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Arquivo para a ‘Recursos comuns’ Categoria

Sociedade da Informação, da Colaboração e da Comunhão

27 mai

Na década de 90 o sociólogo espanhol Manuel Castells, que havia lecionado na Leia o resto deste post »

 

A “geração digital” e a economia

23 mai

Os jovens criam grupos de amigos que são estranhos ? vão a festas Leia o resto deste post »

 

1968, o ano que não acabou e uma proposta

22 mai

Era em plena guerra fria, os jovens queriam mudanças em Paris era maio de 68, Leia o resto deste post »

 

Depredar gera valores imediatos, preservar permanentes

21 mai

Elinor Ostrom, primeira mulher prêmio Nobel de Economia, investigou porque há Leia o resto deste post »

 

A economia "free" e a sociedade do conhecimento

20 mai

O novo livro de Chris Anderson lançado em 2009 Leia o resto deste post »

 

Novas economias surgem da conectividade

19 mai

Elinor Ostrom foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel de Economia em 2009, elas escreveu sobre a necessidade de compartilhamento e reciprocidade no uso de recursos comuns, como: rios, florestas, mares, etc, agora os “bens comuns” começam a entrar na onda do “sharing”, é o que propõe o site Digital Ministry do Reino Unido, é um início promissor de um novo tempo: o compartilhamento e a colaboração.

O site dá vários exemplos de compartilhamento que podem ser úteis como caronas, instrumentos que são subutilizados com vizinhos e amigos, bicicletas que são disponibilizadas em locais estratégicos, trocas de produtos entre grandes empresas, entre outros.

O site divulgar um primeiro estudo realizado sobre a indústria global de partilha, institulado “Sharing The New Economy” publicado na Shareable, para estabelecer parâmetros de conscientização e adoção de serviços de compartilhamento existentes, bem como a partilha de atitudes e comportamentos que são decorrentes dela.

O que eles descobriram foi que:

• 75% dos participantes imaginam que a sua partilha offline irá aumentar nos próximos cinco anos.

• Os benefícios mais percebidos da partilha foram foram “poupar dinheiro” e ser “bom para a sociedade” (67% ao todo),

• 45% dos participantes gostaram da idéia de serviços de partilha  se fossem mais acessível como nas suas comunidades de locais ou de origem.

Para colocar estas coisas em números, o site cita:
• Compartilhamento de bicicleta é maior e mais rápido crescimento de transporte no mundo que cresceu 200% em 2010.

• Dois bilhões de dólares de bens e serviços foram trocadas em Bartercard em 2009, a maior rede mundial de negócios B2B, como uma forma de escambo entre empresas.

Freecycle, é um site online que circula ítens para reutilização e tem 5,7 milhões de membros em 85 países.

Couchsurfing é um site global conecta os viajantes com os locais em mais de 235 países, foi mais visitado site de hospitalidade em 2010 com mais de 3 milhões de visitas.

É sensível que o mundo caminha para o compartilhamento e para a comunhão.

Como um belo exemplo visite um site de caronas no Brasil: caroneiros.com e boa carona ! Claro faça o check-in de segurança primeiro.

É o início de uma era de compartilhamento e colaboração, no final da semana que vem uma Jornada para um destes novos tipos de Economia será realizada no Memorial da América Latina, a Jornada Mundial da Economia de Comunhão, o projeto iniciado no Brasil comemora 20 anos e está espalhado pelo mundo todo.

 

Twitter cria alvoroço no Código Florestal

14 mai

Após um acordo entre o governo e a bancada ruralista, uma informação no twitter da Leia o resto deste post »

 

E-book discute práticas, metodologias e filosofia das novas tecnologias

23 abr

Coordenado pela professora Daniela Melaré (professora da Universidade Aberta de Lisboa) o livro e-book “Educação e Leia o resto deste post »

 

Google investe em energia limpa

12 abr

O Google anunciou que investiu US $ 168 milhões para ajudar a concluir a construção em uma das maiores usinas de energia solar do mundo, no deserto californiano de Mojave. 

Segundo afirmou Needham Ricke em um post do Google, a planta está sendo desenvolvida pela BrightSource Energy iniciada em outubro de 2010, e vai gerar 392 megawatts brutos (MW) de energia solar limpa quando ela for concluída em 2013 (só para comparação, cada turbina da brasileira Itaipú gera em torno de 700 MeW). 

