Arquivo para a ‘Redes eletrônicas’ Categoria
Morre criador do email
Raymond Tomlinson, um engenheiro americano de 74 anos, que criou o primeiro email na antecessora da internet a Arpanet americana, morreu sábado (05/03) nos EUA.
Ele projetou os elementos essenciais das mensagens eletrônicas tanto o “assunto” e “para” (destinatários) como o uso de @ entre o remetente e seu endereço eletrônico.
Em 1971 escreveu o primeiro e-mail da história, dele para ele mesmo na verdade.
Tomlinson contou no seu blog, Tomlinson, com riqueza de detalhes a história de sua criação, entre elas, que “O primeiro e-mail foi enviado entre duas máquinas que se encontravam uma ao lado da outra”, conectadas através da Arpanet.
Que mensagem enviou, ele esqueceu, “A primeira mensagem foi bastante ‘esquecível’ e de fato a esqueci”, e completou “O mais provável é que tenha sido algo como QWERTYUIOP (as primeiras letras do teclado em inglês) ou algo assim…”, conforme contou a história no seu blog.
Tomlinson nasceu em Amsterdam, a americana no estado de Nova York, em 1941 e se formou no Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Grato Ray Tomlinson por fazer nossas cartas chegarem mais rápido, desculpe os abusos e usos inadequados de muita gente.
Fórum mundial sobre a Internet no Brasil
Pouca gente sabe, mas começou ontem em João Pessoa, no nordeste do Brasil, um fórum sobre a governança da internet patrocinado pela ONU.
A democratização do acesso a internet assim como o controle mundial sobre a rede eletrônica, são fundamentais para o Desenvolvimento Econômico, na abertura do evento Lenni Montie, citou o secretário geral da ONU Ban Ki-Moon: Convoco todos nossos parceiros a intensificar os esforços para promover a acessibilidade, o preço justo, educação e igualdade, investindo em infraestrutura e construindo uma internet aberta”.
A presidenta Dilma não foi ao evento, preocupada com a greve dos caminhoneiros, mas gravou um vídeo onde destacou a importância da supervisão “das funções centrais da internet”.
O Fórum criado em 2006 pela ONU, irá até sexta-feira, e desenvolve o tema central “Evolução de Governança da internet: Empoderando o desenvolvimento sustentável”.
Os organizadores do evento, realizado no moderno Centro de Convenções de João Pessoa (foto) esperam que a capital paraibana deve receber cerca de três mil pessoas de 130 países
Senado encaminha sigilo de dados
Todo estado autoritário e empresas inescrupulosas querem controlar os cidadãos, a internet mesmo sendo democrática é vulnerável a coletar dados e tratar de modo inescrupuloso os dados pessoais, agora uma Projeto de Lei do Senado (PLS), a Lei PLS 330/2013.
Um texto que estava sendo considerado importante por especialistas no setor, tinha como origem na relatoria de três projetos de lei (PLS 181/2014, PLS 330/2014 e PLS 131/2014), dos senadores Vital do Rêgo (PMDB-PB), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e da CPI da Espionagem, respectivamente, o texto de agora é de Aloysio Nunes.
O projeto que cria um marco regulatório específico (já temos o Marco Civil), passou nesta terça-feira na Comissão de Ciência e Tecnologia Inovação, Comunicação e Informática (CCT), e com 30 emendas, vai para votação em outras comissões.
O projeto vai para as Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
O projeto de lei prevê multa de 5% para empresas que permitam ou utilizem os dados dos cidadãos, e garante a liberdade de manifestação dos cidadãos, já prevista no Marco Civil regulatório brasileiro, mas há tentativas de retrocesso.
Facebook fica fora do ar
Uma instabilidade que ocorreu em boa parte do Facebook em todo o mundo no dia 28/09, no Brasil perto do horário das 16h05, paralisou os serviços deixando a API (a interface de login do serviço) fora do ar.
O engenheiro do Facebook, Benjamin Golub declarou que: “Uma ampla questão com o Facebook está deixando a API do sistema de busca do Facebook indisponível. Nós estamos trabalhando com nossos times de infraestrutura central para identificar a questão e iremos atualizá-los quando nós tivermos mais informação”.
