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Europa e EUA firmam acordo para impulsionar as TICs

07 abr

Desde 2005 a Europa tem um plano de ações para impulsionar as TICsAs TICs EUA e UE intitulado i2010, onde definia uma “nova política integrada visa nomeadamente incentivar o conhecimento e a inovação para apoio ao crescimento e à criação de empregos mais numerosos e de melhor qualidade”, portanto isto longe de ser assunto teórico era algo bem prático desde 2005.

Entre os programas podem se destacar: programas: “eLearning”,“eContentplus” e seus sucessores, revisão da “Televisão sem fronteiras” (2005), a info-acessibilidade e a cobertura territorial, entre muitas outras ações na agricultura, pesca , ambiente, alfandegas, etc.

Agora segue um plano de integração  para fora da UE, uma  Comissão Europeia e dos Estados Unidos definiram um acordo de dez princípios para promover o comércio de produtos e serviços relacionados com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Estabelecidas as metas do Conselho Economico Transatlântico feito para discutir as ações entre EUA e EU, estas medidas serão promovidas a nível mundial com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de redes e serviços TIC globais e permitir que os fornecedores possam concorrer em igualdade de circunstâncias com os operadores locais.

“Estes princípios, que tanto a UE como os EUA vão tentar incorporar nos seus acordos comerciais com outros países, ajudará a garantir que as regras comerciais são usadas como uma ferramenta eficaz para a abertura dos mercados de TIC a nível mundial, para benefício de todas as empresas e consumidores”, refere a Comissária europeia Neelie Kroes.

Ficam estabelecidas  algumas práticas comuns como a promoção da transparência, das redes abertas, do uso não discriminatório da infra-estrutura local e da utilização eficiente e não discriminatória do espectro.

O acordo vai garantir de independência dos órgãos reguladores competentes, a promoção de serviços de telecomunicação competitivos e a cooperação internacional para fomentar a alfabetização digital em países de outros continentes, incluindo muitos aspectos.

Segundo o texto final a “Aplicação destes princípios por parte de outros países a nível mundial não só permitirá às empresas da UE e dos EUA beneficiarem de mais oportunidades comerciais, mas levará também a que as pessoas que vivem nesses países beneficiem de preços mais competitivos na área das TIC, assim como de acesso a um conjunto mais diversificado de tecnologias”, enfim em muitos aspectos o acordo pode beneficar o mundo como um todo e permitir um maior avanço nas telecomunições.

 

Sonda espacial Messenger chega a Mercúrio

19 mar

Em uma manobra feita pela primeira vez na história, a Sonda Especial da NASA  “Messenger”-(MErcury Surface, Space ENvironment, Leia o resto deste post »

 

Situação nuclear agravada na terça, recua

15 mar

Uma explosão ocorrida às 6,20h desta terça-feira (15) no Japão,  na mesma usina nuclear atingida na sexta-feira passada pelo Leia o resto deste post »

 

O tsunami no Japão e a tecnologia

11 mar

Os japoneses usaram redes sociais como Twitter, Facebook e Mixi como meio de comunicação após um abalo sísmico de magnitude 8,9 eo  subsequente tsunami que atingiu o norte do Japão nesta manhã de sexta-feira, noite de quinta na Brasil.

O  Japão tem um papel central nas indústrias de eletrônicos de alta tecnologia e de consumo, ali estão empresas como a Sony, a Toshiba e a Nintendo, mas também algumas empresas de tecnologia dos EUA e Europa tem escritórios e operações significativas no Japão, segundo informes da Reuters.

Os efeitos são devastadores, a Sony parou de operações em seis de suas fábricas na região em Tohoku no Nordeste, de acordo com uma reportagem da Bloomberg. Os funcionários das fábricas afetadas foram evacuados, enquanto a Sony vai verificar o impacto dos danos e interrupções de energia, conforme o relatório Bloomberg.

Apesar de muitas piadinhas com a tragédia (que estão causando críticas ao serviço de microblogging), a maioria dos usuários do Twitter se solidariza com as vítimas e está engajada em ajudar e divulgar novidades sobre o país, também o Google criou um serviço disponibilizado pela ChristhChurch, já usado na tragédia do Haiti e Nova Zelândia.

