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Debate sobre abertura do código do Android
O Android foi um sistema operacional desenvolvido para os gadgets usarem entre outras coias mais facilmente o Google e incorporarem as redes de relações sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas e e outras aplicações como GPS por exemplo.
Inicialmente feito com código fonte protegido, depois abriu para a comunidade open-source, mas agora a comunidade debate as vantagens e possibilidades de abertura deste código, o blogueiro e consultor Gerhard Mack observa para a LinuxInsider que “eles estão preocupados que o seu código não será estável em outros dispositivos. Infelizmente, eles subestimam o que a comunidade poderia fazer para eles se abrissem o código. Existem muitos programadores amadores, que adoram brincar com os celulares e que fazem check-in de correções quando necessárias. ”
Os desenvolvedores de código aberto, como a Android-Alliance fazem questão de afirmar que não tem nada contra o código fechado, porem as criticas a fragmentação do código do Android vai sendo observada por desenvolvedores, parecendo seguir um caminho como o Unix antes da rede de desenvolvimento ter adotado o Linux e ter feito a revolução que fez.
O recente anúncio da empresa que iria atrasar a distribuição de seu código-fonte do HoneyComb (o Android 3.0) para os programadores de fora, ajudou a manchar a imagem do Android “aberta ” para alguns olhares.
Assim, as “cláusulas de não fragmentação” do Google, teriam sido pela adição de licenças para o Android, dando-lhe o direito de aprovação para quaisquer alterações feitas no seu código.
Moral da história? Mentes questionadoras, da blogosfera Linux em especial, estão se perguntando se o Android realmente é aberto
Europa e EUA firmam acordo para impulsionar as TICs
Desde 2005 a Europa tem um plano de ações para impulsionar as TICs intitulado i2010, onde definia uma “nova política integrada visa nomeadamente incentivar o conhecimento e a inovação para apoio ao crescimento e à criação de empregos mais numerosos e de melhor qualidade”, portanto isto longe de ser assunto teórico era algo bem prático desde 2005.
Entre os programas podem se destacar: programas: “eLearning”,“eContentplus” e seus sucessores, revisão da “Televisão sem fronteiras” (2005), a info-acessibilidade e a cobertura territorial, entre muitas outras ações na agricultura, pesca , ambiente, alfandegas, etc.
Agora segue um plano de integração para fora da UE, uma Comissão Europeia e dos Estados Unidos definiram um acordo de dez princípios para promover o comércio de produtos e serviços relacionados com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
Estabelecidas as metas do Conselho Economico Transatlântico feito para discutir as ações entre EUA e EU, estas medidas serão promovidas a nível mundial com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de redes e serviços TIC globais e permitir que os fornecedores possam concorrer em igualdade de circunstâncias com os operadores locais.
“Estes princípios, que tanto a UE como os EUA vão tentar incorporar nos seus acordos comerciais com outros países, ajudará a garantir que as regras comerciais são usadas como uma ferramenta eficaz para a abertura dos mercados de TIC a nível mundial, para benefício de todas as empresas e consumidores”, refere a Comissária europeia Neelie Kroes.
Ficam estabelecidas algumas práticas comuns como a promoção da transparência, das redes abertas, do uso não discriminatório da infra-estrutura local e da utilização eficiente e não discriminatória do espectro.
O acordo vai garantir de independência dos órgãos reguladores competentes, a promoção de serviços de telecomunicação competitivos e a cooperação internacional para fomentar a alfabetização digital em países de outros continentes, incluindo muitos aspectos.
Segundo o texto final a “Aplicação destes princípios por parte de outros países a nível mundial não só permitirá às empresas da UE e dos EUA beneficiarem de mais oportunidades comerciais, mas levará também a que as pessoas que vivem nesses países beneficiem de preços mais competitivos na área das TIC, assim como de acesso a um conjunto mais diversificado de tecnologias”, enfim em muitos aspectos o acordo pode beneficar o mundo como um todo e permitir um maior avanço nas telecomunições.
A força de trabalho e os novos dispositivos
Não há como negar que os dispositivos móveis, como tablets estão mudando a nossa maneira de comunicar, trabalhar e compartilhar informações em qualquer lugar, e este é o próximo passo lógico no mundo “pós-PC” e alguns autores como Brenneisen mostram isto.
