
Arquivo para a ‘Tecnologia’ Categoria
O problema da consciência
Enfatizamos que ainda que a sociologia de Bauman trate de questões sociais importante, há um problema de “consciência líquida” e a nosso ver uma relação com a hermenêutica e como trata o problema da consciência, Husserl diria: que consciência deve ser de “algo” e portanto não é possível trata-la com o idealismo, que vê o algo fora do sujeito.
O melhor livro sobre a questão é Verdade e Método de Hans-Georg Gadamer, mas um livro escrito anteriormente, que ele próprio disse que seria dispensável por ser um esboço desta sua obra maior, “O problema da consciência história” a nosso ver tem algo novo e importante.
Diz o próprio autor na introdução, que ao ser convidado para conferências na universidade de Louvain, que o problema da “consciência histórica” embora seja algo que envolve a Europa, foi somente na Alemanha “que esse tema desempenhou um papel central na filosofia, especialmente graças a Wilhelm Dilthey … fora da esfera da cultura alemão, a tradição romântica do Geitesuwisenschaften“ (pag. 10), está mais relacionada a filosofia da natureza.
É por isto, que a nosso ver, esta obra seminal de Verdade e Método, não apenas aprofunda o problema da “consciência histórica”, mas principalmente desvenda a relação com a filosofia da natureza, que fora da Alemanha influenciou profundamente as modernas teorias do estado.
A tradução que lie que vem da edição francesa de 1996, já é a revisada pelo próprio Gadamer e, portanto, já é uma releitura, e nela há uma questão importante sobre às artes reprodutivas e seu óbvio relacionamento com as tecnologias , enquanto na concepção alemã “buscam paridade com as ciências naturais” (pag. 11).
Segundo Gadamer, se Dilthey se propôs fornecer uma base epistêmica para entender a questão, não foi como um interprete de texto, mas como um teórico do método de uma escola histórica que não via a “compreensão de textos ou fragmentos do passado como o seu objetivo último” (citação do próprio Gadamer), sua visão hermenêutica como sucessor de Schleimacher, espera poder compreender como a história pode, “em última instância ser compreendida.” (pag. 12).
“A hermenêutica é o método universal das ciências históricas” (pag. 12).
GADAMER, H.G. O problema da consciência histórica, 3ª. Edição. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
* Geitesuwisenschaften: em alemão ciências humanas ou humanidades, mas o significado é mais amplo, poderia ser traduzido de modo simplificado como “ciências do espírito”.
Nova yahoo diz a que veio
Após a venda em julho de 2016 da Yahoo para a indústria de eletrônica digital Verizon, por 4.8 bilhões de dólares (cerca de 15 bilhões de reais), agora as primeiras mudanças são anunciadas, a mais importante é a saída da CEO Marissa Mayer , e o nome que talvez seja Altaba.
A mudança indicava o fim de uma era, pois o Yahoo além de seus serviços e os bilhões de visitantes por mês, foi o responsável no início da Web, pela entrada de muita gente na rede.
Agora já se sabe que pedaços da nova empresa Altaba, o nome diz muito, serão de uso pelo mega-site de vendas Alibaba e do portal japonês de internet, até agora chamado de Yahoo Japan, mas que também poderá mudar de nome.
Com a saída da CEO, a ideia é transformá-la num site de investimentos e uma junta de diretores que será reduzida de 11 para 5 pessoas, garantindo agilidade e bons negócios.
As declarações não foram oficiais, mas desde o vazamento de dados que ocorreu em dezembro de 2016, alto em torno de dados de 1 bilhão de usuários, ou seja, o maior da história, a nuvem sobre o futuro da empresa vai se desfazendo.
Nesta época, e com um segundo vazamento, o negócio quase fracassou, porém agora é irreversível.
Este novo modelo de investimento, isto é, usando sites e captando recursos nas redes digitais, pode ter impacto no mercado mundial, apesar dos governos recuarem ao modelo anterior que era fundado em empresas dispondo de recursos e empregos no próprio país.
As premiações do Golden Globe
A premiação começou por prêmios menores, uma das curiosidades foi depois vieram os prêmios de melhor ator coadjuvante: Aaron Taylor Johnson do filme Animais Noturno, depois melhor ator de série e dramas de TV, Billy Bob Thornton de pela série Gollath, melhor atriz de série ou musical para TV: Tracee Ellis Ross (filha de Diana Ross) da série Blackish e para melhor série de TV Atlanta, melhor atriz da série que conta o julgamento de O.J.Simpson, Sarah Paulson.
