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Arquivo para a ‘Economia’ Categoria

Jovens fazem wikimapa do Morro do Alemão

12 ago

Munidos de celular com GPS 17 jovens moradores do Complexo do Alemão vão mapear as ruas da comunidade nos Leia o resto deste post »

 

Robôs, games e crowdsourcing

03 ago

Um artigo que reúne estas três idéias muito atuais foi apresentado no 2º. IEEE Simpósio Internacional sobre Robô e Comunicação Interativa com Humanos (Ro-Man) que termina hoje em Atlanta na Geórgia.

A ideia foi inspirada por sucessos outros sucessos em pesquisas de inteligência artificial, tais como: sistemas de tradução online onde o sistema é treinado usando pares de documentos que foram traduzidos por humanos e pelo programa, que comparando as traduções com as originais, faz o software aprender a traduzir palavras e expressões entre duas línguas diferentes.

Sonia Chernova em Worcester Polytechnic Institute, em Massachusetts, adotou uma abordagem semelhante para levar a uma melhor interação entre humanos e robôs, que para treinar seu sistema criaram um jogo real de interação social e comunicação, chamado Mars escape , onde dois jogadores online, cada um com controle de um avatar, uma humana e um robô, trabalham juntos para resgatar objetos em um condenado laboratório para testes dos equipamentos de Marte

Com o Mars Escape em teste no ano passado, Chernova registrou o diálogo e ação de mais de 550 sessões do jogo, e depois disto foi levado para o Museu da Ciência em Boston, onde 18 visitantes foram pareados com um robô alimentado com base nos dados por software Mar Scape.

Os resultados foram encorajadores Chernova, e seus colegas dizem no artigo apresentado no evento Ro-Man em Atlanta que os passos seguintes serão mais inovadores.

Os próximos experimentos serão mais ambiciosos, colocar o seu laboratório PR2 no state-of-the-art PR2, com a mesma classe de robô como James, que planeja tornar disponível online. O robô será colocado em uma cozinha e os usuários serão convidados para ajudar a executar tarefas comuns, como a busca de objetos de armários.   By allowing people to pilot real or simulated robots over the internet in trial experiments, they hope to recreate the fast and flexible behaviour that comes effortlessly to humans.

Os dados que geram poderia ajudar a criar melhores robôs domésticos. A interface online será demonstrada para os pesquisadores em agosto deste ano e deverá estar disponível ao público até o final do ano.

O plano é que no futuro sejam possível tornar habilidades de muitas pessoas disponíveis nos “hábitos” dos robots, por isto o uso do Crowdsourcing para treiná-los.

Permitir que pessoas pilotassem robôs reais ou simulados através da internet em experimentos, vão recriar rapidamente comportamentos flexíveis e mais “humanos” nos robôs, seguno afirmou para a revista New Scientist, Chad Jenkins , um pesquisador de robótica da Universidade Brown, em Providence, Rhode Island: “Crowdsourcing é um caminho realmente viável para a obtenção robôs para fazer coisas que são úteis para as pessoas”.

 

Internet lenta,tablet caro e o livro digital no Brasil

27 jul

Esta é a opinião da presidenta da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa, no 2º Congresso Internacional do Livro Digital, que começou ontem na cidade de São Paulo, que afirmou: “Se eu não tenho internet adequada, não consigo fazer com que o consumidor obtenha um livro de maneira fácil e fique satisfeito”.

Sua opinião sobre os tablets é que a queda dos preços será uma questão de tempo, já que a produção desse tipo de computador tenderá a crescer no Brasil, veja nosso post sobre os próximos lançamentos de algumas marcas já produzidas no país, é há uma perspectiva do governo desonerar esta produção.

A revista Exame também fez uma reportagem a Apple e sua briga pelo mercado do livro digital.