Com isto e com um aumento nos serviços baseados na nuvem, há uma onda de vários dispositivos móveis, não só ao gosto do consumidor, também da troca de informação entre eles durante todo o dia.
Executivos de empresas são cada vez mais um fator essencial para esta mudança, especialmente aqueles que pela popularidade são adicionados ao “arsenal da força de trabalho ” em empresas que usam dispositivos BlackBerry ou móveis no dia a dia.
Mas a agilidade e a facilidade de troca de informação pode encontrar uma barreira fundamental para estas operações: a segurança e a confiabilidade das informações.
Seja qual for o dispositivo que está sendo usado, os consumidores estão começando a esperar que os dados e a continuidade da aplicação continuem quando se trocam de gadgets, smartphones ou laptops, e este problema alimenta a demanda de serviços que usam a nuvem.
Quando os aplicativos e os dados são acessados e armazenados na nuvem, a transição de um dispositivo para outro é perfeita, garantindo a continuidade dos serviços aos usuários, sem quaisquer problemas a menos da segurança.
Como os funcionários usam cada vez mais dispositivos pessoais para acessar e armazenar sensíveis recursos corporativos e dados, as organizações precisam para lidar com questões-chave de segurança que até agora não representavam um desafio significativo, embora sempre presentes.
Os novos desafios de segurança, como manter dados nos dispositivos privados e criar novos quando da troca de pessoas em funções ou dados na empresa devem ter cuidados especiais cada vez mais.
Sonda espacial Messenger chega a Mercúrio
Em uma manobra feita pela primeira vez na história, a Sonda Especial da NASA “Messenger”-(MErcury Surface, Space ENvironment, Leia o resto deste post »
Situação nuclear agravada na terça, recua
Uma explosão ocorrida às 6,20h desta terça-feira (15) no Japão, na mesma usina nuclear atingida na sexta-feira passada pelo Leia o resto deste post »
O tsunami no Japão e a tecnologia
Os japoneses usaram redes sociais como Twitter, Facebook e Mixi como meio de comunicação após um abalo sísmico de magnitude 8,9 eo subsequente tsunami que atingiu o norte do Japão nesta manhã de sexta-feira, noite de quinta na Brasil.
O Japão tem um papel central nas indústrias de eletrônicos de alta tecnologia e de consumo, ali estão empresas como a Sony, a Toshiba e a Nintendo, mas também algumas empresas de tecnologia dos EUA e Europa tem escritórios e operações significativas no Japão, segundo informes da Reuters.
Os efeitos são devastadores, a Sony parou de operações em seis de suas fábricas na região em Tohoku no Nordeste, de acordo com uma reportagem da Bloomberg. Os funcionários das fábricas afetadas foram evacuados, enquanto a Sony vai verificar o impacto dos danos e interrupções de energia, conforme o relatório Bloomberg.
Apesar de muitas piadinhas com a tragédia (que estão causando críticas ao serviço de microblogging), a maioria dos usuários do Twitter se solidariza com as vítimas e está engajada em ajudar e divulgar novidades sobre o país, também o Google criou um serviço disponibilizado pela ChristhChurch, já usado na tragédia do Haiti e Nova Zelândia.
Porém a tecnologia salvou o país, afirmam muitos analistas, no Japão foi feito um grande investimento em tecnologia para monitora grandes catástrofe, e isto é um meio fundamental para prevenir a população e evitar tragédias ainda maiores. Na avaliação é do chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), Lucas Vieira Barros, que explicou que não haver como prever a ocorrência de terremoto, porem é possível calcular eventuais impactos de fenômenos em áreas críticas e avisar com alguma antecedência, segundo notícia no site R7 da Record, o pesquisador afirmou que sem a tecnologia a tragédia seria maior.
O tsunami no Japão ocorreu porque a chamada placa tectônica deslizou por baixo de outra no que compõe o chamado “assoalho oceânico”. Elas são em número de 12 as principais em toda a Terra, quatro delas estão próximas à localização do Japão, segundo ele “Qualquer terremoto que acontece no fundo do mar e resulte na movimentação do assoalho oceânico pode gerar tsunami”, e o movimento verificado no Japão, também podem chegar a costa leste do pacífico por volta da meia noite de hoje.
CeBIT termina com poucas novidades
A feira alemã CeBIT que se tornou a maior feira mundial do setor, termina este sábado em Hannover, na Alemanha, contou com cerca de 4,2 mil expositores (50 a mais que no ano passado), entre os quais se encontram Microsoft, Epson e Oracle, Fujitsu e muitas grandes empresas da área.