A queda do serviço já havia ocorrido na semana passada, porém foi mais curta, agora os usuários relataram instabilidade mais longa tanto para acessar a rede social via computadores quanto pelo aplicativo, as 17h17 ainda estava instável o serviço.
O futuro da internet é social
O medo e o desconhecimento da tecnologia produz uma tecnofobia que impede de ver os grandes avanços que a internet e outras tecnologias proporcionam, um recente estudo publicado no site do IMDEA mostra que o futuro da internet é social.
O trabalho foi feito pelo instituto IMDEA Networks que anunciou a conclusão bem sucedida de seus projetos de Pesquisa de Distribuição de Conteúdos feito pelo Instituto Europeu Avançado de Informações Sociais (eCOUSIN – enhanced COntent distribUtion with Social Information).
As conclusões do projeto reúnem os dados do objetivo da pesquisa, do acordo feito entre os colaboradores da Comissão Europeia que tinha como objetivo principal criar uma arquitetura de rede inovadora que melhorasse a eficiências das redes sociais on-line, assim como permitir uma experiência de qualidade dos usuários.
A ideia do projeto foi explorar a crescente popularidade de conteúdo social on-line e suas interdependências, focando na coleta e análise de dados, a escalabilidade da infra-estrutura de rede, ligando funcionalidades relacionadas com os conteúdos, e orientada por informações sociais através do projetos de algoritmos.
São nove parceiros de seis países e quatro universidades participaram do projeto, incluindo IMDEA com sede em Madri, o que contribuiu ferramentas de medição passiva e leve, modelos de desempenho, e preditores para redes móveis, além de algoritmos para otimização de alocação de recursos.
A internet das coisas beneficiam o desenvolvimento
Coisas (IoC) está sendo amplamente subestimado, e que poderia valer mais de US $ 11 trilhões por ano, de acordo com um novo relatório do McKinsey Global Institute, conforme comentário no Washigton Post.
O referido instituto dá 6 razões pelas quais o IoC está sendo subestimada, o que inclui a sub- utilização de dados gerados por diversos dispositivos sensores e outros dispositivos em rede.
Segundo os analistas do instituto que traçam um grande-retrato p erspectivas económicas, vistas exclusivamente em setores de indústrias, enquanto há na concentração primária de oportunidades nos mercado Comércio ao Consumir (business-to-consumer) da IoC e está faltando uma oportunidade potencialmente muito maior do business-to-business.
Além disso, com cerca de 40% do valor econômico da IoC é alimentada pela interoperabilidade dispositivo, o que torna óbvia a oportunidade de receita, em software e hardware para isto.
McKinsey argumenta também o impacto da Internet das coisas sobre as economias do mundo em desenvolvimento são subestimadas, e que essas economias que beneficiam de cerca de 40 por cento dos ganhos econômicos contra cerca de 60 por cento de participação do mundo desenvolvido devido a uma visão equivocada que isto é só para o mundo avançado.
McKinsey especula alguns países em desenvolvimento serão capazes de ultrapassar os avanços nos países desenvolvidos porque a montagem de equipamentos ou infra-estrutura com sensores e atuadores vai se tornar um problema resolvido.
Finalmente, a Internet das coisas vai apoiar novos modelos de negócios que provavelmente se correlacionam com a forma como os dados são rastreados e avaliados em tempo real, fazendo com que as fronteiras da tecnologia e e o no-tech das empresas não pode se confundir.
Caso torna a biometria insegura
A biometria é a forma usada por bancos, alguns equipamentos de segurança e também nas últimas eleições, para identificar pessoas a partir das impressões digitais.
O hacker Jan Krissler afirma que conseguiu falsificar a impressão digital da ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, usando fotos feitas com uma câmera fotográfica comum.
Este caso reforça a ideia, que é defendida por alguns especialistas, que a biometria por impressão digital não é um método seguro, vale a pena lembra que começou ela foi usada em urnas eletrônicas no Brasil, nas últimas eleições.
As declarações de Krissler, que usa o codinome de “starbug” entre os hackers, foi feita em uma convenção para integrantes do CCC (associação dos hackers da europa), ele tem 31 anos e sua palestra também foi transmitida online pelo site da associação.
