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Arquivo para julho, 2015

A ciência aberta 2.0

17 jul

Em 2008, o pesquisador Ben Shneiderman da Universidade de Maryland Science-2_0_HLescreveu um editorial intitulado Ciência 2.0 e que foi patenteado.

Neste artigo Shneiderman argumenta que a Ciência 2.0 é aquela que estuda interações sociais do “mundo real” com o sestudo de e- commerce, comunidades online e outros públicos fora do mundo estritamente acadêmico.

Depois disto um autor da revista Wired criticou a visão de Shneiderman, sugerindo que o que é chamado por Shneiderman de mais colaboração, mais testes do mundo real, porém este progresso não deve ser chamado de “Ciência 2.0” ou “Ciência 1.0” mas simplesmente ciência.

Porém recentes artigos, como o destes dias da Seed Magazine, afirmam que, uma vez que esta foi uma questão bastante debatida, com o uso de sites, blogs, o conhecimento compartilhado em rede fez com que a ciência se tornasse mais acessível a mais pessoas ao redor do globo do que poderíamos ter imaginado 20 anos e estes elementos foram necessários para transformar Ciência 2.0 se tornasse “visível” e tendo “infra-estrutura” disponível em todo o globo.

Os relatos tratados neste artigo da Seed afirma que foram estabelecidos fatos e dados em revistas que demonstram estão se movendo para uma maior abertura.  

Alguns leitores em redes de ajuda on-line; outros permitem comentadores para postar links para websites; outros fazem papéis acessíveis após um determinado período de tempo decorrido.

 

Crowdsourcing de smartphones

16 jul

Será que é possível competir com as grandes marcas e criar milhares deCrowdSmartphones pequenas empresas de smartphones pelo mundo? parece que sim, é o que propõe a Shenzhen Zuoer Technology, que promete ajuda a clientes que queiram montar suas marcas pelo mundo.

O cliente escolhe em uma lista de opções como se fosse um cardápio de uma pizzaria, e podem entrar no setor dos celulares por apenas US$ 1.000, mesmo sem ter experiência prévia, o grande objetivo é criar uma marca de smartphones com componentes padronizados a um preço que pode chegar a US$ por unidade, incrível mas real.

Os pedidos para uma encomenda deve ter a quantidade mínima de 50 unidades, a Zuoer monta e envia para o cliente a carcaça externa de plástico com telas LCD, placas de circuito e baterias de outros fabricantes.

Então qualquer cliente, de todos os lugares no mundo, podem teoricamente concorrer com a Samsung no mercado internacional de telefonia móvel, de US$ 410 bilhões, em menos de seis semanas.

 

A construção simbólica do mal

15 jul

É preciso entender a possibilidade da verdade e da hermenêutica,SimbolicoMal entendida como busca de uma verdade fora do relativismo, do maniqueísmo e da ambivalência, afirma Ricoeur que é preciso um ato de confessar o “símbolo” e o ato de confissão e “essa confissão é palavra, uma palavra que o homem pronuncia sobre si mesmo” (Ricoeur, 1982, p. 167) e isto significa reconhecer uma culpa, ligado a Agostinho de Hipona, a culpa de uma “ausência do bem”.

Assim a hermenêutica simbólica do mal, expressa precisamente um hiato que separa e agrega, no homem a falibilidade e a culpa: a possibilidade de cair e a queda efetiva.

Mas porque é simbólica, porque é a possibilidade de falir, designa a estrutura da realidade humana que, devido a sua menor resistência, oferece um ponto de vulnerabilidade que permite o mal (Ricoeur, 1981, p. 159), e este limite significa que:

“ … equivale a dizer que a limitação própria de um ser que não coincide consigo mesmo é a debilidade originária de onde emana o mal. E, sem dúvida, o mal não precede dessa debilidade senão que ele ´se põe´. Este paradoxo constitui o centro da simbólica do mal (Ricoeur, 1982, p. 162).

E le desvenda esta debilidade, ente a finitude e infinitude, que remonta a Descartes (ver Meditações Cartesianas de Husserl) mas que comporta o entendimento finito do homem e a vontade infinita, o ser diante do nada e o nada diante do ser, nesta sequência.

É neste ponto que a ontologia ricoeuriana aponta um caminho novo, visto que é essencial para ele o Ser diante do Outro, expresso em várias obras: Outramente e o Outro com si-mesmo, ele desvela definitivamente nesta obra, esta característica intermediária “consiste precisamente em seu ato de existir e por identidade o ato de realizar mediações entre todas as modalidades e todos os níveis de realidade dentro e fora de si” (Ricoeur, 1982, p. 27).

