dinheiro e diminuir o desperdício”, a natureza agradece.
Cresce o mercado de e-books
Segundo a Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato Nacional dos editores, o crescimento no mercado nacional neste ano saltou de R$ 3,8 milhões em 2012 para R$ 12,7 milhões em 2013, ano base do levantamento, conforme pesquisa encomendada pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) que foi apresentada nessa terça-feira, 22/07/2014.
Mesmo que as editoras reclamem que o crescimento não seja suficiente para cobrir os custos, a verdade do levantamento é que os esforços dos últimos anos na produção e a conversão de livros em e-books estão em pleno crescimento.
Em dados brutos, foram produzidos 30.683 títulos digitais em 2013, onde 26.054 são e-books e 4.629 são aplicativos, enquanto em 2012, os dados eram respectivamente, 7.470 e 194, e em unidades vendidas, o salto também é também significativo, saltando de 235.315 para 889.146.
Uma informação é significativa, pois os números poderiam ser ainda maiores, pois a pesquisa é uma estimativa feita a partir de dados tomados por amostragem no último ano, tomado em 217 editoras, que representam apenas 72% do mercado, e o questionário tem pela segunda vez uma forma mais aprofundada sobre o livro digital, nenhuma inferência foi feita.
Ou seja, os números estão restritos ao universo destas 217 editoras que estão no mundo digital, portanto os valores podem ser ainda maiores.
Veículos autônomos será realidade em 2035
Embora haja inúmeros testes em todo mundo, e montadoras de carros anunciando destes veículos autônomos (sem motorista), uma pesquisa realizada pelo IEEE (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônico), o mais conceituado em tecnologias que podem ser empregadas ao dia a dia, e que através de pesquisas contribuiu para o conhecimento e adaptação de muitas ferramentas em desenvolvido, afirmou que somente em 2035 eles serão uma realidade dominante nas ruas.
Mas sua pesquisa aponta para um grande passo em desenvolvimento e uma inovação tecnológica que deve movimentar todo o mundo de veículos automotivos nos próximos anos, a Google saiu na frente com carros como o da foto ao lado.
A pesquisa foi feita com 200 participantes num simpósio da IEEE sobre veículos inteligentes, de 8 a 11 de junho deste ano, em Dearborn, Michigan; e também foram consultados para a pesquisa os membros da Sociedade de Sistemas de Transporte Inteligente deste instituto, e estudantes universitário e pessoas com mais de 20 anos e experiência no assunto.
Uma das vantagens dos veículos serem cada vez mais autônomos é que a falha e imperfeição humana vai sendo substituída por computadores e sensores capazes de evitar descuidos, acredita-se que os pedais e freios deverão ser desnecessários em 2035, mas dispositivos de inteligência estão cada vez mais presentes já nos carros do dia a dia.
Um professor membros do IEEE da Universidade de Parma, Alberto Broggi afirmou: “A tecnologia para construir carros sem condutor tem crescido nos últimos anos e isto vai facilitar a adoção por parte do consumidor, enquanto outro professor alemão do instituto, Christoph Stiller lembrou a necessidade de sensores perfeitos e precisos: “Caso contrário, não conseguirá tomar boas decisões”.
Europa avança projeto para nuvens
Enquanto patinamos aqui para tentar criar iniciativas que auxiliem as nuvens, a União Européia segue em frente com processos fundamentais para o desenvolvimento de um ambiente em nuvens.
Sobre as nuvens há duas correntes claramente distintas, os céticos que dizem que os problemas de segurança e privacidade vão crescer com o uso das nuvens, outros que veem que as nuvens serão uma clara revolução na forma como usamos nossos computadores e os principais intervenientes deste mercado que são a confiança das empresas e dos cidadãos comuns seguem problemáticos.
Os Cloud-céticos estão preocupados com a segurança dos dados e exposição legal, mas o que realmente é importante é o que significa informação em nuvem, compartilhamento e serviços.
O megaprojeto CLOUDCATALYST FP7, financiado pela comunidade européia visa combater estes problemas, fornecendo ferramentas úteis para fomentar a adoção da computação em nuvem na Europa e para impulsionar o mercado europeu Cloud Computing.
Ele tem como alvo principal os desenvolvedores de software, os membros da comunidade científica em desenvolvimento e implantação de soluções de computação em nuvem, incubadoras nos níveis local, nacional e europeu, atingindo as grandes, médias e pequenas indústrias, as start-ups e os empresários que compartilham de uma necessidade de soluções flexíveis e escaláveis.
A ideia principal a é criar “uma comunidade forte e entusiasta de adotantes e simpatizantes na Europa Nuvem “, diz o site do projeto, que é ligado a CORDIS (Community Research and Development Information Service).
A União Europeia e as TICs
No momento que se reúnem no Brasil os BRICS, um assunto pouco ou mal tratado é uma preocupação constante com o desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), expressa em vários documentos do parlamento europeu e na iniciativa i2010.
De acordo com o site da União Européia em português, verifica-se que “… registou um forte crescimento da banda larga na Europa.Mais de metade dos europeus (250 milhões de pessoas) utilizam regularmente a Internet. Em 2007, foram registados perto de 40 milhões de novos utilizadores. Os serviços públicos, de que são exemplos 96% das escolas europeias e 57% dos médicos, recorrem cada vez mais às ligações em banda larga”.