Porém a tecnologia salvou o país, afirmam muitos analistas, no Japão foi feito um grande investimento em tecnologia para monitora grandes catástrofe, e isto é um meio fundamental para prevenir a população e evitar tragédias ainda maiores. Na avaliação é do chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), Lucas Vieira Barros, que explicou que não haver como prever a ocorrência de terremoto, porem é possível calcular eventuais impactos de fenômenos em áreas críticas e avisar com alguma antecedência, segundo notícia no site R7 da Record, o pesquisador afirmou que sem a tecnologia a tragédia seria maior.

O tsunami no Japão ocorreu porque a chamada placa tectônica deslizou por baixo de outra no que compõe o chamado “assoalho oceânico”. Elas são em número de 12 as principais em toda a Terra, quatro delas estão próximas à localização do Japão, segundo ele “Qualquer terremoto que acontece no fundo do mar e resulte na movimentação do assoalho oceânico pode gerar tsunami”, e o movimento verificado no Japão, também podem chegar a costa leste do pacífico por volta da meia noite de hoje.

 

Redução de perda na conversão AC para DC

24 fev

Quatro anos depois de seu início a Transphorm, uma empresa sediada emTorres de Linhas de Tansmissao Goleta na California, agora é capaz de resolver um problema tão antigo quanto a rede de distribuição de eletricidade: a energia perdida na conversão entre AC e DC, segundo o blog da Forbes.

A empresa divulgou seus planos de produto, e disse que levantou investimentos de  20 milhões dólares em empresas (não do governo como seria aquí) lideradas pelo Google Ventures. Kleiner, Perkins, Caufield & Byers, a Foundation Capital, e Lux Capital. Ela contará com mais US $ 38 milhões de financiamento de risco que recebeu de uma concessão do Departamento de Energia ARPA-para testes.

A Transphorm projetou eletrônicos que realiza de forma mais eficiente a conversão entre a corrente alternada, a maneira que a energia é transportada nos cabos, e a corrente usada em muitos equipamentos, como computadores ou equipamentos elétricos que usam energia DC.

Numa conferência para imprensa nestes dias, conforme a CnetNews, Umesh Mishra  um dos co-fundadores da Transphorm, afirmou aos executivos da companhia e aos investidores, que  enquanto 10 por cento de toda a energia usada em os EUA é perdida nesta conversão de energia, isto seria mais do que suficiente para abastecer várias cidades. Essa ineficiência, que é medido em centenas de horas em terawatt em os EUA, equivale a um “imposto oculto” sob a forma de energia desperdiçada que o contribuinte paga.

O executivo da Transphorm explicou que os dispositivos tem base no nitreto de Gálio (GaN), muito usado em lâmpadas de LED e a potencia usada na conversão é menor que as usadas em dispositivos de silício, tipicos em equipamentos digitais.

Existem alternativas a simples construção de usinas, é preciso ter responsabilidade ecológica e capacidade de inovar.

 

Cientistas advertem: problemas na Amazônia

07 fev

Apesar de notícias que o  governo que estaria controlando o desmatamento da Amazônia ela é desmentida por pesquisas de  cientistas do Reino Unido e do Brasil em um estudo publicado na quinta-feira passada na revista Science, onde  analisando as secas ocorridas no sudoeste da região  no período entre 2005 e em 2010.

As fotos ao lado mostram o avanço das secas e do desmatamento entre 2005 e 2010 publicadas na Science.

Segundo estas pesquisas sérias e criteriosas, a seca de 2010 poderá  ter um  impacto maior do que a de 2005, na qual foram liberadas à atmosfera 5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por causa dos desmatamentos, mortes em decorrência e ainda da putrefação das árvores em 2009, claro não é culpa só do Brasil, os Estados Unidos emite 5,4 bilhões de toneladas de CO2 na queima de combustíveis fósseis.