Depois mini série ou filme para TV, a série O povo x O. J. Simpson, inesperado Trace recebeu o premio de , os compositores de trilhas sonoras Moonlight e La la Land eram esperados e La La Land ganhou, era uma barbada, já que Justin Harwitz(a primeira foto) fez um bom trabalho, e melhor canção original novamente La La Land, de Justin também, mas que foi recebido pelo conjunto , pois recebeu melhor ator em filme de comédia ou musical: Ryan Gosling e Damien Chazelle recebeu o prêmio de melhor diretor e melhor roteiro/fotografia.
Aos poucos o prêmio de melhor atriz e melhor diretor foram revelados, e a melhor atriz coadjuvante já parecia indicar um caminho diferente nesta premiação, a merecidíssima Viola Davis, uma vez que melhor diretor para Denzel Washington e melhor filme para Fences(Cercas, ainda não lançado aqui) não estavam nas indicações, e a justiça foi feita recebeu o prêmio de melhor ator.
Melhor animação foi o Zootopia, com uma mensagem sobre a diversidade, e embora a crítica o indicasse isto pessoalmente oana e Trolls (que não estava indicado) me parecem melhores.
Melhor filme estrangeiro Elle, do diretor dos países baixos: Paul Verhoven.
Melhor ator de minissérie foi para o inglês: Tom Hindleston, que atuou em The Night Manager e Clarie Floy pela série The Crown, que ganhou melhor série drama na sequencia.
La la Land foi o grande vencedor levando as 7 indicações, enquanto Moonlight que ganhou apenas melhor filme drama foi a decepção, no mais o glamour de Hollywood e as ironias e brincadeiras com Donald Trump, que já reagiu dizendo que ela seria amante de Hillary
Começou a CES 2017
A maior feira de eletrônicos do mundo, que completa 50 anos, começou com mais de 20 mil produtos a ser lançados, a Consumer Eletronics Show (CES) em 2017 pode ser acessada por alguns sites que estão transmitindo-a ao vivo, claro alguns eventos, pois o evento é um imenso pátio maior que o Anhembi de São Paulo.
Alguns produtos chegaram antes no mercado, o Echo, da Amazon, por exemplo, foi um fenômeno do Natal e a venda esgotou-se na semana anterior as festas, o nome sugestivo é porque você entra na sua casa e um eco te responde, um acionamento de dispositivos por vós.
A Samsung lançou, por exemplo, um aspirador de pó que se conecta com o Alexa, sistema da Alexa, mas ela tem seu próprio sistema de voz que é o SmartThings.
Novos televisores com tecnologia avançada 4K OLED (chamados de QLED pela definição das cores), e smatphones médios como os Samsung A7 (tela de 5,7 polegadas), o A5 (5,2 polegadas) e o A3 (4,7 polegadas), são tendências.
Os vestíveis, que começaram com os relógios conectáveis, agora vão para outros produtos como um cachecol que mede e filtram a poluição e pode até conectar a um amplificador de som (lançamento da LG) que fica na frente do pescoço, lembramos que no hemisfério norte é inverno.
Os drones estão mais acessíveis, simplificados e modulares, há um curioso lançamento da GDU que se pode conectar facilmente uma câmera para firmar algo perto de sua casa ou explorar uma região em que esteja e fazer filmagens.
Outra tendência já clara é a realidade virtual e aumentada, os pokemons são apenas uma aplicação desta tecnologia, os óculos Oculus Rift, no mercado desde 2013 e o Playstation VR já estão ai, agora a promessa é uma tecnologia incorporada aos celulares e mais amigáveis.
Os carros sem motoristas já estão ai, no ano passado o Bolt foi um sucesso, agora novos carros estão sendo esperados da Ford, Honda, Volks, Hyundai e Toyota.
Cyborgs e androides, ainda ficam para a ficção científica, apenas robozinhos simpáticos como o Egg.
Globo de Ouro 2017
Saímos um pouco das Esferas I de Sloterdijk para falar do Globo de Ouro, prêmios da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA) para o cinema, que acontecerá dia 8 de janeiro.
