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Facebook saiu do ar na terça-feira
O Facebook saiu do ar na terça-feira (18/06) por cerca de 15 minutos, como era o auge das manifestações e as redes estão sendo intensamente utilizadas, houve protestos no Twitter, enquanto o site apresentava a mensagem: “Sorry, something went wrong. We’re working on getting this fixed as soon as we can.” (Desculpe, alguma coisa deu errado. Estamos trabalhando para consertar isto assim que possível).
Até o momento não houve explicações, mas a queda afetou também países como Chile, a Argentina, o México e até mesmo parte dos Estados Unidos.
O Facebook ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Enquanto o problema ocorria, diversos usuários se voltaram o Twitter, para reclamar da situação, e aproveitavam para ampliar a convocação para as manifestações.
Cidades além das capitais como Araraquara, Bauru, Poços de Caldas, Foz de Iguaçu e muitas outras também já ocorreram manifestações.
Em Cotia, grande São Paulo, haviam 10 mil pessoas próximas a Raposo Tavares na terça-feira quando eu voltava para casa.
Os políticos elogiam, mas mandam a polícia, no fundo tem medo que o povo descubra toda a barbaridade que fazem com as verbas públicas, mas a multidão acordou.
Castells, esperança e passe-livre
O novo livro de Castells se chama “REDES de indignação e de esperança”, ele falou dele no encontro Fronteiras do Pensamento 2013, en Brasil.
Ele explicou que quando um fato provoca a indignação e, muitos sentem a possibilidade de estarem juntos, sentem-se como são muitos podem pensar fora do quadro institucional, legal mas nem sempre moralmente correto, daí surge a esperança de fazer algo diferente.
Afirmando que não se tratam apenas de um fato que dispara um processo de descontentamento, no nosso caso temos: a corrupção, a insegurança e a inflação que começa a dar as as caras, mas porque isto acontece.
Segundo Castells, é porque os cidadãos do mundo não se sentem representados pelas instituições democráticas.
Não pode mais apelar para a velha história da democracia real, agora não, as redes mantém todo mundo informado e a propaganda institucional e a realidade é totalmente transparente.
Segundo Castells, é contra esta prática democrática em que a classe política se apropria por uma forma representação, mas que não presta contas em nenhum momento e justifica qualquer coisa em função dos interesses que servem ao Estado e à classe política, ou seja, os interesses econômicos, tecnológicos e culturais.
Eles não respeitam os cidadãos senão não manteriam descaradamente cadeias de corrupção e negociadas, hoje aos olhos de todo o público e da imprensa.
Internet wi-fi gratuita para todos
O projeto é da Google, segundo a revista Wired, e a ideia é lançar balões que ficariam na estratosfera, a segunda camada depois da atmosfera, situada entre 7 e 17 e até 50 km de altitude aproximadamente.
Segundo a revista Wired, a empresa já está enviando balões para a estratosfera com o objetivo de liberar o acesso à internet em qualquer parte do planeta, mesmo que seja num deserto ou em algo mar, sendo parte de um projeto chamado Loon, que vem justamente de “balloon”.
Segundo a mesma revista on-line, a gigante de busca já estaria desenvolvendo um projeto experimental na África do Sul, com objetivo de conectar um bilhão de pessoas da África sub-saariana, e depois expandir para o sudeste da Ásia, conectando mais um bilhão de pessoas.
A Google tem a intenção de construir enormes redes sem fio em toda a África e na Ásia, usando balões de alta altitude e balões.
Para dar visibilidade a campanha, o Google vem reunindo um ecossistema de smartphones de baixo custo rodando Android em microprocessadores de baixo consumo de energia.
Sem usar a infraestrutura tradicional, o sinal do Google é realizada através de plataformas de alta altitude – balões e dirigíveis – que pode transmitir para as áreas de centenas de quilômetros quadrados, conforme um post no seu blog africano.
Crowdsourcing e modelos de conhecimento
O modelo é apresentado no site The scientist, como um modelo ao mesmo tempo competitivo e de crowdsourcing.
Crowdsourcing está ajudando cada vez mais a canalizar o conhecimento coletivo da comunidade científica para encontrar soluções para desafios significativos na medicina e outras áreas, os modelos coletivos apresentam maior sucesso nas pesquisas.
