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Estudo mostra pouca inclusão digital

01 ago

É o que mostram os resultados de uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, que colocou o Brasil no 72º. lugar no ranking mundial, segundo o portal Terra, curiosamente localização bem parecida ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) atualmente 73º. no hanking mundial.

O trabalho coordenado pelo professor Marcelo Neri, foi publicado hoje e mostrou que 51,2% da população têm acesso à internet, computador em casa, telefone fixo ou celular, que é acima da média global dos países avaliados, que é de 49,1%, mas atrás de países como: como Kuwait (86,5%), Emirados Árabes (85,75%), Venezuela (63,2%), Chile (56,5%), Argentina (55,2%), Uruguai (55,2%), China (53%) e Colômbia (52%).

Também foram pesquisados 5.550 municípios brasileiros, estados, capitais, distritos e bairros e em parceria com a Fundação Telefônica, e os resultados são também curiosos, o chamado Índice de TIC (ITIC), em muitas cidades, revelando a capital com maior índice Florianópolis (77,1%), sendo a cidade com menor índice Fernando Falcão do Maranhão, com 3,7% e a cidade com maior índice é São Bernardo do Campo com 82,6%.

O resultado é curioso porque Santa Catarina é também a segundo Estado com maior IDH atrás somente do Distrito Federal e na frente do Estado de São Paulo, enquanto o Maranhão é o segundo estado com pior IDH à frente somente das Alagoas.

O estudo mostra ainda a relação da inclusão com a felicidade, segundo a pesquisa a cada avanço de 10% do ITIC, corresponde a 2,2% de incremento na felicidade, embora o Brasil seja um dos países com menor ligação entre felicidade e acesso à comunicação.

A nosso ver seria importante também uma relação, que parece haver entre ITIC e IDH.

 

Vint Cerf, pioneiro e o dia do IPv6

06 jun

Os números de IPs (Internet Protocols) estão se esgotando, eles funcionam como um endereço de CEP postal para a internet, mas tem um número limitado, os cerca de 4,3 bilhões de endereços disponíveis não são suficientes, e esta quarta-feira é o Dia Mundial do IPv6, o novo protocolo mas as empresas e instituições precisam aderir a nova proposta.

Vinton G. Cerf junto com a Robert E. Kahn, são os criadores da Internet, uma vez que foram propositores dos protocolos TCP/IP, que são o alicerce da conexão à rede, sem eles a conexão não seria possivel mundialmente, mas apenas para um número limitado de pessoas.

O artigo original intitulado “A Protocol for Packet Network Intercommunication” foi essencial para estabelecer um padrão de intercâmbio de dados através da internet, que depois rapidamente se popularizou e trouxeram inúmeros benefícios, mais tarde foi acrescentado o número de IP para permitir a difusão em todo mundo.

Cerf trabalha atualmente na Google e foi um protagonista privilegiado da internet, viu nascer o e-mail, o e-commerce e os emoticons, e incentiva a adoção dos protocolos IPv6.

Ele afirmou para uma entrevista na Tech News que “é uma importante conquista para ISPs e provedores de aplicações em todo o mundo” este novo formato que usa 128 bits de comprimento, contra os limitados 32 anteriores.

 

Europa na frente para o IPv6

05 jun

O novo esquema de endereçamento para a internet foi necessário porque o IPv4 está se esgotando (o número de possibilidades de endereços no sistema antigo), e amanhã haverá o dia mundial do IPv6, patrocinado pela Internet Society.

O superintendente da Europa de endereços de rede, o RIPE NCC, informou que a Europa está a frente dos países asiáticos e a Noruega em especial, onde o IPv4 não está mais disponível.

Compilado pelo superintendente da Europa endereço de rede, RIPE NCC, o relatório descobriu Noruega estava à frente de países asiáticos onde os endereços IPv4 não estão mais disponíveis, mas o Reino Unido ficou fora da lista dos top 20 do IPv6, uma vez que apenas 17,3% de suas redes podem trabalhar no novo protocolo.

As top 20 que já se preparam para o novo sistema e são encabeçadas pela Noruega, Holanda que ficou em segundo lugar (43,5%) e a Malásia em terceiro com (37,1%), na há nenhum país emergente, exceto a África do Sul com 20% justamente em 20º lugar.

No Brasil o NIC órgão responsável pelo controle dos endereços, realizou o II Fórum de Implementadores do IPv6 com intuito de acelerar o processo, e mantem um link com cursos, documentos e um blog sobre o assunto.

A USP terá uma palestra no dia 6 de junho, informações podem ser vistas no site do IPv6 e você pode olhar no canto direito desta página e ver se você já está usando o IPv6, o que é apontado com o globo girando dentro do ícone do IPv6 Brasil.

 

O futuro da liberdade na Web

01 jun

O congresso americano começou ontem a discussão sobre o controle da Web, aquilo que até agora é um território para a liberdade pessoal poderá ser transformado em controle estatal.

