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Arquivo para junho, 2011

Google melhora o site e lança rede social

30 jun

Com objetivo de melhorar ainda mais o relacionamento com os usuários, o Leia o resto deste post »

 

Poderia o Ciberespaço criar uma moeda ?

29 jun

A resposta é sim, 2009 ela foi criada por Satoshi Sakamoto, talvez apenas um pseudônimo de alguém de um país asiático.  O certo é que a moeda já existe, são chamadas de Bitcoins (BTC).

Três conceitos são fundamentais para entender o funcionamento: chave privada, é uma mensagem criptografada que somente aquele que enviou e aquele que recebeu devem ter acesso ao conteúdo da mensagem, e chave pública, enquanto a chave pública pode ser divulgada livremente, e terceiro, as “transações” são feitas numa redes distribuídas, mas em pares dois a dois, ou seja, “peer-to-peer”, onde o dono tem a chave privada e todos terão uma chave pública e são candidatos a transações.

O complexo sistema de pagamento é explicado em um artigo, mas que pode resumidamente ser explicado assim: os BitCoins contém a chave pública (endereço) do dono atual. Quando o usuário A transfere bitcoins para o usuário B, este cede a propriedade ao adicionar a chave pública de B nas moedas e assinando as moedas digitalmente com sua própria chave privada, A então comunica essa transação a outros nós na rede P2P (peer-to-peer).  O resto dos nós da rede validam então as assinaturas criptográficas e as quantias envolvidas antes de aceitar a transação. O tipo de criptografia usado é o PGP ( Pretty Good Privacy), criado por Philip Zimmermman em 1991

No site BitCoin aparecem nomes com e-mails, supondo que existam responsáveis pelos projetos: Gavin Andresen – ( PGP ), Amir Taaki ( PGP ), Pieter Wuille (sem email), Nils Schneider e Jeff Garzik (sem email).

 Já são feitas , segundo o catraca livre, mas  400 transações feitas por hora, sua cotação está em relação ao dólar está por volta de U$ 17 e há sites como o Mt. Gox, que trocam as BTCs por dinheiro real e vice-versa, mas o fato do site ser pouco seguro gerou críticas na rede.

Como todas outras coisas no ciberespaço, algumas tarefas rotineiras funcionam diferente, uma iniciativa pessoal pode ganhar força e adeptos,  não são tão a moeda “virtual criou um sistema econômico descentralizado e próprio dentro da Web e pode desmontar a máquina de dinheiro sem produção e fonte de especulação e juros altos que são os bancos.

As BTCs podem comprar softwares, serviços, livros, jogos etc.   Existem sites que reúnem todas estas opções com uma página do Trade, uma Wiki do Bitcoin.

Também no mundo dos games, quantias monetárias geradas na Web não são novidades, o jogo “Ragnarök”, da empresa sul-coreana Gravity Corp, permite comprar Rops, um moeda dentro do RPG que permite adquirir alguns itens, mas apenas úteis nos games.  Mas a compra é feita com dinheiro comum e o usuário tem o equivalente em “rops” creditado em sua conta.

Poderia o mundo do software livre, as diversas formas de crowdsourcing na rede, pagar os participantes voluntários em alguma forma de “crédito virtual” ?  A força do ciberespaço e das redes sociais poderia criar nova forma de monetarização através da rede ? ainda é prematuro.

Mas mudanças inesperadas em um modelo financista em crise e voraz seriam bem vindas.

 

Cloud Computing avança

28 jun

Estamos habituados a utilizar aplicações instaladas em nossos próprios computadores, assim como a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos neles. No ambiente corporativo, esse cenário é um pouco diferente, já que nele é mais fácil encontrar aplicações disponíveis em servidores que podem ser acessadas por qualquer terminal autorizado por meio de uma rede.

A principal vantagem desse modelo está no fato de ser possível, pelo menos na maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede. Em outras palavras, é possível usar esses recursos de maneira off-line. Entretanto, todos os dados gerados estarão restritos a esse computador, exceto quando compartilhados em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, isso pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de um determinado software para cada computador, por exemplo.

A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e cada vez mais rápido. Em países mais desenvolvidos, como Japão, Alemanha e Estados Unidos, é possível ter acesso rápido à internet pagando-se muito pouco. Esse cenário cria a situação perfeita para a popularização da Cloud Computing, embora esse conceito esteja se tornando conhecido no mundo todo, inclusive no Brasil.