Uma linha especial de metro servia o evento, que teve também palestras workshops sobre soluções para as tecnologias de mobilidade, redes de gestão e distribuição para Web 2.0, marketing e negócios digitais, redes e telecomunicação, inovação em TI e TIC no agribusiness, logísticas, etc.
Alem dos tablets e monitores 3D, poucas novidades, algumas dignas de notas foram o robô humanóide RoboThesp que fala 20 línguas, recita Shakespeare e já tem um blog, uma nova tecnologia chamada Intendix que pode facilitar a vida de pessoas com deficiências físicas apresentada pela empresa austríaca Guger Technologies (veja um vídeo do software) e um notebook que lê os olhos do usuário da empresa tecnologia da Tobii feito com a chinesa Lenovo.
No campo da pesquisa foram apresentados robôs controlados pela mente no projeto colaborativo Brain (Brain-computer Interfaces with Rapid Automated Interfaces for Non-experts), no qual pesquisadores do IAT (Instituto de Automação da Universidade de Bremen na Alemanha) onde os robôs são controlados remotamente pela mente, podendo realizar tarefas como abrir a porta ou servir alimentos.
A presença Brasileira também foi registrada, empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) foram ao CeBIT,. A feira promete boas oportunidades de negócios para empresários do setor de informática que atuam em diversos países,. a Associação Rio-Grandense de Apoio ao Desenvolvimento de Software (Softsul), junto com a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), levaram produtos brasileiros entre eles um de sucesso foi o Digital Recording System (DRS), um sistema permite a gravação em áudio e vídeo de audiências.
Segundo o site da Computer World, o CeBIT deste ano teve uma redução de 26% comparado a 2009, devido a redução dos gastos das empresas com marketing em função da recessão global.
Redução de perda na conversão AC para DC
Quatro anos depois de seu início a Transphorm, uma empresa sediada em Goleta na California, agora é capaz de resolver um problema tão antigo quanto a rede de distribuição de eletricidade: a energia perdida na conversão entre AC e DC, segundo o blog da Forbes.
A empresa divulgou seus planos de produto, e disse que levantou investimentos de 20 milhões dólares em empresas (não do governo como seria aquí) lideradas pelo Google Ventures. Kleiner, Perkins, Caufield & Byers, a Foundation Capital, e Lux Capital. Ela contará com mais US $ 38 milhões de financiamento de risco que recebeu de uma concessão do Departamento de Energia ARPA-para testes.
A Transphorm projetou eletrônicos que realiza de forma mais eficiente a conversão entre a corrente alternada, a maneira que a energia é transportada nos cabos, e a corrente usada em muitos equipamentos, como computadores ou equipamentos elétricos que usam energia DC.
Numa conferência para imprensa nestes dias, conforme a CnetNews, Umesh Mishra um dos co-fundadores da Transphorm, afirmou aos executivos da companhia e aos investidores, que enquanto 10 por cento de toda a energia usada em os EUA é perdida nesta conversão de energia, isto seria mais do que suficiente para abastecer várias cidades. Essa ineficiência, que é medido em centenas de horas em terawatt em os EUA, equivale a um “imposto oculto” sob a forma de energia desperdiçada que o contribuinte paga.
O executivo da Transphorm explicou que os dispositivos tem base no nitreto de Gálio (GaN), muito usado em lâmpadas de LED e a potencia usada na conversão é menor que as usadas em dispositivos de silício, tipicos em equipamentos digitais.
Existem alternativas a simples construção de usinas, é preciso ter responsabilidade ecológica e capacidade de inovar.
Cientistas advertem: problemas na Amazônia
Apesar de notícias que o governo que estaria controlando o desmatamento da Amazônia ela é desmentida por pesquisas de cientistas do Reino Unido e do Brasil em um estudo publicado na quinta-feira passada na revista Science, onde analisando as secas ocorridas no sudoeste da região no período entre 2005 e em 2010.
As fotos ao lado mostram o avanço das secas e do desmatamento entre 2005 e 2010 publicadas na Science.
