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Arquivo para a ‘bibliotecas on-line compartilhadas’ Categoria

Alguns mitos MOOCs derrubados

12 dez

Na quinta-feira passada (06/12) mais de 200 acadêmicos de instituições de todo o mundo se reuniram em umaMOOCS conferência organizada pela Universidade do Texas em Arlington para ouvir os resultados preliminares sobre a Iniciativa de Pesquisa MOOC, um programa de concessão financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e administrado pela Universidade de Athabasca no Canadá.

Diversas instituições receberam de US$ 10 a US$ 25 mil para examinar como os MOOCS (Educação Massiva On-line) pode modificar o ensino superior e os resultados estarão na próxima edição da International Review of Research in Open and Distance Learning, conforme antecipa o site Inside Highred .

“Os dados emergentes … mostram que Cursos On-line Massivos Abertos (MOOCs) têm relativamente poucos usuários ativos, e que ‘engajamento’ do usuário cai drasticamente, especialmente após as duas primeiras semanas de um curso, e que poucos usuários claramente persistem até o fim”, pode ser lido num resumo do estudo.

Isto derruba o mito que estes cursos atingiriam alguns milhares de alunos.

Mas outras expectativas se mantiveram: o custo de produção MOOC. que pode chegar a centenas de milhares de dólares para criar “classes” de MOOC que são consumidas e produzidas por instituições MOOC criam dois grupos de problemas, o primeiro é o de não querer parecer elitista, enquanto o segundo é gerar conteúdos rejeitados até mesmo pelos próprios membros do corpo docente.

Christopher Brooks, pesquisador da Universidade de Michigan School of Information disse “talvez isso pareça óbvio”, afirmou “Muitas coisas parecem óbvias, em retrospecto”, mas o principal problema não é mesmo o financiamento.

“Como é que vamos fazer esta coisa incrível e obter nossas ideias vindas de todo mundo e não ir à falência? This is the challenge.” Este é o desafio. ” disse Akiba Covitz, vice-presidente sênior de relações estratégicas para Parcerias Acadêmica, referindo-se ao MIT e Harvard.

 

Revistas científicas em Ciências da Saúde

03 out

Está disponível on-line gratuitamente o livro: Revistas Científicas em Ciências da Saúde: Visibilidade,Livro Revistas na Saude forma e conteúdo, publicado pela Editora da Faculdade de Saúde Pública e Organizado mim e pelas pesquisadoras: Vânia Maria B. de Oliveira Funaro, Lúcia M. S. V. Costa Ramos e Rosane Taruhn e prefaciado pelo Dr. Flavio Fava de Moraes.

Na apresentação o Prof.  O livro não trata a questão das Revistas Científicas apenas como uma meta de divulgação de resultados para uma comunidade interessada. É muito mais, pois considera sua base teórica, conceitual, metodológica, comparativa, moderna e pedagogicamente impecável, o que só poderia ser obtido agregando-se aqui pessoas de comprovada capacitação nas temáticas selecionadas”.

Esclareço na apresentação que a adoção desta forma significa: “no caso da produção científica … a inclusão de leitores e consumidores de conteúdos em um processo que permite acesso ao ´capital distribuído´, ou seja, conteúdos na Web, ampliando e facilitando o processo de disseminação da informação”.

No primeiro capítulo as autoras analisam em que revistas, nacionais e estrangeiras, publicam os pesquisadores de alguns projetos financiados pela FAPESP, selecionados com critérios, na Biblioteca Virtual do Centro de Documentação e Informação da FAPESP.

O segundo capítulo analisa as Revistas brasileiras em Saúde Pública: aspectos de edição, forma e conteúdo, as autoras, integrantes do Grupo de Pesquisa em Comunicação Científica em Saúde Pública do CNPq, fazendo uma análise profunda de 22 títulos nacionais.

O terceiro capítulo traz as revistas brasileiras em nutrição: forma e temática traz importante contribuição para uma área ainda considerada incipiente no cenário brasileiro, a Nutrição.