O conteúdo passa a fica disponível nas “nuvens”, isto é, na Web e o fornecedor da aplicação realiza as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nada disso, apenas com acessar e utilizar.

De acordo com uma pesquisa realizada pela IDC, o número de pequenas e grandes empresas que já usam alguma aplicação em Cloud Computing é de 18% das médias. A estimativa para o ano de 2013 é  entre 30% a 35%, segundo esta mesmas consultoria. Ela prevê um aumento na demanda nos próximos anos com um crescimento anual de 60% deste mercado no Brasil.

A IDC iinformou que 80% dos investimentos em computação em nuvem no Brasil serão direcionados a implantação de ambientes híbridos, deste modo, a mistura de cloud pública com a privada.

Em dinheiro está previsto para toda América Latina, onde 14,5% das empresas usarão este serviço  gastos no valor de US$ 170 milhões, e no mundo inteiro o número deverá chegar a 10 bilhões de dólares

O mercado aprova estas soluções, muitas empresas já estão adotando, este modelo vingou.

 

Revista D-Lib discute presente e futuro das Bibliotecas

27 jun

A revista de maio/junho D-Lib Magazine focalizou todos os artigos na discussão do presente e futuro das Bibliotecas, enfatizando a ligação das com os avanços destas tecnologias, com a pesquisa científica e as técnicas de introdução de metadados adaptadas aos novos avanços.

O editor esclarece no editorial: “A parte ‘para o futuro’ significa que um estudo adequado deve incluir métodos de preservação, bem como proporcionar aos usuários maneiras de descobrir, obter e analisar qualquer registro … D-Lib geralmente prefere a publicar artigos sobre projetos e atividades existentes, mas felizmente nós podemos quebrar as nossas próprias regras quando é útil para fazer isso … e suas implicações para o trabalho da biblioteca no futuro são instigantes e acreditamos que você vai achar de interesse”, esclarece Lawrence Lannon, diretor do CNRI e editor da revista.

O primeiro artigo de Li e Banach refere-se a um encontro realizado na primeira americana de 2010, analisaram o contexto dos repositórios institucionais (RI) e examiram as práticas de preservação, evolução e padrões em 72 bibliotecas de pesquisa analisando o complexo ambiente com uma tecnologia em rápida mudança.

O segundo artigo vê o papel das bibliotecas nas pesquisas, estudando as bibliotecas australianas, os autores Wolski, Richardson e Rebollo, descrevem  como construir uma coleções virtuais de pesquisa ao nível institucional e expor os metadados para buscas em níveis, tanto local quanto nacional de dados e conteúdos de pesquisa. O núcleo dessa arquitetura contém formas de intercâmbio de metadados, que é descrito em detalhes e mostra um caminho a seguir paratornar os  serviços de biblioteca mais útil e mais visível. Também é usado a “arquitetura de participação” usada pela Biblioteca da Universidade de Minnesota que aponta para um quadro multi-dimensional de apoio acadêmico, estudos feitos por dois autores Neuroth (2009) e Lougee & Blanke (2009) que apontam o papel da “biblioteca como catalisador de colaborações não frequentes e não intencionais” necessários para o envolvimento da comunidade.

O terceiro artigo de Robert B. Allen aborda a Comunicação Científica e propõe modelos para superar algumas dificuldades atuais, segundo o autor as limitações enumeradas são: “(a) a indexação de texto depende das condições que acontecerá a ser utilizado; (b) relatórios de pesquisa textual não são facilmente navegável por navegação; (c) extração de informações de texto é tedioso e propenso a erros; (d) relatórios de pesquisa textual não são facilmente colocadas completas e falta verificação de consistência, e (e) devem ser traduzidos em vários idiomas”. È um modelo teórico complexo para ser implantado, mas problematiza o desenvolvimento da pesquisa e sua respectiva documentação em etapas, sugere um modelo de entidade-relacionamento.

O último artigo de Johan van der Knijff, discute a especificação do formato JP2 (na norma ISO / IEC, 2004a) que descreve os métodos que podem ser usados ​​para definir o espaço de cores de uma imagem. O uso JP2 suporta o uso de perfis ICC para níveis de cores preto e branco e três componentes (tais como tons de cinza e RGB-Red, Green e Blue). No entanto, JP2 não suporta todas as funcionalidades do padrão ICC.

Neuroth, H., & Blanke, T. E-Infrastructures for Research Data in the Humanities. Knowledge Exchange, disponível aqui., 2009.

