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Arquivo para a ‘crowdsourcing’ Categoria

Facebook com perfil pago ?

21 mar

Segundo notícia do Huffington Post, o pedido de patente feito pelo Facebook em julho de 2011, agora foi registrado com “funções pagas para perfis personalizáveis”, mas o design é antigo, resta saber se será válido para o design e serviços de hoje.

A ideia seria instalar a vença de serviços premium como uma nova forma de receita para a plataforma, que segundo o documento de patente: “Em determinadas personalizações, o usuário pode selecionar um ou mais objetos da rede social para substituir anúncios ou outros elementos que normalmente são exibidos para os visitantes da página de perfil do usuário, que de outra maneira seriam controlados pelo sistema de rede social”.

É claro que os usuários vão protestar, mas o pior para a ferramenta de Rede Social seria começarem a migrar para outras tantas interfaces que estão sonhando com este mercado.

O Facebook tem dito repetidamente que é “livre e sempre será.”, mas o seu modelo de negócios tem mudado repetidamente e irritado usuários, como no caso Instagram.

Sim poderá ser sempre livre, mas deixar uma interface obsoleta com serviços obsoletos funcionando e cobrar por serviços novos, isto é confundir o usuário.

 

Flash Mob: ação cultural da multidão

16 mar

Aparentemente o mesmo termo já foi usado na história, sendo o primeiro registro na linguagem de prisioneiras da Tasmânia, na Austrália em 1800, mas para designar troca de informação entre elas e não apenas uma ação como hoje.

O primeiro evento relacionado ao tema foi quando Wilhelm Reich estava convidado para uma palestra na Universidade de Paris X, e foi negada a autorização para o evento em 1968 dando origem a uma manifestação que depois gerou toda uma onda de manifestações em 1968.

O termo é usado na Web para manifestações combinadas: sociais, culturais ou artísticas (as danças como as do Psy, do Harlem Shake ou do grupo Black Eyed Peas, por exemplo) e que revelam uma nova forma de manifestação da multidão.

Há mob artísticos como o da Estação da Antuerpida e na estação de Copenhagen.

O primeiro regostro de uso de e-mail para um flash mob foi organizado via e-mail pelo jornalista Bill Wasik, em Manhattan.

Ele mandou o e-mail para 40 ou 50 amigos, mas de maneira que não percebessem, convidando que aparecerem em frente à loja de acessórios femininos Claire’s Acessories, com a ideia que eles participassem de um show anônimo criando algo novo.

A revista Wired News escreveu um artigo sobre um segundo mob ocorrido numa loja da Macys e blogueiros do mundo todo trataram de espalharam pela Internet, de forma interessante e criativa.

No Brasil o primeiro registro de flash mob, foi em março de 2010, os alunos do programa Valores de Minas, iniciaram um Flash Mob na inauguraçào do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

 

Como vai o software livre ?

02 mar

Três das plataformas de software livre servem para ver como vão os projetos, destes que são para muitas pessoas (Klay Shirky, por exemplo), uma nova perspectiva para a economia e a produção mundial.

O mais antigo e mais conhecidos é o SourceForge que tem mais de 324.000 projetos, embora são muito utilizados por desenvolvedores independentes, tem softwares convencionais como um dos mais antigos software livre o GNU e o banco de dados postgreSQL.

Atualmente GitHub e Ohloh são mais usados e conhecidos, porque usam conceitos mais atuais como versionamento e serviços Web.

GitHub é um serviço de hospedagem web compartilhado por milhares de projetos que usam um controle de versionamento que na gíria computacional é chamado Git. Foi escrito na linguagem moderna de Web Ruby on Rails, e seus principais desenvolvedores foram Chris Wanstrath, PJ Hyett e Tom Preston – Wernder da Logical Awesome, conta atualmente com 4.751.000 repositórios, que armazenam os mais diversos projetos.

Este site possui funcionalidades de uma rede social como feeds, seguidores, wikis e um gráfico que mostra como os desenvolvedores trabalham as versões nos repositórios, a rede social Diáspora, o próprio Linux e sua própria linguagem que é o Ruby on Rails estão hospedados aí.

Ohloh é um site que oferece um conjunto de serviços web e plataforma de comunidade on-line que tem como objetivo mapear a paisagem de desenvolvimento de software livre. Foi fundada pelos ex-gestores da Microsoft, Jason Allen e Collison Scott em 2004, que depois justaram-se ao desenvolvedor Luckey Robin .

Em 28 de maio de 2009, foi adquirida pela Ohloh Geeknet, proprietários da popular plataforma de desenvolvimento open source SourceForge, mais tarde vendida a Geeknet Ohloh à Black Duck Software (ou Pato Negro, ou ainda Patinho Feio para entendermos), que a mantém hoje.

