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Encontro de internet acontece em SP
O encontro mundial Encontro Multissetorial Global Sobre o Futuro da Governança da Internet, o NETmundial, sobre governança da internet, com contribuições elaboradas desde 7 de março deste ano, estará sendo realizado no Grand Hyatt Hotel de São Paulo com transmissões pela internet.
O NETmundial teve 188 contribuições de conteúdos, vindas de 46 países diferentes, e terá discussões em dois dias de encontro, com representantes da sociedade civil, do setor privado, da academia e da comunidade técnica global e foi elaborado um documento de referência do evento.
O NETmundial – Encontro Multissetorial Global Sobre o Futuro da Governança da Internet – totalizou 188 contribuições de conteúdo recebidas, de 46 países diferentes. Os documentos, que irão alimentar as discussões realizadas durante os dois dias do encontro, foram enviados por representantes da sociedade civil, do setor privado, da academia e da comunidade técnica global, contendo considerações sobre os dois tópicos que serão abordados: “Princípios de Governança da Internet” e “Roteiro para a Evolução Futura do Ecossistema de Governança da Internet”. As contribuições de conteúdo foram recebidas até o dia 7 de março.
O volume de participação por setores foram: entidades da sociedade civil organizada contribuíram com 31% do total, empresas privadas com 23%, instituições de governo com 15%, comunidade acadêmica com 11% e comunidade técnica com 8% e existem alguns princípios já elaborados, como aqueles feitos pelo CGI.
O encontro é organizado em uma parceria entre o CGI.br e /1Net. Mais informações: www.netmundial.org #netmundial2014.
Alemanha quer proteger os dados
Em seu podcast (vídeo postado) semanal, a presidente da Alemanha, Angela Merkel, afirmou “Vamos falar com a França sobre como poderemos ter um bom nível de proteção de dados”, e acrescentou: “sobretudo, vamos falar de fornecedores que deem segurança aos nossos cidadãos, para que não tenhamos de enviar emails e outra informação para o outro lado do Atlântico”, disse sobre a vigilância dos dados.
Merkel notou que empresas como Google e Facebook têm suas operações não apenas em países com pouca proteção de dados, mas continuam ativos em outro, como a Alemanha, que tem um elevado grau de proteção de dados.
A Alemanha que já passou períodos de extrema vigilância, como no tempo do nazismo e também na ex-RDA, a parte comunista da Alemanha, há uma grande desconfiança sobre controle de dados e muita preocupação com a privacidade, e deve impor uma política de privacidade, fazendo que Google e Facebook respeitem a lei alemã.
Já na França, o gabinete de Hollande confirmou que a ideia já foi apresentada e que França concorda com ela. “É importante que tomemos juntos a iniciativa”, disse um responsável francês citado pela Deutsche Welle.
A medida tenderá a se expandir para a Europa, é melhor do que espalhar uma neurose sobre a privacidade dos dados, são os governos que devem tomar atitudes concretas de proteger seus cidadãos e não proibir ou criar desincentivos ao uso deste meio democrático.
Web 3.0: cunhar palavras e dar-lhes sentido
Não é da Web só que estou falando, mas também e principalmente de pessoas, dar sentido, em especial humano, às coisas a nossa volta requer reflexão e agimos mais e mais apenas por impulso.
Por isto falei no blog anterior da palavra Selfie, mas já falei do Instagram e das pessoas comuns e paisagens cotidianas que passam por nosso dia a dia “fotográfico”, assim também é o caso da Web 3.0, moda ou tendência ?
Foi John Markoff que cunhou a palavra Web 3.0, no New York Times, a Web 2.0 já acontecia, ela criou centenas ou milhares de aplicativos (se considerarmos os Apps dos celulares) e incluiu o usuário como produtor comum de informação, agora fotos, postagens, comentários e “hashtags” estão aí chamando nossa atenção, mas estas pessoas SEMPRE deveriam ser vistas e ouvidas, não eram.
O problema do nosso dia a dia, e também da Web que é um reflexo e não uma idealização do dia-a-dia como pensam alguns, é que a muita coisa que “carece” de sentido, e descobrimos ao olhar milhares de fotos, de palavras e de vídeos que precisamos significa-las ou ressignificá-las.
John Markoff sugeriu questões simples, tais como: “Estou à procura de um local quente para passar as férias e disponho de US$ 3 mil. Ah, e tenho um filho de 11 anos”, mas na verdade pensava em negócios, como o próprio titulo e artigo sugerem, dando o exemplo empresa de Spivak, a Radar Networks, que trabalha na exploração do conteúdo de sites de computação social, que permitem aos usuários colaborarem na reunião e adição de seus pensamentos a uma grande quantidade de conteúdos, de viagem a filmes.
