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Arquivo para a ‘Economia’ Categoria

Cloud da UOL fica fora do ar

02 nov

Desde quinta-feira passada diversos clientes da UOL, incluindo algumas empresas ficaram sem o serviço das Clouds, a empresa se manifestou oficialmente com a nota:

“O UOL Host esclarece que, juntamente com a EMC, os serviços de UOL Cloud foram reestabelecidos e os servidores já se encontram disponíveis. O UOL Host irá ressarcir todos os clientes de Cloud Computing com isenção no pagamento da mensalidade”.

Mas até a tarde de ontem, segundo empresas que utilizam os serviços,os mesmos não estavam ainda restabelecidos.

Conforme informado pela UOL, o problema foi devidoa “um problema técnico no Storage da EMC”, teoricamente Storage são armazenamentos confiáveis e que são periodicamente verificados, a EMC é uma vende e aluga infraestrutura de rede e de armazenamento (storage).

Há quem desconfie dos agressivos preços da UOL pela pane: o plano mais básico do UOL Cloud oferece servidor de 1,2GHz com 512MB de RAM, 2Mbps de banda e tráfego ilimitado a R$59 (nos primeiros três meses), muito barato para este mercado.

Outra possibilidade é o ataque de crackers (destruidores de conteúdos), com o cracker Havittaja que havia feito ataques na sexta-feira passada, conforme a Rede Segura.

Porém o UOL esclarece em comunicado que “estes sites… não [têm] nenhuma ligação com sistemas e informações do UOL”.

 

Retrocesso americano pode chegar aos sites

31 out

Segundo a revista  Digital Journal, um projeto de lei pode impor uma lista negra de endereços que seriam bloqueados em servidores e mecanismo de busca, o que é chamado de Internet Blacklist Bill (ou Proteção de IP), o projeto está sendo discutido nos EUA  e poderiam atingir em especial YouTube e Twitter.

A publicação da lei pelo Senado e pela Câmara dos Representantes do país que bloqueariam o acesso a vários sites funcionam a partir de conteúdo compartilhado pela internet, entre muitos sites estariam o YouTube, o Facebook e o Twitter.

Isso acontece, segundo o projeto, porque há muitos sites com conteúdo postado por usuários, como o YouTube e as diversas redes sociais que deveriam ser proibidos.

De acordo com a lei, como é impraticável proibir usuários, tornariam os próprios sites (e não os usuários) responsabilisáveis pelo conteúdo postado no endereço do site, isto iria desde conteúdos até comentários. Assim, se você insere um conteúdo com direitos autorais que não lhe pertencem ou não tem permissão, um vídeo no YouTube, uma música no Myspace, uma postagem no Twitter sem autorização, os conteúdos não seriam só apagados, mas o site inteiro seria bloqueado.

O projeto no mínimo polêmico, que já está sendo chamado de censura nos Estados Unidos, fere a livre imprensa e cria na prática uma restrição à opinião e uso de conteúdos, e é evidente que tem por trás lobbies de gravadoras e editoras.

Ainda que a  lei não tenha data para entrar em prática, já muitos protestos em sites, como o Demand Progress, que afirmar que deixarão suas páginas bloqueadas intencionalmente, até a questão seja reaberta e discutida.

Os poderes que serão responsáveis pela execução da Internet Blacklist Bill vão reunir especialistas com responsáveis de muitos sites que sofrerão os maiores danos e devem discutir a viabilidade da lei, e se for publicada com essas medidas radicais de bloqueio.

 

Espanha realizou encontro de cidades digitais

20 out

Mais de 20 países da região participaram em encontro no final do mês de setembro na cidade espanhola de Bilbao, a ministra espanhola para ciência e inovação, Cristina Garmendia abriu o encontro e destacou o papel que as cidades e suas prefeituras devem ter na transição para uma economia do conhecimento.

Na inauguração o encontro foram premiadas as cidades que aproximaram a população da administração pública com uso das novas tecnologias, entre elas foram premiadas: Medellín e Génova, na Colômbia; Tigre, na Argentina; Porto Alegre, no Brasil e San José, na Costa Rica e a província espanhola de Vizcaya.

