Arquivo para a ‘crowdsourcing’ Categoria
1968, o ano que não acabou e uma proposta
Era em plena guerra fria, os jovens queriam mudanças em Paris era maio de 68, Leia o resto deste post »
Depredar gera valores imediatos, preservar permanentes
Elinor Ostrom, primeira mulher prêmio Nobel de Economia, investigou porque há Leia o resto deste post »
Novas economias surgem da conectividade
Elinor Ostrom foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel de Economia em 2009, elas escreveu sobre a necessidade de compartilhamento e reciprocidade no uso de recursos comuns, como: rios, florestas, mares, etc, agora os “bens comuns” começam a entrar na onda do “sharing”, é o que propõe o site Digital Ministry do Reino Unido, é um início promissor de um novo tempo: o compartilhamento e a colaboração.
O site dá vários exemplos de compartilhamento que podem ser úteis como caronas, instrumentos que são subutilizados com vizinhos e amigos, bicicletas que são disponibilizadas em locais estratégicos, trocas de produtos entre grandes empresas, entre outros.
O site divulgar um primeiro estudo realizado sobre a indústria global de partilha, institulado “Sharing The New Economy” publicado na Shareable, para estabelecer parâmetros de conscientização e adoção de serviços de compartilhamento existentes, bem como a partilha de atitudes e comportamentos que são decorrentes dela.
O que eles descobriram foi que:
• 75% dos participantes imaginam que a sua partilha offline irá aumentar nos próximos cinco anos.
• Os benefícios mais percebidos da partilha foram foram “poupar dinheiro” e ser “bom para a sociedade” (67% ao todo),
• 45% dos participantes gostaram da idéia de serviços de partilha se fossem mais acessível como nas suas comunidades de locais ou de origem.
Para colocar estas coisas em números, o site cita:
• Compartilhamento de bicicleta é maior e mais rápido crescimento de transporte no mundo que cresceu 200% em 2010.
• Dois bilhões de dólares de bens e serviços foram trocadas em Bartercard em 2009, a maior rede mundial de negócios B2B, como uma forma de escambo entre empresas.
• Freecycle, é um site online que circula ítens para reutilização e tem 5,7 milhões de membros em 85 países.
• Couchsurfing é um site global conecta os viajantes com os locais em mais de 235 países, foi mais visitado site de hospitalidade em 2010 com mais de 3 milhões de visitas.
É sensível que o mundo caminha para o compartilhamento e para a comunhão.
Como um belo exemplo visite um site de caronas no Brasil: caroneiros.com e boa carona ! Claro faça o check-in de segurança primeiro.
É o início de uma era de compartilhamento e colaboração, no final da semana que vem uma Jornada para um destes novos tipos de Economia será realizada no Memorial da América Latina, a Jornada Mundial da Economia de Comunhão, o projeto iniciado no Brasil comemora 20 anos e está espalhado pelo mundo todo.
Chromium OS, o novo Sistema Operacional do Google
Os desenvolvedores e o mercado estão na expectativa, deve ser anunciado um Leia o resto deste post »
Três formatos novos para revistas de acesso aberto
Revistas científicas de acesso aberto cresceram exponencialmente nos últimos 3 anos, chegando ao número de 6500 revistas segundo Leia o resto deste post »
Ligando a computação em nuvem e o Open Source
Talvez a maior razão que muitas pessoas, entre as quais me incluo, usem software open source e sejam otimistas com computação em nuvem é a capacitação e habilitação de usuários comuns que tem ocorrido, mas sobretudo a ideia de comunidade e uso compartilhado de recursos comuns, tanto quanto deveriamos ter esta mesma consciência sobre rios, florestas, oceanos e ar.
O software Open Source começou a ensinar a todos nós o valor e a importância das comunidades e das pessoas simples da multidão e o poder delas, o crowdsourcing.
As comunidades de software de hoje, e a tecnologia estão cada vez mais compostas não só dos desenvolvedores, mas também pelos usuários e clientes que solidariamente participam desde o inicio da concepção até a finalização do produto, isto é um novo modo de pensar e agir sobre o trabalho e relações novas entre pessoas, a computação em nuvem e o software livre (open source) provam isto.
