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O mais popular TED: porque ?
Embora o TED de Ken Robinson (post de quarta-feira) tenha atingido tenha atingido a acima de 20 milhões de vistas, ele foi postado em 2006, e o segundo seria o de Amy Cutty (postagem de ontem) está atingindo quase 20 milhões de vistas, considero o mais popular este de Simon Sinek, porque já tem uma audiência de quase 19 Milhões de vistas, e ele foi postado somente em 2012.
Além disto, considero a questão levantada por Sinek a mais importante a mais profunda tanto social, educacional como tecnologicamente, que é “começando com um porquê” (TED com Simon Sinek).
Simon Sinek pergunta-se porque grandes líderes, empresas e políticos tem a capacidade de inspirar pessoas e descobriu alguns padrões notáveis sobre como eles pensam, agem e comunicam, e escreveu o livro “Start With Why: How Great Leaders Inspire Everyone to Take Action” (Começando com um porque: como grandes líderes inspiram o mundo a realizarem ações).
Segundo eles todas estas pessoas tomam medidas para explorar sua ideia de um Círculo de Ouro, o que ele chama de “um padrão de ocorrência natural, baseada na biologia da tomada de decisão humana, que explica por que somos inspirados por algumas pessoas , líderes, mensagens e organizações em detrimento de outros “, porque respondem a um porquê.
Em seu mais recente trabalho, ele explora os “círculos de segurança”, explorando o modo de reforçar sentimentos de confiança e segurança na tomada de decisões ousadas. É o tema de seu último livro, “Leaders Eat Last”.
Um etnógrafo por formação, Sinek é um assessor da RAND Corporation (empresa de tecnologia bastante conhecida), e ele escreve e comenta regularmente para publicações importantes e ensina comunicações estratégicas em nível de pós-graduação na Universidade de Columbia.
O corpo fala
O segundo TED de maior sucesso chegou a 20 milhões de acessos e a psicóloga social Dra. Amy Cuddy mostra como “poder da pose”, de pé e em uma postura de maior confiança, mesmo quando não nos sentimos confiantes, pode afetar os níveis de testosterona e cortisol no cérebro, e pode até mesmo ter um impacto sobre nossas chances de sucesso.
Segundo a pesquisa da Dra. Cuddy nós podemos mudar de acordo com nossa linguagem corporal, não apenas a percepção das outras pessoas, mas a nossa própria e a química do nosso corpo, isto mudando apenas a “postura”.
Ela explica como muita comunicação “não verbal” está associada a aceitação ou recusa dos outros em nossas conversas.
Amy Cuddy tem um PhD em Psicologia Social pela Universidade de Princeton, mestre em Psicologia Social pela mesma universidade, e uma especialização em Psicologia Social pela Universidade de Colorado.
Na Harvard Business School, ela tem ministrado cursos de MBA em negociação, poder e influência, e em vários programas de educação executiva.
Educar com criatividade
Ken Robinson é considerado um líder cultural visionário por ter levado ao comitê assessor do governo britânico uma investigação massiva sobre o significado da criatividade no sistema educacional e na economia, e o ganhou um título de Sir em 2003 após suas realizações.
Seu livrode 2009,O elemento: Como encontrar a sua paixãomuda tudo, éum bestseller do NewYork Timese foi traduzidopara 21 idiomas, incluindo o portugues.
A edição no 10º. Aniversário, de sua obra clássica sobre criatividade e inovação, Out of OurMinds: aprender a ser criativo, teve a publicação em 2011, de seu último livro, que é o seu sucesso atual: Encontrandoseu elemento: Como descobrir seus talentos e paixões e transformar sua vida, que foi publicado pela Viking em maio 2013.
Neste talk ele ensina como incentivar a criatividade, de um modo divertido e profundamente comovendo ele mostra como um sistema educacional pode estimular (em vez de minar) a criatividade dos estudantes.