Conforme pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), feita a pedido da CBL, foram lançados 52 mil livros convencionais e foram vendidos 386 mil exemplares em 2009, já o número de livros lançados ou vendidos em formato digital foi tão pequeno que nem constou do levantamento, conforme reportagem da revista Exame.

Segundo a revista, o mercado europeu e norte-americano, no entanto tem um comportamento diferente, Dominique Raccah, presidente da editora norte-americana Sourcebooks, disse que 35% das vendas da empresa em junho deste ano foram de livros digitais.

Bob Stein, diretor do Instituto para o Futuro do Livro, dos Estados Unidos, declarou para a revista que o mercado de livros digitais no Brasil vai crescer muito e que as oportunidades já estão surgindo, e Karine Pansa disse que as editoras estão cientes dessas oportunidades e vão aproveitar o momento para oferecer os novos serviços.

“O grande benefício do livro digital é a portabilidade. É você ter dentro de um aparelho simples e leve uma quantidade de conteúdo sem fim”, segundo a reportagem da Exame.

 

Investimentos em TI devem superar expectativas

26 jul

Segundo a agência Gartner, os gastos com TI que tinham uma expectativa de crescimento de 5,6% chegarão aos 7.1% em 2011, devendo chegar a um total de  US$ 3,67 trilhões.

Isto é significativo, se verificarmos que nos anos anteriores, segundo a Gartner, houve em 2010 um crescimento de 5,3% e em 2009 houve uma redução de 4,5%.

Os gastos estão assim divididos: com hardware, o devem subir 11,7% chegando a US$ 419 bilhões, com software corporativo avançarão 9,5% (US$ 268 bilhões), mas os gastos mais altos serão com Serviços de TI que crescerão 6,6% (U$ 846 bilhões) e com serviços de telecomunicações (US$ 2.140 trilhões), a alta neste setor é de 6,9%.

Os dados apontam para uma crescente migração para serviços públicos em nuvem como um dos assuntos de maior interesse das empresas, onde os gastos podem aumentar em até quatro vezes mais rápidos que os outros em tecnologia.

De acordo com a pesquisa da Gartner, os gastos devem chegar a US$ 3,67 trilhões. A expectativa é superior à do início do ano, que previa expansão de 5,6%.

Os analistas da Gartner apontam que em 2010, os gastos com serviços de nuvem pública representaram 2% dos gastos gerais com TI (Tecnologia da Informação) e a estimativa até 2015, terá uma proporção de aumento, próxima aos 5%.

Os investimentos no Brasil cresceram 4,4% (US$ 261 bilhões este ano), segundo análise da própria Gartner,  mas o futuro pode estar comprometido pela falta de profissionais com boa formação, segundo alerta o site da Computer World, ao analisar o fechamento de cursos e uma queda na procura dos mesmos.

Segundo declarações do vice-presidente de pesquisa do Gartner, Richard Gordon, desde o surgimento e a adoção da nuvem é uma das tendências importantes: “Com cerca de US$ 10 bilhões, o software como serviço já representa 10% dos gastos das empresas com software aplicativo e, até 2015, esta parcela deve aumentar, ficando em torno de 15%, e superar os US$ 20 bilhões em gastos anuais”, enfatizou.

 

Crowdfunding: a multidão financia projetos

21 jul

A iniciativa está ganhando espaço no Brasil, o crowdfunding é um modelo que permite que indivíduos ou empresas financiem seus Leia o resto deste post »

 

A primavera árabe e a revolução dos pingüins

19 jul

Chile é o primeiro país na America Latina a iniciar um processo parecido ao que está acontecendo no mundo árabe, um governo Leia o resto deste post »

 