Mas a Web 3.0 parece agora estar encontrando seu caminho, projetos como DBpedia e VIAF (Virtual International Authorit File) estão indicando um caminho mais técnico que social, embora possa contribuir a isto, ainda há uma caminho nesta “construção”.
Mapa interativo mostra desmatamento
O mapa desenvolvido por pesquisadores na Universidade de Maryland, EUA, mostra a evolução do desmatamento global com dados desde 2000, o Global Forest Change.
O aplicativo está disponível on-line gratuitamente, e os dados no mapa do Brasil mostram claramente que o desmatamento avança no Centro-Oeste, Amazônia, Pará e Nordeste.
Os dados foram coletados a partir de 350 mil imagens coletadas pelo satélite Landsat 7, e os dados dos maiores desmatamentos incluem a Malásia, Indonésia, Paraguai e Angola.
Segundo Matthew Hansen, professor de Maryland que lidera o projeto: “Este é o primeiro mapa de mudanças florestais que é consistente em escala global e relevante também sob o aspecto local”, e esperamos que seja uma tomada de consciência global.
O mundo pode ver-se como um todo em diversos aspectos, é uma sociedade-mundo.
ONU pede normas de privacidade
A alta comissão de direitos humanos da ONU, apelou ontem (9/9) para que os países adotem normas de proteção a privacidade dos cidadãos, mas órgãos de imprensa e de mídia continuam, intencionalmente ou não, confundindo com a disputa de segurança de governos.
Pillay, entretanto é bem clara, a violação de comunicação envolvendo cidadãos do mundo são uma “uma dramática intrusão” dos sistemas nacionais de segurança, ou seja, ela é feita justamente em nome de uma “segurança” que serve aos interesses militaristas e imperiais.
O pedido foi feito na abertura da 24.ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos, em Genebra, onde Pillay mencionou uma série de violações dos direitos humanos registradas no mundo, principalmente no Oriente Médio.
Sobre a Síria, a comissária da ONU apelou que haja uma “negociação imediata”, opondo-se a uma intervenção militar externa e à continuação do fornecimento de armas às partes em conflito, lembro também o agravamento das crises no Iraque, Bahrein, Turquia e Palestina.
Berners-Lee defende compartilhamento em Davoz
Lembrando a memória de Aaron Swartz, o programador e ativista, que se suicidou no início deste mês após enfrentar acusações criminais pelo download inúmeros trabalhos acadêmicos, Tim Berners-Lee afirmou em Davoz que os legisladores devem perceber que o acesso a informação não é necessariamente um crime.
“Parece haver uma profunda desconfiança de alguém acessar um sistema de computador”, afirmou. Deve haver um lugar para a legislação para lidar com os problemas de segurança cibernética, mas “o que pode acontecer é a legislação fica muito forte.” Para ele foi isso que levou ao exagero dos promotores americanos.
“Aaron era um hacker, no bom sentido. Ele usou a sua programação para tentar fazer um ponto”, disse ele. “Eles acabaram com a lei [que diz] que se você entrar em um sistema de computador em qualquer lugar, então você é culpado de um crime. Pouco importa se você estava tirando livros da biblioteca demais ou tentar destruir a infraestrutura de um país.”
O mundo compartilhado que Berners-Lee sonha, e todas pessoas de bem também, vai no sentido contrário das especulações financeiras e imobiliárias que estão levando o mundo a uma crise sem precedentes, milhões perdem emprego e o futuro parece incerto.
O Fórum Mundial Econômico em Davoz na Suiça começou dia 23 e se encerra amanhã.
Biblioteca empresta MacBooks
A universidade de Drexel, EUA, introduziu um serviço de 24 horas, na Biblioteca Hagerty que através de um quiosque empresta MacBooks para uso por estudantes, professores e funcionários.
Segundo o site da universidade Drexel é a terceira universidade na Costa Leste a introduzir o quiosque, que pode emprestar até 12 MacBooks e são retirados gratuitamente por qualquer pessoa com tenha um ID de registro na Drexel University.
O site afirma também que serviço começou como a pedido do estudante Omer Hashmi, um representante da Associação de Graduação dos Estudantes, que em reunião com o reitor da Universidade de Drexel e a chefe das Bibliotecas, Dra. Danuta A. Nitecki que analisaram a possibilidade das bibliotecas de fornecerem serviço de acesso de laptop também tarde da noite após o serviço com pessoal estivesse terminado.
