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Softwares de redes lutam por privacidade
Espera um desfecho da luta da Apple contra o governo americano que quer a liberação do software que mantém os dados sigilosos desta empresa, a Apple é uma empresa privada que mantém seu software e conteúdos privativos, para dizer algo sobre a “privacidade”.
Creio que vai demorar, então o recurso que a maçã apresentou em fevereiro a um tribunal para que desbloqueasse um telefone para o FBI de um dos autores do tiroteio de dezembro de 2015 na cidade californiana de San Bernardino (deixou lá 14 mortos e 22 feridos) ainda seguem na justiça americana e não sabemos onde irá parar.
Para a empresa da maçã mordida, as repercussões causariam “um prejuízo significativo às liberdades civis, à sociedade e à segurança nacional”, conforme notícia do The Guardian.
Também segundo o tablóide inglês nas próximas semanas o Whatsapp planeja expandir seus sistemas de codificação de modo que também suas mensagens de voz estejam encriptadas, tanto quanto as mensagens em grupos, também o Facebook deverá lançar ferramentas em breve, enquanto Snapchat e Google trabalham nesta direção.
Segundo especialistas em empresas líderes do Vale do Silício, sobre a questão da privacidade, no momento em que a Apple trava a batalha legal com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, as outras empresas vão no vácuo desta batalha.
Ainda o jornal inglês informa que os projetos dessas companhias indicam que o setor está disposto a apoiar publicamente a Apple com ações concretas contra as exigências do governo americano, então a luta ficará aberta
Tudo é obvio, se souber
Duncan J. Watts é autor conhecido de redes devido seu trabalho sobre como as redes funcionam, num aspecto essencial que é os seis graus de liberdade, segundo o qual através de seis graus de conexão, estamos ligados a todos, dependendo é claro da inserção em alguma rede, há aqueles invisíveis que não são vistos por nenhuma rede.
Seu livro Tudo é Óbvio, desde que você saiba a resposta (como o senso comum nos engana), dá pistas para uma nova maneira de pensar, publicado em 2011 teve uma tradução da Paz e Terra no ano de 2015, explica os equívocos sobre o futuro.
Explica que a racionalização contemporânea é benéfica, mas pode levar a equívocos: “A crença implícita de que as pessoas são racionais até que se prove o contrário é uma crença otimista, até mesmo sensata que deve ser encorajada.” (WATTS, 2015, p. 47)
O problema básico é quando queremos passar isto a pessoas: “Contudo, o exercício de racionalizar o comportamento ofusca uma importante diferença entre aquilo que queremos dizer quando falamos sobre “compreender” o comportamento humano, em oposição ao comportamento de elétrons, proteínas ou planetas.” (WATTS, 2015, p. 47)
E esclarece que o ser numa rede, não pode ser confundido com estes elétrons ou proteínas: “Mas em nenhum se espera compreender como é ser um elétron – sem dúvida, até mesmo a noção de tal expectativa é risível.” (WATTS, 2015, p. 48)
É aí que a as mídias de redes (que são tecnologias) podem afetar as pessoas (que estão conectadas através das mídias).
WATTS, Duncan. Tudo é óbvio – desde que você saiba a resposta. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 2015
Redes Sociais: o outro, as fronteiras e o futuro
Em programa na rádio USP, 93.7 MHz (com link na Web) neste sábado (06/02) ás 14 h. no programa Diversidade em Ciência, apresentado pelo Dr. Ricardo Alexino Ferreira, com o tema: “REDES SOCIAIS, COMUNIDADES, REFUGIADOS E DESAPARECIMENTO DE FRONTEIRAS” temas que trabalho em minhas aulas e mostro as conexões com minha espiritualidae.
O primeiro bloco falamos de invisibilidade, da multidão sem rosto e sem direitos, apresentamos a música “Oltre l’invisibile” do conjunto Gen Rosso italiano.
Depois falamos das redes sociais, da inclusão do outro, de laços francos e seis graus de separação que são fenômenos de Redes Sociais, a música apresentada é Il Pellicano do Gen Verdi, versão feminina do Gen Rosso.
Falamos também da queda de barreiras, dos problemas dos emigrantes, da Síria e da questão islâmica, é apresentada a música islâmica Surat Vaca, com tradução para o português.
Aspectos das questões sociais das Américas, é apresentada com a música “America, America” para ilustrar este tema.
Finalizamos apresentando as questões sociais, como as redes estão inseridas neste contexto e a música do Gen Rosso Streetlight.
Ontologia e existencialismo: dificuldades do humanismo
Sartre que era um “existencialista puro”, ou seja coloca o ser diante do nada (ler o Ser e o Nada) e portanto separa a existência do ser, perguntou-se se o existencialismo é um humanismo, mas a questão era equivocada pois de qual humanismo falava ?
