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Arquivo para a ‘Redes eletrônicas’ Categoria

Web 3.0: cunhar palavras e dar-lhes sentido

22 nov

Não é da Web só que estou falando, mas também e principalmente de pessoas, dar sentido, em especial humano, às coisasCunhouWeb30 a nossa volta requer reflexão e agimos mais e mais apenas por impulso.

Por isto falei no blog anterior da palavra Selfie, mas já falei do Instagram e das pessoas comuns e paisagens cotidianas que passam por nosso dia a dia “fotográfico”, assim também é o caso da Web 3.0, moda ou tendência ?

Foi John Markoff que cunhou a palavra Web 3.0, no New York Times, a Web 2.0 já acontecia, ela criou centenas ou milhares de aplicativos (se considerarmos os Apps dos celulares) e incluiu o usuário como produtor comum de informação, agora fotos, postagens, comentários e “hashtags” estão aí chamando nossa atenção, mas estas pessoas SEMPRE deveriam ser vistas e ouvidas, não eram.

O problema do nosso dia a dia, e também da Web que é um reflexo e não uma idealização do dia-a-dia como pensam alguns, é que a muita coisa que “carece” de sentido, e descobrimos ao olhar milhares de fotos, de palavras e de vídeos que precisamos significa-las ou ressignificá-las.

John Markoff sugeriu questões simples, tais como:  “Estou à procura de um local quente para passar as férias e disponho de US$ 3 mil. Ah, e tenho um filho de 11 anos”, mas na verdade pensava em negócios, como o próprio titulo e artigo sugerem, dando o exemplo empresa de Spivak, a Radar Networks, que trabalha na exploração do conteúdo de sites de computação social, que permitem aos usuários colaborarem na reunião e adição de seus pensamentos a uma grande quantidade de conteúdos, de viagem a filmes.

Mas a Web 3.0 parece agora estar encontrando seu caminho, projetos como DBpedia e VIAF (Virtual International Authorit File) estão indicando um caminho mais técnico que social, embora possa contribuir a isto, ainda há uma caminho nesta “construção”.

 

Proliferação Smartphones e WiFi

16 nov

A ascensão da adoção de smartphones tem sido rápida no mercado de dispositivos móveis, em cinco anos chegou a 1 milhão, agora em 2 anos já atingiu 2 milhões, diz um relatório da Ericson.

O crescimento continuará como modelos de baixo custo tornam-se mais disponível nos mercados emergentes, é neste mercado que a Motorola/Google está de olho com o Moto G, já lançado no Brasil e de outro olhar também no preço e no usuário que não migrou.

Os dados em redes do mundo também vêm se expandir-se para manter- a demanda por dados, que já é grandeSmartphones mais está em expansão, o problema é a conexão

Mas análise atuais, como a da EcommerceTimes, afirma 90% da população do mundo poderá estar coberta por redes WCDMA / HSPA em 2019, ou seja Redes WiFI, e ainda mais, 65 por cento serão cobertos por redes 4G/LTE, será que o Brasil também?

Conexões LTE da América do Norte vão superar todas as outras partes do mundo, segundo previsão do site, atingirá 85% de cobertura em 2019.

Portanto não se trata de “tendência” ou consumismo, mas uma necessidade de comunicação, as operadoras nacionais estão preocupadas só com as vendas e lucros.

 

Internet e redes sociais na favela

04 nov

O Instituto Data Favela realizou uma pesquisa em 63 comunidades na última semana de setembro, Favelanas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, e verificou que 52% dos moradores tem acesso a rede e entre os jovens de 16 a 29 anos, são 87% os que estão conectados.

Segundo Renato Meirelles, presidente do Data Popular e sócio do Data Favela, junto com Celso Athayde, presidente da Central Única das Favelas (Cufa): “Se antes a TV era a janela do mundo para os moradores, a internet apareceu como vitrine: nela, o morador, principalmente o jovem, pode se mostrar e mostrar a sua realidade”.

