Arquivo para a ‘Economia’ Categoria
As condições ambientais das cidades
Um item pouco observado, e que faz parte do relatório IBEU feito pelo Observatório das Metrópoles brasileiras, é o das condições ambientais, aqueles que viveram em cidades arborizadas, com rios não poluídos atravessando as cidades podem dizer isto, o quanto de boa qualidade de vida este item significa.
Felizmente em 2.182 municípios brasileiros (39,2% do total) as condições são muito boas, em 1.443 (25,9% do total) as condições são boas, dando um total de 65% de municípios, mas ainda há 1.055 em condições médias e 788 em condições ruins de bem estar ambiental, sobrando 97 em condições muito ruins, respectivamente representam 18,9% (medias), 14,1% (ruins) e 1,7% (muito ruins).
Uma dimensão que não tratamos aqui, mas consta dos relatórios são os serviços coletivos urbanos, atendimento adequado de água, esgoto e energia, assim como coleta adequada de lixo, já que mais de 50% dos municípios apresentação condições ruins ou muito ruins neste tipo de serviço.
http://observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_k2&view=item&id=1745:%C3%ADndice-de-bem-estar-urbano-dos-munic%C3%ADpios-brasileiros-%E2%80%94-ibeu-municipal&Itemid=164
A coordenação de pesquisa para a produção do IBEU Municipal foi do professor Marcelo Gomes Ribeiro, e contou com o trabalho dos pesquisadores-bolsistas Gustavo Henrique P. Costa, Breno Willians N. Machado, Marina Martins de Araújo, Vitor Vilar Dromond, Dayanne N. de Olveirera Gomes e Tatiane Torres Castro da Silva.
Serviços coletivos nas cidades
O quadro do bem estar urbano, quando observado o atendimentos dos serviços coletivos é diversos, sendo concentrado na região sudeste a melhor posicionada, há 1.307 municípios com níveis muito bons, 570 com níveis médios, 2.617 com níveis ruins e 390 com níveis muito ruins, portanto os ruins e muito ruins ultrapassam 50%.
Entre as capitais dos estados da federação há 8 delas em níveis muito bons no quesito de atendimento aos serviços coletivos, 5 em condições boas, 7 em condições médias, e 7 em condições ruins, o que demonstra a grande diversidade de atendimento dos serviços.
As capitais com condições boas são pela ordem: Vitória, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre e Brasília, portanto estão concentradas na região sudeste, conforme mostra também o mapa dos estados.
Os índices correspondem de bom a ruim, nas cidades, respectivamente: 23,5%, 12,2%, 10,2%, 47% e 7%, respectivamente. Como se vê, a , há portanto um imenso trabalho a ser feito.
É bom lembrar que não se trata apenas neste quesito de investimento em ônibus trens e metrôs, mobilidade urbana trata da facilidade das pessoas transitarem, rampas de acesso para deficientes, locais para passeio público, ciclo-faixas e ruas bem feitas e arborizadas.
Infraestrutura nas cidades
Entre os itens analisados pelo IBEU, embora o saneamento é uma prioridade, o com maior destaque dentre aspectos negativos é o da infraestrutura urbana (calçamento, pavimentação, iluminação pública, etc.) já que 91,5% estão em níveis ruins e muito ruins, correspondendo a 2.579 como ruins (46,3%) e muito ruins (45,2%), ou seja, é gravíssima a questão.
Os dados mostram que são grandes os problemas urbanos dos municípios brasileiros. Talvez o principal seja o da infraestrutura urbana (pavimentação, calçamento, iluminação pública etc), já que 91,5% dos municípios estão em níveis ruins e muito ruins, correspondendo a 2.579 como ruins e 2.516 como muito ruins.
Dentre as capitais, as com condições boas para média são: Vitória (1º), Goiânia (2º), Rio de Janeiro (3º), São Paulo (4º), Curitiba (5º), Belo Horizonte (6º), Brasília (7º), Porto Alegre (8º) e Florianópolis (9º), estão em condições ruins: Aracaju, Campo Grande, Palmas, Recife, Salvador, Fortaleza, Teresina, Manaus, Natal, Cuiabá, João Pessoa, São Luís, Maceió e Belém, e em condições muito ruins: Rio Branco (24º), Boa Vista (25º), Porto Velho (26º) e Macapá (27º).
