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Arquivo para outubro, 2013

Resposta à espionagem pode estar errada

05 out

A ideia de obrigar as empresas de internet a armazenar dados de usuários dentro do País é equivocadaWebBrasil quanto às preocupações de segurança virtual no Brasil, além de aumentar os custos e prejudicar futuros investimentos, podem ainda causar maior insegurança aos dados e a privacidade das pessoas, já que estando aqui também podem ser manipulados.

No caso de investimentos, é importante reconhecer que há um mercado emergente relacionado ao Google, Facebook e Twitter, dizem analistas e executivos da indústria.

O prof. Ronaldo Lemos (UER), que ajudou a criar as leis de internet no país, afirmou “pode acabar tendo o efeito oposto do que se pretendia, e afugentar empresas que querem fazer negócios no Brasil”, conforme notícia no portal Terra.

Já o relator da lei da internet no Brasil, o Marco Civil, deputado petista Alessandro Molon (RJ), afirmou que o número de empresas afetadas poderia ser contado “nas duas mãos”.

A moderna tecnologia de redes, o cloud computing dependerá tanto em termos de tecnologia como em valores de investimentos da participação internacional, e o confinamento no país implicará em custos e retrair os mercados de investimentos internacionais nos investimentos a serem feitos país.

Porém o mais grave é que além de não permitir o controle de dados, poderá ainda ser usado politicamente dependendo das mãos em que caiam o controle da nossa “rede”.

Os mercados hoje são internacionais, e fechamento de fronteiras pode significar atraso.

Há maneiras de controlar criptografando mensagens e controlando fluxos independentemente de onde estejam os dados, aliás, isto é a internet.

 

Empresas de tecnologia entre as maiores

04 out

Segundo a revista Fortune um sua edição deste mês, as empresas de tecnologia Samsung e Apple estão comasMaiores as maiores empresas do mundo nos fundamentos, chamadas de Global 500 e divulgadas pela CNN.

Na frente continuam as empresas de petróleo tendo a liderança da petrolífera Royal Dutch seguida do Wall Mart Stores, enquanto a Samsung aparece apenas em 14° lugar, com 178,6 bilhões de dólares, cinco posições à frente da Apple em receitas.

Quanto aos lucros, as petrolíferas continuam sendo as maiores seguem ao lucro da Royal Dutch, seguem a Exxon e a China National Petroleum.

Porém quanto ao valor das marcas, dados do Best Global Brands, a Apple e a Google superaram a Coca-Cola, seus valores estimados em 98,3 e 93,3 bilhões de dólares, já a marca do refrigerante tem valor de 79,2 bi, vindo depois a IBM com 78.8 bi e Microsoft com valor de 59,5 bi.

A surpresa negativa é o Facebook que ocupava a posição de 69º. no ranking das marcas e subiu para a posição 52º. o que ainda é pouco significativo pensando na enorme influencia que tem em especial entre os jovens.

Assim as empresas de tecnologia seguem se valorizando e são importantes quando se deve pensar em futuro e novos desenvolvimentos no setor

 

Revistas científicas em Ciências da Saúde

03 out

Está disponível on-line gratuitamente o livro: Revistas Científicas em Ciências da Saúde: Visibilidade,Livro Revistas na Saude forma e conteúdo, publicado pela Editora da Faculdade de Saúde Pública e Organizado mim e pelas pesquisadoras: Vânia Maria B. de Oliveira Funaro, Lúcia M. S. V. Costa Ramos e Rosane Taruhn e prefaciado pelo Dr. Flavio Fava de Moraes.

Na apresentação o Prof.  O livro não trata a questão das Revistas Científicas apenas como uma meta de divulgação de resultados para uma comunidade interessada. É muito mais, pois considera sua base teórica, conceitual, metodológica, comparativa, moderna e pedagogicamente impecável, o que só poderia ser obtido agregando-se aqui pessoas de comprovada capacitação nas temáticas selecionadas”.

Esclareço na apresentação que a adoção desta forma significa: “no caso da produção científica … a inclusão de leitores e consumidores de conteúdos em um processo que permite acesso ao ´capital distribuído´, ou seja, conteúdos na Web, ampliando e facilitando o processo de disseminação da informação”.

No primeiro capítulo as autoras analisam em que revistas, nacionais e estrangeiras, publicam os pesquisadores de alguns projetos financiados pela FAPESP, selecionados com critérios, na Biblioteca Virtual do Centro de Documentação e Informação da FAPESP.

