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Fundamentalismos, mundos e ciência
O fato conhecido por cientistas, pensadores, filósofos e também alguns teólogos, que o pensamento ocidental vive uma crise é um fato, quais seriam suas raízes é outro problema.
Boa parte do pensamento, ao nosso ver correto, é que a base deste erro está na fundação do pensamento iluminista ocidental que foi o idealismo, e não como pensam os fundamentalistas e saudosistas (de direita e de esquerda como Bauman) que afirmam que é uma crise da modernidade, mas ela nasceu do iluminismo e do idealismo, portanto está aí sua base.
Umberto Eco escreveu um belo artigo: “Ciência, erro e fundamentalismo“ em que afirma:
“O problema é que em muitas das críticas da ideologia do progresso (ou do chamado espírito do Iluminismo), o espírito da ciência é muitas vezes identificado com o de certas filosofias idealistas do séc. XIX, de acordo com as quais a história dirige-se sempre para o melhor, ou para a realização triunfante de si mesma, do espírito ou de qualquer outra força vital que está sempre em marcha em direção a um fim ótimo”.
Toda visão desenvolvimentista, de “crítica” aos objetos como “atrapalhando” os sujeitos, é o que Bruno Latour chamou de “dicotomias infernais”, porque está na medula do pensamento ocidental, na qual o pensamento fundamentalista ingênuo é o mais radical.
Bruno Latour em seu livro Jamais fomos modernos desvenda as principais tagarelices ilógicas, a-científicas e fundamentalistas, criou um conceito chamado antropologia simétrica, no qual ele analisa que não se trata diálogos entre “áreas do conhecimento”, mas entre mundo como por exemplo: “ameríndio e da ciência moderna” e outros temas “híbridos” que na verdade falam de mundos diferentes e não de áreas do saber.
Isto é válido para a rede, pois no conhecimento antropológico em rede, há, portanto, a diluição da ideia de autoria, onde a multiplicidade autoral surge dentro da Web e dos wikis.
A ética e a estética
Nesta quinta feira (19) o Conselho de Ética da Câmara que poderia decidir o impeachment de Cunha, não deve chegar a lugar nenhum, porque três deputados do PT não aparecerão, e apesar de Fausto Pinato (PRB-SP) encaminhar o processo, um “acordo” protelará o processo.
A mentira pública, de que os corruptos serão punidos, aliás há mais de 100 além de Cunha, não se cumprirá, talvez em alguns casos “selecionados” politicamente, mas tudo vai cair num grande imbróglio, e isto não é apenas um problema ético, é estético: é muito feio.
Feio porque o “vazamento seletivo” e isto é uma pequena parte da verdade, porque outros foram escondidos, dos dados escandaliza a opinião pública e ofende a estética do cidadão.
A defesa do peemedebista está protocolada, os advogados de Cunha chamam de “factoide político” e para surpresa geral da nação, este será o início da farta pizzada nacional.
Os outrora defensores da ética pública cometem os maiores descalabros políticos, tudo em nome da governabilidade, mas o essencial que é resolver o problema econômico, metem mais e mais a mão no bolso do contribuinte acelerando o processo de inflação.
É tudo feio, bizarro, confunde o senso comum que fica com a impressão de uma grande obra de péssimo gosto sendo elaborada, se Victor Hugo disse que o belo salvaria o mundo, podemos dizer que o feio destrói parte da alma política brasileira, mas não a do bom cidadão.
A bolha brasileira das “casas Bahia”
As casas Bahia são conhecidas por ser a loja de eletrodomésticos mais procurada pelas classes C e D, e junto com o Ponto Frio representam grande boa destas vendas no Brasil, hoje além da redução das vendas também contabiliza um grande número de inadimplentes, e estas empresas anunciaram a redução de seu número de lojas.
O governo e setores de apoio pedem otimismo, mas os números contestam isto, há uma clara recessão que ameaça ser mais profunda ainda se o governo se mantiver imobilizado.