A ministra explicou que seu departamento premia na Espanha os municípios com capacidade de estabelecer “seu compromisso com a ciência e a inovação, para que sejam tomados como exemplos

A conferência reuniu especialistas na modernização de serviços públicos, mas também representantes de empresas que trabalham nesta área para criar cidades inteligentes que forcem o desenvolvimento pessoal, social e econômico da população.

 Tem uma área dedicada à exposição em que irá descrever os mais recentes desenvolvimentos neste tipo de empreendimento, segundo Juan Mari Aburto, porta-voz do conselho Municipal de Biscaia: “Será uma excelente oportunidade para as empresas que entrarem em Biscaia no continente americano”, conforme o site do evento.

Aburto considera que “a linha de modernização que está sendo seguido pelas instituições é correta” e acredita que “vai chegar um dia em que a instalação de aplicativos que aumentam a participação dos cidadãos no mundo da política” será uma realidade.

Notícias sobre as comissões e organizações locais sobre a sociedade do conhecimento no mundo ibero-americano, pode ser vistas no site da entidade.

 

Depois de um início frágil iPhone 4S dispara

18 out

As vendas foram incrementadas e o valor do aparelho subiu, agora segundo as principais lojas nos EUA, o aparelho está sendo vendido a  mais de U$ 200 o mais simples.

O modelo atual é dispositivo dotado de um programa de reconhecimento de voz bastante avançado chamado Siri, está à venda desde sexta-feira nos Estados Unidos, França, Canadá, Alemanha, Japão, Reino Unido e Austrália.  

O preço subiu para perto de US$ 400, e os aparelhos que estavam disponíveis a menos de 10 dias da morte do seu lendário fundador, Stevie Jobs, está sumindo do mercado.

O aparelho deverá chegar e aos compradores de outros 21 países (Europa e Ásia) no dia 28 de outubro países, e a capacidade de armazenamento dependerá do plano telefônico contratado.

A venda aquecida do iPhone 4S levou as ações da Apple a sua maior cotação histórica, chegando ao preço de US$ 422 em Nova York, o que significa uma alta de 3,3%.

Steve Wozniak, o cofundador da Apple junto com Steve Jobs, prestou uma curiosa homenagem a seu companheiro falecido 10 dias atrás acampando numa loja para comprar seu iPhone.

Wozniak escreveu em seu twitter na quinta-feira passada antes de entrar na fila, numa loja de Los Gatos, Califórnia, no Vale do Silício: “A longa espera começa. Sou o primeiro da fila”, escreveu o companheiro dos primeiros anos da Apple.

 

Eleições na Libéria, tecnologia e paz

17 out

A Libéria além de ter duas representantes no Prêmio Nobel da Paz, tem outras lições para dar ao mundo de como fazer uma participação popular ser saudável e pacífica, sendo que esta é uma preocupação com a frágil e nascente democracia africana,  registrada em sites como o African Elections.

Quando cerca de 2,5 milhões de nigerianos foram às urnas  na terça-feira passada (11/10) para eleger um novo presidente, muitos deles haviam compartilhado on-line os comentários sobre os seus candidatos escolhidos em blogs, Twitter ou outras plataformas de novas mídias.

Durante a eleição, houve um suporte técnico para melhorar o sistema nigeriano.

Um grupo queria usar a mídia social como meio de rastrear todo o processo eleitoral e identificar possíveis problemas que surgiram, eles haviam saído de uma guerra civil e os problemas eram ainda sensíveis.

Uma equipe de pesquisadores desenvolveu um agregador de ferramentas de media sociais que poderia puxar o conteúdo de cerca de 20 diferentes fontes (incluindo o Twitter) e analisar os dados em tempo real usando palavras-chave.

No auge da atividade, diversas situações foram rastreadas e produzidos 50 relatórios por segundo com base em palavras-chave e analisadas muitas vezes no próprio local.

O Centro Nigeriado de Tracking em Social Media, formado pouco antes da eleição pela organização acompanhou tudo, os relatórios encaminhados verificavam irregularidades eleitorais, possibilidades de violência e depois notificavam as autoridades nigerianas.

