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Detector de notícias falsas
As recentes eleições americanas, mas também muitas outras revelaram uma forma terrível de fazer campanha política, “plantando” notícias falsas em pontos frágeis de certo político.
Infelizmente as mídias sociais, não confundir com as redes de pessoas, mas apenas mídias, há um grande número de notícias falsas, já há sites especializados em denuncia-las não apenas pelo mal que fazer a determinada pessoa, mas principalmente para desmascarar um mal grosseiramente intencional.
Chegaram a um ponto de preocupar empresas como o Google, Facebook e Twitter que tentam criar medidas que combatam estas mentiras intencionais, isto é, visam apenas confundir.
Agora o tecnólogo Daniel Sieradski desenvolveu um plug-in conhecido como BS Detector que indica sites “questionáveis” que são usados no Facebook e no Twitter.
No Brasil existe o site boatos.org revela, por exemplo, boatos como “vídeo no interior do avião da chapecoense”, “fábrica clandestina da coca-cola em Bangu”, “Nasa confirma terra terá 6 dias de escuridão em dezembro de 2016”, etc. etc.
Mas podemos tomar 3 medidas simples para evitar que sejamos propagadores destas noticias falsas: 1) mesmo que favoreça nossa posição investigar se é verdade o que estamos lendo e NUNCA divulgá-la por impulso; 2) noticias bombásticas geralmente serão confirmadas na imprensa e esperar se órgãos públicos as confirmar, CONSULTAR OS SITES PÚBLICO, e, 3) ainda que a notícia seja verdadeira nunca divulga-la de forma a causar PÂNICO.
O dispositivo criado por Sieradski, conforme notícia do BBC News, coloca uma tarja vermelha onde se lê: “Este site é considerado uma fonte questionável”, e desmente Mark Zuckerberg do Facebook, que este “seria incapaz de abordar substantivamente a proliferação de notícias falsas em sua plataforma”, o plug-in já tem mais de 25.000 instalações desde o lançamento.
BS Detector de Sieradski afirma que evoluirá: “Eu e outros colaboradores da fonte aberta passamos muitas mais horas melhorando sua funcionalidade”, disse à BBC.
Diálogo e a geração Z
Como a conversa com a geração Z é difícil, porque eles tem milhões de possibilidades, facilidades de acesso a informação e rejeitam todo tipo de intolerância, desigualdade e fechamento, diz-se de modo muito equivocado, que eles não dialogam, seria verdade?
Antes de mais nada já falamos aqui destes estigmas de geração perdida, geração baby boom, etc. é muito equivocado, mas uso isto para dizer a geração que agora está na adolescência, ou seja nasceram pós geração millenium, a que nasceu até o ano 2000.
Ela tem uma multiplicidade de informações, quando veem TV transitam por diversos canais, mas é como se procurasse algo que a interessa e não encontrassem, navega na Web, vive conectada, e através disto participa das mídias redes sociais, baixa conteúdos no computador ou no celular, pratica jogos eletrônicos como se fossem esportes reais a até namora com a ajuda de teclado e mouse.
O enorme poder de escolha que tem contrasta com adultos fechamos de um universo mono ou bi-escolhas, eles é que são binários, e não a geração da Web, e para isso precisa não apenas de cabos e ícones, porém o que é mais importante de tudo precisam de pensamento, adultos não querem pensar, pois é mais fácil impor.
Para os que gostam de análises sociológicas, não é o forte desta geração pois sabem o suficiente, ou seja, estamos em crise, podemos entretanto delinear olhando alguns especialistas, sugerem que por estarem por estarem passando por uma Grande Recessão, a nossa primeira grande crise depois d crise econômica da Grande Depressão – porém não maior, a geração Z passa a ser dominadas por um sentimento de insatisfação e insegurança quanto a realidade e o futuro da economia e da política, estão, geração é confrontada com uma diferença de renda cada vez maior em todo o mundo e um forte stress no âmbito familiar pelas cobranças.
Ciberpolítica atrai uma parcela minoritária, são os adultos é que endurecem nas redes sociais, pois na verdade esta é uma “geração bloqueada” como a chama o sociólogo português João Teixeira Lopes, segundo vários sociólogos.
Quando mais falamos, mais os bloqueamos, sentem acuados, quem não dialoga somos nós os adultos tão cheios de convicções e ideais já vencidas, isto tem levado mesmo com a maior das boas intenções aos jovens adotarem atitudes extremistas, difiro-as das radicais, porque estas sim são críticas e sem preconceitos.
Uma receita simples: ouçam de verdade, dialoguem de verdade, percam suas “certezas” e descobriram jovens maravilhosos e cheios de criatividade, por mais que eu ouça estas palavras nas bocas dos adultos, elas me soam na maioria das vezes, algo “da boca para fora”.