Sage Bionetworks e a Dialogue for Reverse Engineering Assessments and Methods (DREAM) estão hospedadando software livre, mudanças computacionais em big data, mudanças top no pensamento estatístico, máquinas de aprendizagem, e descobertas em biologia computacional, novos modelos preditivos de doenças.
As equipes competem umas com os outras, mas as competições também incentivam a colaboração necessária para responder a questões biológicas emergentes, segundo Stephen Friend, fundador do Sage Bionetworks: “O Meshing destes dados com os resultados clínicos para o desenvolvimento de indicadores do que é susceptível de responder à uma terapia ou que é provável que tenha uma doença agressiva é um problema audaciosamente grande que necessita de trabalhar as ideias de uns e dos outros”.
O modelo de trabalho científico usando crowdsourcing, adaptado o modelo coletivo e colaborativo da ciência ao uso de um “excedente intelectual” disponível na multidão.
Google e Facebook disputam Waze
A iniciante empresa israelense Waze já tem dois concorrentes de peso Web disputando sua aquisição: as gigantes Google e Facebook.
A novidade deste software que dá o mapa e indica o transito é a comunicação entre os usuários, assim se houve um acidente ou há um bloqueio policial o usuário das vias fica sabendo.
O sistema de navegação capta os dados por satélite Waze, e adquiriu grande popularidade, o que está gerando uma guerra de ofertas da empresa com o Facebook e Google, informou o site Bloomberg.
A Waze, desenvolveu aplicativo de navegação usando recursos de redes sociais, e está interessada em valores acima de US$ 1 bilhão e está recebendo manifestações de várias candidatas a compra.
Outras informações publicadas pela imprensa afirmaram que o Facebook manteve negociações para comprar a Waze por até US$ 1 bilhão, então o negócio tá próximo.
Projeto aberto de Data Center
Um projeto intitulado OCP (Open Compute Project ) foi iniciado ontem num esforço de construir um centro de dados abertos para a rede, com um modelo flexível e eficiente, que evite desperdício de componentes desnecessários, com um sistema totalmente aberto a todos prestadores de serviços e desenvolvedores de hardware para DataCenters.
Entre os apoiadores iniciais do projeto já estão o Facebook, Intel e VMware, além de potências tradicionais em redes como a Netronome e Broadcom.
Em entrevista ao site v3, o presidente da OCP Frank Franovsk afirmou: “É nossa esperança que um sistema alternativo aberto permita um ritmo de inovação e desenvolvimento de hardware de rede, que ajude as definições de software continuarem evoluindo e prosperarem e, por fim, proporcionar aos consumidores destas tecnologias mais liberdades para construir estas infraestruturas mais flexíveis, escaláveis e eficientes a disposição”, conforme o site v3.co.uk .
Confirmando que é um novo tipo de empresa, aberto e colocada numa folha em branco, conformo afirma o presidente, onde esta empresa: “Este é um novo tipo … começando um projeto com apenas uma ideia e uma folha de papel, em vez de construir em um projeto existente que seria concebido para a fundação , e estamos animados para ver como o grupo de projeto proporciona em nossa visão coletiva “.
A ideia de projetos assim, num modelo misto com uso do crowdsourcing, está evoluindo, como prova o projeto Ouia (veja nosso post).
Maratona cultural, games e Orquestra de Rua
No Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS) acontecerá na Virada Cultural de São Paulo, próximo fim de semana 18 e 19, o I Festival de Games Brasil, com video games, jogos de tabuleiro e de cartas farão parte da programação de 2013.
Como em toda a Virada, a entrada é gratuita, e todos poderão testar todos os jogos disponíveis entre às 10h e 16h nos dois dias da Vira, mas os jogos continuarão no museu até o dia 2 de junho.
O Museu fez uma parceria com o IGDA (Internacional Game Developers Association), que é uma organização mundial de desenvolvedores de games que no Brasil tem um braço na Atrativa, subsidiária brasileira da GameHouse, maior casa do gênero.
Acontecerão também alguns eventos públicos, como o evento de músicos autofinanciados por crowdfunding, vale a pena ver, é uma Maratona Cultural gratuita, feita por uma Orquestra de Rua, que acontecerá no parque da Juventude, dia 18 começando por volta das 10 hs, veja a apresentação anterior deles.