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), foi um índice criado poelo governo e calculado pelo Banco Central para tentar fazer uma “prévia” do PIB, e o calculo para o terceiro trimestre do ano é de queda 1,41% o, em comparação com os três meses anteriores.
O cálculo é inferior a queda de mais de 2,0 no trimestre anterior, mas é preciso que saiba que o calculo é feito após ajuste sazonal (desconto das variações típicas de cada época do ano), e o terceiro semestre é sempre mais aquecido pelas vendas de natal, parece que este ano não.
A bolha americana foi a dos imóveis, um grande número de pessoas saiu comprando casas médias e de luxo num sistema de hipotecas, mas o calote grande criou uma bolha que botou a economia americana numa forte crise.
No Brasil esta bolha parece estar se deslocando para as compras de eletrodomésticos e carros, pessoas estão endividadas e não conseguem saldar seus compromissos, estimuladas que foram por crédito fácil, quem não se lembra do “gastem, gastem mesmo” de certo governo.
Os números do serviço de proteção ao crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional dos Lojistas dão contam que já são 55,3 milhões de pessoas inadimplentes, é quase metade dos consumidores, o que é evidentemente uma “bolha” que vai ter efeito na economia.
Ser otimista numa realidade destas é uma inconsequência ainda maior, é hora de economizar.
Questão geopolítica e religiosa
O ocidente pouco ou quase nada entende do que acontece no mundo árabe e muçulmano, por isto somado ao preconceito e a intolerância, o radicalismo tende a crescer.
Os muçulmanos, da mesma forma que os cristãos, budistas e as centenas de religiões indianas, e muitas outras, não são uma uniformidade, e também a visão política e geopolítica se diferenciam, um exemplo disto é a indiferença ocidental em relação aos curdos, que lutam ao norte da Turquia e do próprio estado islâmico por sua sobrevivência.
O estado Islâmico cresceu durante a Guerra Civil da Síria, através das denúncias contra o ditador Bashar al Assad que é “tolerado” pelo ocidente e “aliado” da Rússia, agora com os ataques em Paris, isto pode mudar, porque pode todo ocidente se alinhar ao ditador Sírio.
No auge da Guerra do Iraque, os antecessores do Estado islâmico que também lutavam contra Saddam Hussein que pertencia aos sunitas, estavam nas províncias iraquianas de Al Anbar, Ninawa, Kirkuk e a maior parte de Salah-ad-Din e regiões de Babil, Divala e a própria Bagdá, e já tinham declarado Baguba como sua capital, durante a guerra da Síria expandiram para Ar-Raggah, Idlib e Alleppo.
São os próprios islâmicos os que mais sofrem com o Estado Islâmico, estupros e açoites são práticas comuns para dominar as denominações islâmicas mais tolerantes e abertas, e isto cresce na medida que o território e as forças bélicas do estado Islâmico avançam.
A intolerância política e religiosa que impomos ao mundo muçulmano é o fermento que faz o radicalismo avançar, o recrutamento de jovens e a crueldade dos soldados aumentarem.
Os curdos, descendentes dos antigos Medos e, portanto, são o povo “originário” aquela área durante milênios, com uma população de quase 40 milhões, é ignorada pelo ocidente, rechaçado pela Turquia e Síria, e os únicos que fazem ataques por terra ao Estado Islâmico, uma vez que o Iraque possui um exército desarticulado e a Síria tem seu território dividido.
Uma posição clara pelo direito de sobrevivência e de território de todos os povos, incluindo aqueles que hoje estão obrigados a serem nômades seria um bom começo de “diálogo”.
O véu da ignorância, a teoria e o justo
John Rawls perguntou se é possível chegar a um comum entendimento sobre o que é justo. Sua justiça é aquela fundamentada na consideração de todos serem iguais e livres, tipoco do capitalismo de mercado e de vem estar social.
