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Posts Tagged ‘Redes Sociais’

As aves já conhecem as redes sociais

20 jun

Um dos trabalhos importantes para se entender o funcionamento das redes, tem muito confusionantes poraí, foi o trabalho de pesquisadores que queriam saber por que os grilos fazem cris-cris em harmonia, Duncan Watts, então estudante da Cornel University, detectou a realidade dos “mundos pequenos” e mais tarde trabalho a ideia orientado por Steven Strogatz escreveram um trabalho publicado na Nature afirmando se estamos conectados em rede, com um máximo de 6 graus de separação chegarem a qualquer ponto da rede.

Este fato ficou conhecido como “Mundos Pequenos”, agora pesquisadores da Universidade de Oxford desenvolveram uma maneira de analisar se outros bichos também “trabalham” em rede, observando um milhão de pássaros selvagens chamados chapins (Parus Major), em estudo publicado recentemente.

Eles afirmam que foi possível identificar automaticamente que os períodos de atividade social mais intensa dos pássaros, eles possuem “amigos”, mas também se relacionam com transeuntes, tentando identificar quem são os membros de um mesmo grupo e quais aves vão regularmente ao encontro de outras em “eventos”, informou o pesquisador Ioannis Psorakis.

O trabalho pode ajudar a entender como a informação se espalha entre as populações animais, afirmou Psorakis ao site da Oxford e acrescentou: “Nossa abordagem faz com que seja possível olhar para enormes quantidades de dados sem ter que decidir o tempo de resolução é melhor para extrair significado – o modelo avalia isso automaticamente. Este é apenas o primeiro exemplo de como zoólogos estão começando a utilizar o nosso método para explorar redes sociais de animais em um contexto de ‘grandes dados’ (bid data) “.

Os primeiros resultados do trabalho sugerem que as aves individuais não participam em bandos de forma aleatória, mas tem uma predileção de interação a membros da população.

Na abordagem está sendo usado não só indivíduos parecidos, mas também em uma mistura de selvagem de aves, explorando a sociabilidade dos animais a nível interespécies.

Bebedouros de aves foram usados na aprendizagem social, os pesquisadores informam que o seu hábito de bicar garrafas de leite abertas para ter acesso ao creme interior se espalhou rapidamente pela Inglaterra em meados do século 20.

A equipe de pesquisa é liderada pelo professor Ben Sheldon do Departamento de Zoologia e Professor Stephen Roberts, e pelo Dr. Iead Rezek do Departamento de Engenharia e Ciência, da Universidade de Oxford.

 

Foursquare tenta retomar

12 jun

Cerca de 3 meses atrás, no dia seguinte da rede social Foursquare ter completado 3 anos, um de seus fundadores, Naveen Selvadurai deixou o Foursquare, que conta com perto de 15 milhões de usuários, mas não é visto pelos internautas como algo “útil”.

A uma semana atrás, precisamente no dia 5 de junho, a rede estreou uma nova versão, com um aplicativo para smartphones e uma roupagem nova e mais atraente.

A ideia nova é recomendar lugares e encontrar amigos que estejam perto, por isto esta versão é chamada de Freids nearby, e funciona como o anterior a partir de um check in, mas antes mostrava apenas quem tinha passado pelo local, agora indica quem está por lá.

Um novo recurso que veio com o próximo Foursquare é o “Friends Nearby” (“amigos perto”). Quando o usuário dá check-in num determinado lugar, o aplicativo mostra em tempo real amigos que também estão por lá. Antes, o Foursquare só mostrava quem tinha passado pelo mesmo lugar.

O blog do foursquare, anunciou um crescimento de 3400% em 2010, mas de lá para cá o crescimento é menor e a maioria dos usuários prefere o uso de outros recursos, como o Latitude, por exemplo, além de outras redes anunciarem a concorrência na questão da localização que é o fundamento do aplicativo.

O Facebook já havia anunciado em maio a compra do aplicativo Glancee, serviço de geolocalização que já fez bastante sucesso nos Estados Unidos, mas ainda encontra barreiras no resto do mundo.

Mas o compartilhamento na rede é sempre possível, pois os usuários do Foursquare na versão 5.0 podem compartilhar uma série de informações com o Facebook, como localizações de locais públicos, dicas, gostos, etc. e uma série de app podem ser usadas em conjunto, bastando fazer o login incluindo o facebook, no site.

 

Privacidade e transparência na Web

24 abr

A Web tornou mais visível um mundo cheio de escândalos, corrupções e ganhos financeiros fáceis, mas tornou vulnerável a privacidade dos dados pessoais.

Esta semana a confusão aumentou enquanto a Microsoft adicionava uma ferramenta do não-track no seu software de navegação na Web, evitando que as pessoas tenham seus movimentos monitorados na Web, ferramenta que o Facebook já possui, mas este anunciou que na sexta-feira passada que terá uma nova política de privacidade “altamente vigiada”.

