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Futebol diversão da Islândia
Noticiei no meu blog os passos que a Islândia deu (veja o post), após o país quebrar em 2008, e modificar a constituição usando as redes sociais, a sua constituição remendo da dinamarquesa quando em 1944 se tornou independente desta.
Registrei, na época, as palavras de Thorvaldur Gylfasson, membro do Conselho Constitucional da Islândia: “O público pode ver a constituição ser construída diante de seus olhos … isso é muito diferente dos velhos tempos onde alguns decidiam a constituição, por isto, achei melhor achar um local remoto e distante dos olhos, fora do controle nosso”, belo exemplo.
Agora a Islândia começa inovar no futebol, deu estrutura e contratou um treinador sueco, Lars Gagerbäck, mas faltava algo, quase veio a Copa do Mundo do Brasil, e quando este ia abandonar o projeto futebolístico da Islândia, o técnico islandês Temir Hallgrímsson, veio em seu auxílio e justo passaram a modificar o futebol islandês sem abandonar o estilo islandês.
Recentemente o nome do primeiro ministro apareceu no “Panamá papers”, documentos que revelavam dinheiro em paraísos fiscais, o primeiro ministro Gunnlaugsson e esposa apareciam com sua esposa até o ano de 2009, é importante que se diga com dinheiro ganho honestamente, mas ao aplicar em paraísos fiscais fugiu do fisco e impostos da Islândia.
Vou torcer para Islândia hoje, pode ser que não ganhe, mas verão as belas comemorações e o futebol divertido que praticam, com estilo e cara islandesa que apesar no frio, é alegre.
O Brasil que acaba de fracassar de novo deveria aprender algo com isto, poderíamos por exemplo, contratar um técnico vindo de fora e deixar um brasileiro junto, para não perder a irreverência e alegria do futebol brasileiro que aos poucos estamos perdendo.
Quem gosta de diversão verá as comemorações divertidas do time Islandês, seu caráter pode ser comprovado nas comemorações do dia nacional da Islândia que será dia 17 de junho próximo, quando acontecem shows de marionetes e circos, desfiles e festas folclóricas que provam o belo estilo alegre deste pequeno povo com menos de 400 mil habitantes.
PLT – Tecnologia para Literacia de Pessoas
Ao pé da letra, seria Tecnologia para “iniciação” de Pessoas (People-Literacy Technology, em inglês), o que daria em português TAP, mas não sei se vão adotar exatamente isto.
O certo é que pela primeira vez isto apareceu no famoso hipociclo de Gartner, iniciando a curva de expectativas.
Uma das coisas importantes de saber o ponto que uma determinada tecnologia está numa curva de hipoclico é entender o que significa exatamente “literacia” (ou aprendizagem) em determinada época conforme expectativa e a maturidade dentro daquela curva, por exemplo, até o início dos anos 1990 não significava nada a Web, os celulares eram grandes demais para o bolso, o Google só apareceu em 1998 e justamente neste período um sistema de metadados chamado Dublin Core estava aparecendo, até 2003 não havia o MySpace e o Youtube foi lançado somente dois anos depois disto.
Assim, ferramentas são criadas, desenvolvidas e trabalhadas conforme a época, em 1995 era básico trabalhar com processamento de texto e folhas de cálculo, mas hoje há ferramentas mais sofisticadas e planilhas já elaboradas onde basta você saber quais são os campos a serem preenchidos, os processadores de textos tem ferramentas de correção, de comentários personalizadas e até mesmo vocabulários próprios para determinados contextos.
Definir “literacia” ou aprendizagem digital significa agora, uma vez que entrou na curva de hipociclo de Gartner (no ano de 2015) algo designado como PLT (People-Literate Tecnology), o que significa uma definição mais rica e complexa sobre literacia, por exemplo, a Universidade do Colorado definiu colocando diversos tópicos a serem considerados nesta complexidade: Comunicar, Resolver problemas, Acessar, gerenciar, integrar, avaliar, projetar e criar informações para melhorar a aprendizagem em todas as áreas, e, finalmente, adquirir conhecimentos ao longo da vida e as habilidades do século 21.
Note-se que dois itens referem-se a Comunicação e Informação, um outro a resolver problemas e um quarto ao que significa adquirir conhecimentos no século 21.