O quarto capítulo traz as revistas brasileiras de Odontologia e seus canais de divulgação da pesquisa científica, trata do estado-da-arte das revistas científicas brasileiras de odontologia em relação à evolução das mesmas no decorrer dos anos interligada à qualidade, à indexação em bases de dados e sua à visibilidade internacional.

O quinto capítulo, os autores trazem as Revistas científicas da área de Enfermagem na América Latina e Caribe revela, em sua introdução, o profissional dessa área, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, qualificada para o exercício da profissão, com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos.

É só consultar a Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da USP no link indicado.

 

Uma “nuvem” de livros

27 ago

Um empresário da Gol, Jonas Suassuna, que tem nos livros uma de suas paixões, sobrinho doNuvemLivros amado escritor paraibano Ariano Suassuna, é o responsável pela Nuvem de Livros, projeto em parceria com a operadora Vivo, para disponibilizar conteúdos educacionais sem download.

O empresário que se confessa com um “inconformismo” pela falta de acesso a livros em escolas públicas, principalmente em regiões distantes no interior do país, a sete anos propôs se a auxiliar um projeto que veio a ser implantador após dois anos do projeto iniciado.

O empresário destaca que apesar dos números de telefonia e dos acessos a internet já impressionarem, ainda há uma grande defasagem na escola pública brasileira.

Afirmou: “O governo brasileiro assinou uma lei que diz que, até 2020, todas as escolas brasileiras, públicas e privadas, devem ter uma biblioteca com pelo menos um livro por aluno (Lei da Biblioteca Escolar). Quem conhece a realidade da escola pública brasileira sabe que isso vai ser muito difícil”, é preciso um esforço na disseminação dos livros.

A Nuvem de Livros é uma biblioteca online, totalmente multiplataforma, que disponibiliza conteúdos sem necessidade de download, mas é cobrado, custa R$ 2,00 mensais por aluno, e os clientes particulares pagam cerca de R$ 8 por mês para ter acesso ilimitado aos conteúdos

A biblioteca já tem um acervo de 10 mil conteúdos, para acesso também em tablets e celulares, segundo o site terra o serviço já tem mais de um milhão de usuários.

 

O que soa no Wikipedia ?

14 ago

Esta foi a brincadeira feita no lançamento do South by Southwest , a conferencia de mídia emListenWikipedia Austin Texas, o que na verdade foi a base de um novo projeto de código aberto para edições em áudio e animações para o Wikipedia.

Listen to Wikipedia, é a mais recente transformação da enciclopédia on-line para adições e subtrações de sons, dedilhar de guitarras ou sons suaves para você meditar ou ouvir durante uma massagem ou uma leitura.

São possíveis mudanças de afinação de acordo com o tamanho da edição, no aspecto visual círculos verdes indicaram edições e círculos brancos edições de usuários registrados, e ainda, o tamanho dos círculos sobrepostos indicam quantas edições.

O anúncio foi feito no The Verge, e seus criadores Stephen LaPorte e Mahmoud Hashemi disseram sobree o L2W (nome inicial): “Há algo de reconfortante em saber que cada usuário faz um barulho, cada edição tem uma voz ou um rugido” afirmaram.

LaPorte e Hashemi construíram o Listen to Wikipedia usando D3 e HowlerJS, e dizem que a inspiração foi o Listen to Bitcoin, um projeto digital feito por Maximillian Laumeister, que flutua nas bolhas das transações do Bitcoin.

 

A alemã Libreka e a Amazon

31 jul

LibrekaApesar de ter sido lançada a loja Amazon.de em abril deste ano na nação mais próspera da Europa, muitos líderes da indústria editorial alemã já vinham planejando fazerem frente a poderosa distribuidora alemã de publicações digitais, as vendas de e-books ainda não decolaram lá como aqui no Brasil.