Embora a nova política não mude a manipulação e práticas de dados nas redes sociais, alguns pedaços da informação organização em torno de rúbicas, do tipo como ”sua informação é usada” e “como a propaganda funciona” parecem confusas e podem facilitar manipulação dos dados pela rede.

Já denunciamos aqui o CISPA como novo projeto de lei que apesar de usar o simpático termo “sharing” (compartilhar) na prática quer permitir o uso de dados na Web por órgãos governamentais e empresas, e organizações como o Avaaz.org estão denunciando que o projeto de lei “permite que as corporações compartilhem toda a atividade do usuário e de conteúdos com os agentes do governos dos EUA sem precisar de um mandado em nome da cyber-segurança”.

As garantias de privacidade não podem ser colocadas em conflito com as necessidades de transparência e combate a crimes, em nome do combate aos crimes não podemos cometer um crime contra o direito de privacidade.

 

As redes sociais e o futuro

16 abr

A nota da agência EFE, de comentários de Jason Falls, um conhecido americano que comenta as redes sociais (por exemplo: Veja, Portal da Imprensa, Terra e outros), que é famoso pelo seu livro com Erick Deckers: No Bulishit Social Media, causou euforia nos críticos as Redes Sociais, diz ele segundo a agência EFE: “Definitivamente há um limite”, dizendo que as redes migrarão para nichos, na verdade, fenômeno já observado em redes como o Linkedin, Flick e MySpace.

Acontece que redes como Facebook (no mundo todo), Orkut (Brasil), Tuenti (Espanha), Vkontakte (Rússia), Qzone (China) e iBibo (Índia), só para dar alguns exemplos, são redes generalistas, e já existem redes com nichos profissionais, assuntos ou ambientes profissionais.

A diferença das redes é que os relacionamentos estão abertos, fogem dos tradicionais “clubes” de opinião, e possibilita maior contato multicultural, religioso, político enfim “social” entre as pessoas e isto é o que mantém a sinergia da rede. Na análise de Falls que agitou justamente as redes (sic): “Habitualmente, os usuários podem alimentar e manter entre uma e três redes sociais, mas realmente são ativos diariamente em uma ou duas. Além disso, como é possível fazer parte também de redes centradas em entretenimento, me surpreenderia se uma pessoa normal pudesse mais de duas ou três e que seu uso realmente forneça algo de produtivo”, sim correto, e também não é preciso um grande número de relacionamentos para manter-se numa rede, isto é desconhecer a estrutura e o funcionamento das redes.

Entre outros, um dos fenômenos das redes é que entre duas pessoas na rede estão ligadas a toda rede por poucas ligações, se considerarmos as relações de ligação (link) duas a duas, o grau máximo de separação é seis, o que significa que não precisamos de muitas ligações para estarmos plenamente conectados a uma rede, basta mantermos estas relações e evitarmos quebras nas ligações.

Uma brincadeira para testar isto é encontrar ligações por coatuações em filmes de atores, feita no site Oracle of Bacon.

Por exemplo, podemos encontrar a ligação entre o japonês Toshirô Mifune e a brasileira Norma Benghell com dois graus de separação, através da ligação da atuação de Luc Merenda no filme sol vermelho com Toshirô Mifune e no filme Palácio dos Anjos com Norma Benghell.

A ideia que existem no máximo seis graus de separação entre as pessoas, curiosamente veio de uma peça de teatro de John Guare de 1990, chamada Six Degrees of Separation.

 

Redes sociais, recrutamento e perfil de operadores

20 jan

O terceiro capitulo do novo livro de Breno Fontes trata das redes sociais no terceiro setor, especialmente nas ONGs procurando investigar onde sao recrutados e qual o perfil dos operadores quanto a filiação institucional. Ele apresenta um conceito parecido aos elos de ligações nas redes sociais chamados broker, mas com uma diferenciação pois são chamados "relés".

A expressao "relé social" é emprestada de Olhemacher, utilizada na Alemanha para fundamentar o estudo sobre açoes coletivas, em sua obra "Struktur und System. Eine Empiriebasierte Annäherung von Strukturaler Analyse und Systemtheorie”. Habilitationsschrift ander Universität Hamburg, 1999.

Segundo o autor o termo relé social "grosso modo, pode ser descrito como o mecanismo que produz e divulga a mobilização dos indivíduos para novas redes", e diferencia do termo usado em redes sociais "broker" onde os relés  estao em "redes que funcionam como contexto para relações face a face".