Mas ao escrever sobre a existência explicou claramente a diferença entre existencialismo e ontologia, é colocar a existência antes da essência, mas faz um sarcasmo com a existência: “esta palavra assumiu atualmente uma amplitude tal e uma tal extensão que já não significa rigorosamente nada” (Sartre, p. 3).
A razão deste embate é o aparecimento de duas novas dicotomias infernais (as primeiras apontadas por Bruno Latour: objeto x sujeito e cultura x natureza), agora temos: ética x ontologia, e a já apontada existência x essência.
No centro desta discussão está o Outro, ou aquela categoria cristã que é o Próximo, em oposição ao Mesmo, se entendo que o Mesmo, é um em-si podemos colocar Hegel na roda.
Sartre ao analisar o existencialismo nos ajuda, pois o que torna as coisas complicadas é que há dois tipos de existencialista: “por um lado, os cristãos – entre os quais colocarei Jaspers e Gabriel Marcel de confissão católica – e por outro, os ateus – entre os quais há que situar Heidegger, assim como os existencialistas franceses e eu mesmo” (Sartre, p. 3).
Isto é importante porque a ontologia ou a deontologia de origem cristã católica, a partir de São Tomás de Aquino e este retomando Aristóteles não faz distinção entre o existencialismo e a ontologia, e podemos dizer que isto chegou a Hegel, pois para todos eles vale a premissa de Parmênides: “o ser é e o não ser não é”, a famosa dialética hegeliana, retomada por Marx.
Mas quando o ser não é, pode-se dizer que há uma ruptura com a existência (não ser é não existência para o idealismo), enquanto para a ontologia o não ser é.
Esta dicotomia está na base de ser e essência, porque se admitirmos que não ser é, temos uma ruptura com a existência, mas não com a essência, curiosamente isto é realista e místico.
É bom lembrar que Tomás de Aquino era realista em oposição ao nominalismo, e seria absurdo dizer que ele era existencialista porque sua ontologia como na de Aristóteles, não há ruptura entre o Ser e a Essência, isto aparece com o idealismo com o sujeito separado do Objeto.
Podemos dizer que o “Não ser é” não é o Nada de Sartre (em O Ser e o Nada) porque ele não perde sua essência, isto pode parecer difícil heroico, mas está no centro da necessidade de um diálogo entre Culturas que se dá nos dias de hoje.
Sartre, J.P. O existencialismo é um humanismo, Paris, 1970.
Sartre, J. P. O Ser e o nada, Paris, 1943.
As baterias de carros elétricos evoluem
As baterias de íons de lítio são aquelas que alimentam muitos aparelhos móveis, mas usar esta tecnologia em automóveis tem se mostrado difícil, e as bater
ias atuais com carro elétricos possuem pouca autonomia (80 a 100 km apenas).
Agora pesquisadores da Universidade de Cambridge estão pesquisando uma espécie de bateria conhecida como lítio-ar, ou lítio-oxigênio, que poderá fornecer 10 vezes mais energia e, e até mesmo uma energia suficiente para comparar com a gasolina, mas isto ainda envolve alguns problemas práticos.
Agora os pesquisadores da Universidade de Cambridge dizem ter patenteado uma tecnologia que supera alguns dos principais obstáculos, segundo Clare Grey, pesquisadora do projeto e professora de química na Universidade de Cambridge, agora “a conquista significativa” de sua equipe já tem progressos rumo à alta capacidade “já que levamos a eficiência para números que competem com a tecnologia de lítio-íon atual”.
Com uma eficiência energética de até 93%, e faz isso usando um produto químico diferente do utilizado nas tentativas anteriores: empregando hidróxido de lítio (LiOH) em vez de peróxido de lítio (Li2O2) e também uso de eletrodo de carbono na base do grafeno, e “aditivos que alteram as reações químicas no trabalho na bateria, tornando-a mais estável e mais eficiente”, afirmou a pesquisadora.
O resultado está publicado na revista Science.
Viciados em tecnologia digital
A maioria das pessoas costuma confundir o fato que há pessoas viciadas em tecnologia, com o fato de que tecnologia digital seja uma espécie nova de “droga” que contaminou a todos.
Há maneiras bastante simples de diagnosticar e combater o vício de tecnologia, explica a médica Nerina Ramlakhan, especialista em maneiro de energia e técnicas para dormir do hospital de Nightingale, em Londres, em entrevista à BBC News.
Explicou dizendo que isto é para pessoas que não conseguem desligar dos gadgets mesmo antes de dormir: “Então, você vive em modo de sobrevivência. O seu sistema nervoso simpático está funcionando em ritmo forçado. Suponho que você se sinta arrasado à tarde, o que significa que o seu organismo está atuando à base da adrenalina, noradrenalina e cortisol”, então realmente está realmente viciado.