Hashmi explicou que ele estava hesitante levar seu laptop pessoal naquele horário para o campus saindo de sua residência era fora do campus, porque eles eram pesados e ainda havia o risco de segurança.
As Bibliotecas avaliarão a utilização das máquinas de empréstimo automáticao e os resultados irão dizer se quiosques adicionais podem ser adicionados nas bibliotecas ou em áreas livres, também é considerada a possibilidade de dministradores para quiosques futuros.
WhatsApp registra 18 bi na passagem do ano
Na passagem do ano o aplicativo WhatsApp informou pelo twitter que o serviço registrou 18 bilhões de mensagens no final do ano.
O aplicativo gerou uma polêmica em abril do ano passado porque concorre com os serviços SMS que são cobrados, mas Brian Acton, cofundador do serviço, se esquivou dizendo que o aplicativo “ajuda a gerar tráfego de mensagens por meio das redes operadoras que comercializam pacotes de dados”.
Mas o site em português é explícito: “WhatsApp Messenger é um aplicativo de mensagens multiplataforma que permite trocar mensagens pelo celular sem pagar por SMS”.
O aplicativo é compatível com sistemas operacionais iOS, Android, BlackBerry OS, Symbian e Windows Phone, permitindo troca de mensagens com usuários destes serviços, e seu uso é crescente entre serviços de smartphones.
2012: o ano da imagem digital ?
O Instagram grande aquisição do Facebook em 2012 decolou, chegou a 5 bilhões de fotos compartilhadas, mas há outros aplicativos, sim alguns até mais interessantes.
As Olimpíadas, que este ano se realizaram em Londres, criaram um centro especial só para as novas mídias digitais, e construindo suportes de rede para o volume de fotos no evento.
O Snapssed foi eleito este ano como melhor aplicativo para imagens, pela associação TIPA (Technical Image Press Association), com opções de captura, ajuste e compartilhamento de fotos, tem ainda além da edição é claro, todos os aplicativos tem, a correção automática de contraste e saturação de imagens, mas só que é pago, a venda no iTunes custa US$ 4,99.
Outro é o Polamatic, que tira fotos no estilo Polaroid, com 12 modelos de bordas e 12 filtros para deixar as fotos personalizadas, mas só disponível na língua inglesa, custa U$ 0,99 no iTunes.
Mas tem também dois aplicativos superiores ao Instagram, o Leme Cam (download) e o Classic Toy, compatíveis com os iOs 4.0 ou superior, são parecidos aos modelos chamados toy camera, permitem duplas exposições e 15 variedades de efeitos, e estes são gratuitos no iTunes.
Um planejamento urbano novo
Temos postado em diversos posts sobre Smart Cities, cidades inteligentes que alguém mal avisado pode imaginar que seja apenas uma cidade ecológica ou digital, que é um aspecto relevante, mas existem outros: sociabilidade, segurança, transportes, etc.
Agora pesquisadores portugueses (Jorge Pacheco e Francisco C. Santos)desenvolveram uma ferramenta matemática para investigar fatores de planejamento urbano que são essenciais, e classificaram os padrões de desenvolvimento em cinco tipos, com características previsíveis e comportamento que exigem diferentes intervenções e medidas políticas, mas infelizmente é ainda só um relatório científico.
A lógica que existe por trás de selvas de cimento de nossas cidades comportam-se como organismos vivos do qual participam governantes, mas também indivíduos, por isto é necessário uma análise ao longo do tempo, e não apenas em períodos exatos.
Os pesquisadores se fundamentaram seus estudos na “grande” Lisboa (MAL, Metropolitan Area of Lisbon), que teve 3 etapas distintas, nos anos de 1960, 1990 e 2004, e foram desenvolvidos não apenas em níveis de construção, mas principalmente em áreas distribuídas na superfície, densidades e fragmentações como padrões espaciais da cidade e variações no tempo, conforme divulgou a Ciência Hoje.
A partir de dados sobre MAL urbanização três anos diferentes – 1960, 1990 e 2004 – que desenvolvem uma classificação matemática baseada não apenas em níveis construídas, mas também sobre como essas áreas são distribuídas na superfície e como densa ou fragmentado é o padrão espacial da cidade, bem como a forma como estes variam com o tempo.
O interessante é que entre os cinco tipos (na figura em cores: branco, amarelo, verde, alaranjado e vermleho), onde há tipos bastante previsíveis e outros caóticos, com espaços perto da saturação, ou espaços onde construções são raras.
Dois tipos chamados de 3 e 4 são de interesse real, com terras livres para construção, mas que a distribuição pode ter alta variações quando as formas de construção são organizadas e quais podem ser colocadas em crescimento descontrolado e caótico.