Segundo estas pesquisas sérias e criteriosas, a seca de 2010 poderá ter um impacto maior do que a de 2005, na qual foram liberadas à atmosfera 5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por causa dos desmatamentos, mortes em decorrência e ainda da putrefação das árvores em 2009, claro não é culpa só do Brasil, os Estados Unidos emite 5,4 bilhões de toneladas de CO2 na queima de combustíveis fósseis.
A pesquisa foi feita pelas universidades britânicas de Leeds e Sheffield e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) do Brasil mediram a queda da chuva sobre os 5,3 milhões de km² da Amazônia durante a estação da seca de 2010 e comprovaram que a seca nesse ano foi inclusive mais longa e severa que em 2005.
O dr. Simon Lewis, um dos autores da pesquisa afirma: “O fato de ter dois eventos desta magnitude em um prazo tão pequeno é extremamente incomum, mas infelizmente concordo com os modelos climáticos que prevêem um futuro sombrio para a Amazônia”, tendência atual, “as florestas tropicais da Amazônia podem deixar de ser um valioso armazém de carbono que desacelera a mudança climática”, advertiu Lewis.
Conforme noticia da Agencia FAPESP, também pesquisadores da Amazônia que participam da pesquisa confirmam os dados, Paulo Brando e Daniel Nepstead, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, analisaram dados climáticos, pluviométricos e de perda de vegetação e concluíram que haverá aquele evento até então “evento único no século”.
Também para os brasileiros , a Floresta Amazônica atua fortemente no desvio do carbono da atmosfera entretanto o quadro atual pode atmosférico revertar esta característica. Em período normais a floresta retira cerca de 1,5 bilhão de toneladas de CO2 da atmosfera.
O artigo The 2010 Amazon Drought (doi:10.1126/science.1200807), de Simon Lewis e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org .
Desafios do governo, entre eles Inclusão Digital
Dilma prometeu levar banda larga a 75% do país até 2014, por meio de ação iniciada no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) esperamos que o lobista Ze Dirceu permita e não encareça os preços com negociatas. A principal medida do PNBL é a reativação da estatal Telebrás, que aproveita as redes de fibra ótica da União e as vende para conexão barata aos provedores das operadoras. Esperamos que a promessa que as empresas ofereçam conexão de até 512 Kbps por até R$ 35 seja cumprida.
Segundo o Comitê para a Democratização da Informática (CDI), não basta proporcionar apenas acesso, mas também capacitação, conforme explica: “É preciso dar treinamento para que a população utilize a web de forma qualitativa, para também produzir e gerar conhecimento”, conforme o site dO CDI.
Desafio deveria incluir, avalia Baggio, o fortalecimento das lan houses como espaços sociais de educação e troca de experiências, e não apenas de compra e venda de acesso. A estimativa do CDI é que existam 110 mil desses centros no país, mas a visão moral da Web e da internet ainda prejudica tornar estes pontos Centros de Inclusão.
Baggio pensa em incentivos fiscais para formalização das lan houses e a derrubada de leis que prejudicam o negócio, como uma norma aprovada em Natal (RN) que proibia a instalação dos centros a menos de 500 metros de escolas, afirma ele que “É preciso trazer as lan houses para a legalidade. Como um empreendimento ilegal pode captar recursos?”, como afirma também Alexandre Barbosa, gerente do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br).
Outros desafios do governo por ordem de prioridade segundo muitos brasileiros.
Em segurança primeiro item de preocupação dos brasileiros, a presidenta prometeu o modelo das UPPs do governo Sérgio Cabral (PMDB-RJ), mas esta metodologia de ação policial serve só para áreas de risco, o programa emprega hoje cerca de 2.000 policiais em 12 unidades, instaladas em áreas até então dominadas pelo tráfico de drogas. Já no aspecto de salários prometeu continuar o Pronasci, programa criado em 2007, que promete articular segurança e ações sociais. Concentra gastos no pagamento da Bolsa-Formação, um auxílio de R$ 443 para policiais civis e militares, bombeiros, peritos e agentes penitenciários que ganham até R$ 1.700.
Outro ponto importante de sua campanha foi a Saúde como resposta à superlotação das emergências dos grandes hospitais, prometeu construir 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 8.694 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) pelo país, ao custo de R$ 8,1 bilhões.
Combate a corrupção e reforma política sempre estão na pauta, mas há interesses nisto ?
Mas o maior desafio será controlar a inflação e manter a estabilidade de preços promessas do dia da tomada da posse, vamos ver. Promessas todos fazem.