O segundo capítulo analisa as Revistas brasileiras em Saúde Pública: aspectos de edição, forma e conteúdo, as autoras, integrantes do Grupo de Pesquisa em Comunicação Científica em Saúde Pública do CNPq, fazendo uma análise profunda de 22 títulos nacionais.

O terceiro capítulo traz as revistas brasileiras em nutrição: forma e temática traz importante contribuição para uma área ainda considerada incipiente no cenário brasileiro, a Nutrição.

O quarto capítulo traz as revistas brasileiras de Odontologia e seus canais de divulgação da pesquisa científica, trata do estado-da-arte das revistas científicas brasileiras de odontologia em relação à evolução das mesmas no decorrer dos anos interligada à qualidade, à indexação em bases de dados e sua à visibilidade internacional.

O quinto capítulo, os autores trazem as Revistas científicas da área de Enfermagem na América Latina e Caribe revela, em sua introdução, o profissional dessa área, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, qualificada para o exercício da profissão, com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos.

É só consultar a Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da USP no link indicado.

 

Ministério da Defesa Cibernético

02 out

A Inglaterra está criando um departamento para defesa cibernética junto GuerraCiberao seu Ministério da Defesa, foi o que declarou o seu chefe de gabinete do ministério, o Sr. Philip Hammond ao Mail on Sunday, afirmando que poderiam desativar comunicações dos inimigos, armas químicas e nucleares, aviões, navios ou outros equipamentos apenas com uso da cibernética.

Ele afirmou ao jornal: “As pessoas pensam em ações militares por terra, mar e ar, e há muito tempo já foi reconhecido quarto domínio: o espaço Agora há um quinto, o cibernético… “ e continuou:

“Esta é a nova fronteira de defesa. Durante anos, temos vindo a construir uma capacidade defensiva para nos proteger contra esses ataques cibernéticos. Isso já não é suficiente.”

“Você pode dissuadir as pessoas se tiver uma capacidade ofensiva. Nós vamos construir na Grã-Bretanha uma capacidade de ataque cibernético, para que possamos atacar no espaço cibernético contra os inimigos que nos atacam, colocando cibernético ao lado de terra, mar, ar e espaço como uma atividade militar em mainstream”.

O Ministério da Defesa afirmou que o recrutamento de reservistas terá como alvo pessoal regular, deixando as forças armadas, atuais e ex-reservistas com as habilidades necessárias e civis com as competências tecnológicas apropriadas e conhecimento.

Ataques cibernéticos e o crime têm se tornado mais comum nos últimos anos, em julho deste ano, a agência de inteligência britânica GCHQ, disse à BBC que o Reino Unido tinha visto cerca de 70 sofisticadas operações de espionagem cibernética de um mês contra as redes do governo ou da indústria.

Em uma declaração por escrito, em dezembro do ano passado, Francis Maude, que é o chefe do gabinete do ministro disse que 93% das grandes empresas e 76% das pequenas empresas relataram uma violação cibernética em 2012 no país.

Os valores iniciais gastos serão de 5 milhões de libras.

 

Ansiedade da Informação 2

01 out

O livro Ansiedade da Informação 2, eleva a discussão para um outro nível de responsabilidade do profissional que trabalhaAnsiedade2 com informação e que pode tornar esta informação mais fácil de compreendê-la se ela for adequadamente trata e compreendida em um determinado suporte, seja ele a Web, a televisão ou um simples jornal.

O autor passa por diversos contextos diferentes como negócios, comunicação em empresas, mapas, educação, design ou apenas conversas, e aponta que tornar esta informação inteligível pode não ser tão simples quanto parece, o livro traz reflexões importantes sobre usabilidade ou design, temas em destaque atualmente.

O livro está recheado de exemplos infográficos, contextos concretos retirados de revistas e acredito que o objetivo é informar o leitor diretamente e por isto este formato.

Não é um tutorial, nem apenas um livro conceitual, alguns poderão até se decepcionar neste aspecto, porém os conceitos estão lá, como por exemplo, ele define o arquiteto da informação como: “o “indivíduo que organiza padrões inerentes aos dados, transformando o que é complexo em algo claro”, coerente com a definição de Claude Shannon, que diz que a informação é aquela que ‘reduz a incerteza’.

O livro que é de 2005, encontrei também uma boa definição de empoderamento (empowerment): “significa passar direitos e responsabilidades aos colaboradores, dando-lhes voz ativa em su trabalho, assim com em negócios da empresa em geral.” (p. 191)

O importante deste livro como o primeiro, é entender que o que reduz a ansiedade é a compreensão, e devemos ter escolhas sobre o que lemos e aprendemos.