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A internet das coisas beneficiam o desenvolvimento
Coisas (IoC) está sendo amplamente subestimado, e que poderia valer mais de US $ 11 trilhões por ano, de acordo com um novo relatório do McKinsey Global Institute, conforme comentário no Washigton Post.
O referido instituto dá 6 razões pelas quais o IoC está sendo subestimada, o que inclui a sub- utilização de dados gerados por diversos dispositivos sensores e outros dispositivos em rede.
Segundo os analistas do instituto que traçam um grande-retrato p erspectivas económicas, vistas exclusivamente em setores de indústrias, enquanto há na concentração primária de oportunidades nos mercado Comércio ao Consumir (business-to-consumer) da IoC e está faltando uma oportunidade potencialmente muito maior do business-to-business.
Além disso, com cerca de 40% do valor econômico da IoC é alimentada pela interoperabilidade dispositivo, o que torna óbvia a oportunidade de receita, em software e hardware para isto.
McKinsey argumenta também o impacto da Internet das coisas sobre as economias do mundo em desenvolvimento são subestimadas, e que essas economias que beneficiam de cerca de 40 por cento dos ganhos econômicos contra cerca de 60 por cento de participação do mundo desenvolvido devido a uma visão equivocada que isto é só para o mundo avançado.
McKinsey especula alguns países em desenvolvimento serão capazes de ultrapassar os avanços nos países desenvolvidos porque a montagem de equipamentos ou infra-estrutura com sensores e atuadores vai se tornar um problema resolvido.
Finalmente, a Internet das coisas vai apoiar novos modelos de negócios que provavelmente se correlacionam com a forma como os dados são rastreados e avaliados em tempo real, fazendo com que as fronteiras da tecnologia e e o no-tech das empresas não pode se confundir.
Agora uma rede das coisas: 5G
Até agora as conexões foram sendo melhoradas para melhorar o desempenho da telefonia entre as pessoas, mas a IoT (internet of Things) está chegando com as conexões 5G e isto poderá causar uma transformação ainda maior.
Apontamos em nosso blog (veja smart cities ou cidades inteligentes) que uma maior conexão entre pessoas e as coisas poderia facilitar o dia a dia das pessoas, mas agora a ideia é nos conectarmos a nossos objetos cotidianos.
Este cenário estará totalmente pronto em no máximo seis anos, e agora os cientistas, governos e empresas de comunicações fazem planos para o uso da comunicação 5G a partir de 2020.
A maioria dos especialistas acredita que isto multiplicará por 10 as conexões entre pessoas e objetos, afirma Sara Mazur àBBC News: “Antes se falava que em 2020 haveria 50 bilhões de dispositivos conectados à internet, agora se acredita que esta cifra é cautelosa”, ela é diretora de pesquisa da Ericsson, uma das empresas de comunicações que está desenvolvendo o 5G.
Em 2013 a Samsung anunciou Samsung anunciou em 2013 que estava experimentando a conexão 5G a 1 gigabite por segundo (Gbps), e isto significa baixar um filme em HD em apenas um segundo com esta conexão, o futuro já chegou.
Criador da internet vê a segurança no futuro
Em entrevista da última semana de maio, Vinton Cerf que além de criador do protocolo TCP, é ganhador do prêmio ACM Turing Award (em 2004) e trabalha no Google, diz que o uso de mecanismos de autenticação auxiliado por métodos de criptografia, podem não ajudar na segurança da internet, a partir da internet das coisas, que trará um número grande de equipamentos online.
Ele fez menção, na entrevista para a eWeek, que uma manchete de tipo: “100 milhões de refrigerador como um Banco de Ataque da América”, pensando todos eles com mecanismos ligados a Web, poderia acontecer que “Hackers também podem usar a internet das coisas, como uma plataforma de lançamento de ações maliciosas, tanto como os ataques de negação de serviço”, avisou Cerf.
Ele diz que a comunidade acadêmica pode trabalhar para construir uma tecnologia resistente à penetração, Cerf diz que esforços de segurança, entretanto, não devem “ameaçar a liberdade e a facilidade de acesso que tem ajudado as empresas florescerem na Internet”, e isto significa que não deve ser preciso permissão para inovar, usando até um termos “permissionless inovation” por entender que a inovação é parte essencial deste processo.
