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O sol poderá dar uma cochilada

29 jul

É o que disse a cientista Valentina Zharkova, daOSol Universidade de Northumbria, num Encontro Nacional de Astronomia, em Lladudno, no País de Gales.

A tecnologia moderna nos permite prever com precisão os ciclos solares, e o modelo bastante preciso de Zharkova indica que a atividade solar pode cair pela metade, entre 2030 e 2040.

Durante muito tempo acreditou-se que a atividade solar era devida um sistema de turbinas de fluídos que se movimentavam dentro do Sol, mas Zharkova e sua equipe descobriram que são ondas magnéticas flutuantes em duas camadas do Sol, e estudando os dados destas ondas duplas é que a equipe dela fez previsões muito precisas.

O período em que as manchas solares são raras, são chamadas de mínimo de Maunder, e acredita-se que ele ocorreu pela última vez entre 1645 e 1715, no período foram observadas cerca de 50 manchas solares, enquanto o normal são 40 000. <\p>

A época foi marcada por temperaturas brutalmente frias, que congelaram rios na Europa e na América do Norte, chegando a registrar temperaturas abaixo de -40º.<\p>

Isto poderia causar uma mudança climática no planeta, mas Valentina em uma entrevista ao USA Today, contestou esta ligação e enfatizou que a sua pesquisa jamais tocou na possibilidade de mudanças climáticas, apenas um período mais frio.<\p>

 

Uma grande rede que não é digital

28 jul

Você pode pensar que não há nada mais Maerskcomplexo do que as redes mundiais de computadores, ou mesmo a rede mundial que controla taxas de câmbios, ações e mais uma infinidade de produtos que sobem e descem de preço todo dia, mas isto não é verdade, e alguns diriam que não podemos conseguir construir maiores; há redes muito complexas que você nem imagina por aí.

Uma delas foi indicada na revista The Verge, que são navios que transportam porta-containers por todo o mundo, numa cadeia global de abastecimento que transporta desde comprimidos até telefones, de roupas a comida, brinquedos e lembranças,etc. E é de um país que não produz nada disso, apenas transporta: a Maersk da Dinamarca

. Veja na foto (original da BBC) de um navio da Maersk num mega-porto na Coréia, para isto é necessária uma grande solução de engenharia, sem precedentes a um problema de logística verdadeiramente astronômico que é criar esta rede por todo o mundo, entregar produtos de diferentes procedências, validades e naturezas e fazer que tudo isto funcione.

A empresa tua em 125 países, tem 25.000 empregados, 345 escritórios e mais de 600 navios ativos, com mais de 2 milhões de containers movidos por ano, e ela sozinha é responsável por 20% do PIB da Dinamarca.

 

Acessibilidade para todos

27 jul

Quantas facilidades a tecnologia moderna trouxe,Acessibilidade agora imagine passar o dia sem ter como usar seu smartphone, com tela sensível ao toque, ou sem ser capaz de usar o mouse. Você poderia ainda fazer o seu trabalho?

É assim que muitas pessoas com deficiência sentem.

Dificuldades de acessibilidade impedem milhões de pessoas usarem uma tecnologia básica para trabalho e lazer, assim parece uma boa ideia para construir produtos que abordam essas questões, ou seja, fazer produtos funcionais para deficientes já é uma reflexão tardia, afirmam um noticiário do Washington Post, mas quinta-feira empresas anunciaram uma novidade. Várias empresas, entre Yahoo, Facebook, LinkedIn e Dropbox anunciaram quinta-feira que elas vão desenvolver uma linguagem padrão que permita que os usuários saibam que terão novos conhecimentos de acessibilidade para conseguir um emprego. O movimento é parte de um programa maior chamado de “Ensino Acessibilidade“: um esforço conjunto entre os advogados da inabilidade, escolas e indústrias de tecnologia para tornar toda a tecnologia acessível a partir do início.

A iniciativa surgiu de discussões as organizações estavam já com por meio de um fórum de tecnologia criada pela Associação Americana de Pessoas com Deficiência (AAPD), onde os representantes se reúnem regularmente para falar sobre como fazer as questões de acessibilidade mais visível no mundo da tecnologia.

Uma conjunto de procedimentos para descrição do trabalho pode ainda não parecer muito, mas envia um sinal aos candidatos a universidades sobre o conhecimento de questões de acessibilidade é um grande negócio, afirmou ao jornal americano, Henry Claypool, um consultor em questões de deficiência e ex-vice-presidente executivo da AAPD.

 

E o remédio começa a matar

24 jul

BrazilCrisis

Quando um governo pretensamente de esquerda adota medida de direita pode ser duas coisas: desespero ou destempero, talvez no nosso caso seja os dois.   O governo anunciou quarta feira (22/04) a redução da meta fiscal de 1,5% para 0,15 e isto significa que o arrocho (diminuição de salário), desemprego e tarifaços não valeram nada.