Há apenas 441 municípios em condições médias de bem estar urbano quanto a infraestrutura, 28 apresentam condições boas, e somente um em condição muito boa que é Camboriú (SC).
O mapa mostra pequenas regiões entre o amarelo e azul claro que significam as condições médias e boas, enquanto os tons do vermelho indicam as condições ruim e muito ruim.
E o iPhone 7 ?
De acordo com o site Tech Times, o número de iPhone 7 e 7 Plus que foram vendidos entre 16 e 18 de setembro representou apenas três quartos das vendas dos modelos anteriores iPhone 6S e 6S Plus no período equivalente anterior, isto pode significar duas coisas: acabou o efeito novidade ou as vendas da Apple despencaram mesmo por diversos motivos.
Noutro levantamento feito pela consultora Morning Consult apenas 25% dos consumidores estão realmente dispostos a comprar o novo smartphone dos 33% que que estavam dispostos a comprar o iPhone 6S, um ano antes.
No geral o iPhone 7 é mais simples e minimalista, uma interface mais clean, com ícones menos exagerados trabalhando o forte da Apple que sempre foi o design.
Não há mais potência ou duração de bateria, as reclamações do fone de ouvido para músicas já são grandes, também há críticas ao mau funcionamento depois que é ativado o modo avião, e um barulho que seria o mau encaixe do processador no aparelho.
Para os clientes de língua portuguesa, dizem que o tradutor Siri está mais inteligente e com maior vocabulário, com processamento rápido para buscas no Google, Twitter e outras mídias de redes, é bom conferir.
A especificação é é resistente à água, respingos e poeira (modelo Plus) e vem com as novas câmeras de 12MP com lentes grande-angulares e teleobjetiva, chip A10 Fusion, nova tela Retina HD com ampla tonalidade de cores, e opções 32GB, 128GB e 256GB (só esta é nova).
O precinho sugerido de US$ 649 (cerca de R$ 2.080, em conversão direta, sem taxas), numa rede popular a “oferta” está em R$ 4800,00, só para alguns brasileiros mesmo
A esperança e as olimpíadas
Li na minha juventude e depois anos mais tarde quando minha esperança parecia enfraquecida “A revolução da esperança” de Erich Fromm, o tema é mais alto que uma análise filosófica ou mesmo histórica eu sei, mas parece importante neste momento da história do Brasil.
As olimpíadas estão chegando ao fim, e a desculpa do nadador americano (ao povo brasileiro) e o fato que pintam lá fora (e as vezes nós mesmos) um país com um povo “diminuto” talvez possa ser relido depois deste evento mundial, a abertura já foi importante como mensagem e creio que o fechamento também poderá ser uma bela mensagem do povo brasileiro.
Voltando a Erich Fromm, ele foi importante para a geração 60 que questionou a guerra e o consumismo, levantou bandeiras como “Paz e Amor” e talvez possam encontrar algumas mais próprias para nosso tempo, mas a mensagem da “convivência mundial” foi bacana.
Lemos no capítulo II do livro que a esperança é fundamental em qualquer área da vida, e esclarece “ter esperança não é ter apenas desejos e anseios …”, mas uma crença no futuro.
Cita Robespierre, nem ele nem eu queremos fazer apologia ao iluminismo, ele afirma que este famoso iluminista tinha uma esperança passiva em relação ao futuro, que esta seria apenas “um disfarce da impotência”, claro não é esta que falamos aqui.
Mas o principal deste livro que quero destacar aqui é algo central no livro, que é a confusão entre esperança consciente e inconsciente, o erro está em relações emocionais com a esperança : felicidade, ansiedade, depressão, tédio e ódio.
Afirma o autor: “Muitos são os que se sentem consciente esperançosos e inconscientemente desesperado”, porque devem ter uma raiz em fatos reais e em perspectivas de futuro.