Lougee, W. The diffuse library revisited: aligning the library as strategic asset. Library Hi Tech, 27(4), 610-623, 2009.

 

Onda de ataques em sites brasileiros: qual é o alvo ?

25 jun

Desde o início da semana passada vários sites brasileiros foram atacados por hackers, as páginas da Presidência da República, da Receita Federal, do Ministério do Esporte e da Petrobras, o último ataque foi ao IBGE, que continuava fora do ar na noite de ontem.

Aparentemente o primeiro ataque foi feito na madrugada de quarta (22), quando os portais da Presidência da República e da Receita Federal também foram atacados e retirados do ar , mas segundo o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), uma empresa pública que presta serviços de tecnologia da informação para o governo, o número de ataques atingiram cerca de 2 bilhões de acessos às páginas, é um tipo de acesso chamado DDoS (Distributed Deniel of Service) que pelo volume de acessos “derruba” o site.

Além do WikiLeaks (aparentemente não tem nada a ver com estas invasões no Brasil) e o grupo Anonymous, que não parece ser o principalmente responsável pelo ataque, dois outros grupos chamados LulzSec , que é responsável por vários ataques a páginas governamentais no mundo todo e agora tem uma versão brasileira LulzSecBr e pelo Fireh4ck3r, até então conhecido apenas por comentários sobre segurança em fórum de games como o Tibia e OTServ.

Os hackers fazem acessos através de computadores e provedores espalhados pelo mundo inteiro, e causam danos de página ou a operação com lentidão, o site da Receita Federal, por exemplo, registrou 300 mil acessos simultâneos,  volume comparável somente ao registrado durante o último dia da entrega de declarações do Imposto de Renda.

Uma das organizações dizia ter obtido informações sobre repasses a governos estaduais pelo Ministério do Esporte de dinheiro ilegal para os estádios da Copa, ocorrida na quinta (23), também que seriam divulgados dados da Receita da presidente Dilma e do prefeito de São Paulo, Kassab. Mas eram dados que já eram públicos, como o período da presidenta na Petrobrás.

Ter acesso aos dados da receita federal é complicado porque os funcionários possuem senha e um cartão de acesso (smart card) e somente passando os dois isto seriam possível, e ainda o caminho ficaria registrado, ou seja a conta do funcionário, horário e tipo de acesso.

O protesto aparentemente é pela falta de transparência nas contas públicas, segundo indicam recados deixados pelos invasores é provável que os ataques continuem até o final do mês.

 

Livro sobre WikiLeaks e a guerra da transparência

24 jun

Lançado recentemente no Brasil, o livro “WikiLeaks: A guerra de Julian Assange contra os Segredos de Estados” mostra a origem da personalidade de Assange filho de Christine e neto de Warren Hawkins, descrito no livro como um acadêmico rigoroso, do qual a filha se rebelara e fora viver uma vida de contracultura e conheceu o pai de Assange em uma manifestação contra a Guerra do Vietnã, mas viveria com outro companheiro Brett Assange (aparentemente derivado do chinês Ah Sang) , a mãe uma artista viveu uma vida alternativa e nômade.

Mais tarde o pai biológico de Assange: John Shipton, retoma o contato com o filho e em 2006 teve o nome registrado de seu pai, e em dezembro divulgou seu primeiro documento, registrado pelo New Yorker (este não vão tirar do ar).

Escrito por David Leigh e Luke Harding, jornalistas do The Guardin, o livro já teve seus direitos comprados por Steven Spielberg para o cinema, vem aí o filme ?

Sabia como ninguém driblar a mídia vertical, fazendo acordos para divulgar dados sigilosos e manter sempre a mídia vertical sob seu controle, está registrado no livro a impressão de Jack Shafer, colunista da revista Slate: “Assange atormenta os jornalistas que trabalham com ele porque se recusa a se conformar a qualquer papel que esperam que  ele desempenhe”(pg. 20).

Assange procurado e perseguido após um suposto “estrupo” (que teria rasgado de propósito o preservativo em uma relação), curiosamente logo após revelar alguns crimes de guerra americanos registrado em documentos oficiais, também narrados no livro, recebe um apoio tático de outro grupo chamado “Anonymous”, que se organizou através de um fórum na internet, esta realizou  ciberataques contra as companhias americanas de cartão de crédito MasterCard e Visa, e de outros grupos que bloquearam as contas do WikiLeaks.