Estas discussões vão preparar uma reunião que deve se realizar em Dubai no final do ano, onde delegações de 193 países discutirão se a ONU (leia-se os estados na ONU e não os cidadãos na ONU) poderá estabelecer impostos globais e empresas controlando a Web.

Isto feito apenas por representantes dos estados, cada um com um voto, significa que muitos países terão condições de silenciar seus dissidentes políticos, calar a oposição e controlar a opinião pública, a maneira como fazem muitos jornais e a grande imprensa hoje.

As palavras do republicano Robert McDowell são claras para bom entendedor: “O que defensores da liberdade na internet farão ou não farão entre hoje e a reunião [de Dubai] determinará o futuro da Web, afetará o crescimento econômico mundial e determinará se a liberdade política poderá proliferar”, numa alusão clara que a internet está dando mais possibilidade de livre expressão e isto preocupa aqueles que querem manter o autoritarismo.

Já houveram reuniões a portas fechadas nos EUA, garante a Reuters, como algumas semanas atrás com representantes da ComCast e advogados da Internet Society.

A maioria dos cidadãos mundiais, povos oprimidos e pessoas comuns ganharam um canal de manifestação, isto incomoda a muitos, mas agora a democracia real poderá chegar.

 

Intel estuda em Londres smart cities

30 mai

A proximidade das olimpíadas, o projeto inovador de vila Olímpica (veja nosso post) e a Smart City em Greenwich (veja outro post), atraiu também a Intel para Londres.

A fabricante mais famosa de chips montou um laboratório em Londres um Instituto de Pesquisa Colaborativa para Sustentáveis Cidades Conectadas no número 10 da Downing Street, bem próximo o centro de Londres

O estudo é feito em parceria com o Imperial College e a University College London, tendo como objetivo colaborar para melhorar a vida da cidade, com cerca de dez pequisadores inicialmente, revela o BBC News.

Em entrevista ao noticioso inglês, o chefe de tecnologia da Intel oficial Justin Rattner informou que os dados incluirão uma rede de sensores para monitorar qualidade do ar, o fluxo de tráfego, abastecimento de água e outros parâmetros.

Os primeiros estudos do centro serão os Jogos Olímpicos de Londres, segundo Rattner, o Instituto irá se “debruçar sobre os dados de um evento para ver como num evento como esse os sistemas irão funcionarar e quais não funcionam, e isso é um grande experiência na confecção do sistema”, disse Rattner.

 

Bat-sinal para defesa da Web

28 mai

A ideia é de Alexis Ohanian criador do Reddit, site que rediscute notícias numa visão menos monopolista e tradicional que a imprensa convencional, criou a IDL, uma Liga de Defesa da Internet, que mobilizará os usuários quando se sentirem ameaçados em seu direito à informação.

A notícia apareceu na Forbes, onde Alexis descreve assim o projeto que pretende lançar no próximo mês: como um “Bat Sinal para a Internet.” Afirmou que “todo o proprietário do site pode se inscrever no site do grupo para adicionar um pouco de código para seu site ou receber esse código por e-mail no momento de uma determinada campanha -que pode ser acionado no caso de uma crise política como SOPA, acrescentando um ativista chamada à ação para todos os locais envolvidos, como um Widget ou Banner pedindo aos usuários para assinarem petições, enviarem emails aos legisladores em alguma questão, ou fazerem um boicote a empresas”.

A principal defesa da internet atual é contra a lei CISPA, a lei que passou dia 26 de abril na Câmara dos Deputados dos EUA, por uma contagem de 248 a 168 votos e agora encontra-se no Senado, mas enfrenta forte oposição dos que querem a internet com liberdade de expressão, pois dados de usuários podem ser enviados ao governo americano em caso de “ameaça de cyber-ataques”, ou seja, uma lei de exceção que o governo e as empresas poderão usar quando julgarem necessário.

A advogada da Eletronic Frontier Foundation, Rainey Reitman, informou que a lei cria um estado de vigilância permanente, e “a linguagem é tão vaga que um provedor de internet poderia usar a lei para monitorar as comunicações de seus clientes”, conforme notícia da Reuters.
Portanto não se trata de deixar que crimes aconteçam, mas que em nome do combate aos crimes, não se cometam outros que são os direitos a privacidade.

 

NCL a linguagem nacional para hipermídia

26 mai

XML é uma metalinguagem para a Web Semântica, que procura dar significação para a Web, agora uma nova linguagem chamada NCL (Nested Context Language) cria facilidades de programação em especial usando módulos padrão de XML como XLink e SMIL.

Criada no laboratório Laboratório de TeleMídia da PUC-Rio, a linguagem NCL – Nested Context Language, é uma linguagem declarativa para autoria de documentos hipermídia baseados no modelo conceitual NCM – Nested Context Model.

Ela terá grande importância para as DTVs (tv digital) brasileira e japonesa, pois foi construída no padrão ISDB-Tb (Internacional Standard for Digital Broadcasting) e usando o middleware Ginga, o que significa que muitas aplicações poderão ser desenvolvidas para TV Interativa.