Trolls não é trolagem
Fui assistir o desenho animado Trolls, com minha sobrinha para disfarçar, bem mais infantil do que Frozen, a mensagem é mais interessante, porque é mais coletiva e não maniqueísta.
O filme está em segundo lugar em bilheteria atrás apenas de “doutor Estranho”, e creio que vale por enquanto segundo dados da ComScore, a estreia de “A luz entre oceanos” pode mudar estas posições de lugar.
A estória de Trolls é de uma comunidade triste que tem como única esperança de viver a felicidade devorar os Trolls, havendo para isto um dia especial do trolicídio, as analogias com impérios econômicos e a visão de exploração de povos, que na verdade são felizes, e esta já é uma visão não maniqueísta, é muito interessante, assim como a proposta final.
O filme feito pela DreamWorks, tem direção de Mike Mitchell (diretor Alvin e os Esquilos 3 (2011) e Bob Esponja: Um Herói Fora d’Água (2015)) e Walt Dohrn, e roteiro de Glenn Berger e Jonathan Aib, os bonecos Trolls apareceram no comercio em 1958.
Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) é um cirurgião arrogante que, que após perder o uso das mãos em um acidente de carro, parte em busca de uma cura e acaba encontrando a redenção como o maior mago do universo Marvel.
Doutor estranho tem a direção de Scott Derrickson, e o roteiro escrito por uma equipe: S. Robert Cargill, Jon Spaihts, Joshua Oppenheimer, Thomas Dean Donnelly e o próprio Scott Derrickson.
A Web 4.0 emerge ?
O impulso inicial de Tim Berners-Lee para criar em meados dos anos 90 um protocolo sobre a internet, o HTTP (Web e Internet são camadas diferentes) foi para difundir de modo mais rápido a informação científica, podemos dizer então que era uma Web centrada na informação.
A Web rapidamente se popularizou, então o crescimento da preocupação com a semântica da Web fez Berners-Lee, James Hendler e Ora Lassila publicaram o paper inaugural Semantic Web: new form of Web content that is meaningful to computers will unleash a revolution of new possibilities, e uma grande parte do desenvolvimento posterior da Web Semântica estava lá projetado como a representação do conhecimento, ontologias, agentes inteligentes e finalmente uma “evolução do conhecimento”.
A Web 2.0 teve como característica inicial a interatividade (O´Reilly, 2005) onde os usuários se tornam mais livres para interagir em páginas da Web e podem marcar, comentar e compartilhar documentos encontrados online.
O artigo apontava o caminho das ontologias, como caminho “natural” para o desenvolvimento e agregar significado a informação na Web Semântica, com metodologias vindo da Inteligência Artificial, que no olhar de James Hendler (Web 3.0) passava por um “inverno” criativo.
Mas três ferramentas integradas acabaram indicando um novo caminho: as ontologias ajudaram a construção de esquemas de organização simples do conhecimento chamado (SKOS – Simple Organization of Knowledge System), um banco de dados para consulta, com uma linguagem chamada SPARQL e aquilo que já era básico na Web Semântica, que era o RDF (Resource DEscription Framework) em sua linguagem descritiva simples: o XML.
O primeiro grande projeto foi o DBpedia, um Banco de Dados proposto pela Free University of Berlin e a University of Leipzig em colaboração com o projeto OpenLink Software, em 2007, que se estruturou em torno do Wikipedia, usando os 3.4 bilhões de conceitos para formar 2.46 de triplas RDF (recurso, propriedade e valor) ou de modo mais simples sujeito-predicado-objeto, indicando uma relação semântica.
Há diversos tipos de Agentes Inteligentes em desenvolvimento, pouco ou quase nada usam a “inteligência” da Web 3.0, haverá no futuro novos desenvolvimentos ? apontamos em artigo recente a ferramenta Semantic Scholar da Fundação Paul Allen, mas ainda a conexão com a Web 3.0 (projetos ligados ao linked data) não é clara.
2016 decididamente ainda não foi o ano da Web Inteligente, ou se quiserem a Web 4.0, mas estamos nos aproximando, os assistentes pessoais (Siri, Cortana, o “M” do Facebook), a domótica (Apple Homekit, Nest), o reconhecimento de imagem e os carros sem motoristas estão logo ali, virando a esquina.
Domótica são os recursos inteligentes caseiros, neste campo a AI cresce rápido.
Brasília recebe maior congresso de TI
A América do Sul recebe, pela primeira vez, o WCIT Brasil 2016 (Congresso Mundial de Tecnologia da Informação), considerado megaevento na área de TI, o último foi no México (foto).
A 20ª edição do megaevento, que ocorre em Brasília, começou nesta segunda-feira (3/10) e vai até amanhã quarta-feira, dia 5.