As olimpíadas são apenas jogos, mas através deles podemos avaliar nossos sentimentos em relação ao nosso povo (mais que apenas a nossa bandeira ou hino), mas o orgulho de ver um canoísta simples e uma jovem da Cidade de Deus ganhar medalhas, nos lava a alma.
Nosso povo é bom, trabalhador e honesto, que nossos governantes e gestores nos mereçam.
Drones delivery
Serviços de entrega usando drones poderão ser a novidade do futuro, a primeira empresa americana a testar o serviço será a Alphabet, através de um projeto chamado Wing, que foi anunciado nesta terça-feira (02/08).
Os testes incluirão transporte de pacotes colocados na parte externa dos drones fora do campo de visão de seu operador, com isto um sistema de comunicação e gestão do espaço aéreo poderão operar num altura menor que 400 pés (cerca de 120 metros).
O Wing é um dos grandes projetos do laboratório Google intitulado Laboratório X, que a princípio era apenas uma divisão da Google, mas que a partir da reorganização que passou a depender diretamente da Alphabet e com a supervisão da Força Aérea Americana (FAA).
A franquia pão To-Go será uma das primeiras a testar o sistema de entrega totalmente por via área, e o sistema promete revolucionar o setor.
Além deste projeto o Laboratório X tem outros sistemas em desenvolvimento, o carro autônomo e os globos aerostáticos para serem repetidores de internet (projeto Loon).
Trocas em redes viram mania
A prática começou com a troca de figurinhas na Copa do Mundo em 2014, mas agora promete entrar em todas áreas, trocar fico mais fácil e mais rápido porque atinge um número maior de pessoas.
A palavra usada não pode ser a mais apropriada: “Escambo”. Este é o nome de um grupo que já tem 32 mil membros, é público e se determinas regras forem violadas a pessoa é banida do grupo, por exemplo, para comprar ou vender um item, não é permitido usar marcas ou compartilhar links de lojas, a troca é entre pessoas que já possuem o item a ser trocado.
Há relatos de pessoas que já trocaram um guarda-roupa interior, livros e inclusive livros acadêmicos e escolares tem um site “Livros para Vender e trocar”, seu criador Júlio Cesar Medalha descobriu que tinha quase 3.000 livros em casa, ao resolver trocar, em um mês foram-se todos, contou a um site de grandes empresas.
Já há aplicativos especialistas em trocas, como Tradr, ele é inspirado no Tinder, e a partir de um perfil do Facebook ele filtra suas preferências e aprende com o que você gosta ou descarta, e já é bastante utilizado.
O site DescolaAí já conta com 1.500 transações feitas lançado oficialmente a 3 semanas, mas que funciona desde agosto de 2011 quando estava em fase de testes, o responsável Guilherme Brammer afirmou: “Na versão definitiva, a página tem cara de rede social e as vendas também são permitidas”.
Há um site para troca de games: o Troca Jogo, que agrega 100.000 adeptos, seu criador Flávio Banyai, cita as vantagens como: “Sem falar que é uma maneira de não estimular a compra de produtos pirata”, e trocar é legal e saudável.
São novas e criativas realidades propiciadas pelas mídias de redes sociais.
A bolha brasileira e otimismo
É saudável e até desejável o otimismo, mas sem uma dose de realismo ele pode ser pura fantasia, a ideia que uma parte da inflação e da crise é psicológica não é nova, no final do regime militar e do “milagre brasileiro” demoramos, naquele tempo, para cair na real e no real (R$).
A crise das casas Bahia, com perdas no seu site tendo quadruplicado, lembrando que lojas de departamentos já vem a muito tempo aumentando juros (Ponto Frio e Magazine Luiza, por exemplo), devido o aumento da inadimplência, anunciam o que considera a nossa “bolha”.
O número de inadimplentes é recorde, e a prova que nossa bolha, que chamo de bolha das casas “Bahia” onde setores de baixa renda mais compram, é que dos 58 milhões que não pagam as contas (recorde segundo o SERASA), entre estes está o Nordeste que aparece com um número absoluto maior relativo à população, pois são 15,7 milhões de devedores.