É importante entender o tipo de ataque, chamados de Negação de Serviço Distribuídos (DDOS), onde um número imenso de acessos simultâneos a partir de um grande número de equipamentos, bloqueiam ou pelo menos sobrecarregam um portal na internet, portanto não destroem conteúdos ou equipamentos.

No início de janeiro, quando a revolução de Jasmim começava na Tunísia, de acordo com The Next Web Oriente Médio, o governo tunisiano bloqueou não apenas Wikileaks mas qualquer fonte de notícias publicação ou referencias telegramas que originaram ou são endereçados à Tunísia, incluindo Tunileaks, uma sistema da Tunísia específico de comunicação diplomática, mas em pouco tempo o governo cairia.

O livro é antes de mais nada o direito a uma versão diferente da grande imprensa interessada apenas nos grandes grupos econômicos e nos apoios políticos a eles condicionados, o direito a informação transparente é antes de mais nada um direito universal e se não houveram crimes de guerra ou distorção de informações não há porque temer o WikiLeaks e Anonymous.

 

Um mapa 3 dimensional mostra o universo

23 jun

Conseguindo observar o que se calcula que seja 95 % do universo,  Karen Masters da Do que é composto o Universo.Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, apresentou um mapa, que cataloga cerca de 45.000 galáxias, em 25 de maio na reunião da Sociedade Astronômica Americana, em Boston nos Estados Unidos.  Uma nota foi publicada no Science News.

Segundo o site Science news, o mapa tridimensional, dá uma visão mais detalhada e foi montado a uma distância de 380 milhões de anos-luz, cada ano luz é o espaço viajado pela luz em um ano, mas como isto foi possível ?

São usados equipamentos especiais para medidas de desvio para o vermelho (em inglês redshift), que em termos muito simples é a medida da alteração na forma como a freqüência das ondas da luz é observada no espectroscópio em função da velocidade relativa entre a fonte emissora e o receptor observador.    
As concentrações de maior galáxia traçar a maiores densidades de matéria escura – o material invisível acredita que compõem a maioria da massa do cosmos “. Hudson planeja usar o mapa, que inclui algumas galáxias tão distantes como 1000 milhões de anos-luz, para examinar a distribuição de matéria escura em escalas de até 500 milhões de anos-luz.
Um universo composto em 90% de massa escura algo invisível e indetectável, que só interage gravitacionalmente, que deixou de  ser uma hipótese somente no ano 2006 num estudo da equipe de Doug Clowe, publicado no The Astrophysical Journal Letters, e que foi post nosso.

Este “corpo” do universo é composto ainda pela energia escura comportamento da energia escura, um dos maiores enigmas cósmicos, que observada pelo Hubble, o telescópio registrou os efeitso da aceleração da luz, em explosões de supernovas, e uma força que pode ser responsável pela contínua e acelerada expansão do Universo também chamada de particula de Deus, ou bóson de Higgs.

Do total do universo, apenas 4% do total corresponde à matéria bariônica, que é a parte que já conhecemos. (A matéria comum, estudada pela física que é apenas 4% do que existe no cosmo).

Que forças estranhas agem e mantém unido todo universo, seria o homem apenas uma micro poeira cósmica em todo universo, quem o que criou todo este “corpo” ?

Um universo que tem um corpo mas que é enigmático, que parte cabe ao homem, somos a única partícula do universo a ter consciência de si mesma, mas esta consciência não nos impede de uma consciência noosférica, a sensação de sermos parte de um todo, ainda que nossa cultura seja restrita a um tempo e a uma determinada forma, ela se in-forma, constrói sua própria forma com os outros e com o universo, e sua consciência de Ser.

 

Descoberta de livros da origem do cristianismo

22 jun

Apesar de controvérsias entre estudiosos, uma coleção antiga de 70 pequenos livros, com páginas de chumbo amarrados com arame, pode resolver segredos da origem do cristianismo.

Se forem anteriores ao século IV d.C. já assumem de cara a importância, pois seriam anteriores os códices, o formato de livro quadrado uso na origem do cristianismo, aliás biblos, vem do grego ta bíblia, que significa literalmente “os livros”, mas que mais antigamente ainda referia-se ao porto fenício de Byblos, hoje a atual Jubayl do Líbano, perto do local dos livros de chumbo.

 Embora muitos acadêmicos estejam divididos quanto à sua autenticidade, eles podem ser tão fundamental como a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, em 1947, onde uma comunidade judaica do Qumran, cujos relatórios históricos fiéis podem ser vistos em alguns sites da Web, como o Airtonjo.