O tema do evento este ano é: será Promessas da era digital: desafios e oportunidades, discutindo avanços tecnológicos e como a sociedade deve se prepara para a o uso adequado destas novas ferramentas.
Segundo Humberto Bueno, conselheiro da empresa Memora e idealizador do prêmio Witsa Emerging Digital Solutions (Weds): “Estamos extremamente empolgados de receber em Brasília o que nós consideramos nossa olimpíada do setor, que discute as políticas públicas e privadas que impactam o mundo digital e a sociedade”.
A sociedade brasileira ainda não é entusiasta da tecnologia, tanto há a obsolescência de tecnologias como mal-uso de ferramentas que poderiam ajudar a sociedade na crise.
O eento contará com a presença de empresários e acadêmicos no setor, vindos de mais de 80 países, e ligados a associação mundial World Information Technology and Services Alliance (Witsa) e organizado pela Federação das Associações Brasileiras de Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro Nacional).
Co-criador da tecnologia essencial para o funcionamento da internet (o TCP), o matemático Vinton Gray Cerf, estará presente no evento, e falará sobre “Negócios ilimitados: a internet no século XXI” e o “Futuro do Trabalho”.
A última edição do evento gerou cerca de U$ U$ 95 milhões em negócios, a expectativa é que chegue no Brasil a U$ 100 milhões de dolares, cerca de R$ 340 milhões de reais.
E o iPhone 7 ?
De acordo com o site Tech Times, o número de iPhone 7 e 7 Plus que foram vendidos entre 16 e 18 de setembro representou apenas três quartos das vendas dos modelos anteriores iPhone 6S e 6S Plus no período equivalente anterior, isto pode significar duas coisas: acabou o efeito novidade ou as vendas da Apple despencaram mesmo por diversos motivos.
Noutro levantamento feito pela consultora Morning Consult apenas 25% dos consumidores estão realmente dispostos a comprar o novo smartphone dos 33% que que estavam dispostos a comprar o iPhone 6S, um ano antes.
No geral o iPhone 7 é mais simples e minimalista, uma interface mais clean, com ícones menos exagerados trabalhando o forte da Apple que sempre foi o design.
Não há mais potência ou duração de bateria, as reclamações do fone de ouvido para músicas já são grandes, também há críticas ao mau funcionamento depois que é ativado o modo avião, e um barulho que seria o mau encaixe do processador no aparelho.
Para os clientes de língua portuguesa, dizem que o tradutor Siri está mais inteligente e com maior vocabulário, com processamento rápido para buscas no Google, Twitter e outras mídias de redes, é bom conferir.
A especificação é é resistente à água, respingos e poeira (modelo Plus) e vem com as novas câmeras de 12MP com lentes grande-angulares e teleobjetiva, chip A10 Fusion, nova tela Retina HD com ampla tonalidade de cores, e opções 32GB, 128GB e 256GB (só esta é nova).
O precinho sugerido de US$ 649 (cerca de R$ 2.080, em conversão direta, sem taxas), numa rede popular a “oferta” está em R$ 4800,00, só para alguns brasileiros mesmo
As mídias sociais e não dizer nada
As mídias mostram que muita gente ainda a usa de maneira imprópria, ao terminar o master chef, programa que não assisti porque cozinha é um prazer e uma arte, que a chef Paola Corosella, uma juíza do programa finalizado ontem, chama de ofício, mas ela também reclamou de insultos, palavrões, etc. que sofreu por suas opções no programa.
O que mais me surpreende são pessoas que não dizem nada e viram celebridades, há muita coisa boa é bom que se diga, porém recebo pelo menos umas três vezes muitos lemas de autoajuda, espiritualidade de bolso e coisas do gênero, que não me dizem nada e é bom não reclamar, aí mais pessoas passam a te mandar as mesmas mensagens.
Will Stephen foi convidado para participar dos famosos programas TED para falar do nada, que gosto primeiro pela duração, no máximo 20 minutos e depois porque escolhem pessoas que tem o que dizer, posso até não gostar, mas reconheço alguém que tem ALGO a dizer.
Ele elaborou um divertido programa, e diz logo que de cara porque estamos “atentos e ávidos para saber tudo, sobre NADA ou como fazer, de um tema desinteressante, assunto para seis minutos de coisa prazerosa”, eis as seis dicas que ele deu:
Primeira EU SEI!!! Não importa que esteja inseguro, fale com absoluta certeza do que está dizendo, muitos prestarão atenção e até se tornarão seus seguidores.
Segundo GESTICULE! Sua expressão corporal pode parecer que tem capacidade de convencimento, enfatize informações com gestos ou mudando o tom da fala, em especial se falar de algo que julga relevante.
Depois EI VOCE!!! Interaja com o público, dando exemplos de coisas pessoais ou da vida cotidiana, cria um clima descontraído e as pessoas podem estar Entendendo o NADA.