Segundo ele três preocupações são comuns na educação: a primeira é economica, como eles trabalharão na economia do futuro, a segunda é cultural, como preservar nossa cultura na educação e a terceira é que devemos elevar os padrões, mas o sistema atual foi pensado para uma época diferente e isto está cansando os jovens pois foi pensado no iluminismo e na circunstância econômica da revolução industrial.
Ele critica a ideia do déficit de atenção (ADHD), que para ele é um modismo médico, o problema é que não estamos atentos a um período altamente criativo da humanidade.
Seu TED Talk já teve quase 4 milhões de acessos, mas colocamos um video com boa tradução no português.
Como economizar água
A Califórnia assim como o Estado de São Paulo no Brasil, e alguns outros estados vivem um período de intensa seca, e isto foi motivo de um curioso desenvolvimento num evento atual de inovação, durante o final de semana passado, o TechCrunch Disrupt SF 2014 hackathon, promovido pelo prestigioso site de tecnologia TechCrunch.
Foram 132 times que trabalharam cansativamente para desenvolver engenhosas criações durante todo o fim de semana, com muita pizza e pouco sono, os times apresentaram suas criações no final para julgamento.
O time ganhador chama a atenção, porque vivemos problema parecido no Estado de São Paulo, o problema da seca na Califórnia, segundo o site promotor, uma das maiores dos últimos cem anos, e o ganhador desenvolveu o “Shower with friends” (Banho com amigos).
A equipe de engenheiros Mashery, um escritório de desenvolvimentos para a Intel, pode ter tido uma boa solução para o problema da seca na Califórnia, um equipamento para medir a quantidade de água que as pessoas podem estar usando num banho, e a ideia teria nascido de um desenvolvimento no escritório para ver quem bebia mais cerveja, usando o equipamento de desenvolvimento já muito conhecido, o Arduino ligado a um pequeno software num laptop.
Então usando uma tecnologia similar ao Arduino, permitiu-se comparar o seu uso da água contra ao de seus amigos, percebendo quem estaria consumindo mais ou menos água para o banho, e este evento ganhou o TechCrunch Disrupt SF 2014 hackathon, deste ano.
Um acaso ajuda explicar Stonehenge
Um monumento no centro da Inglaterra, mas data entre 4 e 5 mil anos, ou seja, no início do período Neolítico, é um dos locais mais estudados, em função de sua importância história e de seu formato instigante, seria ele um circulo completo ou semi-círculo.
Esta distinção influencia diretamente as teorias que explicam a razão desta construção, e dois funcionários que mantém o monumento ajudaram a dar mais um passo em desvendar esta “catedral neolítica” como é chamada por muitos pesquisadores, pois se trataria de um local de culto do homem primitivo.
Este circulo influencia as teorias que explicam a razão de ser desta estrutura de pedra, próxima à cidade de Salisbury, esta do sudoeste da Inglaterra.
Um funcionário responsável pela manutenção, Tim Daw, afirmou que estava andando a pé e olhando para a grama próxima às pedras e pensando que deveria comprar uma mangueira mais longa, pois havia uma parte ressecada e parecia que ali poderia ter algo que os especialistas estavam buscando: “Chamei um colega e ele também percebeu que isso poderia ter uma importância. Como não somos arqueólogos, chamamos os profissionais”, disse Daw a BBC News, e observando depois do alto fico mais claro (foto).
Sim a observação do solo naqueles locais foi fundamental para entender que realmente o monumento era um círculo, e as conclusão foram publicadas na revista Antiguity.
Documentário mostra ações sociais com tecnologia
O documentário “”Histórias de quem usa a tecnologia para melhorar o Brasil”, será lançado em durante o Seminário do grupo de ações Social Good Brasil, nos dias 5 e 6 de novembro, em Florianópolis (SC).
O documentário mostra a história de operadores e beneficiários de diversos projetos que com uso da tecnologia pretendem tornar o Brasil um lugar melhor para se viver, e auxiliar idealizadores, voluntários e apoiadores de ações com uso de tecnologia.