Needham que é diretor do Google para as operações de negócios verdes afirmou: “Isso é o equivalente a mais de 90.000 carros nas ruas durante a vida útil da usina, projetada para durar mais de 25 anos”, ou seja a humanidade tem alternativas limpas para energia. 

Outro negócio que já estava anunciado foi a ajuda a construir o AWC (Atlantic Wind Connection) em toda a costa atlântica dos Estados Unidos, vai passar por cerca de 350 milhas ao longo da costa de New Jersey e Virginia e foi iniciada em outubro de 2010, no blog oficial da Google

Ela poderá se gerar até 6.000 MW nas turbinas eólicas, isso é equivalente a 60% da energia eólica que foi instalado em todo o país ano passado e suficiente para servir cerca de 1,9 milhões de dmicílios (a usina polêmica brasileira de Belo Monte gerará cercade 11 mil MW, mas é ecologicamente incorreta). 

O Mountain View, do Google com sede na Califórnia disse que o investimento traz BrightSource investimento total da empresa em projetos de energia limpa, para US $ 250 milhões. 

No último domingo (10/4) cerca de 2000 pessoas protestaram no Japão contra a energia nuclear, o incidente de Fukushima agora é anunciado no nível 7 equivalente a Chernobyl, mas a insensatez e a megalomania de nossos
governantes, pressionados pelos lobbies, querem nos fazer crer que não há perigo “no nosso caso”.
 

 

 

 

Ligando a computação em nuvem e o Open Source

11 abr

Talvez a maior razão que muitas pessoas, entre as quais me incluo, usem softwareCloud Computing e Open Source open source e sejam otimistas com computação em nuvem é a capacitação e habilitação de usuários comuns que tem ocorrido, mas sobretudo a ideia de comunidade e uso compartilhado de recursos comuns, tanto quanto deveriamos ter esta mesma consciência sobre rios, florestas, oceanos e ar.

O software Open Source começou a ensinar a todos nós o valor e a importância das comunidades e das pessoas simples da multidão e o poder delas, o crowdsourcing.

As comunidades de software de hoje, e a tecnologia estão cada vez mais compostas não só dos desenvolvedores, mas também pelos usuários e clientes que solidariamente participam desde o inicio da concepção até a finalização do produto, isto é um novo modo de pensar e agir sobre o trabalho e relações novas entre pessoas, a computação em nuvem e o software livre (open source) provam isto.

Se a computação em nuvem é apenas uma bolha que uma hora vai estourar e mostrar outra cara, ou continuaremos cada vez mais a colocar nossos dados, ideias e projetos na “nuvem” e irá crescer sempre mais ate tornar-se algo tão coletiva e pertencente a todos ?

Esta era a pergunta anos atrás para o open source, ele cresceu ainda sofre com muitos problemas, mas continua presente no mercado.

Alguma noção sobre as respostas a estas perguntas pode ser lida no artigo do Forum Mundial sobre O Futuro da Cloud Computing. Pelo que vimos até agora, eu acredito que é difícil argumentar que a computação em nuvem é dirigido para qualquer tipo de acidente. Também é interessante observar a estreita relação entre o software de código aberto e a cloud computing que querem beneficiar um ao outro.

Algumas experiências baseadas em Open Source, que usam as nuvens são:

Hadoop. É a versão Open Source do MapReduce do Google, para grandes volumes de dados e usando recursos de computação de alto desempenho.

OpenCirrus: é uma pesquisa de computação em nuvem aberta testbed concebido para apoiar a investigação sobre a concepção, fornecimento e gestão de serviços em uma escala mundial de multi-datacenters.

Reservoir: é um grupo tarefa que usa os Computadores da Comunidade Européia da Computação em Nuvem, para disponibilizar uma série de serviços e recursos na nuvem.

Eucalyptus que significa “Elastic Utility Computing Architecture Linking Your Programs To Useful Systems”, é um software acadêmico, na UCSB (University of California, Santa Barbara) que implementa o conceito de IaaS (infrastructure-as-a-Service), implementando nuvens privadas (nuvens on premise). A NASA o utiliza no ambiente NEBULA.

Enomalism: é uma resposta aos prestadores de serviços que querem aproveitar o poder das nuvens, um dos objetivos é fornecer o que chamam de “nuvem em caixas”, ou seja, de modo simples. Também usa o conceito IaaS.

Assim a multidão que trabalha no open source, realizando o crowdsourcing compartilha os recursos comuns na nuvem e constrói um mundo mais fraterno e inclusivo.