Já quanto às empresas: “77% dispunham deste tipo de ligação. A ligação em banda larga está a tornar-se progressivamente o tipo de ligação mais corrente”.
A comissão na área definiu quatro objetivos de ação:
– aumentar a velocidade dos serviços de elevado débito na Europa;
– incentivar novos serviços e conteúdos online;
– promover equipamentos e plataformas que comuniquem entre si;
– tornar a Internet mais segura contra a fraude, os conteúdos nocivos e as falhas tecnológicas.
Também um documento da época falava de “nova revolução industrial” de olho nas TICs e a indústria nacional já manifestou a pressão por um acordo Mercosul-União europeia.
Paralisia na indústria e os drones
Os drones são pequenos aviões teleguiados, que já podem ser encontrados no mercado por valores que vão de 2 a 6,5 mil reais, por exemplo, em lojas da Santa Ifigênia em São Paulo.
Conforme reportagem do Estado de São Paulo, a indústria dos drones pode ser atingida pela paralisia que atinge toda a indústria nacional, quer na regulamentação, quer no efetivo apoio estatal, cheio de discursos e pobre na prática.
De acordo com o jornal paulista, os empresários brasileiros investem em fabricantes nacionais para diversas aplicações: agricultura, construção e defesa civil, estão perdendo a corrida para empresas de fora que atuam no setor de aviação civil.
Um dos problemas é a falta de regulamentação para uso comercial do drones (o nome correto no país é veículo aéreo não tripulado – Vant), pois a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirma que estava ouvindo a sociedade civil e o texto está “finalização da análise jurídica”.
Após a finalização do texto, este deverá ir para uma audiência pública e voltar para aprovação final, como tivemos a Copa e agora estamos em período eleitoral, ficará para o fim do ano.
Mas há outro entrave, pois a Anatal deverá definir qual a radiofrequência deve ser usada para controlar os drones.
Google anuncia ferramenta para pequenas empresas
O Google acaba de anunciar a ferramenta Google Meu Negócio, uma plataforma gratuita direcionada a pequenas e médias empresa, tendo como objetivo democratizar a presenção online dos negócios de forma acessível a todos.
Para gerar a interface, a plataforma utiliza o Google Maps e o Google+ e o endereço passa a estar disponível por meio de um computador ou de algum dispotível movel, ela tem ferramentas para monitorar o número de visitas e cliques dos usuários da Web e pode ser gerenciado pela empresa.
Para seu cadastramento bastam o Nome da empresa, endereço, código postal, telefone e horário de funcionamento e já pode iniciar a utilização do serviço.
Segundo os idealizadores do Google Meu Negócio o diferencial é que os donos de pequenas e médias empresas contam com uma equipe de consultores e tirar dúvidas online, e o serviço está disponível por telefone, e-mail, chat ou vídeoconferência.
É testar para ver os resultados.
A Escócia poderia adotar bitcoin
Em todo o Reino Unido a moeda é a Libra Esterlina, mas a ideia de permitir que os países tenham suas próprias moedas cresce no Banco Central do Reino Unido.
Segundo o The Guardian, em um painel sobre o futuro do dinheiro, o economista Guy Debelle disse que a experiência seria similar ao período “bancos livres” da Escócia entre os séculos XVIII e XIX, quando as instituições foram permitidas usar seu próprio dinheiro.
O economista afirmou que se a independência realmente acontecer o presidente do Banco Central do Reino Unido, Mark Carney, não sabe se deixará os escoceses usarem a libra esterlina, com isso eles poderão experimentar diversas moedas, inclusive o Bitcoin, o que segundo Debelle seria: “Um belo experimento natural sobre o futuro do dinheiro na Escócia”.
A ideia não teve muita aprovação no painel em que o australiano participava. David Birch, diretor da moeda digital da Hyperion, afirmou que a ideia das múltiplas moedas teve mais sucesso no passado e só foi abortado pela reforma bancária de 1844.
Já para David Gailbarth, cofundador do Yelp e cocriador do RSS – sistema de distribuição de informação – para internet as moedas virtuais são irrelevantes, o que é correto, para ele, deve se considerar o controle sobre as plataformas, e não sobre os pagamentos.
Mas para a economia o que significa um país adotar uma moeda digital ?
Bitcoin busca regulamentação
Criada no universo digital em 2009, a moeda bitcoin poderá ser significativa para as mudanças preconizadas no mundo atual, em um amplo processo de mudanças.
A moeda chamou a atenção no início do ano, quando a bolsa de valores da moeda, sediada em Tóquio, a Mt. Gox, entrou com pedido de proteção contra falência anunciando uma perda de cerca de 750 mil bitcoins, causado por uma invasão de hackers.
Segundo o conselheiro da empresa Patrick Murck, seria necessário uma cooperação entre as autoridades para criar regras que apoie usuários responsáveis da moeda digital.
Murck afirmo que “Há uma oportunidade de trabalhar junto para impedir que as pessoas digam que (a moeda) é assustadora e arriscada”, no entanto o desafio agora é ” é só conseguir lançar uma estrutura que faça sentido para as pessoas”.
A maioria dos apoiadores da moeda defendem o anonimato oferecido pela bitcoin para minimizar o risco de fraude, já os críticos afirmam que mesmo no anonimato, a falta de supervisão central facilitaria os crimes.
A Bitcoin Foundation busca padronizar a moeda e protegê-la de roubo ou falsificação.