O grupo Social Good Brasil, através de parecidas com diversas empresas, tem desenvolvido e/ou financiado diversas ações sociais com uso de tecnologia, fundindo em 2010 três grupos de ações voluntárias: o Instituto Voluntários em Ação (IVA), que gerencia o Portal Voluntários Online (VOL), e o Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICom).
As diversas reportagens na mídia que aparecem, podem ser destacadas:
– o Banco Comunitário Maricá, que tem como objetivo reduzir a pobreza na região por meio da moeda social, um cartão eletrônico que pode ser usado nos estabelecimentos comerciais parceiros;
– o negócio social Conexão Pais e Filhos, que confere mais autonomia, criatividade e cooperação a mães, pais, avós e cuidadores nas suas relações com as crianças;
– a plataforma Meu Rio, que mobiliza cidadãos cariocas para buscarem juntos soluções para os problemas da cidade, e
– a ONG Teto Brasil, que usa as mídias sociais para mobilizar voluntários em mutirões de construção de casas de emergência.
A fase atual do documentário é de edição, e tem 52 minutos, com gravações geradas nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.
23a. Bienal do livro será multicultural
Será realizada no pavilhão de Exposições do Anhembi, de 22 e 31 de agosto a 23ª. Bienal do lIvro, que não será mais “só uma feira de livros” e deverá ser “um momento multicultural”, conforme afirmação da presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa.
Com a promessa de atividades que irão da gastronomia ao rap, passando por música, teatro e dança o evento, com o tema geral “Diversão, cultura e interatividade: Tudo junto e misturado”.
Como espera-se uma capacidade média de público de 100 mil pessoas, a expectativa dos organizadores é ter um total final de 700 mil visitantes no total de dias do evento.
Segundo entrevista da presidente da CBL na coletiva de quinta-feira passada (14/08), o investimento total foi de R$ 34 milhões, sendo R$ 4,8 milhões captados via Lei Rouanet, e serão 350 expositores, representando 750 selos.
Participaram também da entrevista coletiva: o chef André Boccato, o curador do Sesc Francis Manzoni, além da curadora da CBL Cristina Lira, o Sesc será curador de 5 eventos culturais e a CBL de outros três.
Tecnologias e Cidades
Diversos fóruns e conferencias sobre as mudanças que as tecnologias podem trazer para as cidades do futuro são realizados, no exterior o tema é conhecido como “smart city”, no sentido que deverão ser menores, eficientes e sustentáveis, no Brasil houve em Curitiba a terceira edição da Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2014 (CICI), um evento que apresentou diferenciadas ideias no campo das tecnologias sociais e sustentáveis.
Dilney Bilbao que falou na conferência brasileira afirmou: “No Brasil, nós encontramos desafios culturais, desafios relacionados a politicagens partidárias e, no fim, desafios quanto a investimentos financeiros, mas nunca falta tecnologia”, afirmou ao analisar as ideias encontradas em vários projetos e empresas brasileiras.
Pouco ou quase nada se fala de esforços colaborativos, de tornar os cidadãos proativos nas chamadas “politicas públicas” que giram apenas em torno de programas partidários, enfim se desconsidera qualquer possibilidade de uma “ação civil”, de formação de redes sociais para programas culturais, educativos, ecológicos, etc.
Já há diversos desenvolvimento tecnológico para cidades, grandes empresas como IBM, GE, Cisco, Philips, Oracle e Samsung tem ajudado as cidades a se tornar mais inteligentes, com transporte eficaz e menos poluente, edifícios verdes e energia renovável, porém a especulação imobiliária e financeira das cidades visa apenas o esgotamento de sua saúde social e ecológica.
Um exemplo vivo de um laboratório é a cidade de Masdar, nos Emirados Árabes, um distrito econômico da cidade de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, que é uma cidade laboratório em construção. Quando estiver pronta, em 2025, Masdar deve ter uma população de até 50 mil habitantes e 1 500 empresas, totalmente sustentável e com todos os serviços sociais.
