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Passar no caixa ficou rápido
Obras de ficção até recentemente, os relógios com sensores NFC (Near Field Communication) chegaram ao mercado brasileiro através do modelo Bellamy, com ele você aproxima o relógio do produto e o pagamento é feito em segundos.
A bateria dele dura anos, só que diferente dos cartões tradicionais no relógio não há nada que mostre que ele está sendo usado para compras tornando o pagamento discreto e seguro, e a parceria foi feita com a Visa e a Brasil Pré-Pagos.
Ele tem uma antena NFC, com um chip “contactless” da Visa que faz a comunicação com terminais de pagamento sem contato, assim que os são debitados os créditos são previamente feitos por uma função de pagamento bancário e a empresa garante que o crédito é seguro.
Como todo o mercado de tecnologia a mudança inicial é lenta, este tipo de dispositivo NFC já existente em algumas peças de roupas e artigos de luxo devem logo estar presentes no mais simples produto de supermercado, convivendo com os atuais códigos de barra, mas com o tempo o próprio código de barras pode sumir.
Porque a Microsoft comprou a LinkedIn
Sempre fui desconfiado com o LinkedIn, a compra por U$ 26,6 bilhões não é outra coisa senão controlar o mercado de trabalho e descobrir quem é ligado a quem, agora esta compra apenas confirma aquilo que sempre tive em mente, conectar pessoas, empresas, universidades e outras instituições pode ser mais perigoso que vasculhar a vida pessoal.
O feed de notícias desta mídia de rede social irá fornecer as atualizações mais importantes sobre a vida profissional e com isto pode-se saber quais as conversas, apresentações e os contatos de um determinado profissional, principalmente quanto este usar o Skype.
Se isto é pouco a rede também usará esta rede para divulgar seus produtos para empresas, tais como o pacote Office 365 e o Dynamics, um sistema de gestão de empresas, declaradamente a presidente da Microsoft Satya Nadella, em carta aos seus funcionários explicou:
“Em essência, podemos reinventar a maneira de fazer profissionais serem mais produtivos, ao mesmo tempo em que reinventamos o processo de vendas, marketing e gerenciamento de talentos”, ou seja, um uso declarado dos dados obtidos no serviço.
Em tempos de crise isto será feito de modo acelerado, milhares de pessoas estão depositando seus currículos em bancos de dados como o LinkedIn, e este volume poderá ser facilmente alimentado.
É o maior negócio da Microsoft, que já havia comprado o Skype por US$ 8,5 bilhões e a Nokia por US$ 7,1 bilhões, e já estava no mercado de redes profissionais desde 2012, com a aquisição da Yammer por US$ 1,2 bilhão.
As FinTechs vem ai
Na definição da empresa de pesquisa Venture Scanner, são empresas novatas, feitas na sua grande maioria por jovens de no máximo 35 anos, e que fazem exatamente o que um banco faz, porém com uma estrutura bem mais enxuta (o que reduz os custos dos serviços).
Usando tecnologia de ponta, garante grande eficiência e usam alcance maior da internet, e já existem no mundo nada menos do que 1.406 fintechs, a maior parte delas com menos de seis anos, e um fato histórico importante é que foi depois da crise financeira mundial.
Usando tecnologia de ponta, garante grande eficiência e usam alcance maior da internet, e já existem no mundo nada menos do que 1.406 fintechs, a maior parte delas com menos de seis anos, e um fato histórico importante é que foi depois da crise financeira mundial.
Em 2014, essas fintechs já captavam US$ 29 bilhões com fundos de investimentos, com taxas muito menores, e o famoso JPMorgan, através de seu presidente Jamie Dimon afirmou aos seus acionistas: “O Vale do Silício está chegando”, eles estão “trazendo um monte de startups com cérebro e dinheiro para mudar a nossa indústria”.
Segundo o Goldman Sachs estima-se que US$ 4,7 trilhões em receitas dos bancos podem ir parar nas mãos dessas “intrusas”, maior que o PIB brasileiro, então um pais digital vem aí.
A tecnologia digital já chacoalhou a indústria da música, dos transportes e do cinema, e agora a emissão de cartões, empréstimos e contratação de seguros, é uma revolução sim.
A maior parte delas surgiu há seis anos, não por acaso, depois da crise financeira mundial na qual a JPMorgan foi um dos epicentros, nasceram estas fintechs, no Brasil já existem algumas empresas, os juros são bem melhores, mas é feita uma pesquisa detalhada do cliente.
Conversando com computadores
Pesquisadores da University of Southern California (USC) investigadores estão desenvolvendo um sistema de processamento de linguagem de alta velocidade, onde tentam reproduzir a eficiência humana de tomada de decisões em gírias, encurtamento de palavras e outros vícios de linguagem que são incorporados no dia a dia: “Enquanto nós falantes humanos muitas vezes podemos entender e responder o que alguém está dizendo a nós em uma fração de segundo, uma interface de voz típica vai exigir muito mais tempo – muitas vezes um ou dois segundos – para tentar entender o que você disse e responder de forma adequada “, conforme disse o professor USC David DeVault ao site do NSF Fundation (uma espécie de CNPq americano).