O padrão japonês ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial ) foi escolhido nos testes técnicos comparativos conduzidos por um grupo de trabalho formado pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Universidade Presbiteriana Mackenzie e ratificados pela Fundação CPqD. O padrão ISDB-Tb é este padrão para o Brasil e Argentina, onde a transmissão é codificada de tal forma que uma cópia-única (copy-once) é permitiada aos usuários gravarem em uma cópia de mídia digital (D-VHS, DVD, HDD, etc).

 

Word ou Google docs, o que está mudando

30 abr

Lembrei quando a 25 anos atrás (assustei com o tempo) eu trocava o WordStar e o WordPerfect (nossa faz tempo!), então os editor mais populares, pelo Word que inicialmente parecia muito estranho, o motivo era simples tinha mais facilidades para os gráficos e integrava os outros aplicativos como planilhas, editores de gráficos e figuras, etc.
Enfim o usuário quer facilidades, agora como tenho artigos para produzir com meus colegas de trabalho e alunos percebi que aos poucos estou abandonando o Word, é uma tendência.

O Google Docs apareceu em 2007, as pessoas que trabalham com aplicativos do Office e Open Office (este free), não parecia de grande utilidade era confuso e não sabia como controlar as versões, na vedade um artigo do CNET News lembra que já haviam outros tipos de editores com compartilhamento, como Zoho AdventNet, o Goffice Silveroffice, o ThinkFree, OpenOffice da Sun, e Flysuite Natium.

Mas o produto do Google melhorou muito no ano passado a empresa emitiu mais de 200 atualizações para a suíte de aplicativos core. Google desenvolveu tendo em mente a idéia da colaboração fazendo seus usuários compartilharem e editarem o mesmo documento em tempo real e já disponível para aplicativos de celulares.

Olhando pela tecnologia o armazenamento está na núvem, quer dizer não sobrecarrega o celular, o tablet e o computador, mas e o compartilhar, bem isto requer novas atitudes e comportamentos, mas estão mudando !

 

Governo lança projeto "Cidade Digital"

31 mar

Sem uma política clara de inclusão digital e melhoria dos precários serviços de operadoras, uma das mais caras do mundo, o governo lançou um programa “Cidade Digital”.

As cidades poderão se inscrever, embora os critérios de seleção serão claramente políticos, até o dia 13 de maio haverá recebimento de proposta que ajudem o governo a fazer o seu “projeto” , que inicialmente prevê apenas 30 pontos de acesso público e governamental além é claro da infraestrutura, o que é básico para qualquer projeto de qualuqer natureza.

Segundo declaração do ministro Paulo Bernardo, o projeto “Ajudará, inclusive, na transparência de contas, já que os municípios terão melhores condições de torná-las públicas”, explicouo ministrop.

Já a secretária da secretária Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto, o ministério precisou desenvolver “um conceito” de Cidade Digital, provavelmente os conceitos de Toru Ishida e Isbister em livro publicado em 2000, e o enfoque sociológico desenvolvido num Workshop em Kyoto no ano 2001, também sejam insuficientes.

Segundo o entendimento do projeto, as cidades digitais darão preferência a cidades com menos de 50 mil habitantes, localizadas a menos de 50 km do backbone (canais centrais de redes da Telebrás) ou de outras operadoras.

Um aspecto muito positivo do projeto é o uso de software livre e aplicações a serem desenvolvidas nas áreas de saúde, educação, finanças e tributação.

 

Enciclopédia Britânica não será mais impressa

15 mar
Fundada em 1768, em Edimburgo na Escócia, uma das instituições enciclopedistas mais sólidas do mundo anunciou, vai descontinuar sua produção impressa, e terá daqui para frente somente a produção digital, conforme está anunciado no seu próprio site: “Hoje nós anunciamos que iremos descontinuar a edição de 32 volumes impressos da Enciclopédia Britânica, quando o nosso estoque atual estiver desaparecido” (em 13/03/2012).

Nestes 244 anos, os grossos volumes da Enciclopédia Britânica estiveram nas prateleiras das casas, bibliotecas e empresas em toda mundo, como uma fonte preferencial de referência, tanto para seus proprietários e usuários de todo o mundo. Conforme também anunciado no site: “a enciclopédia vai viver [agora na] bem maiores, mais numerosas e mais vibrantes formas digitais”.

Segundo os seus editores, eles “estão preparados, na era digital, para servir o conhecimento e a aprendizagem de novas maneiras que vão muito além de obras de referência”, esperamos que seja realmente feito isto.
Algumas mudanças já eram visíveis, como o ambiente de busca, por exemplo, já visível no site a muito tempo, os blogs, e é provável que cresçam agora as redes sociais e a cooperação por crowdsourcing, ainda não visíveis.

Sua coleção impressa de 32 volumes, que era disponível a cada dois anos, era vendida por 1.400 dólares, agora uma assinatura online custa cerca de 70 dólares por ano e foram lançados recentemente uma série de aplicativos entre 1,99 e 4,99 dólares por mês.

Novos tempos, novos saberes, novas plataformas e será que também “homens novos”, esperamos que sim.