Quanto aos domicílios, os dados são que  50% já possuem conexão com a internet, sendo  mais comum a banda larga, seguida por modem móvel 3G.

Na análise de Claudia Raphael de Oliveira, coordenadora estadual da Cufa-SP: “É uma questão cultural que vai para além da própria tecnologia. É global: a barreira entre a favela e o asfalto se rompeu, essa troca cultural existe”, disse.

Os dados das redes sociais são mais impressionantes ainda, segundo o instituto, 85% daqueles que tem internet  já estão no Facebook.

 

Segurança na internet e sociedade-mundo

26 out

As razões confessas como espionagem na rede vazadas por Edward Snowden, ex-funcionário daASociedade Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês), e as inconfessas que é o desejo dos estados de controlar seus cidadãos, abriram debates nacionais sobre segurança e privacidade e que tomam proporções mundiais.

No entanto, por enquanto, há mais propostas foram rejeitadas do que afirmativas sobre o que querem, o motivo é a complexidade dos interesses envolvidos em um debate, e que entre os países motivadores está o Brasil

Nos Estados Unidos, um dos promotores é centro de estudos Wilson Center, em Washington, mais presente, entretanto a visão de especialistas que questões políticas, mas ao menos trouxeram questões fundamentais no aspecto técnico e ético.

O que desejam é aproveitar o desejo dos governos de patrulhar cidadãos, nem sempre terroristas, mas não respeitar as liberdades fundamentais e o direito à privacidade nas sociedades ocidentais, seria possível ?

O discurso de confronto de “soberanias” é um apelo ideológico a questões nacionais, que as manifestações na França, um país com uma cor nacionalista destaca, sobre a expulsão de estrangeiros, parece não encontrar eco entre os jovens.

A tentativa de estados nacionais, se criar redes “próprias”, chamadas por especialistas de “balcanização”, nada mais é do que retomar o discurso nacionalista e deixar de ver o mundo como aquilo que já é, ou seja, uma sociedade-mundo, como o chama Edgar Morin.

Assim, se tivermos uma solução que ela seja mundial, sem tirar a liberdade de relações mundiais, em rede, de toda a humanidade, respeitando a privacidade de cada internauta.

 

Mais mentes confusas pela internet

25 out

GeracoesEm reportagem da revista Época, também o livro de Mark Bauerlein, autor de The dumbest generation (A geração mais estúpida) há uma análise pessimista em que ele antecipa uma nova Idade das Trevas, quando os indivíduos que hoje são crianças e adolescentes chegarem à maturidade.

Na análise deste autor na revista Época, “uma vez de mentes juvenis inquietas e repletas de conhecimento, o que vemos nas escolas é uma cultura anti-intelectual e consumista”, atribuída a Bauerlein, professor da Universidade Emory,na Geórgia, que supervisiona estudos sobre a vida cultural americana.

Seu estudo sobre a influência das mídias digitais foi feito com 81 mil estudantes americanos de ensino médio e segundo ele foi detectado que 90% “leem ou estudam” menos de cinco horas por semana, e passam muitas horas assistindo à TV, navegando na internet ou jogando videogames, numa média de 6 horas semanais, e aí toma conclusões apressadas, ao dizer “não sabem praticamente nada de história”, etc.

Não sei se os dados da juventude dos anos 60 seriam diferentes, apenas não tinha internet e havia a guerra do Vietnã e no Brasil, eram tempos de regime militar, e até mesmo falar a palavra ditadura era proibido, os sistemas educacionais eram repressivos e pouco inventivos, felizmente entrei na primeira turma de computação em minha universidade e tive alguns professores regulares, que liam e se informavam sobre a história do país, mas eram também minoria.

A gente lia romance, mas era coisa água com açúcar, queríamos mesmo era uma TV colorida para ver o jogo do Brasil, não lembro se cantava “este é um país que vai prá frente”, na verdade gostava de matemática e só fui entender de política quando entrei na universidade, mas sou fruto da geração hippie e dos “cabeludos”.