Se for algo difícil atribua ao um terceiro NÃO SOU EU QUE ESTOU DIZENDO, diga que a pessoa é importante e depois repita se for necessário.
USE IMAGENS, ilustre, crie gráficos, ornamente o caminho de sua fala, abusando dos recursos audiovisuais, e por último tenha RITMO, faça sua fala acompanhar as ideias até a conclusão.
Mas ainda assim você poderá estar falando de absolutamente NADA, haverá quem ouça.
Realidade aumentada já nas escolas
A tecnologia usada pelo game Pokemon Go já está em muitas escolas de
primeiro grau, a realidade aumentada tem sido utilizada para ensinar matemática e geometria.
O sistema usa um objeto feito em realidade aumentada e o software por meio de uma câmera faz aparecer na tela do computador um elemento 3D que os alunos podem acompanhar pela projeção da imagem na tela da parede.
Na sala real a professora está segundo apenas uma peça plana com desenho de um cubo, mas na projeção da tela aparece um elemento geométrico 3D, vendo a imagem construída é mais fácil que usar apenas a imaginação para compreender as operações geométricas.
O Colégio Bandeirantes da Vila Mariana na cidade de São Paulo (zona sul) já adotou a realidade aumentada e planeja usar o recurso num projeto multidisciplinar a partir de setembro.
Mas o objetivo vai mais longe com uma espécie de casa ao tesouro em todo o colégio, onde o estudante mira o tablete em códigos espalhados por diversos pontos do colégio e podem realizar atividades didáticas de modo mais lúdico.
O colégio Dante Alighieri, nos Jardins (zona oeste de São Paulo), mandou uma mensagem aos pais alertando o uso exclusivo do aplicativos e não outros “se a demanda não for estritamente pedagógica”, conforme publicado em jornais de São Paulo.
Um aplicativo para adultos é o Star Chart, disponível para Androids e iOS, quando aberto ele vê a a carta de estrelas apontando o smartphone ou table para o céu, o aplicativo irá informá-lo de que as estrelas ou planetas que você tem em certa direção, mesmo durante o dia quando as estrelas estão no céu são impossíveis de serem vistas, e ele pode ampliar até 10.000 anos luz, permitindo ver nebulosas e galáxias distantes.
Realidade Aumentada e Pokemon Go
Chego na minha universidade para trabalhar e vejo um monte de estudantes andando sós ou em grupos de lá para cá, pensei tratar-se de nova greve, alguma prova de seleção para algum curso, mas eram o que já estão sendo chamados de pokébolas capturando Pokemons, mas a cena era nova e curiosa.
Desde a década passada há trabalhos e ambientes de realidade aumentada, pensava num uso mais produtivo, museus virtuais, estudos de física, química ou astrofísica; mas os games foram o primeiro grande uso, virou uma febre e que febre.
Disse-me um aluno que não é só sair poraí capturando Pokémons, encubando ovos, há várias táticas e mecânicas que podem tornar um jogador melhor que os outros.
Ele me resumiu assim: não disperdice pokebolas, pokemons com círculos amarelo em volta são muito fortes, procure pokemons diferentes em ambientes diferentes, capture pokemons repetidos que é mais fácil, e não precisa ficar com a câmera o tempo todo ligada.
Mas voltando a realidade aumentada, os congressos brasileiros na área existem desde o final do milênio passado no Brasil, o pioneiro Prof. Dr. Claudio Kirner me explicou que na verdade são 4 níveis: a realidade aumentada, a virtualidade aumentada e o ambiente virtual, como os Pokemons estão no primeiro nível podemos pensar que haverão no mínimo mais 3 evoluções.
O que vem por aí pode ser mais surpreendente ainda, então penso que isto veio para ficar.
Drones delivery
Serviços de entrega usando drones poderão ser a novidade do futuro, a primeira empresa americana a testar o serviço será a Alphabet, através de um projeto chamado Wing, que foi anunciado nesta terça-feira (02/08).
Os testes incluirão transporte de pacotes colocados na parte externa dos drones fora do campo de visão de seu operador, com isto um sistema de comunicação e gestão do espaço aéreo poderão operar num altura menor que 400 pés (cerca de 120 metros).
O Wing é um dos grandes projetos do laboratório Google intitulado Laboratório X, que a princípio era apenas uma divisão da Google, mas que a partir da reorganização que passou a depender diretamente da Alphabet e com a supervisão da Força Aérea Americana (FAA).
A franquia pão To-Go será uma das primeiras a testar o sistema de entrega totalmente por via área, e o sistema promete revolucionar o setor.
Além deste projeto o Laboratório X tem outros sistemas em desenvolvimento, o carro autônomo e os globos aerostáticos para serem repetidores de internet (projeto Loon).