O Globo de Ouro antecede ao Oscar e muitas vezes evita surpresas, uma grande premiação deste ano, segundo o site do Globo, é o musical elogiado pela crítica “La la land: Cantando Estações“, que resgata o gênero que fêz história em Hollywood, aliás acabam de morrer além da princesa Leia (Carrie Fisher), sua mãe Debbie Reynolds, um dia após, que fez o histórico Sing in the Rain.
La La land além de melhor filme de comédia ou musical, concorre também a melhor diretor (Damien Chazelle), melhor ator de comédia ou musical (Ryan Gosling) e melhor atriz de comédia ou musical (Emma Stone), e também direção e roteiro original (Damien Chazelle), canção e trilha sonora
Concorrerá com o filme “tradicional”, o filme das redes sociais “Deadpool”, com outras indicações também de melhor ator em comédia ou musical com Ryan Reynolds.
Com muitas indicações aparecem também os dramas “Moonlight”, com seis indicações, e “Manchester à beira-mar”, com cinco.
Melhor diretor concorrem, além deDamien Chazelle (“la ala Land”), Tom Ford (“Animais noturnos”), Mel Gibson (“Até o último homem”), Barry Jenkins (“Moonlight”) e Kenneth Lonergan (“Manchester à beira-mar”).
Melhores filmes: “Até o último homem”, “A qualquer custo”, “Lion”, “Manchester à beira-mar” e “Moonlight”.
Meryl Streep que concorre a melhor atriz em comédia ou musical por sua participação em “Florence: Quem é essa mulher?”, receberá um prêmio pelo conjunto da obra.
Entre as melhores animações: “Moana”, “Ma vie de courgette”, “Kubo e as cordas mágicas”, “Sing” e “Zootopia”, para mim faltou o “Trolls” espero que apareça na lista do oscar.
Há muitas outras indicações, com o pouco lembrado, mas interessante (só vi o trailer, mas a história me parece genial) “Fences”, que aparece na lista de melhor atriz coadjuvante Viola Davis e melhor ator em drama Denzel Washington (que é também o diretor), deveria aparecer ao menos em melhor diretor e melhor filme.
Não aparece nenhuma indicação para Star Wars e algumas indicações para (“The people v. O.J. Simpson: American crime story”), como melhor ator para John Travolta, meio forçado.
Star Wars vale a pena ver ?
Rogue One: uma história de Star Wars, o mais novo filme da série está estreando nos telões brasileiros, a história é bem simples: a Aliança se forma para tentar roubar os planos da Estrela da Morte e trazer nova esperança para a galáxia, bem aqui na Terra estamos precisando.
Fui ver, tinha a expectativa primeiro que não é um episódio isolado, a princesa Leia aquela da transmissão holográfica reaparece, a participação já antecipada no trailer de Darth Vader, mas há personagens novos como o robô imperial K-2SO: um cyborg reprogramado que fala tudo que vem a cabeça, lembra alguém do mundo da política ?
Há também Jyn Erso (Felicity Jones) que cresceu sob os cuidados do rebelde e filha do engenheiro-chefe da estrela da morte, ao seu lado lutarão Cassian (Diego Luna) um espião da Aliança, Chirrut (Donnie Yen), um guerreiro cego que acredita na Força com um fervor religioso (impressiona mesmo, embora não seja um Jedi); Baze (Wen Jiang), protetor e parceiro de Chirrut; e Bodhi (Riz Ahmed), um ex-piloto do Império.
Fui ver a versão 3D, os efeitos especiais realmente valem a pena, Roque One tem mais ação para os aficionados do gênero, Wars na verdade por enquanto não era exatamente guerra, tendo abordagens mais “terrestres”, sendo mais ousado e tecnicamente mais bem feito.
Se é que isto não era claro em filmes anteriores, o filme “mais terrestre” é porque há cenas que lembra o Dia D, a invasão de soldados nas praias europeias (claro, no filme é espacial), e também algumas cenas rementem aos conflitos do Oriente Médio, bem ao padrão de guerra global da visão belicista americana.
Talvez este elogio seja também uma crítica, mas só para os que não imaginam que sempre esteve por trás desta série e de outras o belicismo americano, mas ideologia a parte, o filme vale a pena, como prometiam o melhor da série.
Vai ter Oscar ? depois de Mad Max no ano passado, este até que merece mais.
ONU fala em normas para drones
No exterior, claro em plena recessão poucos receberão de presente um drone no Brasil, a ONU emitiu algumas normas para você receber e poder usar um drone que ganhe de presente.