Ao contrário da versão americana de vendas, o mercado editorial alemão ainda vende mais impressos do que e-books, a loja Kindle alemã, por exemplo, vende apenas um e-book para cada 100 livros impressos, num crescimento de apenas 0,5% do total das vendas de livros em relação ao ano passado.

Mas o mercado alemão de download digital é bastante forte em termos de música, software e vídeos, e-books ainda representam apenas 5% das transferências, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado na Alemanha GfK.

Mas um dos problemas na Alemanha, reclamado por leitores, é que o acesso instantâneo a e-books não sempre é possível pois muitos varejistas digitais ainda não oferecem um conjunto completo de títulos no formato digital em seus catálogos.

A concorrente alemã Libreka vem desde 2007 concorrendo neste mercado, sendo a principal plataforma de e-books para os alemães, ela conta ainda com uma parceria com editores alemães, a MVB (Associação de Editores e Livreiros da Alemanha).

 

Como a informação e colaboração entram no dia-a-dia

05 jun

InformationBehaviorO trabalho “Collaboration – the most wicked enabler to fabulously successful Research”  trás resultados interessantes da Dra. Karen E. Fisher, que é professora adjunta da Information School da Universidade de Washinton, EUA, apresentado na 5ª. QQML em Roma, Itália.

Os seus resultados referem-se a como as pessoas experimenta a informação como parte de sua vida cotidiana, com ênfase especial em aspecto interpessoal e comportamental, e como os ambientes informacionais ou sociais são “motivos de informação” dentro de um fluxo e também quando o impacto das tecnologias da informação e da comunicação.

O trabalho do prof. Fischer nos anos 2009-2011 dirigiu-se ao verificar o valor das bibliotecas públicas em comunidades de todo os Estados Unidos.

Neste estudo usaram um método misto (escrito com Crandall, Becker, et al.), o qual levantou dados de mais de 50.000 pessoas através do Institute of Museum and Library Services e da Fundação Bill & Melinda Gates, teve como principal conclusão que 63% das pessoas usam pessoas em vez das tecnologias da biblioteca para obter informação.

Na visão do professor, isto tem fortes implicações na forma como nós projetamos sistemas de informação, suporte a literacia da informação, e determinam este impacto.

Karen e. Fisher é co-autora de Theories of Information Behavior (2005, com S. Erdelez & L. McKechnie), Theory in Motion: Using theories of information behavior to design applications, policy and services (no prelo, com S. Erdelez), Digital Inclusion: Measuring the Impact of Information and Community Technology (2009, com M. Crandall).

Becker, S., Crandall, M. D., Fisher, K. E., Kinney, B., Landry, C., and Rocha, A. 2010. Opportunity for all: How the American Public benefits from Internet access at U.S. libraries. Washington, DC: Institute of Museum and Library Services.

 

Recém criada DPLA provê vários serviços

30 abr

A recém-criada Digital Public Library of America (DPLA) já permite aos usuários navegarempor mais de dois milhões de livros arquivados, imagens, registros e sons.

Dela participam instituições como a Universidade de Harvard, a Internet Archive, e as bibliotecas públicas de Boston, Chicago e São Francisco bibliotecas públicas, conforme artigo publicado na Ars Technica.

Os serviços já incluem uma interface de programação de aplicativo (API), facilitando o acesso, e está se ligando a bibliotecas regionais e locais para permitir o acesso a jornais locais e arquivos públicos para fazerem pesquisas de famílias, por exemplo.

A pouco tempo atrás, o site da Ars escreveu os desafios da DPLA: “A organização deve ser um banco de documentos, com uma vasta quantidade de metadados, uma advocacia para defesa de pessoas processadas, uma parceria com editoras, uma maneira de não tornar irrelevantes o acesso às biblioteca locais (como livros online, por exemplo), não dando razão se cortarem os financiamentos nestas bibliotecas. E isso vai ser difícil de fazer” afirmava o site.

Apesar de cansado, o diretor-executivo da DPLA Dan Cohen, se disse animado para a Ars afirmando que não tem ilusões sobre as dificuldades a serem enfrentadas.