A pesquisa foi feita pelas universidades britânicas de Leeds e Sheffield e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) do Brasil mediram a queda da chuva sobre os 5,3 milhões de km² da Amazônia durante a estação da seca de 2010 e comprovaram que a seca nesse ano foi inclusive mais longa e severa que em 2005.

O dr. Simon Lewis, um dos autores da pesquisa afirma: “O fato de ter dois eventos desta magnitude em um prazo tão pequeno é extremamente incomum, mas infelizmente concordo com os modelos climáticos que prevêem um futuro sombrio para a Amazônia”,  tendência atual, “as florestas tropicais da Amazônia podem deixar de ser um valioso armazém de carbono que desacelera a mudança climática”, advertiu Lewis.

Conforme noticia da Agencia FAPESP, também pesquisadores da Amazônia que participam  da pesquisa confirmam os dados, Paulo Brando e Daniel Nepstead, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, analisaram dados climáticos, pluviométricos e de perda de vegetação e concluíram que haverá aquele evento até então “evento único no século”.

Também para os brasileiros , a Floresta Amazônica atua fortemente no desvio do  carbono da atmosfera entretanto o quadro atual pode atmosférico revertar esta característica.  Em período normais a floresta retira cerca de 1,5 bilhão de toneladas de CO2 da atmosfera.

O artigo The 2010 Amazon Drought (doi:10.1126/science.1200807), de Simon Lewis e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org .

 

Desafios do governo, entre eles Inclusão Digital

03 jan

Dilma prometeu levar banda larga a 75% do país até 2014, por meio de ação iniciada no  Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) esperamos que o lobista Ze Dirceu permita e não encareça os preços com negociatas. A principal medida do PNBL é a reativação da estatal Telebrás, que aproveita as redes de fibra ótica da União e as vende para conexão barata aos provedores das operadoras. Esperamos que a promessa que as empresas ofereçam conexão de até 512 Kbps por até R$ 35 seja cumprida.

Segundo o Comitê para a Democratização da Informática (CDI), não basta proporcionar apenas acesso, mas também capacitação, conforme explica: “É preciso dar treinamento para que a população utilize a web de forma qualitativa, para também produzir e gerar conhecimento”, conforme o site dO CDI.

Desafio deveria incluir, avalia Baggio, o fortalecimento das lan houses como espaços sociais de educação e troca de experiências, e não apenas de compra e venda de acesso. A estimativa do CDI é que existam 110 mil desses centros no país, mas a visão moral da Web e da internet ainda prejudica tornar estes pontos Centros de Inclusão.

Baggio pensa em incentivos fiscais para formalização das lan houses e a derrubada de leis que prejudicam o negócio, como uma norma aprovada em Natal (RN) que proibia a instalação dos centros a menos de 500 metros de escolas, afirma ele que “É preciso trazer as lan houses para a legalidade. Como um empreendimento ilegal pode captar recursos?”,  como afirma também Alexandre Barbosa, gerente do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br).

Outros desafios do governo por ordem de prioridade segundo muitos brasileiros.

Em segurança primeiro item de preocupação dos brasileiros, a presidenta prometeu o modelo das UPPs do governo Sérgio Cabral (PMDB-RJ), mas esta metodologia de ação policial serve só para áreas de risco, o programa emprega hoje cerca de 2.000 policiais em 12 unidades, instaladas em áreas até então dominadas pelo tráfico de drogas.  Já no aspecto de salários prometeu continuar o Pronasci, programa criado em 2007,  que promete articular segurança e ações sociais. Concentra gastos no pagamento da Bolsa-Formação, um auxílio de R$ 443 para policiais civis e militares, bombeiros, peritos e agentes penitenciários que ganham até R$ 1.700.

Outro ponto importante de sua campanha foi a Saúde como resposta à superlotação das emergências dos grandes hospitais, prometeu construir 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 8.694 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) pelo país, ao custo de R$ 8,1 bilhões.

Combate a corrupção e reforma política sempre estão na pauta, mas há interesses nisto ?

Mas o maior desafio será controlar a inflação e manter a estabilidade de preços promessas do dia da tomada da posse, vamos ver.  Promessas todos fazem.

 

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