O perfil dos pacientes quase sempre é o mesmo: perfeccionismo, tendência a querer controlar tudo e bruxismo (ranger os dentes ao dormir).
Uma das formas radicas de autocontrole é receber doses contínuas de dopamina, um hormônio liberado no cérebro pelo hipotálamo, com isto melhora a motivação, aumenta os batimentos cardíacos, melhora o humor, mais capacidade de processar a informação e mais sono, explicou a doutora Ramlakhan.
Ela recomenda uma receita de quatro passos bastante simples para controlar este vicio:
– criar um “entardecer eletrônico”, ir se afastando de dispositivos eletrônicos, por exemplo, leia um livro (que não seja eletrônico).
– mantenha o relógio afastado durante a noite, para não saber as horas, com isto evita a ansiedades do tipo: tenho que dormir, não consigo relaxar, etc.
– não usar smartphone como despertador, recarregue a energia saudável: tome café da manhã, mas na meia hora após acordar prefira outra bebida ao café.
– mantenha-se hidratado, pelo menos dois litros de água ao dia.
É claro o importante é usar a tecnologia só o necessário e evitar a “fadiga tecnológica”.
Crise da Razão Cínica
A razão foi e é ainda o grande motor da modernidade, a falta de consciência do que seja isto levou a uma análise superficial chamada “líquida”, no qual tudo o que sólido vai se liquefazendo, sem dizerem qual o liquidificador que faz isto, nem a raiz primária do líquido. O quadro “mascaras” do alemão Heinrich Hoerle Malscaras, de 1929, parece detectar este movimento de cinismo envolto em máscaras humanas vidas, o homem do pré-guerra.
A ideologia e a forma de dominação das diversas organizações e hierarquias que se instalam no tecido social são o suco deste líquido, querem dominar e não conseguem mais, aquilo que o filósofo alemão chamou de o naufrágio do humanismo na escola da domesticação. Sloterdijk escreveu também a “Crítica da Razão Cínica”, um volumoso trabalho que ainda não o digeri completamente, mas com uma tese central: a razão tornou-se cínica para explicar o inexplicável, e o filósofo alemão consegue mostrar o que os “liquidificadores” não mostram: a raiz da liquefação moderna.
Parte da crítica da razão pura de Kant, desenvolve e recompõe o legado da filosofia ocidental de cunho humanista e progressista, mas rompe com Adorno, Horkheimer e Sartre.
O que está por trás do líquido moderno, é que a ideia da substituição do saber para a superação do mito, a da ordem estabelecida pelo estado como superação da natureza humana, e por último o humanismo da domesticação humana, cujo ápice foram duas guerras mundiais, não parece ter sido uma boa fórmula, então ela se liquefez.
O cinismo é justamente tentar reestabelecer uma ordem já perdida, que a humanidade fatigada não aceita mais, quer um humanismo novo: de todo homem, não dos chefes.
Verdade, método e política séria
Hans-Georg Gadamer foi um importante filósofo alemão do século XX, falecido em 2002, e tendo dedicado seus estudos a filosofia grega e história da filosofia, foi seu livro Verdade e Método, publicado pela primeira vez em 1960, que o autor desenvolveu uma hermenêutica filosófica.
Foi aluno de Martin Heidegger, e seu assistente na Philipps-Universität Marburg, de onde tirou a historicidade para suas reflexões, e se o tempo é o horizonte ao qual submetemos toda a nossa compreensão, é nele que as teorias e ilusões se transformam em formações históricas.
Gadamer analisou o descrédito sofrido pelos preconceitos durante a instauração de todo Iluminismo, e os obstáculos que representam aqueles juízos prévios sobre tudo na busca do conhecimento e da verdade, afirmando que o Esclarecimento (Aufklãrung) foi o tribunal que queria que tudo passasse pela razão, diríamos hoje pelo crivo “partidário” daqueles que se imaginavam os donos da história e da evolução. No período áureo do valor da “razão”, todo o resto era preconceito e superstição, e a história provou que não era assim, mas temos novos tribunais da razão novamente travestidos de revolucionários, mas cujos valores de verdade e método despencam.
Esta razão é hoje a razão política, mas política de quem e determinada como verdadeira por quem ? aqueles que juravam uma grande mudança, ficam chocados com as próprias mentiras e valores que derramaram sobre a sociedade vista antes como supersticiosa, conservadora ou “fundamentalista” e agora é preciso negar até mesmo a realidade. Hoje a autoridade não pode ser confundida mais como uma necessidade de “obediência cega”, desprovida de fatos e contextos, que uma certa racionalidade proveria, mas que os fatos vão aos poucos desmentem, está esclarecido que é “um atributo de pessoas” e não de sistemas, de lógicas instrumentais ou de ideologias.