A um ano atrás em 22 de fevereiro de 2012, o site listava 540.925 projetos, hoje já ultrapassa os 550.00 projetos, tendo projetos fundamentais como Firefox, PHP, Apache, Mysql, etc.

 

Upload do Mega, de volta ao futuro!

21 jan

Quem apostava no fim de Dotcom e seu poderoso Megaupload desista, a internet dos que desejam compartilhar recursos, documentos e informações continua viva.

O site diz: maior, melhor, mais rápido, mais poderoso e mais seguro, eis o MEGA.

Curiosamente exatamente um ano depois que os serviços eram retirados do ar por ordem judicial, e Kim Dotcom era preso e processado.

O serviço agora usa um sofisticado sistema de encriptação, armazenamento em nuvem e bloqueia qualquer conteúdo, fazendo que os dados permaneçam privados, o que é a segurança prometida, desta forma, só o dono pode compartilhar seus diretórios.

Com isto mesmo a empresa de Kim não pode manipular ou apagar dados que os usuários coloquem no ar, assim o sistema protege o usuário que coloca os dados lá.

É o direito a privacidade favorecendo o compartilhamento em nuvem, e agora ? Legalmente compartilhamos.

 

Alguns comentários brasileiros a morte de Aaron

16 jan

O pesquisador do grupo Gpopai, Pablo Ortellado, escreveu que “o processo criminal de que foi vítima por disponibilizar gratuitamente artigos científicos na web parece ter contribuindo para este trágico desfecho”, tem lindo memorial virtual a Aaron feito pela família.

Ricardo Noblat escreveu no seu blog: “Sua causa: ele acreditava em liberdade do fluxo de informação de interesse público. Bom não confundir com o pirata da esquina. Nunca se meteu com música ou filmes”.

No Nassif online, está escrito: “Incomodava que ele fez levantamentos de dados que muniram de bons argumentos os militantes contrários ao controle da internet (SOAP, a anacrônica lei norte-americana em defesa do mercado atual de mídias), sendo investigado por isso sem gerar nenhuma acusação”.

No blog de Luis Carlos Azenha (Viomundo), Magaly Pazello escreveu: “Aos 14 anos, Aaron integrou a equipe de criadores do RSS 1.0, um recurso bacana de leitura de sites através de atualizações em tempo real, os famosos feeds. Eu adoro! Aos 15 anos, integrou a equipe que desenhou as licenças Creative Commons. Na sequência, fundou uma start-up, que depois se fundiu à rede social Reddit … “.

Que bom não só os poderosos das mídias tradicionais tem voz e defesa.

 

Morre ativista criador de RSS e Reddit

15 jan

Encontrado morto em seu apartamento, Aaron Swartz, de 26 anos, havia sido preso em julho de 2011 e acusado de roubar documentos de pesquisa e trabalhos científicos do MIT e da JSTOR, um site de artigos científicos pagos, hoje existe o movimento Open Access que luta para abertura dos trabalhos científicos ao público.

O seu arquivo tinha diversas artigos de revistas científicas e trabalhos acadêmicos, o juiz que o condenou afirmou que ele acessou os arquivos sem autorização, e o processo o condenou a a pagar US$ 4 milhões em multas e teria mais de 50 anos de prisão.

Segundo amigos e ativistas, é provável que a pressão envolvida no processo e a falta de apoio a Aaron podem tê-lo levado ao desespero e ao consequente suicídio de Swartz.

Um de seus amigos famoso, Larry Lessing, disse no site Boingboing “Aaron jamais fez nada em sua vida para ‘fazer dinheiro’, apenas trabalhava pelo interesse geral. Era brilhante, engraçado, era um rapaz genial”.

Com forte depressão em 2007 ele escreveu no seu blog: “Sair, respirar um pouco de ar puro, abraçar alguém querido e não se sentir melhor, pior ainda, se sentir incapaz de compartilhar a alegria dos demais. Tudo está cheio de tristeza”.

A Eletronic Frontier Foundation, associação em defesa dos direitos no mundo digital escreveu em sua página domingo “Adeus a Aaron Swartz, ativista e militante digital extraordinário”.

 

Instagram não muda termos de serviço

22 dez

Desde segunda-feira passada (17/12) segue-se uma polêmica pela Web, o serviço de fotos digitais Instagram, comprado em abril pelo Facebook, mudou os termos de serviço, que daria direito ao aplicativo de usar comercialmente as fotos dos seus usuários.

A reação dos usuários foi imediata e muitos cancelaram o serviço, mas o Instagram voltou atrás e tentou mudar os termos do serviço.

Há muitos bons serviços alternativos ao Instagram, e preocupados com a reação dos usuários, o aplicativo voltou aos termos iniciais de uso, conforme notícias da Reuters.

Entre alternativos, além do já conhecido Snapshot, destaco o EyeEm, que tem mais de 100 efeitos e 200 bordas diferentes, o compartilhamento também é fácil.