O paradoxo entre finito-infinito consiste justamente em ter “sua visão global de sua não-coincidência consigo mesmo, de sua desproporção, da mediação que realiza pelo fato de existir” (Ricoeur, 1982, p. 28), e por essa desproporção é que “converte a limitação humana em sinônima de ´falibilidade´ “ (Ricoeur, 1982, p. 150).

Mas podemos falhar e não falir, isto é, redirecionar para o infinito logo após a queda.

RICOEUR, Paul. A simbólica do mal, Lisboa: Edições 70, 1982.

 

Ambivalência e o mal

14 jul

Um conceito muito desenvolvido em nossos dias, de modernidadeMalo tardia, é a ideia de ambivalência, versão moderna do maniqueísmo, e a ideia que estamos sempre entre dois polos, já falamos aqui das dicotomias infernais (objetivo X subjetivo; natureza X cultura) e agora bemXmal.

Creio, concordando com Agostinho de Hipona, que o mal é ausência de bem, e com o profundo livro de Paul Ricoeur A simbólica do mal, que é o segundo volume da obra Finitude e Culpabilidade, escrita em 1960 é fundadora o pensamento deste contemporâneo filósofo. Como toda filosofia parte de questões e não de resposta, o que o filósofo deseja responder, pode ser lido no prefácio do livro “De princípio do sentido, a consciência soberana, raiz da ciência e da plena autonomia do humano, converte-se doravante em problema a esclarecer já que a experiência da vontade má traz justamente a lume a sua opacidade e coloca ainda a pergunta sobre o significado do gênero humano”.

Será ele sapiens ou demens? Estará condenado ao trágico ou à salvação? Será dado à partida, ou surge primeiro perdido e disseminado, precisando de se apropriar?” são questões atuais no fim de uma época. É preciso em primeiro lugar entender, conforme afirma Alain Thiomasset (1995, p. 35), as obras de Ricoeur deve ser lidas “como diálogos com pensadores que ele cruza sobre seus caminhos”, e não como divagações metafísicas ou pressupostos filosóficos ou teológicos.

Assim como bom fenomenólogo, reconhece a importância da “coisa em si mesmo”, mas ele ve que ficou em faltando um mergulho de Husserl na intencionalidade, o epoché grego capaz de lançar a consciência para fora de si própria, diríamos um além da coisa em si pela intenção. Levando isto a fundo isto a fundo Ricoeur penetra no que considera ainda idealismo, que para além da crítica do idealismo husserliano, a fenomenologia permanece o inultrapassável pressuposto hermenêutico a ponto de não poder mais se constituir sem ela (cf. Ricoeur, 1989, pag. 64). Por isto o uso de Schleiermacher, pai da hermenêutica moderna, que viu a necessidade de uma hermenêutica que seja usada num âmbito mais geral, que corresponde hoje a uma ciência da compreensão (Cf. Ricoeur, 1869, pag. 86).

Assim o mundo, sem a polarização sujeito-objeto jamais se daria a compreensão no pensar da filosofia idealista, mas agora o mundo como processo hermenêutico (de busca da verdade), é o campo a partir do qual o ser acede à linguagem, entendendo-se por este acesso a possibilidade ontológica que as coisas fornecem ao homem, portanto longe da dicotomia idealista.

De modo análogo a Agostinho de Hipona, que diz que afirma que o mal é ausência do bem, Ricoeur atualiza isto na ontológica moderna: “O mal é o que não deveria ser, mas do qual não podemos dizer porque é que é. É o Não dever-ser” (Ricoeur, 1988, p. 62).

Ricoeur, P. O mal um desafio à filosofia e à teologia, SP: Papirus, 1998. Ricoeur, P. Finitud y Culpabilidad: el Hombre Labil y la Simbólica del Mal. Madrid: Taurus Ediciones, 1982.

 

Você pode mudar sua vida

13 jul

Parece um apelo religioso, mas não é, o filósofo alemão Peter Sloterdijk VoceMudarSuaVidausou este recurso para entrar no cerne deste apelo, que nada mais é que um transcendentalismo a moda kantina, que caiu no gosto de muitos religiosos na pós-modernidade.

Não por acaso, em Você tem que mudar sua vida é, o desenvolvimento do que o filósofo chamado de “imperativo absoluto”, de certa forma mais duro e apelativo que o imperativo categórico kantiano que é longe do que pretende os religiosos, o cerne do individualismo contemporâneo, pois é você e não “nós” que muda.

Assim quem quiser mudar a si mesmo, conceito um tanto antiquado o “exercício”, pois está menos preocupado com a transformação dos produtos do que com a metamorfose de si mesmo, o famoso em-si de Kant e mais tarde de Hegel.