  Quando os primeiros efeitos da politica direitista do ministro Levy começaram a fazer efeito, escrevi um post dia 8 de junho que o remédio poderia matar o paciente, e agora começamos a ver sinais de necrose, e significa que pode piorar, e agora ?

Agora o dólar dispara, por que ?   A resposta é simples, dólar alto significa pouca saída de dinheiro, barateamento dos produtos nacionais lá fora, mas significa mais arrocho, produtos caros internamente e dificuldades de viajar para o exterior, mas o pior é a perda de credibilidade.  

A reação foi imediata, o Financial Times diz que o Brasil “parece um filme de terror sem fim”, claro estão preocupados com o dinheiro posto aqui, mas isto significa fim do crédito fácil.

 

Tecnofobia e avanços humanos

23 jul

Desde que o homem é homem a tecnologia faz parte da natureza e da vidaNaturezaDigital social humana, assim negar progressos técnicos é também negar uma parte de nosso Ser. 

Tecnofobia é um termo que passou a ser empregado pela tentativa de negar os progressos humanos conseguidos a partir da tecnologia atual, desde ficções como o filme de Frankenstein (o primeiro filme baseado na obra de Mary Shelley, é de Thomas Edison, de 1910) até a obra considerada por muitos fundadora desta mentalidade Brade Runner (de 1982 dirigido por Ridley Scott) até obras recentes como “Dumbest Generation” (Mark Bauerlein, 2008) ou o livro de Nicholas Carr “Geração Superficial” (a tradução brasileira é de 2011). Os livros acima, assim como outros já comentamos neste blog, mas queremos penetrar nas raízes mais profundas desta aversão a tecnologia, que cresceu com os avanços digitais, e a origem é histórica.

Daí existiria uma “cultura material” que representaria a passagem do “natural” para o artificial”, este tipo de passagem é geralmente entendido entre domínios ontológicos diferentes, assim existem fenômenos causais na natureza e estes estão separados e considerados distintos dos fenômenos que regem a vida do homem.  

Eis o antropocentrismo, ou a centralidade do homem como “dominador” da natureza, e a ecologia e os problemas do clima de hoje demonstram o contrário.

A dicotomia Homem/Natureza nos leva a um terceiro aspecto, na compreensão do que são as técnicas, mas também sobre o social e o cultural em geral.

Essa contraposição não é entendida entre elementos, assim Homem e Natureza expressam uma ideia abstrata de totalidades tal é o recurso do idealismo, e por tal razão são podem formar um sistema ontológica, onde o Ser total vive.

 

9 coisas que pessoas produtivas fazem

22 jul

Eu sempre me achei estranho por acordar as 5 horas e me sentir impelido a ler,Dormindo depois escrever este blog e mais tarde caminhar e finalmente rezar, orar ou meditar, como queiram. Descobri na revista de tecnologia TechRunch que o cérebro tem o máximo desempenho 2 a 4 horas depois de acordar, e geralmente depois é bom escrever, como conta no artigo Dan Ariely. Escrever também me parecia uma bobagem, mas vejo que é também o que o autor faz, tirar um cochilo de 1 a 2 horas depois das 13 horas da tarde é a quarta coisa inteligente indicada ali. Como o autor não gosto de comer fora, ele gosta de ler no Kindle, eu não, mas limpar o exterior e o interior parece reduzir o estresse, é verdade, mas jogar coisas foras, faço pouco, com o lixo e algumas coisas que perderam validade, mas não faço sempre. Não há livros sobre coisas atuais, na Web é preciso procurar muito, uma saída, do autor, que as vezes eu faço é alternando ler um jornal, ver um canal matinal e ver a Web. Eu vou a reuniões com os amigos, mas na verdade, é nos almoços que bato os papos e onde surgem os melhores assuntos, as vezes no café ou no jantar na universidade. Saber usar o celular e usar e-mails de 2 a 4 linhas, muito inteligente, isto é o que faço, claro a menos que exija uma conversa mais longa, neste caso o celular.   Por último como diz o artigo, somos uma soma de experiências, saber aproveitá-las tanto como meio educacional, como profissionais, nem sempre é tudo utilitário. Uma boa experiência para mim é: onde eu me encontro com amigos, onde eu aprendo algo novo, onde eu aprendo algo novo que pode aumentar a minha liberdade”, de acordo o resto é experiência de família, como não tenho, fico quase num 9 x 0 … tá bom !!!

 

Momento decisivo para o clima

21 jul

A COP21, conferencia de Pariscop21 para o clima será um momento decisivo para o planeta.

É o que estão convencidos milhares de ativistas e organizações não governamentais que lutam contra o desmatamento, o desrespeito pelos povos da floresta e principalmente a limitação das ações sociais que prejudicam o clima em todo o planeta.

Para muitos cientistas a previsão do efeito a partir de 2020 é de catástrofes, e o acordo de Paris poderá todos dirigir os esforços para contenção das emissões de gases do efeito estufa que têm prejudicado o desequilíbrio climático do planeta.