Outra alternativa é o Pixlr-o-Matic, com 14 filtros diferentes e facilidades de compartilhar nas redes sociais, e podem ser separados por temas, que significa uma facilidade de marcação.

Dois que valem a pena dar uma olhada são o Molone e o Retro Câmera, mas existem muitos ouros aplicativos.

 

Como vai a 1a. constituição crowdsourceada

24 out

Ao longo do ano os cidadãos da Islândia, após elaborarem uma constituição em crowdsourcing, ou seja, com participação da multidão, aprovaram no último fim de semana por 2/3 que queriam usar a constituição e a aprovavam, segundo a Reuters.

Durante o processo foram enviados 3.600 comentários, 370 sugestão de mudanças do projeto de Constituição, usando Facebook, Flickr e Twitter.

Isto é possível, claro por ser um país pequeno (seria possível num grande), talvez também porque a economia chegou ao fundo do poço e o país estava totalmente arrasado.

Também porque dois terços da população estão no Facebook, e agora o projeto de Constituição entra na etapa de aprovação definitiva do texto da Lei Maior daquele país pequeno, quebrado mas audacioso.

A pouco tempo atrás Berghildur Bernhardsdottir afirmou aos jornais que: “É possível inscrever-se através de outros meios, mas a maioria da discussão ocorre via Facebook”, também ocorreram transmissões on-line e foi possível acompanhar todas etapas do processo.

Num momento delicado da “democracia” brasileira seria possível pensar em algo semelhante, muitos querem dizer que vai tudo bem, mas o bolso popular parece estar mostrando um crescente endividamento.

 

Conceito de copyright está ultrapassado

18 set

Em tempos de redes sociais e compartilhamento, as editoras e grupos capitalistas querem manter suas regalias usando o estado e algumas mentalidades iluministas (direitos do estado).

O jornalista e advogado alemão Till Kreutzer,de 41 anos, cofundador do iRights.info, portal sobre copyright no mundo digital explica porque este conceito está ultrapassado e disse que seu movimento exige os direitos na rede, e explica como o conceito de copyright passou.

Ganhador do prémio Grimme-Online 2006 e membro da comissão alemã da Unesco para Informação e Comunicação, ele deu uma entrevista ao portal terra.

Ele explica que leis como a snippet, que está em discussão na Alemanha, ao invés de favorecer pequenas empresas e usuários da Web, favorecerá o Google, Yahoo! e a Microsoft porque eles pelo tamanho terão como negociar direitos com autores e editoras, enquanto as pequenas empresas, ou pessoas inovadoras (os start-ups) é provável que tenham mais dificuldade, assim favorecemos os novos monopólios também na Web.

Segundo ele a atual lei alemã em discussão, vai obrigar no futuro, a jornalistas e blogueiros que usem a Web a assinar um contrato e permitir que coloquem os “snippets” (software de controle de conteúdo), nos textos da ferramenta de busca, permitindo “patrulhar” e processador os donos dos conteúdos, na prática é uma censura.

 

A TV Social na nuvem

15 ago

Vem aí um sistema de TV que permitirá uma maior democratização de conteúdos da TV, sempre controladas por grupos empresariais, políticos e religiões.

O sistema foi criado pela universidade de Universidade Tecnológica de Nanyang (Cingapura), chamado de Social Cloud TV, e permite a visualização em qualquer mídia além da TV.

Por esta tecnologia, programas de TV, também podem ser vistos no tablet, smartphone ou laptop, mas esta possibilidade indica também o inverso, ou seja, o que é visto na mídia digital, vídeos do Youtube por exemplo, serem vistos na TV.

Tudo isso é possível em função do uso de um terminal baseado em nuvem para processamento de mídia (como codificação de vídeos), transmitindo o conteúdo para diferentes dispositivos e adaptando-o aos formatos mais adequados a eles.

Com esta total portabilidade, a TV Cloud terá uma notável portabilidade social, dando a isto a possibilidade de compartilhar conteúdos desenvolvidos em qualquer dispositivo, ou seja, por quaisquer dispositivos em redes.

Os pesquisadores afirmam que as pessoas poderão se convidar outras para verem qualquer vídeo, programa juntos, e compartilhar não precisando estar ao lado, mas em qualquer outro lugar do planeta, assim quebra o paradigma de ver TV sozinho, e isto é o social desta TV.

Segundo o portal Terra, o professor da Escola de Engenharia de Computação da Universidade Tecnológica de Nanyang afirmou: “Com o aumento dos vídeos online e uso de dispositivos multimídia pessoais, estamos perdendo a experiência de assistir TV junto com a família, ou como uma atividade social entre amigos. Portanto, espero que com minha invenção as pessoas possam se conectar socialmente através de vídeos”.