É assim que se o autor identifica além da prática religiosa, muitos praticaram exercícios diversos tipos de exercício como um tipo de “ascese”, e vai encontrá-los em várias cantos do mundo, tanto em muros dos conventos como na cama de um faquir, mas que pode também estar em esportes altamente especializados.

 

Sloterdijk define como “tensão vertical” o impulso humano de superar a si mesmo e, a partir de uma base relativamente confortável e galgar até o topo.   O que isto tem a ver como nossas “crises”, perguntará ainda o autor: Por que eu deveria mudar a mim mesmo? Quem, por acaso, tem o direito, a autoridade de falar assim comigo? É uma pergunta justa e ampla, até mesmo no mundo religioso.

 

Segundo Sloterdijk, é a própria crise que está falando, seja ela econômica, cultural, moral ou ecológica (eu acrescentaria a religiosa).

 

Alzheimer espiritual, o que é ?

10 jul

O papa em passagem pelo Equador deixou de lado o discurso que tinha PopeEcuadorpreparado e convidou os “religiosos” a deixarem de lado este Alzheimer espiritual, mas o que é isto.  

Já no ano passado havia se referido a várias doenças, mas duas me chamaram a atenção para várias pessoas “que se achavam imortais, imunes e indispensáveis” ele afirmou “isto deriva da patologia do poder, do complexo de sentir-se um eleito e do narcisismo”.  

Outra doença de uma lista de 15 males e se referia da Cúria é o ‘excessivo trabalho’ e com ele o ‘endurecimento mental e espiritual’, que “impede chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram”; “o excessivo planejamento” e “a doença da má colaboração” em um mundo que fala agora de colaboração, os religiosos não sabem o que é isto, fruto da primeira doença querem apenas “mandar” e “seguidores”.  

O Alzheimer que o papa falou é sobre as nossas raízes sociais e culturais, que uma vez que progredimos socialmente nós esquecemos, disse textualmente: “é muito triste quando a pessoa vê um sacerdote (…) que em sua casa falava o dialeto ou falava outra língua – uma destas nobres línguas antigas que os povos têm – e se esquecem da língua. É muito triste quando não querem falar esta língua, isso significa que se esqueceu de onde vieram”, mas isto vale para intelectuais e pessoas do povo que esquecem a origem.   Mas há um Alzheimer filosófico e teológico, no século IV a conversão de Agostinho de Hipona, foi deixar o maniqueísmo da luta do bem contra o mal, para aderir a vivência e do testemunho do bem, que significa jamais ter Alzheimer espiritual.  

Também Tomás de Aquino que afirmou que a fé é um suplemento da razão, e não a exclui parece esquecida dos que padecem de Alzheimer fideísta e transcendente, mas cuidado fazer política equivocada pode ser uma das manifestações deste mal.  

Por último queria lembrar apenas o Mandamento Novo de Jesus, “eu vos dou um NOVO mandamento” amai-vos como eu voz amei” (Mt 22:39), mas que o outro seria assim ou assado, este é um Alzheimer crônico, amar só os que nos amam, diz a palavra “Não fazem isto também os pagãos?” (Mt 5,47).   O pão precisa de fermento e sal, mas se for muito fica ruim também.

 

União Europeia e ciência aberta

09 jul

The European Union (EU) gave the green light for the project OpenDreamKitHorizon_2020 about  €  ​​7 million for the development of free software in high computing power interactive environments in the use of mathematical tools.

The project is inside in Horizon 2020, the EU has provided € 7.6 million to help finance an open source software project that will expand the capacity of computational mathematics and interactive computing environments.

Besides mathematics the project will also develop tools virtual computing environment by creating interactive documents can solve equations using computer code, with visualization of the data. Will be 15 academic and industrial partners participating in a four-year project and hope to revolutionize the ability to reproduce documents and data mining experiments of computational research. According to prof. Dr. Hans Fangohr the University of Southampton, both the objectives of the project as “… the approaches are closely linked to work in the community and Southampton courses our Computer Modelling Group Group and the EPSRC Centre for Doctoral Southampton training in Computational Modeling Next Generation, “said the teacher to the site of the University of Southampton.

According to prof. Dr. Hans Fangohr the University of Southampton, both the objectives of the project as “… the approaches are closely linked to work in the community and Southampton courses our Computer Modelling Group Group and the EPSRC Centre for Doctoral Southampton training in Computational Modeling Next Generation, “said the teacher to the site of the University of Southampton. For him the OpenDreamKit has “this commitment to developing cutting edge of these tools is a great opportunity to contribute with the tools that are of great value to many researchers and students in academia and industry.”