Claro que “literacia” já é um termo recorrente no meio da cultura digital, mas agora trata-se de “tecnologia” de auxilio a literacia.
Porque o Whatsapp quase parou
Brasileiros foram surpreendidos por “uma decisão judicial em caráter sigiloso” que decidia suspender por 48 horas o serviço em todo Brasil, a decisão era estranha porque ninguém podia ficar sabendo o porquê, mas afetava a todos.
Depois descobriu-se que era pelo fato da empresa negar a fornecer dados a justiça, segundo a empresa porque não armazena dados de conversas, o que em parte é bom, pois o marco civil da internet deveria proteger o cidadão, mas é claro que existem situações de crime.
O diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro Carlos Affonso Souza, fez uma comparação interessante, imagina que o Judiciário mandasse suspender todas as cartas porque alguém mandou uma carta ameaçando outra pessoa, a decisão foi “desproporcional”.
A confusão é porque os artigos 11 e 12 do Marco Civil da Internet, código que regula a internet no Brasil, e Affonso Souza afirmou que poderia, por exemplo, elevar a multa ou entrar com uma ação na Justiça por obstrução da mesma, sem que afete a coletividade.
O desembargador que suspendeu a decisão, e por isto o Whatsapp voltou a funcionar, disse que: “em face dos princípios constitucionais, não se mostra razoável que milhões de usuário sejam afetados em decorrência da inércia da empresa” em fornecedor os dados.
O fato pode acirrar as disputas entre a justiça e as empresas fornecedoras de aplicativos na internet, também as operadoras consideraram indevida a suspensão do aplicativo.
Sensor de tato artificial
Entre as várias tecnologias vestíveis (anunciada com uma das próximas ‘ondas’), está o interessante trabalho sobre um tato “artificial”, publicado na revista Science.
Segunda a pesquisadora Zhenan Bao, o sensor flexível produz um tipo de padrão de impulsos que é reconhecido imediatamente pelo sistema nervoso, embora colocada inicialmente da mão, esta característica possibilita ser usado em outras partes do corpo.
A pesquisadora afirmou: “Com materiais plásticos, nós e outros pesquisadores nessa área já tínhamos conseguido produzir sensores sensíveis ao toque – mas o sinal elétrico que saía desses sensores não tinha o formato certo para ser interpretado pelo cérebro”.
Outros modelos necessitavam do processamento do computador para produzir a sensação de “toque”, já este produz os impulsos diretamente.
O uso de plástico torna o material flexível, e os sensores podem ser úteis em outros equipamentos de tecnologia vestível, conforme afirmou:”Os sensores são muito finos e flexíveis, e também são elásticos. Então você poderia montar um sensor em sua pele e usá-lo para detectar sinais vitais como os batimentos cardíacos e pressão arterial”.
Logo abaixo desta camada de “pele” há um circuito eletrônico impresso, que funciona como um oscilador, que transforma a corrente variável em uma série de impulsos. Com mais pressão e mais corrente, a taxa dos impulsos sobe.
Coisas inconvenientes no WhatsApp
A maioria dos grupos no whatsapp acabam morrendo por que são temporários mesmo, por exemplo, para um evento, ou cometem muitas atitudes inconvenientes, vejam algumas:
Mensagens em horários impróprios
Você está quase dormindo ou no meio do sono e é chamado pelo toque do WhatsApp, pior quando se trata de uma mensagem corriqueira ou sem importância. Não mande mensagens muito cedo ou muito tarde, é claro, a menor que seja de extrema importância.
Alguns assuntos são pessoais
Ninguém quer ser espectador de discussões de cobranças, assuntos familiares ou o, e isto é bem comum. O assunto deve interessar ao menos um terço do grupo, senão envie uma mensagem individual ou a um pequeno grupo.
Correntes de diversos tipos
As correntes seguem vivas no WhatsApp como conspirações, conteúdos religiosos em demasiado e promessas para a realização de determinados desejos, quando é claro, você encaminha para pelo menos alguns amigos. Você tem certeza que isso realmente funciona ?
Excesso de emojis
Os emojis são bacanas e alguns muito divertidos, contém uma mensagem (mas apropriada). O problema é que há algumas pessoas exageram e usam o recurso sem qualquer fim adequado (veja a foto). Às vezes, é muito difícil entendem o que se pretende dizer.