Rawls propôs que existe um véu de ignorância sobre o qual devem ser examinadas as relações entre a sociedade desejada, a sociedade real e a utopia da justiça justa.
Explica Rawls o véu da ignorância: “Não sabem como as várias alternativas afetarão seu caso particular e são obrigadas a avaliar os princípios tão só a base das considerações gerais” (Rawls, 1981, p. 119)
Sobre sua posição três teóricos fizeram críticas: Jean-Pierre Dupuy, Michael Sanders e Robert Nozick, o primeiro ironiza o autor afirmando “Rawls sabe muito bem que, a maioria das vezes, é em nome dos condenados da Terra que se suprimem as liberdades e que se estabelecem os privilégios” (Dupuy, 199, p. 129), o que o autor quer dizer com isto é que “demasiada justiça é menos justiça” (Dupuy, 199, p. 131).
Mas o véu da ignorância é válido também para Dupuy que usa a obra de Alexis Tocqueville (Da Democracia na America II, XIII): “Destruíram os privilégios incômodos de alguns semelhantes, encontraram a concorrência de todos … é por isso que o desejo de igualdade se torna sempre mais insaciável à medida que a igualdade é maior”.
Filósofos comunitaristas como Michael Sandel além de outros (Charles Taylor, Michel Walzer, etc.) tecem várias considerações críticas sobre a teoria da equidade de Rawls com sua pretensão de universalização do liberalismo, porque diz que este apresenta uma concepção abstrata de pessoa, destacando que devemos pretender que os direitos coletivos sejam preponderantes sobre os individuais.
Sandel considera que no pensamento de Rawls o justo é anterior e prioritário em relação ao bem, assim a justiça seria a primeira virtude e nenhum valor moral ou político a sobrepõe.
O véu da ignorância pressupõe que as partes afastam todas as diferenças e discordâncias seriam superadas e não haveria pluralidade.
Mas Sandel também estaria disposto a caminhar nesta direção uma vez que para ele haveria um conflito de prioridade e hierarquia entre liberdade, igualdade e fraternidade, para ele considerados valores fundamentais, assim também haveria um “véu de ignorância”.
Por último Nozick é um defensor do liberalismo radical, ou liberarianismo, construindo um estado mínimo, o mais viável para ele, com funções limitadas de proteção aos direitos individuais, propriedade e segurança dos cidadãos.
Escreveu Nozick “O dever de não interferir no domínio de escolha de outrem é tudo o que qualquer sociedade deveria (coercitivamente) exigir; níveis mais altos de ética, envolvendo a benevolência positiva” (Nozick, 2011, p. 280), mas revela e inclusive escreve que isto representaria um “ideal pessoal” que seria da escolha de cada um, portanto há também um véu de ignorância no caminho da construção deste ideal pessoal.
Heidegger escreveu sobre o “desvelar”, um caminho no qual é necessário alguma construção social ou pessoal segundo a qual tiramos o véu de nossa ignorância e caminhamos para uma sociedade mais justa, sem este processo aqueles que vociferam contra “teorias” estão na ignorância e no fanatismo e pouco ou nada contribui com as transformações necessárias.
Os que vociferam contra as teorias, são os submissos àquelas que regem nosso dia-a-dia, porque não se dão ao trabalho de “desvelá-las” e aquelas que predominam em tempos de crise, são as que as geraram.
DUPUY, Jean-Pierre. Ética e filosofia da ação. Lisboa: Inst. Piaget, 1999.
HEIDEGGER, Martin. Caminhos da Floresta. Lisboa: Fundação Colouste Golbenkian, 2012.
NOZICK, Robert. Anarquia, Estado, Utopia. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
RAWLS, John. Uma teoria da Justiça. Brasilia: Ed. Universidade de Brasilia, Coleção Pensamento Político, no. 50, 1981.
SANDEL, Michael. El liberalismo y los limites de la justiça. Barcelona: Gedisa, 2000.