Seguindo o SMTC e emitido um relatório de síntese eleição, foram listadas uma série de que de recomendações para uso de mídia social e mensagens instantâneas para melhorar a experiência das eleições futuras, tais como:

  • Treinamento de grupos civis e os eleitores a resultados eleitorais Twitter
  • Organizar com SMS os Funcionários das eleições nacionais e locais
  • Estabelecer uma base de dados central para agrupar os resultados das eleições, tendo delegacias locais e enviar resultados totalizantes via SMS
  • Assessoria Organizações Internacionais em parceria com grupos de monitoramento interno que irá ajudar a monitorar as mídias sociais.

A atual presidente, Ellen Johnson Sirleaf, que na sexta-feira (7/10) foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz, tenta a reeleição, mas analistas acreditam que ela deverá ter que disputar um segundo turno contra Winston Tubman, ex-embaixador do país nas Nações Unidas.

 

Redes sociais e confusionantes

14 out

Ao receber uma lista de 378 livros livres para download, disponíveis no blogmidia8, enviado por um aluno, me veio a mente imediatamente os “confusionantes”, aqueles termos que podem ser tudo ou nada e há muita divagação a respeito,  foi usado pelo Professor  Lucien Sfez, titular de Ciência Política da Universidade de Paris I, Pantheón, Sorbonne (no livro: A comunicação. Lisboa: Instituto Piaget, 1991).

Mas o que acontece com a “rede” não é específico dela, também em questões clássicas como materialismo, modernidade, iluminismo e tantas outras enfrentam-se os mesmos problemas, como um materialista envergonhado que dizia o termo não ter nada a ver com consumo, ora bolas tem sim, apenas não é uma definição clássica.

A teoria marginalista do consumo, herdeira da teoria marginalista geral, toma como  base a maximização da satisfação individual, isolando o indivíduo do conjunto das relações sociais, e tanto para os “neoclássicos” quanto para o pensamento “clássico”: “O modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e intelectual em geral”, de onde ambos recorrem ao materialismo para fundamentar qualquer análise social subsequente.

Isto é particularmente importante, porque não vê e nem pode ver o indivíduo como um todo, o SER que sem visão ontológica poderá levar, ou como dizia Milton Santos citando Bruno Latour, a todos “nós, pobres sujeitos-objetos, humildes sociedades-natureza, pequenos locais-globais, sejamos literalmente esquartejados entre regiões ontológicas que mutuamente se definem e, entretanto não mais se assemelham às nossas práticas”, no seu livro  A Natureza do espaço: técnica e tempo: razão e emoção, da editora Hucitec em 1996 .  Muito citado, mas nem sempre entendido.

A parte das confusões intelectuais, as redes são possibilidades de trabalho que estão relacionadas a estruturas abertas, participativas, democratizadas, com menor grau de hierarquização, ainda que esta subsista por herança social, indicando ampliação de espaços públicos de convivência.  Três perguntas fundamentais podem haver sobre as redes: há alguma relação de diálogo e feedback ? Quem decide ? Quem detém as informações ? As pessoas são levadas a colaboração ou a competição ? As diferenças são suportadas ? Há fluxo na informação ? Quem seriam os nós e os elos (brokers) ? 

Muita gente escreveu “teorias” sobre as redes, mas a listinha do meu aluno é muito prática.

 

Apple negocia músicas no iCloud

03 out
Fontes que acompanham a evolução e as discussões sobre as músicas nas nuvens, sua implantação em empresas Apple, como o CNet news, dizem que esta busca em todo mundo licenças internacionais  para colocar músicas em sua nuvem: a iCloud. 

O serviço de nuvem é quando uma pessoa usa servidores de terceiros para seu banco de dados em vez de usar seu próprio PC, isto está fazendo com que os novos dispositivos venham com pouco HD, por exemplo tablets com 16 e 32 GBytes, mas o compartilhamento e a portabilidade
são direitos dos usuários que as legislações antigas de direitos autorais não previam e criam embaraços.

A corrida da empresa de Stevie Jobs é que ela fará um evento para a imprensa na terça-feira, na sua sede em Cupertino na Califórnia, onde será lançado o iPhone 5, chamada de “geração icônica” de smartphone por fazer toda comunicação por ícones, e uma das metas é ter o máximo de músicas disponível aos usuários.

Em julho, Jobs já tinha anunciado o serviço de armazenamento on-line de músicas lançando este serviço chamado iCloud, que foi projetado para tornar simples o compartilhamento de músicas, fotos, agendas e outros arquivos entre os diversos dispositivos móveis que o usuário possua: tablets, desktops, smarthfones ou outro gadget.