Um celular como um livro
Segundo o site SamMobile, o próximo lançamento da Samsung para janeiro de 2016 não deverá ser um Galaxy S7, mas com tela flexível (já estão no mercado) e parecido a um livro. Fontes que vasculham projetos, afirmam ter conhecimento profundo do dispositivo, disseram que está sendo desenvolvido sob o codinome Projeto Valley, conforme o MailOnline.
E acrescentaram que duas versões do telefone estão sendo testadas, uma com um processador Snapdragon 620 e outro com um Snapdragon 820. Em outra parte, o dispositivo é rumores de ter 3GB de RAM, um slot para cartão microSD e uma bateria não-removível. Já a Samsung disse ao MailOnline que não comenta rumores ou especulações.
A Samsung tem apresentado telas OLED dobráveis já a dois anos e no CES em 2013 revelou uma tela Oled flexível chamado Youm.
Vamos aguardar, porém isto com certeza poderá trazer inovações de leitura e escrita, já que também o uso de light-pen, as canetas estão sendo investigadas pela Samsung.
Criador da Internet quer receber cartas
Vinton Cerf, um dos criadores da internet, na verdade dos protocolos TCP-IP que permitiram uma interconexão mundial quer receber cartas escritas a mão, para saber o que as pessoas pensam sobre o futuro da Internet, lembrem-se apenas que ele é hoje funcionário da Google. Vint Cerf, quer questionar o que se denominou de Idade Digital Escura (Digital Dark Age.) para melhorá-la para que possa auxiliar a educação e afirmou em entrevista a Information Week: “Uma das coisas que se tornou muito claro para mim é que as letras no passado, por causa do atraso de tempo durante cartas para obter e para trás, levou as pessoas a pensar de forma justa profundamente sobre o que eles quer dizer.
E eles sofá seus argumentos para ser entendido, mesmo que [o beneficiário] não estava ali para fazer perguntas. “
Ele resolveu fazer isto usando um método do século XIX, escrever cartas e esclarece na entrevista a sua escolha: “As nossas comunicações modernas tendem a ser muito breve e rápida e não envolvem a pensar porque temos mais de enviar mais 100. O resultado é um monte de ideias concisas, não substantivas e comunicações curtas.”
Cerf diz que se inspirou no livro (best seller nos EUA, mas não aqui) o livro de Doris Kearns Goodwin Team of Rivals: O gênio político de Abraham Lincoln como um exemplo perfeito de que pode não ser possível para os historiadores da próxima geração não refazer uma história se ela estiver vinculada ao meio digital.
Goodwin reuniu cartas escritas pelo Presidente Lincoln de seu gabinete, para escrever um livro sobre como ele interagia com seus adversários e aliados, que não exatamente como se poderia pensar, mas fundamentando em seus escritos e não na imaginação.
Devemos pensar nestas soluções urgentes, e estabelecer critérios para uma verdadeira preservação digital, as soluções ainda não são completas e exaustivas, e de acordo com Cerf, precisamos resolver questões em torno da propriedade intelectual para o software não está mais em uso regular, mas pode ser crucial para a preservação de dados. Podemos estar perdendo os rastros (data tracing) dos dados e podemos perde-los para sempre.
Poderá a internet ser emocional ?
Segundo o site TechRunch isto não é um conceito teórico, mas já há esforços para medir e quantificar a emoção humana de forma que a máquina possa compreender.
Três empresas já trabalham nisto, a Affectiva, uma empresa de medição de tecnologia de emoção, que coletou mais de um milhão de quadros com expressões faciais espontâneas, o VIBE, um software de visualização e interação da divisão de entretenimento da Microsoft Research, que emprega sensores para discernir humores via Bluetooth, e a Spire, que fabrica um pequeno sensores em forma de pedra que pode ser colocado em algum acessório do corpo humano, que pode medir o stress.
A maioria destas investigações e desenvolvimento são parte dos campos emergentes da computação afetiva, que examina maneiras de criar sensores e computadores que podem detectar e responder a emoções humanas.