A Grande Teia Mundial e a análise de Redes Sociais

18 jul

“Manuel Castells (1999) advoga que somos uma ‘Sociedade em Rede’, que vivemos a ‘Era da Informação’ e alerta para o fato dessa nova morfologia social alterar profundamente os fluxos de informação, a cultura e os modos de produção. Dos mais variados quadrantes da literatura científica, a Informação e as Redes (sociais ou não) são abordadas como dois assuntos de extrema relevância e como estando no topo das agendas científica, social e cultural na atualidade. Discussões, estudos e pesquisas, que aprofundem os conhecimentos sociais sobre os fenômenos relativos à Informação e às Redes poderão ter grande impacto e importância na determinação dos caminhos a serem trilhados pela economia, cultura e sociedade mundial e pela vida individual das pessoas nas próximas décadas”. Trecho da qualificação de mestrado do aluno Gonçalo Costa Ferreira, no dia de hoje, na ECA-USP.

“Os fluxos de informação tanto podem ser verticais, que é o caso comum em organizações hierárquicas, como podem ser horizontais, que é o diferencial que a rede produz tornando a informação acessível em diversos níveis e propiciando a inteligência coletiva (LEVY, 1999) e o trabalho colaborativo. Com esta perspectiva, este trabalho procura contribuir para um aumento da capacidade de responder à pergunta: ‘como, em contexto organizacional, se relacionam fluxos de informação, com a topologia e dinâmica de redes sociais subjacentes?’ “, idem.

Assim a rede pode mudar a morfologia de instituições sociais e podem propiciar um aumento significativo da inteligência coletiva, modificando não apenas a forma como elaboramos o conhecimento, mas principalmente, a forma como nos relacionamos para isto.

“…a Informação e as Redes Sociais, pelo que desde logo está alinhado com duas importantes dimensões de pesquisa e desenvolvimento neste inicio de século …  as relações que os agentes sociais estabelecem entre si e os entrelaçados de relações que assim se formam, constituem as Redes Sociais através das quais flui a Informação … “ (Gonçalo Costa Ferreira)

Uma nova dinâmica de relações que se iniciou a partir de novos fluxos de informação, antes caracterizados apenas por estoques em meios físicos, agora é um fluxo que flui e pode mudar organicamente todo um conjunto de relações sociais, que tem ainda na base a hierarquia e o individualismo, porém quase sempre conectados e dependentes.

As redes sociais humanas independem da rede eletrônica, mas a grande teia mundial é um imperativo para uma nova maneira de relacionamentos e acesso à informação: uma sociedade mais colaborativa, mais horizontal e de relações mais abertas.

 

O acesso à internet é agora direito humano

12 jul

Agora é um direito, a Assembleia das Nações Unidas reconheceu como um direito universal  o acesso livre a Internet, Leia o resto deste post »

 

Poderia o Ciberespaço criar uma moeda ?

29 jun

A resposta é sim, 2009 ela foi criada por Satoshi Sakamoto, talvez apenas um pseudônimo de alguém de um país asiático.  O certo é que a moeda já existe, são chamadas de Bitcoins (BTC).

Três conceitos são fundamentais para entender o funcionamento: chave privada, é uma mensagem criptografada que somente aquele que enviou e aquele que recebeu devem ter acesso ao conteúdo da mensagem, e chave pública, enquanto a chave pública pode ser divulgada livremente, e terceiro, as “transações” são feitas numa redes distribuídas, mas em pares dois a dois, ou seja, “peer-to-peer”, onde o dono tem a chave privada e todos terão uma chave pública e são candidatos a transações.

O complexo sistema de pagamento é explicado em um artigo, mas que pode resumidamente ser explicado assim: os BitCoins contém a chave pública (endereço) do dono atual. Quando o usuário A transfere bitcoins para o usuário B, este cede a propriedade ao adicionar a chave pública de B nas moedas e assinando as moedas digitalmente com sua própria chave privada, A então comunica essa transação a outros nós na rede P2P (peer-to-peer).  O resto dos nós da rede validam então as assinaturas criptográficas e as quantias envolvidas antes de aceitar a transação. O tipo de criptografia usado é o PGP ( Pretty Good Privacy), criado por Philip Zimmermman em 1991

No site BitCoin aparecem nomes com e-mails, supondo que existam responsáveis pelos projetos: Gavin Andresen – ( PGP ), Amir Taaki ( PGP ), Pieter Wuille (sem email), Nils Schneider e Jeff Garzik (sem email).