As aulas de histórias sempre foram bobas, tinham que decorar datas e saber quais eram os “heróis nacionais”, enfim nenhuma análise crítica da realidade, na universidade fui ler porque era de um grupo alternativo de esquerda e precisava ter argumentos contra a “ditadura”, hoje agradeço os “rebeldes” de minha juventude, sem eles eu seria também uma “dumbest generation”.

A quanto tempo ficamos na frente da TV engolindo cultura enlatada ? o que dizem sobre a cultura árabe ou muçulmana nos nossos jornais ? alguém sabe algo da cultura africana ? quem é a dumbest generation ?

Os problemas que recaíram sobre esta geração não tem conexão com a geração perdida (1914 – 1924), a geração baby boomers (46-64) e a geração hippie (64-84) ? será que só agora são “dumpest” ?

 

Europa discute segurança de dados

23 out

DataProtectionO comitê do Parlamento Europeu para a privacidade digital, Libe, na sigla em inglês, aprovou nesta segunda-feira, um novo rascunho para as regulamentações a questão da privacidade, o documento dá sequência à uma grande iniciativa da Comissão Europeia por mais segurança de dados.

Em toda a Europa, os defensores da privacidade digital concordam que lá estão no caminho certo, pois é  urgente de endurecer a legislação para proteger os, usuários de internet.

Uma das regras é tornar mais visível o que aparece quase imperceptível sobre os seus dados, as cláusulas que estão geralmente escondidas nas condições gerais, ou são apresentadas como configuração padrão quando você se cadastra em algum site.

As empresas com sedes fora da União Europeia embora possam contornar as disposições vigentes de segurança de dados, elas deverão procurar os países com legislação mais flexível, o que fez a Irlanda e o Reino Unido destinos mais populares, mas a situação deve mudar com a adoção de regras iguais para todo o bloco.

Uma das regras propostas do Libe é que os usuários consigam apagar seus dados pessoais da rede com mais facilidade, claro sem permitir que sejam previamente armazenados.

Os usuários também terão  o direito de saber para quais empresas ou também agências governamentais seus dados poderão ser repassados, isto significa privacidade.

 

Alemães anunciam super Wifi

18 out

Segundo o Gizmodo, o Instituto Alemão Fraunhofer for Applied Solid State Physics (IAF) e daSuperWifi Karlsruhe Institute of Technology (KIT) desenvolveram o Wifi mais rápido do mundo, que supera 100 vezes o Google Fiber, que oferece internet de 1 Gbps (1 GigaBite por segundo) mas que usa cabos de fibra ótima para isto.

De acordo com o Instituto o Wifi consegue transferir dados a uma taxa de 100 GB por segundo sem precisar de fibra ótica, sendo possível transferir todo o conteúdo de um Blu-ray, por exemplo, em apenas dois segundos, já indicando uma aplicação.

Os responsáveis pelo projeto afirmaram ainda que a velocidade de transferência de dados poderá ser aumentada com o uso de técnicas ópticas e elétricas especiais (fibras óticas e cabos especiais), ou então com o uso de várias antenas de transmissão e recepção.

O Gizmodo já tinha anunciado uma super antena usando grafeno.

Do jeito que vão os sinais telefônicos no Brasil quem sabe isto seria uma solução.

 

Berners-Lee apóia DRM para html5

07 out

Um dos formatos fortes da Web está se tornando também um padrão para formatos textuais, o html5,drmHTML5 entretanto por ser um formato livre poderia ser difícil de controlar o DRM (Direitos sobre as cópias), entretanto Tim-Berners Lee declarou que isto pode ser controlado.

A notícia saiu no Zdnet, assim propostas para extensões criptografadas em mídias (EME, Encrypted Media Extensions) serão colocadas nas próximas extensões do HTML devido a críticas de vários grupos e ativistas sobre direitos digitais.

No início deste ano, 27 organizações, incluindo a Electronic Frontier Foundation e a Free Software Foundation, consideravam a especificação proposta anterior como “desastrosa” ao afirmarem que iriam mudar HTML para incentivar o uso de DRM.