Ouya, a próxima big thing ?
Ouya é um ‘console’ (leia-se um hardware estilizado) de código aberto que usa o sistema Android (dos celulares) como Sistema Operacional.
Lançado em 10 de julho de 2012, o produto foi idealizado por Julie Uhram, tendo como parceiros, o Ed Fries construtor do Xbox (dispositivos para games) e o designer Yves Béhar.
O objetivo é abrir o mercado de console de videogames para desenvolvedores amadores, com a possibilidade de “customizar” os jogos dos dispositivos android para o Ouya.
Kris Graft discute a validade do Ouya como uma tecnologia disruptiva, aquelas que dão salto no mercado como aconteceu com iPod, tablets e smartphones, que de acordo com o criador do termo Clayton M. Christensen, o produto disruptivo deve ser uma pontuação alta devido sua: posição no mecado, preço de escala baixo, facilidade de uso, enfim impactar o mercado.
Para Graft, o preço baixo do Ouya “é um componente chave para ser considerado uma tecnologia disruptiva, já que isso inerentemente abre o mercado a uma nova população de consumidores”, porém ele critica o fato da plataforma cobrar uma taxa de 30% sobre o preço de qualquer transação realizada em sua loja, significando um vinculo e ganhos com a empresa, “o modelo central da companhia parece emular a estratégia do mercado digital atual adotada pelos donos de consoles, PC e portáteis.”
As pessoas que contribuiram com os quase US$ 8,6 milhões para o desenvolvimento do Ouya no Kickstarter (site de crowdfunding), já estão recebendo o videogame pelos correios, que veio de início com 104 títulos disponíveis no seu lançamento, segundo o portal Terra, recebeu agora mais 15 milhões de investimentos.
Custando US$ 100, o Ouya começa a ser vendido no varejo em 25 de junho (era 4, mas foi adiado).
4G no Brasil é questionado
Aproximando a Copa das Confederações algumas operadoras anunciam o lançamento do 4G, a maioria exatamente onde haverá jogos da Copa, mas consumidores questionam.
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) está questionando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre este serviço oferecido pelas operadoras no Brasil.
O ofício entregue à agência argumenta que a limitação de downloads limita a alta velocidade da internet 4G e torna o serviço muito breve, restringindo justamente esta que seria a grande vantagem do novo serviço.
Para explicar a maquiagem no serviço, a coordenadora da Proteste, Maria Inês Dolci, afirma que o consumidor passa por uma situação similar semelhante a princesa que perde o sapatinho a meia noite , disse “paga por uma carruagem que no meio do caminho vira abóbora”, quer dizer no meio de um download você pode perder o serviço.
Ora quem contrata o serviço 4G, contrata-o porque quer transmitir grande quantidade de dados de forma rápida, se este serviço tem uma limitação, ele não cumprirá ao que é contratado.
Assim as operadoras para oferecer o referido serviço não podem impor um limite na quantidade de dados que ao atingir uma certa quantidade, tem a velocidade da rede reduzida, elas estão portanto enganando o consumidor, oferecendo um serviço que pode ficar no meio.
Dados de site de compras são roubados
Sites de compras coletivas, de anúncios de descontos e vantagens são cada vez mais comum na Web, mas as preocupações com privacidade e segurança crescem, principalmente porque tendo um grande número concentrado de informações são alvo de crimes na internet.
O LivingSocial, maior concorrente do site de descontos Groupon, este muito conhecido no Brasil, teve suas senhas e dados roubados, totalizando quase 50 milhões de usuários, dos 70 milhões que possui.
LivingSocial, é um site americano coligado a Amazon.com, oferece muitos desconto nos Estados Unidos, Ásia, Europa e América Latina, e teve suas conta invadidas neste final de semana passado.
A informação, segundo o site AllThingsD, foi dada por um executivo da empresa a um funcionário, e este email tornou esta informação pública.
Segundo o AllThingsD, os ‘hackers’ roubaram nomes, datas de nascimento e senhas, entretanto parece que os números dos cartões de crédito ou outros dados financeiros não foram obtidos.