Apesar de parecer óbvio, a pesquisa da Autoridade de Aviação Civil (CAA) sugere que apenas 36% dos compradores tem alguma orientação sobre o vôos seguros ao comprar um drone.
A primeira das 10 dicas diz que um drone pesando mais de 25kg (55lb) requer uma licença para operar, isto está de acordo com a maioria dos países, incluindo o Brasil.
A Organização das Nações Unidas para a Aviação Civil Internacional (ICAO) fez esta declaração: “Os drones podem representar uma séria ameaça para os vôos tripulados e as pessoas e proprietários de regiões de voo”.
O ICAO diz que você deve ler o manual do usuário, manter o drone dentro da visão e 50m (55 jardas) de pessoas, proprietários de terrenos (supõe-se casas claro) ou veículos.
Você deve observar as leis e licenças de seu país específico.
O código de drone da CAA, que foi atualizado em novembro (notícia na BBC), lançou uma maneira fácil de lembrar as partes mais importantes dela usando a palavra drone, mais 5 regras:
- Não voe perto de aeroportos ou aeródromos
- Lembre-se de ficar abaixo de 120m (400 pés) e pelo menos 50m (150 pés) longe de edifícios e pessoas.
- Observe seu drone o tempo todo (manter no campo de visão, claro nem sempre se faz isto).
- Nunca voe perto de aeronaves.
- Desfrute com responsabilidade.
Há também um novo aplicativo que você pode baixar para certificar-se se você está voando com segurança.
Games e a geração Z
O filósofo Bernad Sits (The Grasshopper, Games, Life and Utopia, 2005) é um dos raros a tentar analisar as consequencias desta geração ligadas aos games e youtubes, eu tenho pelo menos algo a comemoram, estão foram da grande imprensa e da TV, mas será que isto basta ?
Segundo Bernard Suits, esta geração busca três aspectos basicamente definidos assim: Um objetivo lúdico pré-definido, regras constitutiva claras (adultos nem sempre fazem isto, mudam o tempo todo) e principalmente a atitude lúdica.
Em seu livro The Grasshopper, Games, Life and Utopia (2005) também discorreu sobre o tema em seu livro, seu foco primário que são os jogos, alegando ser possível interpretar todos os tipos de jogos, baseando-se em três conceitos: um “Objetivo Lúdico* Pré-definido”, “Regras Constitutivas” e “Atitude Lúdica”.
Uma análise que podemos fazer fora do livro é que um jogo, tem um significado especial para cada jogador, que se sente motivado a seguir as regras do jogo, mesmo que estas limitem a liberdade do jogador, eles as conseguem seguir por que são claras (uma atitude lógica correta, mas preocupantes pouco humana) fazendo com que ele tenha que superar voluntariamente obstáculos desnecessários, se há uma lógica consegue transpô-los, mas a vida as vezes se apresenta com carácteres ilógicos.
Sobre a atitude lúdica, embora os jogos sejam feitos por grandes corporações, visando lucros, é cada vez menos comum crianças brincarem de corda, esconde-esconde e outras atitudes mais diretamente interativas humanas, as crianças não tem culpa disto, vivemos num mundo com falta de tempo.
Pior do que isto os adultos rejeitam o homo ludens, tem dificuldade de lidar com isto, e aparentemente a geração Z, adolescentes de hoje, enfrentarão isto de modo mais duro, por junta-se uma crise conjuntural econômica e humana mais forte, onde poderemos dar equilíbrios a estas crianças ?
Adultos veem apenas isto como “muito estímulo”, e não como estímulos em uma única direção, o lúdico é importante, mas a vida deve entrar no “joguinho”.
Leia artigo de Bernad Suit em Ethics, Vol. 77, N.º 3 (Abr., 1967), pp. 209–213, disponibilizado em:http://criticanarede.com/avidaeumjogo.html
Detector de notícias falsas
As recentes eleições americanas, mas também muitas outras revelaram uma forma terrível de fazer campanha política, “plantando” notícias falsas em pontos frágeis de certo político.
Infelizmente as mídias sociais, não confundir com as redes de pessoas, mas apenas mídias, há um grande número de notícias falsas, já há sites especializados em denuncia-las não apenas pelo mal que fazer a determinada pessoa, mas principalmente para desmascarar um mal grosseiramente intencional.