  Thanks to free software this will be achieved contributing to the Open Science.

 

O não da Grécia, diálogo e 7×1

08 jul

A Europa quis colocar a Grécia de joelhos, não conseguiu com a vitóriaGreciaLimao do NÃO, e é importante uma análise isenta e de fora do país, não há dúvida que a Grécia deve, não é o calote que querem dar, mas apenas pagar sem fazer o povo grego sofrer ainda mais, é preciso encontrar a cura e não a doença.

Em cenários de crise um dos passos importantes é o diálogo e não a arrogância, o ministro das finanças grego renunciou para favorecer o diálogo, agora há três possibilidades novas: deixar o euro e instituir uma moeda nacional, o colapso dos bancos resgatados pela zona do euro apesar de tentativa de apoio europeu (se não for suficiente), e, o governo convence líderes da zona do euro concordar com uma revisão do acordo e então há diálogo.

Também o Brasil na medida em que cresce o desemprego seria bom reaprender o diálogo respeitoso e sincero, impróprio e indigno de nossos políticos atuais, mas não todos, então aqueles que realmente pensam no bem comum e nas camadas sofridas da sociedade devem tomar a iniciativa de fazer o diálogo prosperar.

Hoje faz um ano do 7×1 da Alemanha, foi só um jogo do futebol mas que eclodiu na alma brasileira como uma tragédia da gastança e opulência dos estádios, hoje se sabe frutos de uma corrupção escandalosa, se oprimiu as manifestações de rua e no fim perdeu a oportunidade de fazer uma festa bonita … mas podemos tirar uma lição daí. A Grécia fez do seu limão uma limonada, e nós continuamos a rejeitar o suco de limão, é bom a gripe anda poraí pegando muita gente

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Passeio lunar e eco-tech

07 jul

A reserva chamada de James são de 30 hectares ao sul das cadeias de montanhas San Jacinto no sul da Califórnia, ela é fechada ao público, fora de circuito e veículos não são permitidos. Mas Sean Askay quando era estudante de mestrado na UCLA em 2005, Apollo11usou o Google Eartch para criar uma interface visual para todas as câmeras e sensores que estão presentes no parque e que são um laboratório de estudos para biólogos, cientistas em geral e até pesquisadores comerciais, lá não é proibido estudar possibilidades comerciais destes nichos. Sean chama esta área de “um dos lugares mais fortemente instrumentalizados nos EUA’, ali até ninhos de pássaros tem câmeras automatizadas e sensores próprios espionando-os.A estação é um campo de pesquisa para biólogos, sendo supervisionada pela Universidade da Califórnia, Riverside, mas Askay virtual de toda a reserva”, afirmou ela para a revista Wired, “Você pode ‘voar em’ e olhar para vídeo ao vivo e gráficos de temperatura do interior de uma caixa de pássaro levou a experiência ainda mais longe, usando o Google Earth para criar uma interface visual para todas aqueusando todas las câmeras e sensores.”Basicamente, eu construí uma representação.” Agora Google Earth, está criando um serviço de software estraordinário que combina fotos de satélite e outras imagens para criar uma janela digital em nosso planeta (e outros corpos celestes).   Entre outras coisas ele criou um passeio espacial ao lado de Buzz Aldrin, lembrando o pouso na Lua Apollo 11, na chegada história do homem na lua nos anos 1968.O Google Earth celebra o seu 10º aniversário, Askay agora faz um projeto auspicioso do fundador Brian McClendon quer evoluir para uma ferramenta de pesquisa muito mais poderosa, um enorme eco de seu trabalho no James Reserve. Ele prevê que com a rápida ascensão das redes e de duas outras tecnologias digitais neurais e realidade virtual, as possibilidades só irão se expandir na ecologia-tech.

 

Games made in Africa

06 jul

AllanMuhkawana.Allan Mukhwana is not an employee of support groups, or a doctor of any country helping Africa, he is the head of a game studio called Momentum Core, which is in the Kenyan capital, Nairobi.

 

His company specializes in developing games with educational functions, and Allan developed a game to help more than 1,400 families in malaria risk rural areas in Kenya and his game teaches how to kill the mosquitoes that are becoming smarter when the player completes all levels of the game, the Kenyan government donates to a family living in malaria risk zone.

 

In an interview with BBC News, Allan said: “We aim to make learning about these important topics fun and engaging for players”, but of course with an underlying educational goal.

 

Marketplace Kenyan video games was $ 44 million (£ 28 million) at the end of 2013; Nigeria was valued at $ 71 million, according to research by PricewaterhouseCoopers.

 

It would be great if much of this money was using with educational purpose.