Os pesquisadores estão buscando novas técnicas que podem simplificar conversas homem-máquina, permitindo que o sistema possa executar todas as etapas de processamento de computador necessários em qualquer tempo real enquanto um usuário está falando, os sistemas disponíveis para smartphones são ainda lentos e irritantes.
Os pesquisadores observam que os sistemas muitas vezes conseguem perceber o que significa que o que é falado e como ele deve responder antes que o usuário terminar de falar.
Para demonstração desenvolveram um agente para jogos de alto desempenho chamado Eve, onde os usuários descrevem as imagens que vêem na tela do computador e o agente tenta adivinhar o que eles estão falando mais rápido e com a maior precisão que seja possível, isto é, tentando imitar os seres humanos.
O sistema utiliza algoritmos de processamento de fala “incrementais” para aumentar a velocidade do agente de entendimento, conforme descreve DeVault ao site da NSF: “Estes resultados sublinham a importância de permitir que os sistemas não apenas entender o que os usuários estão dizendo, mas para fazê-lo tão rápido quanto um humano faria”.
É o futuro chegando e ao contrário dos que dizem que sistemas automáticos de tradução não serão possíveis, este sistema, embora embrionário, poderá revolucionar a tradução e a conversa com máquinas.
Morre criador do email
Raymond Tomlinson, um engenheiro americano de 74 anos, que criou o primeiro email na antecessora da internet a Arpanet americana, morreu sábado (05/03) nos EUA.
Ele projetou os elementos essenciais das mensagens eletrônicas tanto o “assunto” e “para” (destinatários) como o uso de @ entre o remetente e seu endereço eletrônico.
Em 1971 escreveu o primeiro e-mail da história, dele para ele mesmo na verdade.
Tomlinson contou no seu blog, Tomlinson, com riqueza de detalhes a história de sua criação, entre elas, que “O primeiro e-mail foi enviado entre duas máquinas que se encontravam uma ao lado da outra”, conectadas através da Arpanet.
Que mensagem enviou, ele esqueceu, “A primeira mensagem foi bastante ‘esquecível’ e de fato a esqueci”, e completou “O mais provável é que tenha sido algo como QWERTYUIOP (as primeiras letras do teclado em inglês) ou algo assim…”, conforme contou a história no seu blog.
Tomlinson nasceu em Amsterdam, a americana no estado de Nova York, em 1941 e se formou no Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Grato Ray Tomlinson por fazer nossas cartas chegarem mais rápido, desculpe os abusos e usos inadequados de muita gente.
Tecnologia para mapear pobreza
A Universidade de Stanford desenvolveu uma técnica para mapeamento da pobreza que poderia ser usada para fornecer informações para agências de combate a pobreza, identificando as áreas que tem carência de determinados serviços e infraestruturas, conforme notícia no Stanford News.
A técnica baseia-se em milhões de imagens de satélite de alta resolução das zonas de pobreza prováveis, usando para o projeto as luzes noturnas, e detectando atividades econômicas, uma vez que atividades de plantio e luzes noturnas indicam determinado desenvolvimento.
O professor Stefano Ermon da Universidade de Stanford usou um programa de aprendizagem de máquina para analisar durante o dia imagens de satélite à noite e usou o sistema para fazer previsões sobre a pobreza.
O modelo desenvolvido tem mais de 50 milhões de parâmetros ajustáveis, aprendeu a dados, ea equipe acredita que poderia substituir caros e demorados levantamentos de solo.
Segundo o professor Marshall Burke. “E a beleza de desenvolver e trabalhar com esses enormes conjuntos de dados é que os modelos devem fazer um trabalho melhor e melhor à medida que se acumulam mais e mais informações”, afirmou o professor conforme o site.
No entanto, ele observa que mais imagens são necessárias para dar ao sistema os dados suficientes para dar o próximo passo e prever se ou não locais específicos estão se movendo em direção à prosperidade.
Óculos de VR chegaram
Os óculos VR (Virtual Reality) vão invadir o mercado no final de março, num preço salgado para o bolso dolarizado dos brasileiros, R$ 2.4 mil (U$ 599) e a primeira versão a se popularizar é o Rift, no Brasil já há pré-venda e a entrega prometida para o final de março.
Inicialmente o mote de venda serão os jogos “Lucys Tale” e “EVE: Valkyrie”, mas é importante ter um computador parrudo, quer dizer, boa velocidade e memória farta.
Segundo o CEO Palmer Luckey, da Oculus, empresa que comercializa o óculos VR, o primeiro pacote de venda do Rift esgotou em 15 minutos, então vendas pelo site de compras indica que as próximas unidades compradas chegarão só em maio.
Com os óculos vem o headset Oculus Rift com sensor, o controle remoto, um controle de Xbox One, cabos e os jogos “Lucy’s Tale” e “EVE: Valkyrie”, significa não precisa gastar mais, mas se você quiser um “Oculus + PC” vai sair R$ 6 mil (U$ 1,499).