Porque a inflação vai subindo
Empréstimos facilitados e juros baixos foram a forma do governo comprar empresários e obter mais dinheiro para suas campanhas, e o BNDES é o epicentro deste furacão.
Então pouco vale a política de aumentar a taxa Selic, que teoricamente seria uma restrição ao crédito, se o BNDES fez empréstimo em mais de US$ 170 bilhões, que é maior que o Banco Mundial, e mantém juros subsidiados ao seleto grupo dos “amigos” do governo.
É mais uma entre tantas mentiras, mas esta é uma mentira para o próprio governo, que tenta desesperadamente restringir o crédito para conter a inflação, que já atingiu 9,85 % e deverá bater a casa preocupante dos dois dígitos até o final do ano.
Goste o governo ou não já é a pior recessão dos últimos 25 anos, dizem todos economistas a menos dos fundamentalistas do governo, que perguntam ao BNDES se o crédito facilitado aos empresários não estaria na contramão das altas taxas da SELIC que caem sobre a população, segundo o ministro Levy: “há uma aceleração dos gastos”.
A divida bruta evoluiu para 65% do PIB e era de 52% quando a presidenta assumiu em 2011, e ao nível que estão estes juros isto torna-se significativo porque vai minando a capacidade do país investir, uma vez que os juros tornando ainda mais proibitivas estas dividas.
A dívida bruta do país cresceu para cerca de 65 por cento de seu produto interno bruto. Quando a presidente Dilma Rousseff, que está tentando evitar um impeachment, assumiu, em 2011, a proporção era de 52 por cento.
Os economistas repetem o Banco Central “precisa elevar as taxas significativamente mais do que o normal a cada subida da inflação” e o governo controlar seus gastos, mas fará isto ?
Tapete Vermelho para Mazzaropi
Em tempos de entender a verdadeira história e identidade do brasileiro, deveríamos além de olhar a dura realidade que quase virou um milagre, mas não virou, estudar personagens quase desconhecidos da história da literatura e do cinema brasileiro.
Assisti quase por acaso, num Hotel do nordeste, o filme Tapete Vermelho, que conta a estória de Quinzinho (Matheus Nachtergaele) que quer cumprir a promessa de levar seu filho, e a contragosto também Zulmira (Gorete Milagre, ô Coitado) para ver um filme de Mazzaropi.
Na jornada vão do sertão que moram passando por cidades cada vez maiores, e vão vendo as salas de cinema se transformar em lojas, padarias, igrejas e enfrentando situações curiosas e mágicas, numa homenagem a Mazzaropi, desfilando a cultura da gente simples do Brasil.
O filme com direção de Luiz Alberto Pereira, produção de Ivan Teixeira e Vicente Miceli, tem ainda belas músicas de Renato Teixeira, é de 2006 e não deveria ter passado despercebido.
O menino que interpretou o filho Neco, Vinicius Miranda foi escolhido numa seleção de mais de 200 crianças, e o elenco teve apoio de grupos de Teatro de Taubaté e São Paulo.
Parabéns tardios ! Vale a pena ver não apenas pelos atores, mas a “paisagem brasileira”.
USP realiza Virada Científica
Com mais de 300 atividades gratuitas, nos dias de hoje e amanhã (17 e 18/10) a primeira edição da Virada Científica realizada neste ano de 2015.
O evento é uma parceria entre a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação vai oferecer, num espaço de 24 horas.
De acordo com Eduardo Cooli, coordenador geral do evento uma grande novidade está na Praça do Relógio, localizada na Cidade Universitária, com ateliês e espetáculos circenses protagonizados pelo Circusp, com a intenção de criar um movimento maior nesta Praça que é bastante central.
Ali também estará o Palco Ciencidade, onde haverá algumas atrações como “Do skate às artes plásticas”, “Câncer: conhecer para controlar” e outros.