O autor explica ainda algumas caracteristicas dos relés: 1) "Eles têm de estar abertos a uma variedade de valores, experiências e a várias conjunturas sócio-estruturais", 2) Em algumas sub-redes "no contexto de diferentes contatos face a face, podem erar novas redes, como por exemplo, um grupo de protesto. Esta subrede deve apresentar um elevado grau de homogeneidade em relação ao conjunto do relé", 3) "A fim de poder ligar a heterogeneidade do relé com a homogeneidade da subrede, é necessário uma variedade de relações fracas (“weak ties”)", mas diferentemente da Analise de Redes Sociais convencional "analisar os relés sociais, o nível microestrutural (as relações entre contatos privados) não é o principal, mas sim o nível mesoestrutural" introduzindo uma diferença agora sim significativa neste tipo de analise.

Mesmo nao sendo o principal aspecto do capitulo 3, que é o de analisar como "as pessoas estruturam suas práticas, construindo suas redes, também explica suas trajetórias de sociabilidade" o proprio autor reconhece que "a contribuição mais importante deste artigo é o de mostrar a possibilidade de instrumentalizar empiricamente um conceito, o de relé social" para neste caso analisar as ONGs, mas penso que também seria util para outros organizaçoes civis.

 

 

Redes Sociais e o terceiro setor

19 jan

Os estudos de redes sociais implicam muitas vezes numa tensão em relação aos poderes verticais estabelecidos, assim como aproximam de poderes locais mais claramente horizontais por que permitem a “conexão” entre pessoais e atores sociais “in loco”, sendo neste ponto que a comunicação (anteriormente apenas de massa) digital pode fazer alguma diferença, permitindo a relação um-a-um mesmo a distância.

O livro de Breno Fontes: “Redes sociais e práticas associativas e poder local” faz no capítulo 2 uma revisão da literatura em relação ao poder local em especial no que diz respeito às ONGs, e análise dos dados por um método estatístico conhecido para redes sociais chamado “snow bow” (bola de neve).

    Ao analisar as “redes sociais e capital social” ele aponta a crise do “estado de bem estar social” (wellfare state) na década de 70 e a crescente importância que vem assumindo num mundo globalizado e desterritorializado as organizações  do terceiro setor, onde enfatiza “o revigoramento das redes sociais de solidariedade social, baseadas na sociedade civil” e assim a consequente discussão de uma economia civil, “agindo independentemente ou em direta cooperação com o estado”, mas cujas ações devem ter uma participação ativa dos atores sociais, e neste ponto o aspecto das redes tornam-se mais importantes.

    O Estado de Bem estar social é o estado-providência, em crise apesar de persistente na América Latina (devido evidentemente a pobreza) é um tipo de visão que torna o estado provedor e defensor social da economia, o que vemos na prática é uma ação quase total e exclusiva dos bancos e de grupos lobistas, como o que tem acontecido na crise européia.

   Uma importante constatação no livro de Breno Fontes é que base destas ações se “orienta recentemente para um padrão de ação mais profissionalizante, abandonando em parte os ideais filantrópicos e de caridade cristã”, lembro apenas que há práticas religiosas também solidárias ao terceiro setor,  como parte evidente também deste terceiro setor.

    Cito o exemplo da Economia de Comunhão (nosso post), grupo de empresas com esta prática.

 

Redes, práticas associativas e um exemplo

17 jan

Após contato com Breno Augusto Fontes, recebi o livro recém-lançado “Redes, Práticas Associativas e Poder  local”, onde ele conceitua apoiado em outros autores que as associações voluntárias são “resultado de uma redes articulada de autores sociais, como afirma Melucci  (1996:116) produzem solidariedade” … e depois desenvolve explicando que elas produzem “estruturações de sociabilidade particulares” e muito ricas.

Alberto Melucci discute em seu livro “Challenge codes: collective actions in the information age” (Cambridge University Press, 1996) como as ações coletivas podem estar em mudança na chamada “idade da informação”, afirmou no seu livro” A Invenção do presente: movimentos sociais nas sociedades complexas” a importância das diferenças para que a sociedade seja: “capaz de captar o impulso dos movimentos,através dos sistemas políticos de representação e tomada de decisão, pode fazer com que a complexidade e a diferença não sejam violentadas”. Os processos políticos que querem limitar a ação de redes, limitam também o impulso de movimentos sociais justos.

O livro faz um estudo de caso na comunidade Chão de Estrelas de Recife  (com comunidades humildes como a foto ao lado) onde se encontram um número expressivo de organizações comunitárias: “horta comunitária, posto de saúde, grupo de dança, de cultura popular, ecológicos, etc.” e segundo o autor estas organizações “são relativamente bem conhecida de seus moradores”.

A análise da organização em rede desta comunidade, que é o capítulo 1 do livro, é concluída como tendo suas “redes, egocentradas e práticas associativas da comunidade” o que permitiu o trabalho “realizar uma abordagem bastante original dos processos de participação em associações voluntárias” conforme diz com autor com evidentes “lacunas a preencher”.