Cerf disse que a sociedade deve considerar que convenções sociais, novas estruturas jurídicas e mecanismos técnicos terão de ser adotadas para tornar a Internet mais segura, e avisa que, “se a Internet não se tornar mais segura”, ela falhará.
Vem aí a internet de tudo
Depois da internet das coisas (veja nosso post), um trabalho desenvolvido na Universidade do Estado de Wichita está desenvolvendo o conceito da “internet de tudo”.
O professor Ravi Pendse está pdesenvolvendo na Wichita State University a Internet of Everything, que avança para o cenário no qual todas as pessoas e objetos são conectados a um backbone comum de Internet, conforme antigo na Government Techonolgy.
Conforme explica poderá haver um custo de sensores, mas tal conceito está mais perto de se tornar realidade do que se pode pensar.
Entre os projetos de Pendse interessantes, estão os sensores de umidade que fazem parte de um sistema de aspersão inteligente que economiza água, eles custarão menos de um dólar e o lugar deles será a internet e não apenas as casas e escritórios onde sejam instalados, e segundo o prof. Pendse: “Isso nos dará talvez outra maneira mais barata de olhar para os nossos recursos e alavancar uma infraestrutura quando esta for inevitável de estar estar lá”,
Com sensores custando um dólar ou menos e a Internet já estando em quase todo lugar (claro ele deve estar pensando em Wi-Fi ou algo semelhante), ele afirma que o custo de inicialização do sistema é mínimo.
Algumas redes de sensores já existem em alguns lugares do mundo, e análise de dados e conectividade será melhorada através de dispositivos móveis que tem um maior crescimento.
Segundo Pendse os gestores municipais devem investigar maneiras de usar a Internet das coisas para trazer valores novos aos cidadãos, como colocação de sensores em postes para acender ou alertar o público sobre os períodos de pico de poluição, em cidades como São Paulo, com enchentes frequentes poderiam se pensar em algo parecido.
NFC e a comunicação entre dispositivos
A tecnologia começa a aparecer em smartphones e demais eletrodomésticos caseiros, sendo uma evolução da comunicação a curta distância.
A sigla NFC (Near Field Communication) significa comunicação e troca de dados entre dispositivos próximos, permitindo principalmente a certificação de informação segura para saques, transações e compra sem dinheiro.
Os dispositivos devem estar a menos de um metro para permitir a troca de dados e conexão entre eles e devem estar nas próximas gerações de smartphones e eletrodomésticos, além de diversos tipos de cartões eletrônicos, até mesmo ingressos e cartões de identificação.
Entre os 140 membros que participam do Fórum NFC já estão as grandes empresas, tais como:
LG, Nokia, Huawei, HTC, Motorola, NEC, RIM, Samsung, Sony Ericsson, Toshiba, AT&T, Sprint, Rogers, SK, Google, Microsoft, PayPal, Visa, Mastercard, American Express, Intel, TI, Qualcomm, NXP entre muitas outras, as automobilíticas por exemplo.
Internet das coisas
O termo foi criado no Laboratório Auto-ID do MIT, e pretende recorrer ao novo sistema de identificação por radio-frequência (RFID, em inglês, Radio Frequency IDentification) e sensores de redes Wireless para registrar os bens e recursos das coisas na Web e prepara uma nova revolução tecnológica, mas no momento depende do desenvolvimento de sensores e da nanotecnologia para sua plena implantação.
O sensores com identificação por rádio frequência, por exemplo, poderão substituir sistema confusos de numeração, códigos de barra e demais sistemas de identificação e produtos, será fácil por exemplo, saber o preço, a origem, a data de fabricação, etc. de qualquer produto, é muito provável que nossos smartphones e celulares em breve terão estes sensores.
No aspecto da nanotecnologia, significa que cada objeto poderá aumentar o poder da rede de devolver a informação processada para diferentes pontos e terem capacidade de interagir e conectar, por exemplo, estando numa loja e supermercado, saber o preço do produto por seu RFID e ligação com a loja, informar data de validade e até mesmo o preço em outros lugares.
O Brasil já realizou dois congresos nesta área, o 2o. Congresso da Internet das Coisas que aconteceu em outubro de 2011, em Búzios, RJ.