Os números de São Paulo foram prejudicados, pois segundo o economista Flávio Borges do SPC Brasil não podem ter números reais de São Paulo, pois a lei estadual No. 16.569/2015, o nome da pessoa só pode ser feito após o envio de uma carta registrada ao devedor e a devolução deste com o ciente do débito.
Os números de desemprego acabam de bater novo recorde de quase 12 milhões de desempregados, e as lojas de departamentos (casas Bahia, Ponto Frio, Magazine Luiza, etc.) representam um bom número de empregos no Brasil.
Há alguns sinais positivos da economia, uma melhoria na visão do Brasil de investidores, expectativas melhores, como para a queda do PIB, mas ainda acima dos 3% e alguma esperança para o próximo ano, mas temos que ser realistas.
Blockchain alavanca moeda virtual
Semelhante ao Bitcoin, mas mais segura o bitcoin poderá ser uma das próximas ondas do mundo virtual, lembramos as vulnerabilidades e vários golpes que quase levou o Bitcoin ao descrédito.
Qualquer empresa precisa ter uma contabilidade com registros de transações, é o que faz o Blockchain criando um livro virtual para estes registros, através de uma base de dados que controla as transações distribuídas, o que impossibilita o uso de uma mesma moeda para mais de uma transação, dando maior transparência e segurança, independente da moeda e do valor utilizado, soluciona as grandes fraudes realizadas no passado com o BitCoin.
Para entender isto devemos entender como funcionam os ativos de qualquer transação financeira, e que devem ser atualizados e disponibilizados para órgãos reguladores e que dá a mesma credibilidade de uma moeda que tenha o equivalente em valor em um banco normal, ativos fixos chamados imobilizados (imobiliário, material de consumo, etc.).
Então é algo mais significativo que o dinheiro de crédito ou de papel, mas não é chamado dinheiro de plástico (um chip com um valor que vai depreciando quando gasta), não é simplesmente dinheiro porque está embutido nele todo o valor do “ativo” e poderá representar uma grande mudança sobre como pensamos a economia e o próprio dinheiro.
Na verdade o dinheiro é algo virtual, diferente do mau uso que se faz do termo, pois é a posse possível de determinadas mercadorias por um correspondente que você tem de trabalho, de crédito ou de ativos, esta é a diferença agora: os ativos.
A bolsa Nasdaq já utiliza o Blockchain.
Farisaísmo e corrupção
Me perdoem os judeus se uso este nome da história bíblica, mas é a melhor metáfora para explicar o que acontece no país, e nela incluo religiosos de todos os matizes que se aliam as forças institucionalizadas que criaram a adoração ao deus “Estado” para auferir lucros.
A metáfora é importante porque além da lei escrita, que eles em geral conhecem bem como um tal sr. Cunha, acreditam também na lei oral, aquela transmitida de geração em geração em meio a bajulação do poder e a traição dos eleitores que votam acreditaram em “promessas”.
Enquanto operações policiais combatem a ferinha da madrugada, removem ambulantes, retiram mendigos das ruas e anunciam o combate a pirataria dizendo que há enormes evasão de divisas neste comércio ilícito, um juiz do Espirito Santo solta contraventores, corruptos são defendidos até em manifestações públicas e querem nos convencer que SOMOS CORRUPTOS.
Há diferença entre um pai que precisa ir para ilegalidade para defender o mínimo para sua família, e que inclusive gostaria de estar na legalidade, de gente que vivem de falcatruas, contratos combinados em licitações (não por acaso a mesma raiz de ilícito) e operações sem fim de combate aos verdadeiros bandidos que nos roubaram até a dignidade de ser cidadão.
O discurso de somos todos corruptos, isto é natural, eu perdoo este mar de lama foi até necessário (por incrível que pareça já ouvi isto) não é outra coisa senão fazer coro com a impunidade destes senhores que não foram treinados nem em Cuba e nem nos Estados Unidos, foram treinados nos cafezinhos e jantares caros da vida palaciana.
Aos fariseus que dizem somos todos corruptos, digo que a cumplicidade também é crime, e no caso deles é também prevaricação no intransitivo, causar prejuízo ao Estado ou a outrem.