A Apple explicou que uma música comprada no iTunes pode ser colocada na nuvem e compartilhada com outros dispositivos, este é o fascínio e o novo paradigma colocado pelas nuvens, pois os aficionados por música vão transferir alguns Gigabytes de música que tem em CD para as nuvens por causa desta “portabilidade” de dispositivos e isto poderia infringir os “direitos autorais”.

A Apple questionada que usuários devem colocar coleções inteiras num “match Tunes” informou que o serviço custará U$ 25 dolares por ano e que pagará os direitos para as gravadoras e autores.

 

Novo livro de Redes Sociais em breve

01 out

Recebi  um comentário de um dos autores de um livro de redes sociais, sobre o post que havia feito na aplicação da teoria das redes e da teoria da dádiva (Mauss, 2003) claramente presente no livro “Redes Sociais e Saúde: Novas Possibilidades Teóricas” de Paulo Henrique Martins e Breno Fontes, com referência especial ao capítulo intitulado: “As redes sociais, o sistema da dádiva e o paradoxo sociológico”, o único que já lido (no Caderno CRH).

Será publicado em breve de Breno Fontes o livro “Redes, práticas associativas e Poder Local”, segundo o autor  provavelmente em outubro.

Gentilmente enviado pelo Breno Fontes, o prefácio deste novo livro me instigou, é importante observar uma nova sociologia florescente que olha o poder das organizações sociais e neste caso as locais com  o elevado serviço que elas podem prestar num momento histórico difícil e cheio de inquietações e que boa parte das discussões remete aos poderes locais.

Li no prefácio:  “Este foi o pano de fundo para as minhas reflexões,  conduzidas a partir da leitura da sociedade norte-americana, mas tendo por pano de fundo a realidade brasileira, e os estudos sobre gestão participativa, poder local e práticas associativas, que tinha feito antes”.

Segue o prefácio abordando o mundo das redes e as novas possibilidades que elas colocam: “… enquanto poderoso  instrumento para explicar estas  práticas associativas, que se manifestam desde movimentos de vizinhos, amigos e familiares na construção da solidariedade expressa  no mutirão para a construção de casas, no cuidar de crianças, no construir o habitat, até em movimentos políticos com manifestações mais comuns aos cientistas sociais: aqueles que se mobilizam e articulam para a produção de agendas públicas  favoráveis a suas reivindicações”.

Uma observação atenta a um novo fenômeno sociológico é presente na leitura dos autores: “de culturas diversas a partir do  maior ou menor vigor associativo existente, mas a partir de práticas , segundo modos de sociabilidades, que são particulares consoante o modo como diferentes culturas constroem e representam o mundo”.

Longe de teorias matemáticas e/ou administrativas, os autores fazem uma leitura importante das redes, que embrionariamente Manuel Castells já conjecturava, mas agora eles a fazem “a partir de práticas sociais” e elas significam um momento importante de reflexão e de ações novas.

A meu ver, não é por acaso esta leitura da “teoria da dádiva” e das redes, pois esta última representa o “passo antropológico” capaz de dar vida a uma nova relação com a mercadoria.

A relação com a preocupação deste blog é direta: sujeitos e objetos se relacionam como “dádiva”, o modelo da competição e da uniformização está em decadência.

 

A multidão pode prever o futuro ?

30 set

Temos postado várias ações ligadas ao crowdsourcing, a força produtiva da multidão, e já existem projetos crowdfunding, ou seja financiados pela multidão, agora os cientistas californianos querem dar um passo maior, a multidão em “unidade” poderia prever o futuro?

O trabalho está sendo desenvolvido pelos professores Michael Lee e William Batchelder e fazem parte de uma grande equipe americana além de um grupo chamado de  Atividade de Pesquisa Avançada em Projetos Inteligência, feita para desenvolver modelos estatísticos baseados no conceito crowds (multidões) que poderiam, com uma precisão cada vez mais crescente, preverem o futuro.  Será ?

Estamos acostumados a multidões manipuladas por estruturas hierárquicas, grandes ídolos e líderes, pessoas capazes de impactar pelas imagens, poder de oratórias, etc.,  mas como seria se nós “ouvíssemos” a multidão, pensaram isto na filosofia Leibniz, Spinoza e recentemente a “narração polifônica” de Baktin já falavam disto.