Ele afirmou a Ars, que organizar os metadados foi a maior tarefa do DPLA a um ano atrás, disse Cohen:. “Os metadados podem ser muito vagos e normalizá-los é uma parte importante por trás de todo este processo …”, concluindo sobre os metadados: “temos um modelo de dados que é bastante rigoroso e muito flexível.”

 

Parabéns a todos bibliotecários !

12 mar

O conselho regional de biblioteconomia da 8a. Região (CRB8) faz uma programação especial pelo dia do Bibliotecário, as 19 hs no Centro Cultural SP, sala Adoriran Barbosa, na Rua Vergueiro, 1.000 (ao lado do metrô Vergueiro), com apresentação da soprano Amanda Neves e entrega do XI Prèmio de Biblioteconomia Paulista Laura Russo.

 

Bibliotecas on-line de verdade !

19 fev

Vem aí um grande projeto de disponibilização do acervo público, diferentemente do Google Books, que é a DPLA (Digital Public Library of America).

Segundo Robert Darnton (leia A questão dos Livros, Cia das Letras),” Vamos fazer diferente”, esta nova biblioteca digital é um projeto mais ambicioso, algo a ser feito “por séculos”, afirmou o diretor do complexo de bibliotecas da Universidade de Harvard, EUA.

Com financiamento privado, o DPLA vai disponibilizar para toda a Web um enorme acervo, o projeto da DPLA envolve já diversas outras universidades, segundo afirmou Darnton para a Folha de São Paulo: “Teremos 2 milhões de livros liberados pelo domínio público. Vamos começar modestamente. Espero que cresça mais e mais. É um trabalho que deve ser feito por séculos”.

Com uma data aproximada de 1923, na lei só 70 anos após a morte dos autores os livros seriam públicos, mas Darnton prevê que livros após esta data também serão disponibilizados se autores e editoras concordarem: “Muitos livros deixam de ser lidos após alguns meses no mercado; eles morrem. Autores, claro, querem leitores. A maioria das obras não tem valor financeiro cinco ou seis anos depois da publicação, e os proprietários dos direitos podem ficar felizes ao ver seus livros disponíveis”.

Na semana passada aconteceu uma conferência sobre tecnologia para bibliotecas (Code4Lib) e o grande tema foi DPLA.

A revolução digital continua, os céticos e os críticos verão a história passar sem compreendê-la.

 

Novo site do Megaupload

04 jan

Um dos sites mais famosos do mundo de downloads, o Megaupload, enfrentou problemas com a justiça, chegando a prisão de seu proprietário Kim Dotcom e fim do serviço.

Mas Dotcom anunciou da Nova Zelândia que em 20 de janeiro próximo lançará novo serviço chamado Mega, em 20 idiomas, com versões paga e gratuita, os dados do serviço serão criptografados, de modo que somente os usuários saberão o que estão armazenando em seus servidores (o chamado de upload), tornando os usuários responsáveis pelos dados.

A chave de acesso criptografada não ficará com os administradores do serviço Mega, e isto em tese deixa o site intocável no plano legal, no ano passado a justiça americana acusou Dotcom de fraude com custo de 175 milhões de dólares por copiadas piratas de filmes, programas de TV e outros conteúdos.
Dotcom afirmou que não espera que este serviço seja usado para facilitar a pirataria nos Estados Unidos, mas que os usuários possam compartilhar dados, filmes, músicas, etc.

O compartilhamento na internet é questionado principalmente pelas empresas detentoras de direitos autorais, mas nem sempre beneficiam os donos dos direitos intelectuais das obras.

Ele havia tentado criar um endereço no gabão, para aproveitar a sigla ga, então o site será me.ga, mas o Gabão se negou a fornecer o endereço de domínio, então por enquanto é um domínio comercial kim.com/mega.

Nesta quinta-feira Kim Dotcom escreveu em seu twitter: “Uma coisa é certa: o mundo quer MEGA!”.