Songdo na Coréia do Sul (foto acima) é um exemplo de cidade sustentável já pronta (foto acima), há exemplos de smart cities em Yokohama, Edimburgo, Verona, Lyon, Malága e a cidade olímpica de Londres, reinaugurada como um parque pela Rainha Elizabeth (veja o vídeo).
Campeões que o país desconhece
Em várias atividades, por mérito e esforço pessoal, brasileiros brilham no exterior, mas aqui são quase desconhecidos, é o caso de Ian Leitão Ferreira, de 20 anos, que venceu o Certiport Microsoft Office Specialist World Champion, modalidade em que o aluno demonstra domínio sobre os recursos dos programas do pacote Office da Microsoft.
Ele é o primeiro brasileiro a vencer a categoria, é estudante de engenharia em Fortaleza, a disputada reúne 400 mil candidatos de 130 países, na fase final restaram 123 estudantes que competiram pelos primeiros lugares em seis categorias: Word 2007, Excel 2007, PowerPoint 2007, Word 2010, Excel 2010 e PowerPoint 2010.
A competição foi realizada em Anaheim, nos Estados unidos, e Ferreira ganhou uma bolsa de estudos no valor de U$ 5 mil (R$ 11,5 mil) e um tablet Suface Pro 3, produto da Microsoft.
Ele contou como foi sua estratégia, conforme o site Olhar Digital: “passei um ano inteiro estudando, me preparando muito com meus professores. Estudei em casa e trabalhei duro para estar aqui”, e se sentiu recompensado com o esforço: “Fiquei muito orgulhoso e feliz com o resultado do esforço”, e é claro muito gente no país se orgulha dele também.
Não é que o esporte não seja importante, ele é, sobretudo para a saúde das pessoas, mas é triste ver que muita gente sonha que o filho seja um jogador de futebol, e muito pouca gente sonha que o filho seja um bom profissional na área em que ele estuda.
O fato de se dar pouca visibilidade a estes campeões, é o que de fato pensamos da educação, da saúde e da segurança, prioridades da maioria dos brasileiros.
Games fazem bem?
A pesquisa foi publicada pela revista Pediatrics, e foi feita pelo psicólogo experimental inglês Andrew Przybylski que fez uma pesquisa de campo envolvendo 5 mil crianças e adolescentes ingleses, entre 10 e 15 anos de idade, a notícia está no BBC.
A primeira constatação foi que 75% dos entrevistados declararam que jogam videogames diariamente, mas a pesquisa pedia o número de horas que jogavam diariamente, e depois verificou conforme este número de horas alguns fatores:
– Satisfação com a vida;
– Relacionamento com colegas;
– Probabilidade de ajudarem pessoas em dificuldades, e,
– níveis e hiperatividade e falta de atenção.
O objetivo era verificar que os adolescentes que usaram games por mais de três horas diárias relataram menos pontos do relatório, porém com menos horas o nível é maior quando comparados com todos os outros grupos, incluindo os que não jogam.
As respostas foram combinadas para avaliar os níveis de ajustamento psicológico e social dos jovens.
O grupo também teve menos dificuldade com questões emocionais e menores níveis de hiperatividade, mas acima de três horas as pessoas tinham os piores resultados.
Na entrevista a BBC, Prsybylki afirmou que: “em um ambiente polarizado entre aqueles que acreditam que os jogos têm um papel extremamente benéfico e aqueles que os vinculam a atos violentos, esta pesquisa pode fornecer um ponto de vista mais sutil”, considerando ainda que “Jogar games pode dar às crianças uma linguagem comum”, e “Se uma criança não faz parte desta conversa, pode acabar ficando de fora”.
Com isto, pra o psicólogo, as políticas e diretrizes que impõem limites para o uso da tecnologia precisam considerar esta evidência.