A lista de especificações mínimas para poder operar bem a realidade virtual é em termos de velocidade Intel Core i5-4590 (ou superior), 8 GB de RAM, mas precisaainda de placas de vídeo NVIDIA GTX 970/AMD R9 290 e as portas HDMI 1.3 com portas USB 3.0, então vai preparando o ambiente porque vem ai outros ambientes para o VR.
Correção automática de código
Um sistema baseado em aprendizagem de máquina consegue fazer correção de código de máquina, chamado de “Prophet” tem a capacidade superior em 10 vezes aos sistemas que foram construídos anteriormente para ajudar o desenvolvimento de código para máquinas.
O trabalho foi apresentado pelo grupo que desenvolveu o sistema, no Simpósio “Principles of Programming Languages”, realizado em janeiro deste ano, usa um modelo probabilístico de tratar correção de código, ele usa programas de código aberto para fazer a correção.
Na simulação o “Prophet” recebeu dados sobre correções detectando 777 erros em oito aplicações open source armazenadas no repositório GitHub, o sistema de maior popularidade de código aberto.
O estudando Fan Long, participantes do estudo, já havia desenvolvido um algoritmo para preparação de erros de código, com a uma forma de modificação sistemática de código de um programa, com a dificuldade que este processo era mais demorado.
Agora o sistema de aprendizado de máquina funciona junto com esse algoritmo, mas classifica possíveis problemas de acordo com a probabilidade de estarem corretos antes de submetê-los a testes mais demorados com o algoritmo.
O professor e participante do projeto Martin Rinard, afirmou: “Um dos aspectos mais intrigantes desta pesquisa é a descoberta de que, de fato, existem propriedades universais no código correto que podem ser aprendidas pelo sistema a partir de um conjunto de aplicações e aplicadas em outro conjunto de aplicações”, segundo reportagem do IDGNow.
Também explicou o atual estágio de desenvolvimento do sistema: “Se você é capaz de reconhecer o código correto, isso tem enormes implicações em toda a engenharia de software. Esta é apenas a primeira aplicação do que esperamos que venha a ser uma técnica totalmente nova.”
Face to Face é bom
Durante mais de um século alguém para publicar conteúdos devia ser um editor, autor de livro, pertencente a algum grupo editorial, ou ter um mérito que lhe permitisse isto.
As mídias de redes sociais, blogs e microblogs passaram a empoderar uma multidão de desconhecidos que podem dispor conteúdos em diversos modos deste uma frase ou imagem, até canções e vídeos editados.
O Facebook é uma destas mídias que nasceu na Universidade de Harvard, exatamente em 4 de fevereiro de 2004, fazendo 11 anos hoje, portanto iniciando uma adolescência algo precoce.
Quatro colegas de um quarto de universidade: Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes (Carlson, 2010), fundaram um site fundadores aos estudantes da Universidade de Harvard, depois expandida para outras faculdades na área de Boston, da Ivy League e da Universidade de Stanford.
Os dados de maio de 2011 do ConsumersReports.org, afirmavam existir 7,5 milhões de crianças menores de 13 anos com contas no Facebook, violando as regras de idade do site, também a questão do ódio e de difamação nas redes são graves.
Dois casos recentes do humorista Hubert, que apesar de ser uma charge irônica (foi retirada do facebook) considero-a um direito de protesto, e a outra da menina MC Melody de 8 anos que recebeu vários comentários de caráter pedófilo, que deveriam ser crimes com punição.
É preciso saber que tudo isto existia antes da Web, as mídias de redes precisam amadurecer nesta adolescência estabelecendo critérios sobre o que pode e não pode estar “no ar”.
CARLSON, Nicholas. At Last – The Full Story Of How Facebook Was Founded Business Insider, 2010.
Campus Party: sinta o futuro
Com a palestra Feel the future (sinta o futuro) o fundador do evento, o espanhol Paco Ragageles inciou o evento Campus Party Brasileiro “tentando falar em português”.
Ragageles terminou o evento falando de sua emprega que tem o nome do evento, é claro está se promovendo, falando que espera com “mil cérebros” associados a ela tentar desvendar os impactos da tecnologia no futuro.
O governador de Brasilia (DF), Rodrigo Rollemberg (PSB), anunciou a realização da 1ª edição do evento em Brasília, em 2017, também haviam representantes da prefeitura e governo de SP.
O evento não conta como se fosse um programa “cultural”, não conta com apoio da lei Rouanet, fato que foi comentado no evento tendo até uma carta aberta ao ministro Juca Ferreira, excluir a cultura digital é excluir uma parte da cultura, embora deva haver prioridade é claro, mas não é o caso para financiamentos milionários para outros eventos.
Entre os principais participantes estão Grant Imahara (hoje as 20 hs), engenheiro que participou do programa “MythBusters”, Daniel Matros, produtor da desenvolvedora de games Dice e a astrofísica brasileira Thaisa Bergmann, ganhadora de prêmio da Unesco.
O tradicional acampamento de barracas dos “campuseiros”, pessoas que dormem nos eventos está lá, e espera-se contar com 120 mil participantes, com 8 mil acampados.