Se a computação em nuvem é apenas uma bolha que uma hora vai estourar e mostrar outra cara, ou continuaremos cada vez mais a colocar nossos dados, ideias e projetos na “nuvem” e irá crescer sempre mais ate tornar-se algo tão coletiva e pertencente a todos ?
Esta era a pergunta anos atrás para o open source, ele cresceu ainda sofre com muitos problemas, mas continua presente no mercado.
Alguma noção sobre as respostas a estas perguntas pode ser lida no artigo do Forum Mundial sobre O Futuro da Cloud Computing. Pelo que vimos até agora, eu acredito que é difícil argumentar que a computação em nuvem é dirigido para qualquer tipo de acidente. Também é interessante observar a estreita relação entre o software de código aberto e a cloud computing que querem beneficiar um ao outro.
Algumas experiências baseadas em Open Source, que usam as nuvens são:
– Hadoop. É a versão Open Source do MapReduce do Google, para grandes volumes de dados e usando recursos de computação de alto desempenho.
– OpenCirrus: é uma pesquisa de computação em nuvem aberta testbed concebido para apoiar a investigação sobre a concepção, fornecimento e gestão de serviços em uma escala mundial de multi-datacenters.
– Reservoir: é um grupo tarefa que usa os Computadores da Comunidade Européia da Computação em Nuvem, para disponibilizar uma série de serviços e recursos na nuvem.
– Eucalyptus que significa “Elastic Utility Computing Architecture Linking Your Programs To Useful Systems”, é um software acadêmico, na UCSB (University of California, Santa Barbara) que implementa o conceito de IaaS (infrastructure-as-a-Service), implementando nuvens privadas (nuvens on premise). A NASA o utiliza no ambiente NEBULA.
– Enomalism: é uma resposta aos prestadores de serviços que querem aproveitar o poder das nuvens, um dos objetivos é fornecer o que chamam de “nuvem em caixas”, ou seja, de modo simples. Também usa o conceito IaaS.
Assim a multidão que trabalha no open source, realizando o crowdsourcing compartilha os recursos comuns na nuvem e constrói um mundo mais fraterno e inclusivo.
Debate sobre abertura do código do Android
O Android foi um sistema operacional desenvolvido para os gadgets usarem entre outras coias mais facilmente o Google e incorporarem as redes de relações sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas e e outras aplicações como GPS por exemplo.
Inicialmente feito com código fonte protegido, depois abriu para a comunidade open-source, mas agora a comunidade debate as vantagens e possibilidades de abertura deste código, o blogueiro e consultor Gerhard Mack observa para a LinuxInsider que “eles estão preocupados que o seu código não será estável em outros dispositivos. Infelizmente, eles subestimam o que a comunidade poderia fazer para eles se abrissem o código. Existem muitos programadores amadores, que adoram brincar com os celulares e que fazem check-in de correções quando necessárias. ”
Os desenvolvedores de código aberto, como a Android-Alliance fazem questão de afirmar que não tem nada contra o código fechado, porem as criticas a fragmentação do código do Android vai sendo observada por desenvolvedores, parecendo seguir um caminho como o Unix antes da rede de desenvolvimento ter adotado o Linux e ter feito a revolução que fez.
O recente anúncio da empresa que iria atrasar a distribuição de seu código-fonte do HoneyComb (o Android 3.0) para os programadores de fora, ajudou a manchar a imagem do Android “aberta ” para alguns olhares.
Assim, as “cláusulas de não fragmentação” do Google, teriam sido pela adição de licenças para o Android, dando-lhe o direito de aprovação para quaisquer alterações feitas no seu código.
Moral da história? Mentes questionadoras, da blogosfera Linux em especial, estão se perguntando se o Android realmente é aberto
Crowdsourcing e as novidades em software opensource
Software livre, que significa não pago, e open source que significa código aberto são uma extraordinária sacada Leia o resto deste post »