Segundo o CEO do grupo: “Nós não caminhamos para padronizar os sistemas DRM proprietários, mas por outro lado nós não queremos que ele seja excluído da plataforma Web”.

EME teria um gancho para áudio, vídeos e outros conteúdos dentro do HTML , fornecendo um suporte para o gerenciamento de direitos digitais dentro do HTML o que evitaria cópias não autorizadas, por exemplo, de estúdios de cinema e músicos, e poderia até remover automaticamente os conteúdos da Web.

A especificação EME descreve uma interface de programação de aplicativos (API) que interagem com um arquivo protegido por DRM conforme a mídia usada,  e uma primeira versão de um editor foi publicado pelo grupo de trabalho HTML como rascunho de um editor, mas ainda não está aprovado pelo consórcio W3C.

Para facilitar o grupo desenvolve: “o compromisso em um conjunto de APIs abertas que dão uma estrutura padrão para trazer este conteúdo via plug-in, mas que pretende não padronizar o plug-in”, permanecendo assim a estrutura aberta a desenvolvedores.

A ideia é boa porque dá a opção a uma Web aberta de preservar os direitos autorais, naquilo que é mais básico para a Web que é o novo padrão html5.

 

Resposta à espionagem pode estar errada

05 out

A ideia de obrigar as empresas de internet a armazenar dados de usuários dentro do País é equivocadaWebBrasil quanto às preocupações de segurança virtual no Brasil, além de aumentar os custos e prejudicar futuros investimentos, podem ainda causar maior insegurança aos dados e a privacidade das pessoas, já que estando aqui também podem ser manipulados.

No caso de investimentos, é importante reconhecer que há um mercado emergente relacionado ao Google, Facebook e Twitter, dizem analistas e executivos da indústria.

O prof. Ronaldo Lemos (UER), que ajudou a criar as leis de internet no país, afirmou “pode acabar tendo o efeito oposto do que se pretendia, e afugentar empresas que querem fazer negócios no Brasil”, conforme notícia no portal Terra.

Já o relator da lei da internet no Brasil, o Marco Civil, deputado petista Alessandro Molon (RJ), afirmou que o número de empresas afetadas poderia ser contado “nas duas mãos”.

A moderna tecnologia de redes, o cloud computing dependerá tanto em termos de tecnologia como em valores de investimentos da participação internacional, e o confinamento no país implicará em custos e retrair os mercados de investimentos internacionais nos investimentos a serem feitos país.

Porém o mais grave é que além de não permitir o controle de dados, poderá ainda ser usado politicamente dependendo das mãos em que caiam o controle da nossa “rede”.

Os mercados hoje são internacionais, e fechamento de fronteiras pode significar atraso.

Há maneiras de controlar criptografando mensagens e controlando fluxos independentemente de onde estejam os dados, aliás, isto é a internet.

 

Comércio eletrônico cresce 24%

23 ago

ecommerceO comercio eletrônico cresceu 24% no Brasil no primeiro trimestre do ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado, diz o estudo da WebShoppers, divulgado ontem (21/08).

Os brasileiros fizeram mais de 35 milhões no semestre, de pedidos via internet  (valor 20% em relação ao ano anterior) e o preço médico das compras também cresceu 4, dando o valor de R$ 259,49.

Os setores recordistas são o “Moda e Acessórios” com 13,7% do total e o eletrodomésticos com 12,3%, depois vem produtos de higiene pessoal e cosméticos (12/2%), Informática (9%) e livros e assinaturas de revistas (8,9%).

No semestre até junho 46,16 milhões de pessoas já haviam feito ao menos uma compra pela internet, mas apenas 3,98 milhões eram novos consumidores, contra 4,64 milhões no mesmo período no ano anterior, uma queda de 14% indicando um caminho de estabilização do mercado.

Por irregularidades nos serviços, em março de 2012 várias empresas do comércio eletrônico (como Submarino, Americanas e Shoptime) haviam fechado as portas virtuais, mas uma liminar permitiu que voltassem a funcionar, mas elas estão sujeitadas também ao Procon.