O projeto que investiga a perícia da multidão em previsões está descrito no site da UC Irvine.

Pessoas com um alto grau de pesquisa e sabedoria podem prever coisas com algum grau de confiança, mas quase sempre vai parecer coisa de ficção científica para a maioria das pessoas, agora os cientistas cognitivos UC Irvine dizem que é possível prever coma ajuda das crowds.

“Como um grupo, as pessoas são coletivamente mais inteligentes do que você imagina”, diz o professor Mark Steyvers . “Nós possuímos todo o conhecimento sobre coisas diferentes, alguns mais que outros.  Se  o conjunto destas peças de conhecimento juntarem, podemos obter um olhar bastante preciso e um retrato grande. ”

É o chamado efeito da “sabedoria das multidões”, e os pesquisadores estão esperando para ter sua ajuda colocá-lo à prova.

Em julho no evento da Sociedade de Ciências Cognitivas, os autores receberam um prêmio, junto a dois estudantes que trabalhavam na pesquisa.

Em  julho uma equipe de várias universidades (Universidade de Maryland, a Universidade de Michigan, The Ohio State University, Universidade Fordham, Wake Forest University, Wichita State University e),  lançaram o  software que está disponível on-line chamado de Forecasting Ace (previsão de ases) com um convite interessante: preveja o futuro conosco.

Os pesquisadores não sabem qual o grau de previsão de precisão até que o projeto final finalize em maio de 2012,  mas continuam fazendo a agregação de dados  que permite-lhes aperfeiçoar os modelos para explicar as previsão do futuro de modo mais complexo e preciso.

Duas cabeças pensam melhor que uma, mas como fazer para pensarem juntas ?

 

A multidão pode "criar" um projeto

29 set

O site MootiroVote está decidindo por crowdsourcing (opinião da multidão) qual tecnologia poderá ter o maior potencial para apoiar o trabalho das ONGs e portanto deverá ser desenvolvido pelo IT3S, um instituto envolvido no projeto.

Foram selecionados 10 trabalhos na fase inicial (que foi até 12 de setembro) quando diversos grupos concorreram e sugeriram que tipo de software teria prioridade, e comente a ideia como outros e vote no que achar mais  importante.

As 10 propostas resultantes depois serão financiadas por crowdfunding, ou seja, a multidão escolhe e depois ajuda no financiamento do projeto vencedor num esforço coletivo de decidir e implementar um projeto.

Um dos projetos me conquistou, mas vou me cadastrar e seguir até o fim por considerar esta iniciativa importante para o software livre brasileiro, para a difusão das idéias de crowdsourcing (o poder das multidões) e posteriormente seu financiamento (o crowdfunding), entre os projetos votei no Sistema de Gestão para Bibliotecas.

Esse projeto escolhido é o de ‘Sistema de Gestão para Bibliotecas Comunitárias’, e por uma razão muito simples. Elas estão na base de um processo educacional autônomo, pró-ativo e cidadão; essa expansão do acesso ao conhecimento tem o poder de transformação profunda da realidade, que tanto anseamos.

A justificativa dos propositores também é bastante clara: “O sistema ajuda na organização de um acervo de livros e no acompanhamento de empréstimos. Permite a geração de relatórios sobre o uso da biblioteca e a interatividade com o leitor, por exemplo, quanto a novas aquisições”. Existem muitos softwares que já fazem isto, é verdade,  mas a proposta é para um ambiente de software livre – e isto poderá ter um desdobramento espetacular para as ONGs e demais mobilizadores comunitários que apóiem as precárias bibliotecas públicas brasileiras.

Mas existem muitos softwares que já fazem isto, sim é verdade,  mas a proposta é para um ambiente de software livre e isto poderá ter um desdobramento espetacular,  ONGs que apóiem as precárias bibliotecas públicas brasileiras.

Outro projeto que irei apoiar é o sistema de “Análise de Redes Socais”; creio até que esse é um assunto acadêmico que já está trazendo grandes frutos, e haverá em breve muitos softwares livres disponíveis com essa preocupação.Creio que a médio e longo prazo isto será uma injeção de ânimo na pouco apoiada e desprezada “educação pública” brasileira.