 Já são feitas , segundo o catraca livre, mas  400 transações feitas por hora, sua cotação está em relação ao dólar está por volta de U$ 17 e há sites como o Mt. Gox, que trocam as BTCs por dinheiro real e vice-versa, mas o fato do site ser pouco seguro gerou críticas na rede.

Como todas outras coisas no ciberespaço, algumas tarefas rotineiras funcionam diferente, uma iniciativa pessoal pode ganhar força e adeptos,  não são tão a moeda “virtual criou um sistema econômico descentralizado e próprio dentro da Web e pode desmontar a máquina de dinheiro sem produção e fonte de especulação e juros altos que são os bancos.

As BTCs podem comprar softwares, serviços, livros, jogos etc.   Existem sites que reúnem todas estas opções com uma página do Trade, uma Wiki do Bitcoin.

Também no mundo dos games, quantias monetárias geradas na Web não são novidades, o jogo “Ragnarök”, da empresa sul-coreana Gravity Corp, permite comprar Rops, um moeda dentro do RPG que permite adquirir alguns itens, mas apenas úteis nos games.  Mas a compra é feita com dinheiro comum e o usuário tem o equivalente em “rops” creditado em sua conta.

Poderia o mundo do software livre, as diversas formas de crowdsourcing na rede, pagar os participantes voluntários em alguma forma de “crédito virtual” ?  A força do ciberespaço e das redes sociais poderia criar nova forma de monetarização através da rede ? ainda é prematuro.

Mas mudanças inesperadas em um modelo financista em crise e voraz seriam bem vindas.

 

Cloud Computing avança

28 jun

Estamos habituados a utilizar aplicações instaladas em nossos próprios computadores, assim como a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos neles. No ambiente corporativo, esse cenário é um pouco diferente, já que nele é mais fácil encontrar aplicações disponíveis em servidores que podem ser acessadas por qualquer terminal autorizado por meio de uma rede.

A principal vantagem desse modelo está no fato de ser possível, pelo menos na maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede. Em outras palavras, é possível usar esses recursos de maneira off-line. Entretanto, todos os dados gerados estarão restritos a esse computador, exceto quando compartilhados em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, isso pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de um determinado software para cada computador, por exemplo.

A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e cada vez mais rápido. Em países mais desenvolvidos, como Japão, Alemanha e Estados Unidos, é possível ter acesso rápido à internet pagando-se muito pouco. Esse cenário cria a situação perfeita para a popularização da Cloud Computing, embora esse conceito esteja se tornando conhecido no mundo todo, inclusive no Brasil.

O conteúdo passa a fica disponível nas “nuvens”, isto é, na Web e o fornecedor da aplicação realiza as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nada disso, apenas com acessar e utilizar.

De acordo com uma pesquisa realizada pela IDC, o número de pequenas e grandes empresas que já usam alguma aplicação em Cloud Computing é de 18% das médias. A estimativa para o ano de 2013 é  entre 30% a 35%, segundo esta mesmas consultoria. Ela prevê um aumento na demanda nos próximos anos com um crescimento anual de 60% deste mercado no Brasil.

A IDC iinformou que 80% dos investimentos em computação em nuvem no Brasil serão direcionados a implantação de ambientes híbridos, deste modo, a mistura de cloud pública com a privada.

Em dinheiro está previsto para toda América Latina, onde 14,5% das empresas usarão este serviço  gastos no valor de US$ 170 milhões, e no mundo inteiro o número deverá chegar a 10 bilhões de dólares

O mercado aprova estas soluções, muitas empresas já estão adotando, este modelo vingou.