Os estudos investigam padrões de fala, expressões faciais, gestos corporais e reações fisiológicas a estímulos específicos, mas será necessário acumular uma grande base de dados de emoções que pode treinar computadores para reconhecer e interagir de acordo com estímulos, uma vez que as pessoas podem reagir de modo diferente a um estímulo.
Novo papel digital Sony
Lançado a um ano, o papel Digital Sony (Digital paper Sony) já está sofrendo redução de custos e melhorando tamanho e formatos dos seus novos “papéis digitais”.
O papel digital vem sofrendo um crescimento robusto nas vendas, segundo o blog do editor Michael Kozlowski do Good E Reader, e o preço do DPT-S1 já caiu de U$ 999 para $ 799, e a intenção original que era se estabelecer numa faixa de leitores específicos, que querem ler o PDF e não consumidor da Amazon e da Kobo, por exemplo.
O Livro Digital Sony está experimentando vendas robustas para profissionais da indústria que exigem uma tela de e-paper grande. A fim de ampliar seu alcance e escopo, a Sony acaba de anunciar uma redução de preço no DPT-S1 a partir de $ 999 para $ 799.
O preço caiu logo de início com o crescimento das vendas, lançado a U$ 1200 para o ensino superior, advogados e também entretenimento, logo começou um serviço de vendas online e o preço começou a despencar.
Com o preço agora também consumidores de nível médio, o material de plástico flexível baseado em OLED (que é a tela “orgânica” flexivel), apesar de seu tamanho de 13,3 polegadas (quase um formato A4), ele pesa menos que um Kindle DX de 9″ ou 7”. O DPT-S1 tem tela de 13,3 polegadas, resolução de 1200×1600 pixels, armazenamento de 4 GB, com externo de micro SD até 74 GB, conectividade b/g/n e bateria Li-ion comduração de até 3 semanas e peso de 376 g.
Escolas debatem uso de tecnologia
Um debate em torno da tecnologia surgiu nos meios televisivos e com isto atingiu grande parte da população, visto que este meio ainda é bastante preferido entre adultos, mas como sempre o debate é dirigido e feito por algumas escolas e alguns “especialistas”. Lá há coisas bem determinadas e por isto curiosas como: “uma criança podem usar o aplicativo por, no máximo, trinta minutos”, mas de onde tiraram isto, na verdade pode variar de pessoa a pessoa, e o importante é o uso consciente, por exemplo: “filho vamos combinar um tempo” e negociar.
Depois o programa citou um videogame educativo que seria usado por 28 mil crianças, novamente chama atenção o número exato, se fossem 27983 eu acreditaria, e aí pergunta a uma mãe de uma criança chamada Emanuelle que aprova. “Ela não estava conseguindo acompanhar a turma, mas, com o uso do aplicativo, ela teve uma interação muito maior e conseguiu me dar resultados bem rápidos”, acho curioso o resultado, claro o estímulo é importante, mas é válido tanto para o aplicativo como para um livro.
Aí entram os especialistas com “um número mágico”, crianças de até dois anos devem ficar longe das tecnologias e depois com um uso moderado, é risível, o limite deveria ser a idade de alfabetização da criança, ou até que ela possua determinada habilidade.
Agora entram as doenças: “Mais do que duas horas (não eram trinta minutos?), eu considero excesso. E a sociedade considera, isso já foi pesquisado (onde???), porque começa a ter muito sintoma. A criança pode ter dor de cabeça, dor no corpo, irritabilidade, agressividade, queda do rendimento escolar”, explica o neuropediatra Christian Müller, chutômetro, mas a clínica dele vai encher de pacientes.
Aí a sentença repressora final: “os pais têm que ficar de olho”, aí usam a ultrapassada técnica da recompensa, disse um paí que deu de presente um tablet de presente..:‘Falei, cara, é agora’.
Se você jogar a chupeta fora, a fada da chupeta vai te trazer um tablet’, a criança abriu a lata de lixo na loja: ‘Cadê meu tablet?’”, relembrou o pai. Sou um aficionado de tecnologia, tenho certeza que ela é definitiva e deve ser usado por crianças, mas permanecem as perguntas: em qual idade ? com que frequência ? quantas horas ? de uma coisa também tenho certeza: não é o mesmo número para todos.
Precisamos levar a educação a sério, muito amadorismo e achismos.