A consciência de que estamos de fato em uma crise, que aqueles que queriam desmentir ao longo do curso do desenrolar dos fatos tiveram que aceitar, e que nem mesmo tem conhecimento da profundidade desta crise, mostra que esta pretensa racionalidade ruiu.
Resta como dita o bom senso, aqueles que conseguem mantê-lo, um diálogo franco e aberto, sem mais mentiras e distorções dos fatos, este diálogo deve estar fundamentado na ideia que existe o Outro, e este não pode ser ignorado, ironizado ou estereotipado, só por não ser um EU.
Devemos limitar a inteligência artificial
Agora é séria a discussão, a proximidade de situações em que máquinas possam ir além da capacidade humana foi abertamente discutida em Washington D.C., num evento promovido pela Fundação Information Technology and Innovation (ITIF), e foi discutido se ultrapassando a inteligência humana, as máquinas colocam em cheque a existência da humanidade.
O assunto foi relatado na Computer World e é preocupação filosófica de filósofos como Peter Sloterdijk, Hannah Arendt e Ernest Heidegger, mas também é curiosamente esperado como ponto de singularidade que Raymond Kurzweil é um cientista conhecido por se prepara para o momento da singularidade, mas apesar de suas excentricidades é muito respeitado pela comunidade científica.
O pesquisador Stuart Russel, professor de Engenharia Elétrica e Ciências Computação na U.C . Berkerley disse : “Estamos todos trabalhando em partes da questão …. Se formos bem sucedidos, vamos conduzir a raça humana fora do penhasco, mas nós meio que espero que nós vamos ficar sem gás antes de chegar ao penhasco.
Isso não parece ser um plano muito bom …. Talvez nós precisamos para dirigir em uma direção diferente “. Russell foi um dos cinco oradores no painel, hoje, que assumiu perguntas sobre AI e teme que a tecnologia pode um dia se tornar mais esperto do que os seres humanos e executar tarefas complexas.
Também o físico Hawking, que escreveu Uma Breve História do Tempo, disse em maio que os robôs com inteligência artificial poderiam superar os seres humanos dentro dos próximos 100 anos.
No ano passado, ele foi ainda mais contundente: “O desenvolvimento da inteligência artificial completa pode significar o fim da raça humana.” Discutir o futuro da humanidade tornou-se imperativo agora também tecnológico.
O Estado como religião e as redes
A expressão é de Francis Fukuyama, célebre pelo “fim da história”, porém deseja-se entender a gênese desta ideia de Estado-Deus e seu desenvolvimento nos dias de hoje.
Foi a partir das elaborações desde Kant até Locke que as ideias do Estado Moderno se consolidaram, mas em Hegel não só o idealismo atinge seu ápice, mas também a ética do Estado, a lógica positivista da ciência e as ideias “absolutas” também se consolidam.
A filosofia hegeliana fundamenta-se na filosofia da identidade, expressando isto na religião, na história e por fim no mundo do direito com seu conceito de Estado: “Além do que, por residir a filosofia essencialmente no elemento da universalidade, que em si inclui o particular, isto suscita nela, mais que em outras ciências, a aparência de que no fim e nos resultados últimos se expressa a Coisa mesma, e inclusive sua essência consumada” (Hegel, 1999, p. 21).
Como arte Hegel em seus Cursos de Estética, relaciona a filosofia com a representação da verdade escreveu: “Pois somente a filosofia em seu conjunto é o conhecimento do universo como uma necessidade orgânica em si mesma, que se desenvolve a partir de seu próprio conceito e, em sua própria necessidade de se relacionar consigo mesma como um todo que retorna a si como um mundo da verdade” (Hegel, 2001, p. 47).
Estrutura a história como a do Estado Hegel afirma que a primeira forma universal foi o despotismo, depois a democracia, a aristocracia, e, terceiro lugar a monarquia, ele evidencia que é a ideia do Estado a que primeiro concretizou por meio do espírito tornando consciência de si na história, assim o Estado seria a própria concretização da história, Marx parte daí.
Vejamos o texto: “Em consequência, a primeira forma de governo que tivemos na história universal foi o despotismo; depois vieram a democracia e a aristocracia, e, em terceiro lugar, a monarquia” (ibidem). Hegel evidencia a realização do Estado como reino da liberdade pela determinação político-administrativa enquanto monarquia, instância do universal pela qual a ideia concretiza-se por meio do espírito tomando consciência de si na história”. (Hegel, 1999).
A religião do Estado crê que ele é todo poderoso, é justo, não há crise, as redes estão aí para desmentir e desmistificar tudo isto, não é a impressa, mas as redes que apontam a crise atual.
Referências:
HEGEL, G. L.. Fenomenologia do espírito. V. I. Petrópolis : Vozes, 1999.
______. Filosofia da História. Brasília : UNB, 1999.
______. Cursos de estética. V. I. SP: Universidade de São Paulo, 2001.