Os livros de bronze e chumbo encontrados a 5 anos atrás, parecem indicar serem de uma pequena comunidade que fugiu de Jerusalem em 70 d.C. e no local já haviam outros importantes documentos encontrados, conforme revela o jornal Mail Online.

A estimativa foi baseada na forma de corrosão do material por especialistas, e acredita-se que seria impossível fazè-lo artificiiiiialemtne, se as datas forem verificadas

Nesta vperspectiva eles poderiam conter relatos contemporâneos dos últimos anos da vida de Jesus, o que tanimou muito os estudiosos, embora o seu entusiasmo seja temperado pelo fato que os peritos possam ser enganados por falsificações engenhosas.

David Elkington, um estudioso britânico da história religiosa antiga e arqueologia, e um dos poucos a ter examinado os livros, disse que eles poderiam ser “a grande descoberta da história cristã”, e se forem verdadeiros será: “um pensamento de tirar o fôlego que tenham mantido esses objetos que poderiam ter sido realizadas pelos santos nos primórdios da Igreja”, disse ele ao Dayl Mail Online.

 

Aprovados novos sufixos para nomes na Web

21 jun

Os endereços da Web foram padronizados com algumas dezenas de sufixos genéricos (com, org, pro, net, etc.) e de códigos de países (br, uk, pt, etc.), agora a conferência que está se realizando em Cingapura, o ICANN (Corporação da Internet para atribuição de nomes e Números) acaba de anunciar a liberação de abertura para outros nomes, como o de organizações, cidades ou órgãos públicos.

Durante a reunião, 13 membros votaram a favor da medida, um contra e duas abstenções.

A medida foi considerada um dos maiores marcos nos 40 anos de história da internet, foi feita pelo conselho de administração da ICANN em um comunicado emitido ao fim de sua reunião em Cingapura, no evento que vai até dia 24 de junho.

É o ICANN que se responsabilizará internacionalmente à atribuir o espaço de sequencias numéricas de protocolos de internet (IP), os identificadores de protocolos e funções de gestão do sistema de nomes de domínio genéricos de primeiro nível (Generic Top Levels Domain gTLD) e de códigos de países (country codes, ccTLD), assim como da administração do sistema de servidores raiz.

Conforme anúncio no site da Corporação, Rod Beckstrom, presidente e chefe-executivo do conselho afirmou: “ICANN abriu o sistema de endereços da internet às ilimitadas possibilidades da imaginação humana. Ninguém pode prever aonde esta histórica decisão nos levará”, mas certamente já é uma abertura ainda maior da Web para o mundo corporativo e associações.

Mas que ninguém se empolgue, estão falando em preços na casa dos 150 mil dólares.

 

Fala humana pode ter surgido na África

20 jun

Evolução genética humanaSegundo trabalho feito pelo pesquisador Quentin Atkinson, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, o continente africano parece ser o berço basicamente de tudo que se refere a espécie humana, agora incluiu-se também a linguagem falada, numa análise dos sons usados na comunicação humana, mostrou-se a partir de uma base de 504 línguas diferentes, que há uma maior diversidade de fonemas nos países africanos, e menor na América do Sul e no Pacífico.

O trabalho foi publicado na revista Science de abril, mas pode ser encontrado na Web.

Esta teoria se encaixa em estudos chamados “efeito do modelo fundador”, a partir do qual se verifica como as populações se expandem por novos territórios e passam alguns períodos chamados gargalos-de-épocas onde se verificação uma diminuição no tamanho da população durante os quais há uma perda de diversidade cultural e linguística.

O prof. Atkinson esclarece que “esta teoria prevê que a diversidade deveria ser maior no ponto de origem da expansão”, e diz sobre suas hipóteses: “Eu sabia que as linguagens têm um menor número de fonemas (usam menos sons) em populações pequenas, e pensei que seria interessante verificar se havia um efeito fundador linguístico, e onde ele colocaria a origem da linguagem” e então verificou que haviam indícios deste efeito nos fonemas.

Este efeito de diminuição do número de fonemas não pode ser explicada, segundo Atkinson, por outros fatores, como mudança demográfica, que é uma forte evidência que na mudança de fonemas, mas não se encontramos os troncos iniciais. O resultado surpreendeu o próprio pesquisador, que esperava que a distribuição dos fonemas ao redor do mundo fosse aleatória. Estudos de genes e arqueológicos já apontaram isto, conforme a hipotética figura neste post.