O exemplo prático é importante porque credencia o livro a discutir o tema proposto além das redes (que nos interessam particularmente), as práticas associativas e os poderes locais.

 

Redes Sociais e comunidades

16 jan

Além da forte influência que as redes sociais organizadas na Web têm na literatura atual, uma rede pode formar-se, e existem muitas redes na historia da humanidade, independente do meio eletrônico que pode potencializá-la, desenvolvê-la e até mesmo subverte-la.

A rede pode ser vista como o conjunto de relações que uma organização ou comunidade tem que viabiliza uma determinada atividade associativa, e cada atividade pode ser vista como uma sub-rede que é estabelecida para aquela prática específica.

Assim redes sociais podem ser designadas, não exclusivamente, por diversos movimentos mesmo que  institucionalizados que permitam os atores sociais viverem as suas diferenças culturais, religiosas e sociais sem que isto seja um empecilho para alguma ação comunitária, uma vez que os indivíduos e grupos de uma rede podem ter interesses e papéis dos atores variados,  e estarem sujeitos tanto a limitações como opções em função dos limites que pesam sobre determinadas ações, por exemplo, limites que envolvam violência, crenças (crenças não envolvem apenas religiões, podem ser superstições, convicções partidárias e ideológicas exageradas ou até mesmo rejeição a determinada forma de ação antiecológica, por exemplo) . Os nós destas redes sociais podem ser indivíduos, grupos ou organizações, mas que tenham alguma dinâmica esteja voltada para a construção de ações, a sua consolidação em mudanças ou apenas o desenvolvimento das atividades dos seus membros.

Entre as iniciativas que motivam a formação de uma rede, muitas vezes estão intuições informais sobre determinado problema ou atividade, mas podem ser também a partir da tomada de consciência de uma comunidade sobre seus interesses ou apenas o compartilhamento de valores entre seus participantes.

A partir de um autor que mantive contato e estou lendo, vamos postar alguns tópicos relativos a estes temas que envolvem de forma mais ampla o assunto: “redes socais”.

 

Novo livro de Redes Sociais em breve

01 out

Recebi  um comentário de um dos autores de um livro de redes sociais, sobre o post que havia feito na aplicação da teoria das redes e da teoria da dádiva (Mauss, 2003) claramente presente no livro “Redes Sociais e Saúde: Novas Possibilidades Teóricas” de Paulo Henrique Martins e Breno Fontes, com referência especial ao capítulo intitulado: “As redes sociais, o sistema da dádiva e o paradoxo sociológico”, o único que já lido (no Caderno CRH).

Será publicado em breve de Breno Fontes o livro “Redes, práticas associativas e Poder Local”, segundo o autor  provavelmente em outubro.

Gentilmente enviado pelo Breno Fontes, o prefácio deste novo livro me instigou, é importante observar uma nova sociologia florescente que olha o poder das organizações sociais e neste caso as locais com  o elevado serviço que elas podem prestar num momento histórico difícil e cheio de inquietações e que boa parte das discussões remete aos poderes locais.

Li no prefácio:  “Este foi o pano de fundo para as minhas reflexões,  conduzidas a partir da leitura da sociedade norte-americana, mas tendo por pano de fundo a realidade brasileira, e os estudos sobre gestão participativa, poder local e práticas associativas, que tinha feito antes”.

Segue o prefácio abordando o mundo das redes e as novas possibilidades que elas colocam: “… enquanto poderoso  instrumento para explicar estas  práticas associativas, que se manifestam desde movimentos de vizinhos, amigos e familiares na construção da solidariedade expressa  no mutirão para a construção de casas, no cuidar de crianças, no construir o habitat, até em movimentos políticos com manifestações mais comuns aos cientistas sociais: aqueles que se mobilizam e articulam para a produção de agendas públicas  favoráveis a suas reivindicações”.

Uma observação atenta a um novo fenômeno sociológico é presente na leitura dos autores: “de culturas diversas a partir do  maior ou menor vigor associativo existente, mas a partir de práticas , segundo modos de sociabilidades, que são particulares consoante o modo como diferentes culturas constroem e representam o mundo”.

Longe de teorias matemáticas e/ou administrativas, os autores fazem uma leitura importante das redes, que embrionariamente Manuel Castells já conjecturava, mas agora eles a fazem “a partir de práticas sociais” e elas significam um momento importante de reflexão e de ações novas.

A meu ver, não é por acaso esta leitura da “teoria da dádiva” e das redes, pois esta última representa o “passo antropológico” capaz de dar vida a uma nova relação com a mercadoria.

A relação com a preocupação deste blog é direta: sujeitos e objetos se relacionam como “dádiva”, o modelo da competição e da uniformização está em decadência.

 

Alternativas a Ning

01 mai

Existem as plaformas de redes já conhecidas (mais para relacionamentos): Leia o resto deste post »