Na sua palestra afirmou que as fotos Von der Leyen foram feitas em outubro, e com um “close” de seu dedo e com fotos de ângulos diferentes foi possível falsificar a digital da ministra.
Fala-se muito em segurança individual dos dados, mas a segurança pública e o respeito dos estados pelos dados do cidadão são os maiores problema.
Agora uma rede das coisas: 5G
Até agora as conexões foram sendo melhoradas para melhorar o desempenho da telefonia entre as pessoas, mas a IoT (internet of Things) está chegando com as conexões 5G e isto poderá causar uma transformação ainda maior.
Apontamos em nosso blog (veja smart cities ou cidades inteligentes) que uma maior conexão entre pessoas e as coisas poderia facilitar o dia a dia das pessoas, mas agora a ideia é nos conectarmos a nossos objetos cotidianos.
Este cenário estará totalmente pronto em no máximo seis anos, e agora os cientistas, governos e empresas de comunicações fazem planos para o uso da comunicação 5G a partir de 2020.
A maioria dos especialistas acredita que isto multiplicará por 10 as conexões entre pessoas e objetos, afirma Sara Mazur àBBC News: “Antes se falava que em 2020 haveria 50 bilhões de dispositivos conectados à internet, agora se acredita que esta cifra é cautelosa”, ela é diretora de pesquisa da Ericsson, uma das empresas de comunicações que está desenvolvendo o 5G.
Em 2013 a Samsung anunciou Samsung anunciou em 2013 que estava experimentando a conexão 5G a 1 gigabite por segundo (Gbps), e isto significa baixar um filme em HD em apenas um segundo com esta conexão, o futuro já chegou.
Anistia cria programa anti-espionagem
A Anistia Internacional anunciou nesta quinta-feira (20/11) um programa que ajuda a combater o interesse de governos e empresas de espionar cidadãos sem que tenham ordem judicial para isto, o programa foi criado pelo pesquisador alemão Claudio Guarnieri.
Detekt é a primeira ferramenta destinada ao grande público para detectar a invasão de computadores a partir dos principais programas de espionagem usados por governos, o programa é feito em software livre e destinado principalmente a jornalistas e militantes que desejam defender a liberdade e privacidade na internet.
Muitos governos tem usado estas técnicas, programas foram encontrados em computadores do Bahrein, Síria, Etiópia, Vietnã, Alemanha, Tibet, Coréia do Norte e muitas outras nações, afirma o BBC on-line.
“Essas ferramentas de espionagem são comercializados na sua capacidade de contornar o anti-vírus padrão”, disse Tanya O’Carroll, consultora em tecnologia dos direitos humanos da Anistia Internacional.
A primeira versão do Detekt foi escriao para computadores com Windows, porque as pessoas na maioria das vezes são monitoradas no uso que deste software, disse a Sra O’Carrol.
O anuncio foi feito por Mark Marczynski, da Anistia Internacional, que informou que as técnicas modernas incluem a ativação à distância de câmeras e microfones dos computadores para registrar atividades e conversas das pessoas.
As belas ondas de WiFi
É o que fez uma reportagem da BBC, ao fotografar e revelar as ondas WiFi que nos cercam e tendem a crescer, e apesar da resistência das operadoras, devem crescer no mundo todo.
As formas e cores foram registradas por Hernan Luis, um estudande de pós-graduação em Desenho Arquitetônico e Interativo pela Universidade de Newcastle, no norte da Inglaterra.
Elas estão organizadas numa série intitulada “Fotografias de Espíritos – Espectro da rede sem fio” e para obtê-las programou uma câmera para ficar exposta por períodos de tempos variando de 5 a 15 minutos, num dispositivo que ele desenvolveu chamado Kirlian, que permite registrar intensidade dos sinais em cores distintas.
Embora seja apenas visual a técnica também registra a mudança de qualidade das conexões, e os tons distintos refletem a força do sinal, indo do vermelho ao azul como no espectro de cores, segundo reportagem da BBC.
Na interpretação de Hernan, as silhuetas obtidas parecem a fantasmas, por isso usou as palavras “espírito” e “espectro” definido sua ideia e dando vida ao mundo invisível que nos rodeia, porque enxergamos apenas determinados “espectros”.