O desequilíbrio climático do planeta já é observado com que secas, os assustadores níveis de degelo nos polos, as inundações e tempestades torrenciais cada vez mais comuns, além do preocupante aumento do nível dos mares.

O objetivo da ONU, e a Conferencia de Paris pode ratificar, é que para os próximos anos, é limitar a elevação do aquecimento global em até 2ºC, ou seja níveis pré-industriais.

Cientistas dizem que, a continuar pelos níveis de crescimento atuais, o clima terrestre pode entrar em colapso.

A realização da Conferência do Clima será entre 30 de novembro e 11 de dezembro de 2015, com a participação de 50 mil pessoas de 95 nações.

 

O clima e mudanças urgentes

20 jul

A conferência de Paris do final do ano deverá avançar para um novo patamarClimate civilizatório, e muitas forças sociais se mobilizam para isto, estaremos indicando uma sério de reportagens marcantes nos recentes estudos sobre questões climáticas.

Uma reportagem impactante foi a da “Saúde e Mudanças Climáticas: respostas políticas para proteger a saúde pública” feita por um grupo de acadêmicos europeus e chineses que ficaram registradas um relatório de 2009 na revista The Lancet, mostrando os impactos esperados de saúde pública das alterações climáticas (veja o vídeo).

O estudo aponta para as doenças transmitidas por vetores, assim como os desafios de desnutrição, chegando até a afetar a saúde mental. Os autores discutem como que países que estão se afastando de tecnologias de energias intensivas em carbono podem melhorar a saúde pública hoje através da redução de outros tipos de poluição do ar, incluindo material particulado (MP) e óxidos de azoto (NO x).

O núcleo da discussão reside, mais forte reside no uso de tecnologias energéticas que produzem gases de efeito estufa também muitas vezes produzir esses outros poluentes do ar simultaneamente, casos dos veículos à diesel e gasolina, uso de usinas de carvão, biomassa (por exemplo, madeira e carvão) usadas em processos industriais (por exemplo, mineração, fabricação de cimento e fundição) todos produzem tanto dióxido de carbono e material particulado.

O estudo mostra também os valores econômicos, que são algumas vezes os únicos sensíveis a muitos governos e agentes financeiros.

 

A ciência aberta 2.0

17 jul

Em 2008, o pesquisador Ben Shneiderman da Universidade de Maryland Science-2_0_HLescreveu um editorial intitulado Ciência 2.0 e que foi patenteado.

Neste artigo Shneiderman argumenta que a Ciência 2.0 é aquela que estuda interações sociais do “mundo real” com o sestudo de e- commerce, comunidades online e outros públicos fora do mundo estritamente acadêmico.

Depois disto um autor da revista Wired criticou a visão de Shneiderman, sugerindo que o que é chamado por Shneiderman de mais colaboração, mais testes do mundo real, porém este progresso não deve ser chamado de “Ciência 2.0” ou “Ciência 1.0” mas simplesmente ciência.

Porém recentes artigos, como o destes dias da Seed Magazine, afirmam que, uma vez que esta foi uma questão bastante debatida, com o uso de sites, blogs, o conhecimento compartilhado em rede fez com que a ciência se tornasse mais acessível a mais pessoas ao redor do globo do que poderíamos ter imaginado 20 anos e estes elementos foram necessários para transformar Ciência 2.0 se tornasse “visível” e tendo “infra-estrutura” disponível em todo o globo.

Os relatos tratados neste artigo da Seed afirma que foram estabelecidos fatos e dados em revistas que demonstram estão se movendo para uma maior abertura.  

Alguns leitores em redes de ajuda on-line; outros permitem comentadores para postar links para websites; outros fazem papéis acessíveis após um determinado período de tempo decorrido.

 

Crowdsourcing de smartphones

16 jul

Será que é possível competir com as grandes marcas e criar milhares deCrowdSmartphones pequenas empresas de smartphones pelo mundo? parece que sim, é o que propõe a Shenzhen Zuoer Technology, que promete ajuda a clientes que queiram montar suas marcas pelo mundo.

O cliente escolhe em uma lista de opções como se fosse um cardápio de uma pizzaria, e podem entrar no setor dos celulares por apenas US$ 1.000, mesmo sem ter experiência prévia, o grande objetivo é criar uma marca de smartphones com componentes padronizados a um preço que pode chegar a US$ por unidade, incrível mas real.

Os pedidos para uma encomenda deve ter a quantidade mínima de 50 unidades, a Zuoer monta e envia para o cliente a carcaça externa de plástico com telas LCD, placas de circuito e baterias de outros fabricantes.

Então qualquer cliente, de todos os lugares no mundo, podem teoricamente concorrer com a Samsung no mercado internacional de telefonia móvel, de US$ 410 bilhões, em menos de seis semanas.