Todas as oito unidades de USP terão atividades: São Carlos, Bauru, Pirassununga e Lorena, na capital estão incluídas as unidades do EACH (Escola De Artes, Ciência e Humanidades) e a Casa de Dona Yayá.
Estarei dando a Palestra “Funcionamento e peculiaridades das Redes Sociais” às 17 horas no Instituto de Geociências, na USP do Butantã.
O papa em Cuba e nos EUA
Há muitos são incrédulos nesta visita do papa a Cuba, e outros que estudam e observam os passos do jesuíta argentino, sabem que ainda vem mais coisas poraí.
Um destes estudiosos foi destacado pela BBC, o inglês Austen Ivereigh que escreveu “O Grande Reformista: Francisco e a construção de um papa radical”, informou que isto já havia começado a acontecer há pouco mais de um ano, quando começou a reaproximar Cuba e os EUA, processo já iniciado e que deverá ter outros passos.
Mais do que exigências deverá ouvir os reclames do governo cubano, como a devolução da cidade de Holguín, a mais próxima a base americana de Guatánamo, que na verdade é ocupada desde 1898, pela Guerra Hispano-Americana, que a crise dos mísseis prorrogou.
Também levará a próxima viagem aos EUA o pedido para derrubar o embargo econômico que apesar do diálogo aberto, ainda prossegue.
A outra questão sensível é a dos presos políticos, mas olhando os números, que em Cuba é a 518 presos por 100 mil habitantes, índice que supera o do Brasil (300 por 100 mil), mas que é menor do que o dos Estados Unidos (698 por 100 mil), embora não hajam liberdade comuns as democracias em todo mundo.
Mas o mais esperado é o discurso na assembleia da ONU, onde deverá pedir um urgente papel da ONU nas grandes questões mundiais, a questão agora visível mas antiga dos refugiados, o papel nas grandes questões econômicas: capitais especulativos e paraísos fiscais, e a questão da ecologia que deverá emergir mais profundamente na conferência de Paris em novembro.
A solidariedade das redes aos Kaiowás
É um problema que se arrasta a décadas, acreditava-se com a posse de Lula na Presidência da República em 2003, que o problema seria resolvido, o antropólogo Mércio Pereira Gomes, presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) declarou na época:: “A solução dos problemas dos índios guaranis em Mato Grosso do Sul é uma das nossas prioridades”, porem em 2009, o sucessor dele, Márcio Meira, disse a mesma coisa: “A maior pendência fundiária indígena agora é a dos kaiowás no Mato Grosso do Sul” e agora há uma guerra lá.
As entidades internacionais, através das redes sociais, em 2009 realizaram um abaixo- assinado que circulou pelo Brasil, Europa e Estados Unidos intitulado Basta de Genocídio: Pela Terra e Vida do Povo Kaiowá Guarani.
O mesmo foi encaminhado à Presidência da República, pedindo a demarcação das terras indígenas no Mato Grosso do Sul, alertando que os índios estavam confinados em pequenas áreas insuficientes para sua sobrevivência. “Há um quadro de genocídio”, dizia uma parte do texto.
Sem solução pacífica, o problema voltou a tona e aos noticiários e a versão indígena não circula pelos meios de comunicação convencionais, esquecem que em 2012 a desembargadora Cecília Mello, do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, havia responsabilizado o Poder Executivo pela falta de soluções para as questões fundiárias, mas infelizmente o Judiciário e Legislativo também estão envolvidos.
Mesmo após a visita do Ministro da Justiça na região, na noite de quinta feira (3/9), outra comunidade Guarani Kaiowá foi atacada por fazendeiros: a área conhecida como Guyra Kambi’y, na Terra Indígena (TI) Panambi-Lagoa Rica, conforme nota do Instituto Socioambiental, entre os municípios de Douradina e Itaporã (MS), e a violência é crescente na região, o extermínio dos índios é eminente.