Chegaram a um ponto de preocupar empresas como o Google, Facebook e Twitter que tentam criar medidas que combatam estas mentiras intencionais, isto é, visam apenas confundir.
Agora o tecnólogo Daniel Sieradski desenvolveu um plug-in conhecido como BS Detector que indica sites “questionáveis” que são usados no Facebook e no Twitter.
No Brasil existe o site boatos.org revela, por exemplo, boatos como “vídeo no interior do avião da chapecoense”, “fábrica clandestina da coca-cola em Bangu”, “Nasa confirma terra terá 6 dias de escuridão em dezembro de 2016”, etc. etc.
Mas podemos tomar 3 medidas simples para evitar que sejamos propagadores destas noticias falsas: 1) mesmo que favoreça nossa posição investigar se é verdade o que estamos lendo e NUNCA divulgá-la por impulso; 2) noticias bombásticas geralmente serão confirmadas na imprensa e esperar se órgãos públicos as confirmar, CONSULTAR OS SITES PÚBLICO, e, 3) ainda que a notícia seja verdadeira nunca divulga-la de forma a causar PÂNICO.
O dispositivo criado por Sieradski, conforme notícia do BBC News, coloca uma tarja vermelha onde se lê: “Este site é considerado uma fonte questionável”, e desmente Mark Zuckerberg do Facebook, que este “seria incapaz de abordar substantivamente a proliferação de notícias falsas em sua plataforma”, o plug-in já tem mais de 25.000 instalações desde o lançamento.
BS Detector de Sieradski afirma que evoluirá: “Eu e outros colaboradores da fonte aberta passamos muitas mais horas melhorando sua funcionalidade”, disse à BBC.
Diálogo e a geração Z
Como a conversa com a geração Z é difícil, porque eles tem milhões de possibilidades, facilidades de acesso a informação e rejeitam todo tipo de intolerância, desigualdade e fechamento, diz-se de modo muito equivocado, que eles não dialogam, seria verdade?
Antes de mais nada já falamos aqui destes estigmas de geração perdida, geração baby boom, etc. é muito equivocado, mas uso isto para dizer a geração que agora está na adolescência, ou seja nasceram pós geração millenium, a que nasceu até o ano 2000.
Ela tem uma multiplicidade de informações, quando veem TV transitam por diversos canais, mas é como se procurasse algo que a interessa e não encontrassem, navega na Web, vive conectada, e através disto participa das mídias redes sociais, baixa conteúdos no computador ou no celular, pratica jogos eletrônicos como se fossem esportes reais a até namora com a ajuda de teclado e mouse.
O enorme poder de escolha que tem contrasta com adultos fechamos de um universo mono ou bi-escolhas, eles é que são binários, e não a geração da Web, e para isso precisa não apenas de cabos e ícones, porém o que é mais importante de tudo precisam de pensamento, adultos não querem pensar, pois é mais fácil impor.
Para os que gostam de análises sociológicas, não é o forte desta geração pois sabem o suficiente, ou seja, estamos em crise, podemos entretanto delinear olhando alguns especialistas, sugerem que por estarem por estarem passando por uma Grande Recessão, a nossa primeira grande crise depois d crise econômica da Grande Depressão – porém não maior, a geração Z passa a ser dominadas por um sentimento de insatisfação e insegurança quanto a realidade e o futuro da economia e da política, estão, geração é confrontada com uma diferença de renda cada vez maior em todo o mundo e um forte stress no âmbito familiar pelas cobranças.
Ciberpolítica atrai uma parcela minoritária, são os adultos é que endurecem nas redes sociais, pois na verdade esta é uma “geração bloqueada” como a chama o sociólogo português João Teixeira Lopes, segundo vários sociólogos.
Quando mais falamos, mais os bloqueamos, sentem acuados, quem não dialoga somos nós os adultos tão cheios de convicções e ideais já vencidas, isto tem levado mesmo com a maior das boas intenções aos jovens adotarem atitudes extremistas, difiro-as das radicais, porque estas sim são críticas e sem preconceitos.
Uma receita simples: ouçam de verdade, dialoguem de verdade, percam suas “certezas” e descobriram jovens maravilhosos e cheios de criatividade, por mais que eu ouça estas palavras nas bocas dos adultos, elas me soam na maioria das vezes, algo “da boca para fora”.